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9.12.25

Autogestão e solidariedade de classe



HISTÓRIA

"O objetivo dessas associações era proteger o trabalhador associado do desemprego ou da enfermidade. As entidades custeavam despesas de funeral dos sócios, concediam alguma ajuda financeira quando o trabalhador estava desempregado ou enfermo, e, em alguns casos, também custeava as despesas da viúva e dos filhos do sócio." (p. 17)


O livro "CASSEMS 15 anos: autogestão em saúde: um sonho possível" (2017), de Eronilde Barbosa da Silva, nos conta a história de sucesso do associativismo e cooperativismo dos servidores públicos do estado do Mato Grosso do Sul. 

O primeiro capítulo aborda a questão histórica da solidariedade da classe trabalhadora desde séculos passados.

Como os donos do poder sempre atuaram para impedir a união e solidariedade da classe trabalhadora, até os nomes das associações e sindicatos tinham que disfarçar os objetivos reais para que as entidades de classe pudessem existir.

Eram associações "religiosas", com nomes de santos, de amigos, de ajuda mútua etc.

Conheci a CASSEMS quando era gestor eleito de outra autogestão em saúde, a CASSI, dos funcionários do Banco do Brasil. 

O livro comemorativo dos 15 anos de existência da CASSEMS me trouxe, à época, muita informação relevante sobre o tema e este setor de saúde suplementar. 

Ler é sempre uma atividade diferenciada de nossa espécie. Sigamos lendo e estudando. 

William Mendes

09/12/25

7.12.25

Diário e reflexões



EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Somei hoje com a militância paulista no ato de luta contra a epidemia de violência contra as mulheres. É desesperador e revoltante o quanto vem aumentando as diversas formas de violência de gênero no Estado de São Paulo e no Brasil. Os atos ocorreram em diversas cidades do país.


Cada manifestação no carro de som denunciou casos recentes de feminicídio, estupros, ameaças à integridade física e psicológica de mulheres e pessoas trans e cobrou soluções das autoridades públicas e investimento em redes de apoio social.


Essa causa é uma causa de homens e mulheres, é de toda a sociedade. Aos homens, não basta apoiar a causa, temos que lutar junto com as companheiras.


Eu não tenho dúvidas do quanto avançou a violência de gênero e as estatísticas à medida que avançaram as agendas e pautas da extrema-direita no país e no mundo.

O avanço do extremismo de direita encontrou terreno fértil no Brasil, um dos países que mais matam pessoas LGBT e mulheres no mundo.


Também opino que é urgente que se regulamente o funcionamento das redes sociais e das big techs no Brasil, pois a internet virou ferramenta de violência e práticas criminosas. 

E a tecnologia poderia ser melhor utilizada em benefício da sociedade humana como um todo e não em benefício de alguns e prejuízo das maiorias.


Durante o ato, encontrei nosso mestre e companheiro de longas jornadas formativas, Carlindo Oliveira, economista, professor e intelectual que dedicou sua vida ao Dieese, o Departamento Intersindical está completando 70 anos nessa semana.

Temos que nos unir por um país e mundo mais justo, igualitário e solidário; temos que salvar a humanidade e o planeta Terra e todas as formas de vida do modo de produção capitalista e dos capitalistas.

Sigamos nas lutas, não vamos desistir da vida e do mundo por causa de uns poucos fdp egoístas que estão destruindo tudo.

#NemUmaAMenos

#MulheresVivas

#FimDaViolênciaDeGênero

William Mendes

07/12/25