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29.3.12

Organizando os bancários: nossa razão em ser sindicalistas cutistas




Hoje pela manhã eu e a companheira Adriana fizemos duas reuniões sindicais em agências do bb e discutimos diversas questões com os trabalhadores: Sinergia bb, PSO, reestruturações e eleições nas entidades do funcionalismo.

Falamos das propostas da CHAPA 1 - CUIDANDO DA CASSI e das diferenças entre nós cutistas e as outras correntes políticas.

São os sindicatos da CUT que constroem propostas, organizam os trabalhadores e contratam novos direitos ao final!


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!! :^)

28.3.12

Formação sindical (3) - Agenda de luta




Na segunda-feira estive em trabalhos internos na Contraf-CUT desde as 8 horas da manhã. Vários temas têm ocupado minha agenda na Confederação: formação, 3º congresso da Contraf, eleições da Cassi, eleições da Previ, e questões do Banco do Brasil.

Na terça-feira fiz uma excelente reunião sindical em uma agência do bb. Distribuí a revista dos funcionários do banco - O Espelho - nas agências Boulevard, São Paulo, Estilo São João e Estilo São Paulo.

Ainda na terça, finalizei a proposta da Contraf-CUT para o bb sobre Saúde e Segurança.


PROPOSTAS DE MELHORIAS NO PAVAS/BB

Após acompanhar um estudo de caso sobre a eficácia do PAVAS - Programa de Apoio às Vítimas de Assaltos e Sequestros -, fizemos propostas ao banco para melhorar a emissão da CAT - Comunicado de Acidente de Trabalho -, e propostas para melhorar a estrutura da Gepes para atendimento ao programa, além de propor a criação de equipes no CSO - Centro de Suporte Operacional - para fazer fechamento contábil e administrativo na agência onde os funcionários sofreram assalto, de maneira a não prejudicar mais ainda os trabalhadores vitimados por penalizar a pontuação do famigerado programa de metas Sinergia bb como ocorre hoje.


Nesta quarta-feira, participei do Dia Nacional de Luta no bb na atividade do Complexo São João em São Paulo. Na parte da tarde, distribuí a revista O Espelho nas agências Sete de Abril e Vieira de Carvalho. Eu e Inês fizemos reunião sindical em uma agência do bb.

Na quinta-feira tenho reuniões sindicais em uma das regionais do Sindicato.

Na sexta e no final de semana estarei no 3º Congresso da Contraf-CUT.

Dia Nacional de Luta no bb


Aqui em Sampa as atividades foram muito boas.

Os quatro locais onde fizemos os atos tiveram boa participação d@s bancári@s que enfrentaram chuva para mostrarem que são de luta e querem propostas do banco em relação à jornada legal de 6h e demais propostas colocadas na mesa de negociação com a Contraf-CUT e sindicatos.

Somos fortes, somos CUT!!!

Somos Articulação Sindical!!!

27.3.12

Bancários do BB vão às ruas nesta quarta em mais um Dia Nacional de Luta


Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país vão às ruas nesta quarta-feira (28) para mais um Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas no Banco, além de outras reivindicações da pauta permanente dos bancários, como melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes, extensão do direito à Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados.

"É fundamental que os sindicatos façam atividades para envolver os bancários na luta pela jornada de 6 horas, além de outras reivindicações da categoria, como o combate ao assédio moral potencializado pelo BB 2.0, melhorias no Plano de Carreira, e a luta por Cassi e Previ para todos, com igualdade de tratamento e qualidade de atendimento", afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo.

Há tempos os bancários vêm cobrando do Banco uma proposta concreta que contemple o que os bancários querem, que é o respeito à jornada legal de 6 horas - prevista na legislação - e sem redução salarial. Mas, apesar da pressão do movimento sindical, o Banco insiste em ignorar o assunto.

Isso ficou evidente na retomada das negociações, no dia 1º de março, quando o BB, mais uma vez, frustrou a expectativa dos trabalhadores, afirmando não ter qualquer posicionamento em relação à jornada.

"Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o BB ainda quebra um acordo que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora nada. Isso é um flagrante de duplo desrespeito", denuncia Araújo.

Para apoiar a atividade, a Contraf-CUT disponibilizou materiais específicos para os sindicatos e federações. Os materiais podem ser acessados na seção de Downloads do site da entidade. Estão disponíveis arte de panfleto e camisetas, além de modelos de faixas e texto para um spot de rádio.


Dias de luta

Este será o segundo Dia de Luta deste mês realizado pelos bancários do BB. O primeiro aconteceu no dia 7 de março. Cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Boa Vista, Campos dos Goytacazes (RJ), Teófilo Otoni (MG) e bancários do Vale do Paranhana (RS) engrossaram o dia de mobilizações.

"Os bancários querem soluções nas mesas permanentes e para isso vão à luta mais uma vez", ressalta Araújo.


Fonte: Contraf-CUT

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Post Scriptum (no Facebook):

"TRABALHO DE BASE: ORGANIZANDO OS BANCÁRIOS

Voltei há pouco da base. Apesar de minhas obrigações na Contraf-CUT absorverem a totalidade de meu tempo, estou achando um TEMPO EXTRA para ir conversar com os bancários. NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE ISSO PARA UM DIRIGENTE SINDICAL.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

26.3.12

Contraf-CUT divulga manifesto criticando disputas internas no BB e Previ


A Contraf-CUT está divulgando um manifesto cobrando que o Banco do Brasil desempenhe seu papel como banco público e repudiando "a falta de compromisso com a instituição demonstrada pela direção da empresa, que coloca a disputa de poder e influência acima do interesse público". O texto é motivado pelas sucessivas notícias que vêm sendo veiculadas na mídia sobre disputas internas entre executivos que teriam envolvido uma suposta quebra de sigilo bancário.

A mais nova notícia foi divulgada pela Folha de S. Paulo no último sábado (24) e colocou mais uma vez a direção da Previ como alvo de suspeitas. O Conselho Deliberativo da entidade cobrou explicações do presidente do fundo, Ricardo Flores, sobre o pagamento em dinheiro vivo de uma casa que adquiriu em Brasília em 2010.

De acordo com o jornal, "Flores comprou o imóvel numa área nobre de Brasília por R$ 1,65 milhão em junho de 2010. Do total, R$ 900 mil foram financiados pela própria Previ e o restante Flores pagou com 'recursos disponíveis', sendo R$ 190 mil em espécie." O presidente do fundo, que trava há meses uma disputa política com o atual presidente do banco, Aldemir Bendine, disse que tomou o dinheiro emprestado de um empresário, e que teria informado em sua declaração de Imposto de Renda.

"Nós, trabalhadores do BB e associados da Previ, queremos que as duas instituições desenvolvam seus papéis da melhor forma possível, o banco fornecendo crédito barato para impulsionar o desenvolvimento da sociedade e o fundo de pensão cuidando do dinheiro dos funcionários e garantindo sua complementação de aposentadoria", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do Banco do Brasil. "É nisso que a diretoria das duas entidades deve estar focada, não em disputas internas que prejudicam a imagem das duas instituições", diz.

Veja a íntegra do manifesto, que está nas páginas da nova edição da revista O Espelho, que chegará aos sindicatos nos próximos dias:

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BB e Previ são instituições sérias e merecem respeito

Aos funcionários, clientes e brasileiros

A respeito das reportagens veiculadas pela imprensa sobre o Banco do Brasil e a Caixa de Previdência dos Funcionários do BB, relatando disputas internas entre executivos e suposta quebra de sigilo bancário, os trabalhadores que defendem o Banco do Brasil como banco público, manifestam-se na defesa do papel do banco público.

Os empregados repudiam a falta de compromisso com a instituição demonstrada pela direção da empresa, que coloca a disputa de poder e influência acima do interesse público e acaba por afetar sua imagem e os negócios, com prejuízo para a sociedade. Defendemos que qualquer irregularidade seja apurada e os responsáveis punidos.

O Banco do Brasil é dos brasileiros e não deve ser inviabilizado por disputas internas. Os bancos públicos são patrimônio da sociedade e foram fundamentais no combate à maior crise econômica desde 1929, causada pela quebra do banco Leman Brothers, em 2008, e pela desregulamentação e falta de fiscalização do sistema financeiro internacional.

Naquele momento, os bancos públicos federais foram fundamentais na execução da política de governo para blindar nosso país da crise por meio de políticas fiscal e monetária que auxiliaram para que o Brasil, diferentemente de outras nações do mundo, fosse um dos que melhor enfrentou o problema, além de evitar que os efeitos da crise se disseminassem e saíssem do controle, possibilitando ao país a saída mais rápida entre todas as nações da crise.

O funcionalismo e suas entidades de classe e associativas defendem que o Banco do Brasil avance na atuação como banco público auxiliando o desenvolvimento do país. Que preste contas à sociedade por meio de mecanismos definidos pelo congresso nacional. Defendem o direito dos pequenos produtores rurais, micros e pequenas indústrias terem acesso ao crédito para fomento e desenvolvimento regional.

O Banco do Brasil e Caixa são duas instituições seculares com história de contribuição para o País por seus trabalhadores, pelas suas ações e pelo seu pioneirismo. Quando pouco se falava em previdência e pecúlio, os funcionários do BB criaram a Previ em 1903. O Banco do Brasil desde 1808, por sua vez, foi o grande desbravador de regiões longínquas, levando para elas serviços e a presença do governo federal. E, nos dias atuais ainda exerce papel fundamental no fomento ao desenvolvimento.

Da mesma forma que o BB, a Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco) deve ser preservada de interesses individuais de executivos do banco. Foi com um modelo de gestão avançado implantado no ano de 1997, que os funcionários passaram a fazer parte da gestão do fundo, com poderes em todas as instâncias administrativas. Modelo que foi fundamental para evitar investidas de governos passados na execução de negócios prejudiciais aos interesses dos trabalhadores e do fundo de pensão.

Esse modelo tem garantido o bom desempenho graças ao modelo de governança corporativa, onde cada um cumpre o seu papel, tanto os representantes do Banco do Brasil quanto os eleitos pelos funcionários, que juntos devem gerir a Previ e garantir a aposentadoria de mais de 170 mil pessoas.

Mas neste mês de março o funcionalismo do BB e a sociedade assistem a uma acirrada troca de acusações envolvendo gestores do BB e da Previ indicados pelo Banco do Brasil, na qual são reveladas ações deploráveis e condenáveis pela sociedade. Revelações que preocupam os trabalhadores e merecem a condenação por parte das entidades associativas e sindicais.

A Disputa não é para fazer o Banco e a Previ melhores, brigam por poder político, não importando as consequências para as duas instituições. Disputa que, avaliamos, só pode acontecer em decorrência da dissociação dessas pessoas com as iniciativas e decisões governamentais de transformar suas empresas em entidades exemplares e capazes de auxiliar a gestão do País na construção de uma nova história.

Assim, todos os funcionários do Banco do Brasil esperam que, como em outros eventos, sejam tomadas medidas capazes de apurar as acusações e de estancar a crise, com medidas que priorizem a valorização do corpo técnico da empresa e que se tenha à frente do BB e da Previ equipe voltada para o gerenciamento e que se preocupem com o futuro dessas instituições tão importantes para o nosso país.


Fonte: Contraf-CUT

23.3.12

Formação sindical (2): organizando os bancários


AGENDA DE LUTA

Hoje nós tivemos o pré-congresso da Contraf-CUT da Federação dos Bancários da CUT SP. A Confederação terá congresso no fim do mês e nós promovemos pré-congressos em todas as bases da Contraf-CUT para ter maior participação dos sindicatos e federações.

TRABALHO DE BASE:


Um café com os amigos Cláudio e Inês.
Inês que esteve comigo hoje na base.
São dois grandes dirigentes!
Antes de ir para o evento, eu e Inês (diretora da Fetec SP) fizemos reunião sindical em agência Estilo para discutir questões como o programa de metas Sinergia BB e os impactos na vida dos bancários (inclusive sobre parte da PLR); também falamos sobre temas diversos como a campanha pelo fim do IR na PLR dos trabalhadores e aproveitei para fazer uma discussão sobre a qualidade do parlamento e a importância de termos candidatos que representam os trabalhadores como bancários, metalúrgicos, construção civil, professores etc.

A discussão foi bastante politizada. Depois falamos sobre o famigerado Imposto Sindical descontado dos bancários neste mês e da devolução do Seeb SP aos sindicalizados.

Por fim, falamos das eleições das entidades do funcionalismo como Cassi, Previ e Economus. Tivemos a oportunidade de dizer o que defendemos e as diferenças entre a nossa CHAPA 1 0 CUIDANDO DA CASSI e as outras chapas e correntes de pensamento.


TRABALHO DE BASE 2:

Após o pré-congresso da Contraf-CUT e após o almoço lá pelas 15 horas, Inês e eu voltamos para a base e fizemos a visita em mais duas agências. Em uma delas pudemos fazer uma conversa com um grupo de bancários sobre vários temas políticos. Alto nível também.


PSO - Plataforma de Suporte Operacional

Já no fim do dia, conseguimos entrar em uma reunião extraordinária da equipe da PSO em SP e o gestor responsável atendeu ao meu pedido para falar 5 minutos e passar algumas informações sobre o debate e as proposições que a Contraf-CUT fez na mesa de negociação em Brasília neste mês de março.

A revista dos funcionários do bb - O Espelho - que estará chegando às bases na próxima semana, abordará o tema PSO, além da questão do Sinergia BB, a campanha pela jornada legal de 6 horas, entre outras matérias importantes para o funcionalismo. Não percam!

O saldo de aprendizagem pelo trabalho de base desta semana foi bastante positivo. Achei um tempo na agenda apertadíssima que tenho tido na Contraf-CUT e fui em 6 agências e departamentos do Banco do Brasil nesta semana.


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!

Formação sindical é... estar em contato com os trabalhadores


Agenda sindical


Paizão: me ensinou a 
lutar contra injustiças.
Nesta quinta à tarde, eu tinha reunião de diretoria no meu sindicato com uma pauta que exigia muita paciência e sabedoria: discussão sobre o Congresso da Contraf-CUT. Como é da vida normal das entidades e organizações sociais, existem muitas pendências, polêmicas e diferenças de proposições entre os vários grupos que compõem as entidades. Pendências que só aparecem nos últimos dias que antecedem os fóruns decisivos e deliberativos.


Trabalho de base: razão de ser de um sindicalista


Mãezinha: o sentido do
amor e da bondade.
Para cuidar de minha psique, ou seja, para me sentir bem como dirigente sindical, aproveitei a manhã para ir aos locais de trabalho discutir com os bancários sobre os problemas reais que eles enfrentam e que temos que buscar soluções através da organização, mobilização, construção de pautas e negociação com os patrões.




Temas discutidos com os bancários

Estive em duas agências do bb e além de levar informações sobre as negociações recentes a respeito do programa de metas Sinergia BB, que piora as condições de trabalho, estimula o assédio moral e trará problemas na hora da negociação da PLR, também abordei a questão do Banco Postal e da PSO. Tirei dúvidas sobre a Cassi, o Economus e a Previ. Informei aos bancários sobre a devolução para os sindicalizados do Seeb SP do Imposto Sindical que foi descontado no dia 20 de março.

Pude colher informações importantes sobre reuniões que o banco está fazendo com os comissionados sobre como lidar com as metas do Sinergia BB. Aprendi com os bancários e eles aprenderam comigo. É o melhor método de formação: partilhar informação e pensar a partir da realidade objetiva.

Tempo: uma questão de foco

Meu papel hoje no movimento sindical é na executiva da confederação dos bancários, na secretaria de formação da Contraf-CUT. Em tese, meu trabalho é no dia a dia da formação nacional em uma estrutura de 3º grau.

No entanto, nesses anos em que estou como dirigente e que fui destacado para vários papéis em executivas e/ou espaços decisórios de nossas entidades NUNCA CONSEGUI DEIXAR DE IR À BASE CONVERSAR COM OS TRABALHADORES. É A MELHOR FORMAÇÃO SINDICAL QUE TIVE E TENHO.

Eu sempre dei um jeito de achar uma brecha na agenda louca que tenho para entrar em um local de trabalho e falar com meus colegas bancários. Isso me permitiu até hoje tolerar as mazelas das disputas de estrutura do movimento.

Se tenho alguma moral para dar uma sugestão aos dirigentes sindicais que conheço e que pertencem ao movimento em que estou é a sugestão para deixar espaço certo em suas agendas sindicais semanais para visitar os locais de trabalho e conhecer a realidade de seus representados.

É isso! Vamos dormir pois amanhã tenho uma reunião sindical em agência do bb e depois terei um longo dia de pré-congresso da Contraf-CUT pela Fetec SP.

Esse trabalho extra de ir conversar com os bancários faz com que meu dia valha a pena.



20.3.12

Contraf-CUT cobra do bb bancarização com mais agências e jornada de 6 horas


Contraf-CUT se reúne com bb e discute Banco Postal.
Foto: Aguinaldo Azevedo.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram nesta terça-feira (20) com representantes do Banco do Brasil em negociação sobre o Banco Postal e cobraram da instituição um modelo bancário de inclusão social. Os representantes dos trabalhadores participaram da negociação vestidos de preto para protestar contra a demora do banco em apresentar uma proposta para jornada de 6 horas sem redução de salários.

Histórico da “bancarização” no BB

Com a meta de bancarizar a população brasileira, o Banco do Brasil precisava criar uma estratégia para chegar a todos os municípios do país onde ainda não atuava. Concorrentes como o Bradesco estavam à frente do banco público na questão da “presença”, pois tinha convênio com os Correios, através de suas agências de Banco Postal.

Em um primeiro momento, a estratégia adotada foi criar as agências complementares, estrutura de agências mínimas com uma rede de processamento de serviço bancário toda terceirizada pelos correspondentes Mais BB e demais terceirizados. O foco do banco era custo baixo na sua “bancarização”.

Com a vitória em maio de 2011 no leilão para utilização do Banco Postal dos Correios, em um lance de 2,3 bilhões de reais, o BB pretende cumprir a meta do governo de bancarizar a custo baixo e sem respeitar os direitos da categoria e a segurança da população.

Os trabalhadores também cobraram que o banco reveja as atividades do Banco Postal incluídas nas metas de pontuação do novo Sinergia BB, já que muitos locais não têm a estrutura adequada para recebimento da demanda do Banco Postal. Os trabalhadores criticam o aumento das metas com a gestão do Banco Postal e a não contratação de mais funcionários.

Atualmente o Banco Postal está em 5.266 municípios (6.192 agências) com serviços bancários básicos, como abertura de contas, empréstimos, pagamentos, saques, depósitos, transação de crédito e recebimento de benefícios do INSS. Essas agências dos Correios funcionam como correspondentes bancários para realização dos serviços citados.

O movimento sindical defende a bancarização com a abertura de agências e postos de atendimento bancários, com os serviços prestados por bancários com formação adequada, condições de trabalho e segurança. No funcionamento do atual modelo, os correspondentes bancários estão expostos à precarização do trabalho e falta de segurança.

"O que nos assusta é a fraude trabalhista com a precarização do trabalho dos comerciários atuando como bancários. Além disso, está ocorrendo uma extrapolação da força de trabalho, já que o volume de trabalho aumentou, mas não ocorreram mais contratações. A nossa posição é por mais contratações de bancários para encerrar a precarização e gerar condições de trabalho e atendimento ao cliente com segurança" afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Durante a negociação, a Comissão de Empresa reafirmou que a Contraf-CUT tem lutado pela regulamentação do Sistema Financeiro Nacional com uma legislação específica para que os bancos não se pautem apenas por normas do Banco Central, já que este tem extrapolado suas funções e feito resoluções que alteram o direito do trabalho de categorias profissionais como a bancária. Os estabelecimentos como os correspondentes bancários e as unidades do Banco Postal não cumprem a Lei nº 7.102/83 que trata das instituições financeiras.

O contrato entre BB e Banco Postal tem validade de cinco anos e seis meses e pode ser prorrogado por mais cinco anos. A atuação efetiva do BB como usuário do Banco Postal começou em janeiro deste ano. O banco informou que até abril vai evitar mudanças significativas das ações atuais, por se tratar do período de transição.

Jornada de 6 horas

Questionado pelas entidades sindicais, mais uma vez o banco não apresentou nenhuma proposta sobre o cumprimento da jornada de 6 horas sem redução de salários.

"Cobramos novamente uma mesa de negociação para a implementação da jornada legal de 6 horas para todos os bancários. Não há justificativas para o banco não cumprir com a promessa feita em 2011, quando seu representante afirmou inclusive nos canais internos que iria apresentar a solução. Os bancários estão participando das atividades de luta e aguardam uma proposta digna e que respeite a representação dos trabalhadores no debate para implementação", frisa Eduardo Araújo.

Cassi - RN 254 da ANS

O BB se pronunciou a respeito da solicitação da Contraf-CUT para adequação das normas da Caixa de Assistência à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254 da ANS (Agência Nacional de Saúde). O banco decidiu aguardar a resolução da ação impetrada pela Unidas afirmando que a RN 254 não deveria ser aplicada aos planos de autogestão. Além disso, a ação também questiona a legalidade da norma. A Unidas é a entidade que congrega todos os planos de saúde de autogestão, assim como a Cassi.


No dia 1º de março, a Contraf-CUT apresentou reivindicação por escrito ao BB para que os indicados do banco no Conselho Deliberativo da Cassi se somassem aos eleitos e aprovassem na reunião ordinária deste mês a adequação das normas da Caixa de Assistência à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254 da ANS.
Frente à negativa do banco, na negociação de hoje, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB pediu que a Cassi altere o regulamento para garantir a recepção automática dos procedimentos mínimos da ANS.

Melhoria da estrutura do Pavas

Durante a reunião, a Comissão de Empresa reivindicou ajustes no Programa de Assistência às Vítimas de Assaltos e Sequestros (Pavas) nos itens relativos à emissão de CAT para todas as vítimas de assalto, bem como melhoria na estrutura da Cassi, Gepes e CSL para atendimento adequado e com número de funcionários suficientes para atendimento às vítimas e às dependências na ocorrência de assalto ou tentativa.

Os trabalhadores também cobraram do banco que não penalize agências vitimadas por assaltos e sequestros no programa Sinergia. Além do drama vivido pelos bancários, a agência ainda sofre perdas de pontuação no programa de metas.

PCR e VCPI

Os representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB também sugeriram uma mesa de negociação específica para tratar do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) nas pendências como, por exemplo, a inclusão de caixas e escriturários na carreira de mérito (M), dentre outras.

Quanto à reivindicação do movimento sindical para desmembramento da verba VCPI, por ela misturar verbas relativas a salários com verbas pessoais dos funcionários egressos de bancos incorporados, o BB informou que ainda não há novas informações e que aguarda o retorno da DIPES – Diretoria de Gestão de Pessoas -, que é responsável pela folha de pagamento e recebeu o pedido de acerto nas negociações passadas.

Jornada de lutas

A Comissão de empresa dos Funcionários do BB indicou o dia 28 de março para novo dia nacional de lutas.

Os funcionários do banco devem participar ativamente dos debates e das atividades para que o banco se movimente e apresente a solução para as pautas que estão em mesa como a Jornada de 6 horas, a extensão do direito à Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados e por melhores condições de trabalho e fim do assédio moral.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb DF.

Por onde ando... Agenda de luta



SEGUNDA-FEIRA

Hoje participei da plenária nacional da Articulação Sindical que definiu por consenso progressivo a candidatura do companheiro bancário Vagner Freitas, candidato da nossa corrente sindical, à presidência da CUT no 11º Concut em julho. O evento foi uma bela aula de busca de unidade e democracia no interior da maior corrente sindical da Central Única dos Trabalhadores.

PARABÉNS A TODO/AS COMPANHEIRO/AS DA ARTICULAÇÃO SINDICAL, PRINCIPALMENTE AOS PRÉ-CANDIDATOS VAGNER FREITAS E JACY AFONSO, DOIS IMPORTANTES QUADROS DO RAMO FINANCEIRO.

Após a plenária, fui para a Contraf-CUT para finalizar a produção da revista dos funcionários do bb - O Espelho.

TERÇA-FEIRA

Dia de trabalho em Brasília - DF. A Contraf-CUT se reúne com o bb para discutir alguns temas. O Banco vai apresentar seu projeto sobre o Banco Postal. Nós da Contraf-CUT não temos nenhuma concordância com esse tipo de terceirização e precarização do trabalho.

QUARTA-FEIRA

Dia de trabalho em SP.

QUINTA-FEIRA

Dia de trabalho em SP.

SEXTA-FEIRA

Pré-congresso da Contraf-CUT em SP.

SÁBADO

Reunião e assembleia do Conselho Deliberativo da AABB-SP.

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Post Scriptum (20/6/18):

Postei essa matéria no Facebook com o comentário abaixo:

"Companheirada dos sindicatos de bancários, fortaleçam o trabalho de base e levem as discussões que estão em nossa pauta na CUT, Contraf-CUT, federações e sindicatos.

MOTIVOS NÃO FALTAM PARA ESTARMOS NA BASE e nada é mais importante do que estar nos locais de trabalho envolvendo os trabalhadores em nossa pauta de luta.

Bom descanso e BOM DIA DE LUTA NESTA TERÇA!! :^)"


17.3.12

Corações militantes - Os imprescindíveis!

Opinião

Acredito que sempre haverá corações militantes que fazem a luta valer a pena

Saí da nossa Contraf-CUT nesta sexta-feira depois das 22 horas e cheguei há pouco em casa. Depois das 23 horas. Estivemos focados em produzir a nossa revista dos funcionários do Banco do Brasil - O Espelho. Sei que não é correto trabalhar umas 15 horas no dia, mas o que fiz foi por militância e de coração (e muitos que conheço o fazem). Não fui explorado pelo Capital. Lutei 15 horas contra a exploração do capital.

Fizemos as matérias em um espaço pequeno de tempo (porque sempre há muito a fazer em nossa luta) e só foi possível pelo empenho e a participação de algumas pessoas que nos ajudaram na pesquisa e acharam tempo extra para contribuir. Agradeço aos funcionários dedicados da pequena equipe da imprensa da Contraf-CUT. Apesar da relação de trabalho, eles têm o coração militante. Agradeço a toda a pequena equipe de funcionários da nossa entidade porque ela tem o coração militante.

O esforço valeu a pena porque acho que vamos levar para os nossos mais de cem sindicatos e aos bancários do BB uma revista com boas informações sobre a nossa agenda de luta para melhorar a vida de nossos colegas do banco.

Corações militantes

Nesses anos que estou no movimento sindical, eleito pelos trabalhadores para representá-los e organizar a luta contra o capital e seus exploradores, tenho visto pessoas muito abnegadas na militância que exercem.

Como estamos na véspera do nosso Congresso da Contraf-CUT, que acontece no fim do mês e marca o fim de nosso mandato 2009/12 e, consequentemente, o começo de uma nova gestão, quero deixar neste momento, o registro da minha gratidão à pequena equipe de diretores e funcionários da Confederação.

Como disse acima, agradeço a dedicação dos funcionários da entidade. São poucas, mas são pessoas do bem e estão lá ajudando a organizar a luta dos trabalhadores do ramo financeiro em nível nacional.


Em relação aos companheiros e companheiras com quem tive a honra de militar nesses dois mandatos que lá estive, posso dizer que me fizeram aprender de forma exponencial sobre valores humanos que não se encontram nas grades curriculares das academias (e já completei duas grades de bacharelados).

Desde que fui eleito e passei a viver o dia a dia sindical, fui conhecendo pessoas que simplesmente vivem e pensam suas vidas em função de mudar o mundo para melhor, ajudar pessoas a estarem em situação melhor do que aquela em que se encontram, derrotar o sistema capitalista e estabelecer uma sociedade humana baseada em princípios mais solidários e inclusivos, pessoas que lutam sempre mesmo quando estão "meio maus" e, com isso, não nos deixa alternativa que não seja a de lutar também!

A militância política e sindical que aprendi na corrente política à qual pertenço - a Articulação Sindical da CUT - completou em mim a formação que tive de meus queridos pais. Agreguei à formação simples e voluntarista de meu caráter, a formação de movimento organizado de esquerda.

Sobre os ensinamentos que partilhei com a companheirada dessas duas gestões da Contraf-CUT, posso afirmar que completaram até agora os ensinamentos que aprendi com os meus companheiros dos sindicatos e do coletivo de diretores do Banco do Brasil de meu Sindicato, minha primeira escola política.

Das pessoas com as quais trabalho na Contraf-CUT e que estabeleci uma relação de parceria e cumplicidade no projeto coletivo de melhorar a vida dos trabalhadores do ramo financeiro, deixo a opinião sincera de que elas SÃO IMPRESCINDÍVEIS para o avanço do movimento dos trabalhadores.

Não é despedida, é agradecimento!

Isso não é uma despedida, isso é um agradecimento pelo meu crescimento como ser humano e meu agradecimento em nome dos trabalhadores por ver aquelas pessoas na Contraf-CUT e as demais que disse que vejo no movimento sindical que dedicam suas vidas para ver um mundo melhor.

A título de dica formativa

Por fim, nas últimas semanas tenho me virado para ir à base e falar com os trabalhadores todas as semanas.

Se posso reforçar uma dica de formação que já falo sempre aos dirigentes que conheço é a dica de nunca se afastar da base e dos trabalhadores, eles são nossa motivação e razão de ser sindicalistas.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!


SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!

14.3.12

Por onde ando... Lutando por melhorias para os bancários


Após o debate com o bb no dia de ontem em Brasília sobre o novo programa de metas Sinergia bb, estive o dia de hoje na Contraf-CUT em São Paulo trabalhando na revista O Espelho.

Amanhã irei a uma agência do banco fazer reunião com os colegas pela manhã e depois seguirei o trabalho na confecção da revista dos funcionários do bb.

Colegas do bb e companheiros dos nossos sindicatos, sigamos conversando com os bancários nos locais de trabalho e organizando a luta por nossos direitos.

DIA NACIONAL DE LUTA

Dia 28 de março é mais um dia de luta no bb. Queremos negociar a jornada de 6 horas para todos e avanços nas pautas da mesa de negociação permanente.


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

SOMOS DA ARTICULAÇÃO SINDICAL!

13.3.12

Contraf-CUT aponta problemas no programa de metas do BB e cobra mudanças


Bancários criticaram individualização das metas 
nas carteiras de clientes. Crédito da foto: Seeb DF.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, se reuniram nesta terça-feira (13) com os representantes da instituição, em Brasília, para debater o novo programa de metas - o Sinergia BB.

Após a apresentação feita pelo banco sobre as linhas gerais do programa, foi exposta pela representação dos funcionários uma série de problemas e incertezas que o novo programa vem causando na rede de varejo no que diz respeito à forma como as dependências serão avaliadas em seus resultados, ao final do semestre.

Os sindicatos ouviram os trabalhadores e uma das críticas apontadas é com relação à individualização das metas nas carteiras de clientes. Muitos gestores afirmam que antes, no antigo acordo de trabalho, tinham condições de gerir e acompanhar a evolução dos resultados na dependência como um todo e, agora, não é mais possível essa administração geral da agência.

O coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo, disse que o movimento sindical não aceita a individualização das metas e também não admite que existam rankings.

Jornada de 6 horas

Além do debate sobre o programa de metas Sinergia BB, a Contraf-CUT cobrou que o banco negocie a jornada de 6 horas para os comissionados sem redução de salário.

Saúde

Os representantes dos bancários afirmaram que a Contraf-CUT espera uma resposta do banco com relação à posição de seus representantes indicados no Conselho Deliberativo da Cassi para votarem a adequação da caixa de assistência em relação à resolução 254, da Agência Nacional da Saúde. O conselho se reunirá na próxima semana em sua reunião mensal e a Contraf-CUT protocolou junto ao banco pedido para a regularização.

Também foram discutidas questões regionais, como a retirada de portas giratórias em função do projeto Nova Ambiência e a questão do assédio moral. O banco respondeu que está respeitando a legislação local em relação às portas de segurança.

Dia Nacional de Luta

A Comissão de Empresa definiu a data de 28 de março como novo Dia Nacional de Luta pela Jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários. Além disso, o dia de luta cobrará propostas efetivas do banco para as questões que estão na mesa de negociação permanente, como melhorias do plano de carreira e soluções para os trabalhadores oriundos de bancos incorporados.

"A participação dos funcionários na mobilização do dia 7 de março foi muito boa e é importante que todos os sindicatos preparem atividades que envolvam os bancários na luta por melhorias no banco", ressalta Araújo.

Nova reunião

Foi definido que na próxima negociação entre a Contraf-CUT e o BB a questão do Banco Postal entrará na pauta.


Fonte: Contraf-CUT

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Post Scriptum no Facebook:

Companheirada, peço a todos os nossos sindicatos que façam reuniões com os funcionários nas agências do bb para ouvirem os colegas sobre dúvidas, críticas e problemas vistos em relação ao programa Sinergia bb. O importante para nós representantes é sabermos o que está ocorrendo no dia a dia desses primeiros meses nas agências.

Outra coisa. Como defensores da CHAPA 1 - CUIDANDO DA CASSI, a chapa apoiada pelos maiores sindicatos CUTistas do País, sindicatos que sempre fizeram as grandes negociações e acharam soluções para os problemas que nossa Caixa de Assistência enfrentou desde os anos 90, PEÇAM O APOIO E O VOTO À CHAPA 1, pois temos as melhores propostas e vamos CUIDAR DA CASSI que hoje tem uma direção que juntamente com o banco pensa mais o mercado do que a saúde dos funcionários do bb.

Abraços, 


William 

(vamos dormir que o dia foi longo pra quem levantou às 5h e só chegou há pouco em casa) :^)

12.3.12

Contraf-CUT debate programa de metas do Banco do Brasil nesta terça


A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam negociação permanente com o Banco do Brasil nesta terça-feira (13), em Brasília. O principal ponto de discussão será o Sinergia, novo programa de metas do banco.

"Na semana que passou fizemos reuniões em grandes agências para conversar com os bancários sobre questões a serem negociadas com o BB e o programa é uma das principais questões que preocupam os bancários", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB.

O banco mudou a forma de avaliação das agências e dos bancários. Até 2011, o acordo de trabalho era metrificador do resultado da dependência como um todo e era a referência para a parcela do módulo bônus da PLR.

"O BB mudou de um ano para outro o sistema que usa como referência para pagar parte da participação nos lucros e resultados, contratada com os bancários por meio de acordo coletivo com a Contraf-CUT, federações e sindicatos", salienta William.

O movimento sindical não tem concordância com a individualização de metas para avaliação dos trabalhadores em seus locais de trabalho, como define o novo programa. "Da forma como está configurado o programa, teremos dificuldades em negociar com o banco neste ano, principalmente se a empresa seguir fazendo mudanças que contrariam as proposições dos bancários", critica William.

"Vamos cobrar ainda a mesa de negociações sobre jornada de 6 horas, além de uma resposta do banco sobre a adesão da Cassi à Resolução 254 da Agência Nacional de Saúde, que regulamenta as coberturas mínimas dos planos de saúde. Também queremos negociação com o banco para a inclusão de todos os bancários incorporados na Cassi e na Previ, com igualdade de direitos dos funcionários, sejam eles pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

TST manda BB nomear aprovados em concurso em lugar de terceirizados


A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento a recurso do Ministério Público do Trabalho da 9ª Região (PR) e determinou que o Banco do Brasil nomeie os candidatos aprovados em concurso público realizado em 2003 para o cargo de escriturário que obtiveram classificação correspondente ao número total de vagas ocupadas, em São José dos Pinhais, por empregados terceirizados.

O recurso de revista do MPT foi interposto contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). Confirmando a sentença, o TRT considerou que, a despeito do reconhecimento da ilicitude da terceirização praticada, bem como o fato de a intermediação de mão-de-obra ter se dado para o desenvolvimento de atividade-fim, ou seja, atribuições típicas de bancário, tal fato, por si só, não autorizava a imposição ao Banco do Brasil da obrigação de nomear aqueles candidatos que estivessem no aguardo da nomeação.

Para o MPT, tal decisão contrariou o artigo 37, caput e inciso II, da Constituição da República, que exige aprovação prévia em concurso público.

Ao julgar o recurso, a Segunda Turma destacou que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal tem se firmado no sentido de que a expectativa de direito do aprovado em concurso público se converte em direito líquido e certo quando a Administração Pública, em inobservância aos princípios aos quais deve submissão, preterir indivíduos aprovados em concurso público em favor de empregados terceirizados, especialmente quando for reconhecida a necessidade de pessoal qualificado de acordo com as exigências especificadas no edital do concurso.

O TST concluiu, assim, que a omissão do banco em não contratar os aprovados resultou em ofensa não só ao princípio do certame público, como também ao da moralidade, tratado pelo artigo 37, caput da Constituição, e ao qual a Administração Pública deve se sujeitar.

"A decisão do TST não nos surpreende e vem ao encontro das nossas preocupações, pois várias vezes nos manifestamos contra esse método de fazer concurso para formar cadastro de reserva, implantado pelo BB a partir de 2006, que vem lesando muitos cidadãos e favorecendo terceirizados", avalia William Mendes, funcionário do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com TST

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Post Scriptum:

Comentário - Eu já falo sobre isso há muito tempo. Veja aqui artigo que fiz na Contraf-CUT em 2008 e que reproduzi aqui no blog.


Por onde ando - Agenda 12 a 16 de março


SEGUNDA-FEIRA

Dia de trabalho na Contraf-CUT. Reunião nacional sobre o congresso da confederação.

TERÇA-FEIRA

Dia de trabalho em Brasília DF. Negociação com o bb.

QUARTA-FEIRA

Dia de trabalho em SP.

QUINTA-FEIRA

Em São Paulo

SEXTA-FEIRA

Reunião de coletivo dos diretores do bb no Sindicato.

9.3.12

Chapa 1 - Cuidando da Cassi



Chapa 1 Cuidando da Cassi


Olá colegas do Banco do Brasil!

A chapa que defendemos nesta eleição da Cassi, a CHAPA 1 - CUIDANDO DA CASSI, é uma chapa que reúne candidatos da ativa e aposentados, lideranças de entidades associativas do funcionalismo do BB, colegas pré e pós 1998 e é encabeçada pela companheira Mirian Fochi, dirigente da Contraf-CUT e liderança de Brasília DF que está terminando seu mandato de conselheira ELEITA na Previ, entidade do funcionalismo que vem sendo elogiada pelas gestões que nossos candidatos CUTistas fazem desde a democratização da Previ no final dos anos noventa.

Nossa CHAPA 1 – CUIDANDO DA CASSI é a chapa de oposição à atual diretoria da Cassi, cuja diretora Denise concorre a reeleição pela chapa 3.

Também é a chapa apoiada pela Contraf-CUT e pelos maiores sindicatos de bancários do País que negociaram todas as questões que trouxeram melhorias nesta década para a Cassi e Previ como a reforma aprovada pelo corpo funcional em 2007 que obrigou o BB a investir mais de 300 milhões de reais na nossa Caixa de Assistência, fez o banco pagar corretamente 4,5% sobre a folha de pagamento dos funcionários pós 1998 e assumir os custos dos antigos dependentes indiretos.

Para gerir uma caixa de assistência de saúde de autogestão como a nossa Cassi trouxemos nomes de companheiras e companheiros que têm representação em segmentos do funcionalismo do BB e que têm o compromisso político com as nossas propostas, além das competências técnicas que os candidatos apresentam.

PEDIMOS VOTO E APOIO A CHAPA 1 CUIDANDO DA CASSI

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Post Scriptum no Facebook:

Colegas do BB, peço seu voto e seu apoio nas eleições Cassi para a Chapa que construímos para representá-los em nossa Caixa de Assistência. Bom fim de semana!

Base - Semana de reuniões com bancários


Nesta semana fiz reuniões em grandes agências para conversar com os bancários sobre questões que vamos negociar com o Banco. Também estive nas atividades de hoje do dia das mulheres, na Praça da Sé em SP.

SINERGIA

Uma das grandes preocupações dos trabalhadores é referente ao novo programa de metas do bb (que é definido unilateralmente, de cima para baixo). O Banco mudou a forma de avaliação das agências e dos bancários. Até o ano passado, o Acordo de Trabalho era metrificador do resultado da dependência como um todo e era a referência para a parcela do módulo bônus da PLR.

Pelo que pude apurar, o sistema integrado de metas do Banco - o Sinergia - traz muitos problemas para as dependências do Banco em relação à gestão.

O movimento sindical não tem concordância com a individualização de metas para avaliação dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Da forma como está, teremos dificuldades em negociar com o Banco neste ano, principalmente se a empresa seguir fazendo mudanças sem chamar com antecedência a representação dos trabalhadores para discutir e negociar.

Vale lembrar que o Banco mudou de um ano para outro o sistema que usa como referência para pagar parte da Participação nos Lucros e Resultados contratada com os bancários através de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos.

TEMAS DAS NEGOCIAÇÕES PERMANENTES

Nas reuniões com os bancários também expliquei como estão as negociações sobre a pauta de negociação permanente. O bb NÃO apresentou proposta sobre a correção da jornada de 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários.

Fizemos nesta semana um DIA NACIONAL DE LUTAS para cobrar da empresa uma proposta sobre o tema. A participação d@s bancári@s nas atividades realizadas foi muito boa.

Também queremos negociação com o bb para a inclusão de tod@s os bancári@s incorporados na Cassi e na Previ, com igualdade de direitos dos funcionários, sejam eles pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados.

A MELHOR COISA DE SER DIRIGENTE SINDICAL É O CONTATO CONSTANTE COM OS TRABALHADORES PARA PENSARMOS JUNTOS AS PROPOSTAS A DISCUTIR COM A EMPRESA.

SOMOS DA ARTICULAÇÃO SINDICAL,
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!


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Post Scriptum (20/6/18):

Postei a matéria no Facebook com o seguinte comentário:

FORMAÇÃO: Companheirada, a melhor formação para um representante dos trabalhadores é estar sempre em contato com os representados nos locais de trabalho. :^)

8.3.12

Chapa 1 - Cuidando da Cassi




Nas palavras de Cora Coralina!!!

8 de março é dia para construir uma nova sociedade com igualdade


Parabéns a mulheres e homens
que lutam por igualdade.

No Brasil que elegeu recentemente a primeira presidenta, 35% das famílias já são chefiadas por mulheres, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgados em março passado. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta ainda que, desde 1992, a participação delas no mercado de trabalho cresceu 9,3% e, até 2020, devem ocupar a maioria dos empregos. As estudantes também são maioria nas universidades: 55,1% das matrículas no ensino superior contra 44,9% dos homens, de acordo com o último censo do Ministério da Educação, divulgado em 2009.

Porém, nesta quinta-feira (8), quando trabalhadoras de todo o país mais uma vez tomarem as ruas no Dia Internacional das Mulheres, a luta pela igualdade de oportunidades e de direitos novamente estará na pauta.

Isso significa que o país não avançou? Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane Silva, houve muitas conquistas, mas o combate à discriminação construída através de séculos é um processo que exige mobilização contínua e um combate a ser travado a longo prazo, sem esmorecer.

"Elegemos uma mulher, temos as políticas de cotas, construímos a Lei Maria da Penha, mas ainda vivemos numa sociedade machista e patriarcal aqui e em todo o mundo, em que as mulheres são desvalorizadas e discriminadas. Prova disso é que recebemos, em média, 30% a menos que os homens, mesmo com mais escolaridade. A família tem mudado, mas nosso salário ainda é considerado complementar", aponta.

Multa para a desigualdade

Um projeto de lei complementar aprovado nesta terça no Senado pode colaborar para equilibrar a balança. O PLC 130/2011 prevê a aplicação de multa às empresas que não aplicarem a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. A medida segue agora para sanção da presidenta Dilma.

Rosane lembra ainda que os direitos adquiridos precisam ser reafirmados em uma sociedade que ainda funciona sob a ótica machista. Exemplo disso foi o embate jurídico para que a Lei Maria da Penha, referência mundial no combate à violência doméstica contra a mulher, fosse considerada constitucional e o Ministério Público também pudesse atuar em casos de agressão, mesmo que a vítima resolva recuar da denúncia.

"Temos avançado em direitos, mas ainda pontuais. Queremos mudar a estrutura da sociedade brasileira, essa é a grande luta da CUT", afirma a dirigente Rosane Silva, para quem o momento de transformação pelo qual passa o sistema capitalista faz com que esse seja o momento certo.

Mulheres no poder

A mobilização segue em outras frentes. O Brasil ainda não ratificou as convenções 156 e 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e atualmente circulam na rede abaixo-assinados pela aprovação de ambas. A primeira trata da divisão de responsabilidades familiares entre homens e mulheres e a segunda, dos direitos das trabalhadoras domésticas.

Para que elas possam ter o mesmo direito dos demais trabalhadores, em especial, a formalização, a CUT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) participam da campanha "12 para "12", organizada pela Confederação Sindical Internacional (CSI), para que até o final de 2012, ao menos 12 países, incluindo o Brasil, ratifiquem a convenção.

A secretária cutista reafirma que o caminho é a pressão do movimento de mulheres. "A Lei Maria da Penha é um exemplo disso, precisamos fazer muitas denúncias, inclusive em órgãos internacionais para que fosse implementada. O trabalho não é fácil, porque quando o Brasil assumir essas duas convenções, obrigatoriamente teremos que discutir o sistema patriarcal que existe. Essa discussão perpassa a ratificação", explica.

Da mesma forma, também é preciso que mais mulheres ocupem cargos de comando. E isso demanda transformações na escolha e sustentação das candidatas. "Para mudar a sociedade temos que ocupar os espaços de poder. Temos impulsionado nossas mulheres para que se disponham a ser candidatas como forma de mudar relações sociais. Agora, não adianta se candidatarem se o partido não olhar a mulher de forma diferente, se não destinarem recursos para campanha. Por isso são necessárias políticas afirmativas que incluam o processo de formação e a auto-organização."

Ainda minoria na Central

Apesar de a Central ter aprovado em 1993, a cota de gênero de 30%, durante a 6ª Plenária Nacional, a participação de mulheres na direção das estaduais, por exemplo, ainda é pequena. Das 27 CUTs, apenas as de Roraima, Pará, Amapá, Goiás e Acre, cerca de 19% do total, são lideradas por presidentas.

Representante do ramo da saúde, Rosa Barros, a Rosinha, presidente da CUT Roraima é uma delas. Pela história de enfrentamento que construiu, ela disse nunca ter sofrido preconceito, mas aponta as dificuldades para atuar na política semelhantes a de outras profissões. "Nós somos mãe, pai e militantes, tudo ao mesmo tempo. Muitas vezes a família cobra e falta tempo para se dedicar mais à atividade política. Se houvesse mais creches ajudaria muito", cita ela em referência a luta que a Central defenderá neste 8 de março.

No comando da CUT do Pará, Miriam Andrade, assumiu o mandato justamente no dia do aniversário e também destaca a dificuldade em conciliar a família ao trabalho. "Somos mais exigentes porque se cometermos um erro dizem "tá vendo, botaram mulher no poder". Mas, o maior problema é fazer a família entender que estamos apenas buscando espaço que é nosso. Há compreensão de que mulheres devem até trabalhar, mas devemos voltar para cuidar do filho e da limpeza doméstica", ressalta.

Presidenta da CUT Amapá, Odete Gomes, teve de enfrentar a direção da Universidade onde trabalhava para exercer a atividade sindical. "Passei dois anos bem complicados por conta disso. Esse era um preconceito velado principalmente por parte de dois companheiros que me acusavam de ter brigado com a administração da Universidade e por isso era um problema meu. Mas se sou dirigente tenho que lutar pela categoria, mesmo que isso traga futuros desafetos", lembra.

Paridade é possível

Já a professora Maria Euzébia de Lima, a Bia, presidenta da CUT-GO, atualmente ajuda a comandar a greve dos professores do Estado. Para ela, os estados devem dar exemplo e mostrar que a paridade - 50% de cargos ocupados por dirigentes de cada gênero - é possível e necessária.

"Num determinado momento, 30% foi importante, hoje já podemos adotar a paridade. Em Goiás, na próxima semana, já vamos debater isso e estimular sindicatos onde maioria é de homens para ampliar a participação feminina. Onde a mulher está presente não deixa dúvida sobre capacidade, competência e só obtivemos avanços. Temos ampliado nossa participação em todos os segmentos e no movimento sindical não pode ser diferente."

"O movimento sindical reproduz a estrutura da sociedade brasileira, que é machista. Cada vitória nossa, como a política de cotas e a inclusão sobre a discussão a respeito do aborto só avançaram após muita luta. Não aceitaremos mais fazer o debate para discutir se somos qualificadas a ocupar cargos de direção, já provamos nossa competência. Queremos é discutir a ampliação de políticas afirmativas garantindo mulheres no poder e por isso vamos entrar no debate da paridade no próximo Congresso da CUT, não só para discutir a ascensão, mas também a permanência nas direções", define Rosane Silva.

Para levar às ruas a luta das mulheres, a Central programou uma série de atividades em todo o Brasil.


Fonte: CUT

Bancários do bb vão às ruas em Dia de Luta e cobram jornada de 6 horas


Manifestação dos funcionários do bb em Brasília.

Os funcionários do Banco do Brasil de várias regiões brasileiras fizeram desta quarta-feira (7) o Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de seis horas. Na pauta estiveram ainda melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes. Cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Boa Vista, Campos dos Goytacazes (RJ), Teófilo Otoni (MG) e bancários do Vale do Paranhana (RS) engrossaram o dia de mobilizações.

"Os funcionários do BB responderam ao chamado e fizeram um bom dia de luta. Os bancários querem soluções nas mesas permanentes para assuntos como a garantia de direitos aos incorporados na Cassi e Previ e o respeito à jornada de 6 horas. Além disso, os funcionários estão preocupados com o programa de metas Sinergia. A Contraf-CUT e os sindicatos vêm alertando o bb para o fato de que o programa poderá gerar problemas na negociação específica da PLR do banco", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB.


6 horas

Há tempos os bancários vêm cobrando do banco uma proposta concreta que contemple o que os bancários querem, que é o respeito à jornada legal de 6 horas - prevista na legislação - e sem redução salarial. Mas, apesar da pressão do movimento sindical, o banco insiste em ignorar o assunto.

Isso ficou evidente na retomada das negociações, no último dia 1º, quando o bb, mais uma vez frustrando a expectativa dos trabalhadores, afirmou não ter qualquer posicionamento em relação à jornada.

"Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o BB ainda quebra um acordo que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora nada. Isso é um flagrante de duplo desrespeito", denuncia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo.

"Por isso estivemos a postos neste dia 7 de março, já uma semana após a negociação. O banco tem que colocar imediatamente uma proposta na mesa", cobra Araújo.

Para apoiar a atividade, a Contraf-CUT havia disponibilizado materiais específicos para os sindicatos e federações.


Fonte: Contraf-CUT

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Post Scriptum no Facebook:

Valeu a participação da categoria e principalmente dos sindicatos que atenderam ao chamado e organizaram o dia de luta. É importante que todos os sindicatos façam as atividades discutidas e organizadas na COE de cada banco.

Com a participação das federações e sindicatos, as comissões de empregados da Contraf-CUT conseguem organizar o país inteiro. Ganham sempre com isso @s trabalhador@s do ramo.

Abraços, William

6.3.12

Bancários do BB fazem Dia Nacional de Luta por jornada de 6h nesta quarta

Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país estarão mobilizados nesta quarta-feira (7) para um Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de seis horas no banco, além de outras reivindicações da pauta permanente dos bancários, como melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes, entre outras.

Para apoiar a atividade, a Contraf-CUT disponibilizou materiais específicos para os sindicatos e federações. Os materiais podem ser acessados na seção de Downloads do site da entidade. Estão disponíveis arte de panfleto e camisetas, além de modelos de faixas e texto para um spot de rádio.

"É fundamental que os sindicatos façam atividades para envolver os bancários na luta pela jornada de seis horas, além de outras reivindicações da categoria, como o combate ao assédio moral promovido no BB 2.0, melhorias no Plano de Carreira, e a luta por Cassi e Previ para todos, com igualdade de tratamento e qualidade de atendimento", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do Banco do Brasil.


Fonte: Contraf-CUT

Por onde ando... Na base e na Contraf-CUT



Semana de 5 a 9 de março

SEGUNDA-FEIRA

Nesta semana estou em SP.

Na segunda, passei em duas agências do bb para marcar reuniões sindicais e no restante do dia trabalhei na Contraf-CUT.


TERÇA-FEIRA

BASE: pela manhã, fiz reunião sindical em uma agência do bb (ag. Sta. Ifigênia) para tratar de temas da pauta permanente de negociações com o banco.

Na parte da tarde, o dia de trabalho é na Contraf-CUT, sendo que no fim do dia tem reunião de diretoria no Sindicato.


QUARTA-FEIRA

Dia nacional de luta no bb.

Os sindicatos farão atividades com os bancários por JORNADA DE 6 HORAS SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO E DEMAIS PAUTAS DA MESA PERMANENTE

BASE: pela manhã, reunião sindical em uma agência do bb.

Na parte da tarde, trabalho na Contraf-CUT.


QUINTA-FEIRA

Dia de trabalho na Contraf-CUT.

BASE: Na parte da tarde, reunião sindical em agência do bb.


SEXTA-FEIRA

Dia de trabalho em SP.

5.3.12

Atualizar a CLT, só se for para ampliar direitos, avisa presidente da CUT

Artur Henrique, presidente da CUT.
O presidente da CUT, Artur Henrique, soube através dos jornais que o governo federal vai propor ao Congresso Nacional mudanças nas leis trabalhistas para criar duas novas formas de contratação: a eventual e por hora trabalhada. As mudanças, segundo o Estadão, permitirão que as empresas contratem um empregado que só vai receber quando for chamado para alguma atividade.

Além de surpreso, Artur ficou preocupado. Afinal, a CUT e as demais centrais sindicais, que têm muita experiência e acúmulo sobre o tema, não foram consultadas e, até agora, não conhecem o texto do projeto, cujas propostas foram feitas pela classe empresarial, segundo os jornais noticiaram no fim de semana. 

É uma atualização da CLT para, segundo justificam, contratar mais, só que por temporadas. "Quem garante que não vai haver demissões de trabalhadores com contratos por tempo indeterminado e recontratação através da nova modalidade?", pergunta Artur. 

O presidente da CUT exige acesso total e irrestrito ao texto que está sendo elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, segundo os jornais, para saber se, como dizem os empresários, a alteração que eles estão propondo na CLT vai ampliar a formalização. Se for isso, diz Artur, "ótimo! Vamos Apoiar". Se não for, a CUT vai lutar contra.

Leia o texto escrito pelo presidente da CUT:

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), maior central sindical do Brasil, considera que eventuais propostas de atualizar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) devem ter como objetivo a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não a flexibilização desses direitos em nome de uma falsa "modernização".

O Brasil vem vivendo nos últimos nove anos um processo de retomada da geração de empregos com carteira assinada e um aumento da renda dos trabalhadores. Hoje, mais de 52% da população ocupada tem carteira assinada e, portanto, acesso a todos os direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira. Nos demais 48% estão inclusos a economia solidária, os micro e pequenos empreendedores donos do seu próprio negócio etc.

É fato que ainda temos um enorme contingente de trabalhadores na condição de informais, sem acesso aos benefícios da legislação trabalhista e esse deve ser o foco de medidas que avancem na formalização dos trabalhadores, como temos feito insistentemente ao cobrar a agenda do trabalho decente em todas as atividades econômicas.

O que a CUT não vai permitir, em hipótese nenhuma, é um retrocesso no sentido de trocar a situação dos atuais trabalhadores formais por contratos eventuais ou em tempo parcial, aumentando assim a informalidade e não combatendo-a, como deve ser o papel de uma central sindical que defende os direitos dos trabalhadores.

Aliás, causa no mínimo estranheza, que num Governo Democrático e Popular, a maioria das centrais sindicais, entre elas a maior Central Sindical do País, fique sabendo de projetos como esse pelos jornais, a partir de uma demanda levada por empresários ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e que a elaboração do Projeto esteja a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego sem nenhuma consulta aos principais interessados, os trabalhadores e suas entidades representativas.

Por fim, cabe lembrar também que na CLT ainda persiste um capítulo relacionado à organização sindical que esse, sim, precisa ser "modernizado", com o objetivo de fortalecer a negociação coletiva e o direito de greve, a liberdade e a democracia, acabando com as entidades sindicais fantasmas e de gaveta, substituindo o imposto sindical por uma contribuição aprovada pelos próprios trabalhadores em assembleias e acabando com a interferência do Estado (Executivo e Judiciário) na livre organização dos trabalhadores.

Artur Henrique da Silva Santos
Presidente Nacional da CUT