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11.4.15

Mudanças no Banco do Brasil reduzem importância da gestão de pessoas


Comentário do Blog: 

O QUE PENSO DE MAIS UMA DECISÃO EQUIVOCADA DA DIREÇÃO DO BB

Compartilho da opinião da Contraf-CUT na matéria abaixo e digo que é uma tristeza ver no que está se transformando o Banco para o qual dedicamos a nossa vida lutando por uma empresa que valorize e respeite seus trabalhadores e que tenha o foco na função social em contribuir para o crescimento sustentável do Brasil com distribuição de renda ao povo brasileiro.

O sinal dado é que vai aumentar as más condições de trabalho e os assédios vários, E CONSEQUENTEMENTE A PERSPECTIVA DE MAIS ADOECIMENTOS, prejudicando a nossa entidade de saúde dos trabalhadores - Cassi. A alternativa é aquela histórica na luta de classes: UNIDADE E LUTA DO FUNCIONALISMO CONTRA OS DESMANDOS DA DIREÇÃO DO BB.

William Mendes
Funcionário do BB desde 1992




Parece inacreditável, mas o Conselho de Administração do Banco do Brasil eliminou a vice-presidência que tem a função de cuidar da enorme legião de 112 mil funcionários. Acabou com a Vice-presidência de Gestão de Pessoas e, no seu lugar, criou uma nova vice-presidência, a de Serviços, Infraestrutura e Operações. A área de gestão de pessoas é rebaixada de status e será agregada ao pilar de varejo, aumentando o tamanho da nova Vice-presidência de Distribuição, Varejo e Gestão de Pessoas.

A alteração foi comunicada ao mercado através da Diretoria de Relações com Investidores. A nova vice de serviços será ocupada por César Borges, ex-governador da Bahia, e a turbinada vice de Varejo será comandada por Paulo Ricci, que já ocupa o cargo. O pilar varejo já emprega mais de 75% dos funcionários do BB.

O mercado pode até ter gostado da mudança, já que não há nenhum aumento na estrutura do Banco. Mas os funcionários não têm o que comemorar. Extinguir a Vice-presidência de Pessoas mostra a falta de atenção e importância que a Direção do Banco dá a seus funcionários. 

Uma empresa bissecular com mais de 110 mil trabalhadores, com uma cultura corporativa forte que precisa ser valorizada, com um corpo gerencial e funcional da melhor qualidade, dedicado ao crescimento do Banco, não pode relegar a relação com seus trabalhadores ao segundo plano.

O recado que a Direção do Banco dá é que a valorização profissional, o encarreiramento, o respeito às pessoas, o trato das questões salariais, a atenção às demandas das pessoas virá a reboque dos negócios do Banco. O que interessa é produzir sob pressão, vender produtos, bater metas e mais metas, disseminar o assédio moral e todas as características que a área de varejo do Banco aprofundou ao longo do tempo.

"Esta reestruturação é consequência das mudanças equivocadas que a direção do Banco vem fazendo. Desde que o Banco retirou as palavras sociedade, pessoas e funcionalismo de sua missão, a falta de atenção aos trabalhadores só aumenta. Outra coisa importante é que mais uma vez o BB anuncia mudanças de nomes e não inclui mulheres no alto escalão do Banco", avalia Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 

Fonte: Contraf-CUT

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