Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
30.4.12
Presidenta Dilma Rousseff passa um "pito" nos banqueiros no 1º de maio
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Eleições Previ - Apoios a Chapa 6 Unidade na Previ
Competência de gestão e compromisso com funcionários e aposentados |
Diretoria da AFABB-SP apoia a Chapa 6 – Unidade na PREVI
Por entender que a Chapa 6 tem as melhores propostas para o fortalecimento do fundo de pensão e para o conjunto dos participantes da Caixa de Previdência, integrantes da diretoria da Associação de Funcionários Aposentados do Banco do Brasil no Estado de São Paulo (AFABB-SP) apoiam e indicam o voto na Chapa 6 – Unidade na PREVI.
Propostas:
Aumentar o benefício para 100%, reduzir o valor da Parcela Previ, elevar os tetos das pensões, criar novo benefício baseado na Participação nos Lucros e Resultados, manter as contribuições suspensas e antecipar o reajuste dos aposentados para janeiro. São essas algumas das propostas da Chapa 6 – Unidade na PREVI, que disputa as eleições do fundo de pensão que acontece entre os dias 18 a 29 de maio.
No pleito, os participantes, da ativa e aposentados elegem seus representantes na Diretoria, Conselho Deliberativo, Fiscal e nos Conselhos Consultivos dos Planos 1 e PREVI Futuro.
Conheça os integrantes da Chapa 6 – Unidade na Previ:
Diretoria de Seguridade
Marcel Barros
Conselho Deliberativo:
Conselho Deliberativo:
Haroldo do Rosário Vieira - Titular
José Ulisses de Oliveira - Suplente
Rafael Zanon - Titular
José Souza de Jesus – Suplente
Conselho Fiscal:
José Ulisses de Oliveira - Suplente
Rafael Zanon - Titular
José Souza de Jesus – Suplente
Conselho Fiscal:
Odali Dias Cardoso - Titular
Diusa Alves de Almeida – Suplente
Conselho Consultivo Plano de Benefícios 1:
Diusa Alves de Almeida – Suplente
Conselho Consultivo Plano de Benefícios 1:
Waldenor Moreira Borges Filho - Titular
Luiz Alarcão – Suplente
Conselho Consultivo Previ Futuro:
Luiz Alarcão – Suplente
Conselho Consultivo Previ Futuro:
Deborah Negrão de Campos - Titular
Vênica Ângelos de Melo – Suplente
Como votar:
Funcionários da ativa votam pelo SISBB.
Funcionários aposentados e pensionistas votam pelo telefone
0800 729 0808 ou através do site utilizando a senha de seis dígitos.
Vênica Ângelos de Melo – Suplente
Como votar:
Funcionários da ativa votam pelo SISBB.
Funcionários aposentados e pensionistas votam pelo telefone
0800 729 0808 ou através do site utilizando a senha de seis dígitos.
27.4.12
Curso de formação - 4º e 5º dias
Grupo discute os vários períodos do sindicalismo brasileiro até a atualidade. |
ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL
Fechando este primeiro módulo de formação do curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, curso promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e que, juntamente com o Dieese foi organizado pela Contraf-CUT, vimos os vários períodos do movimento sindical ao longo de mais de um século de república.
Vimos os períodos da origem da república até os anos 30, vimos o período da era Vargas de 1930 a 1945, depois o intervalo democrático de 1946 a 1964. Depois vimos o período da Ditadura Militar e o período da redemocratização.
Também estudamos sobre os vários planos econômicos e os reflexos para a classe trabalhadora.
Como fazemos sempre, os temas foram tratados com vários tipos de mídia.
A participação da turma no primeiro módulo foi muito boa. Construímos muito conhecimento coletivo para a classe trabalhadora e para a categoria bancária.
Vamos para o próximo módulo daqui a duas semanas.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!
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A formação é fundamental para a classe trabalhadora enfrentar a realidade.
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William Mendes
26.4.12
Curso de formação PCDA Contraf-CUT e Dieese - 3º dia
O QUE É SINDICATO E QUAL O SEU PAPEL
Começamos o dia discutindo o filme Eles não usam black tie. O debate foi muito bom.
Suzana e Carlindo do Dieese e companheira Neiva, secretária de formação do Sindicato. |
Vimos o movimento grevista da época e as greves incluindo a greve geral de 1917. Vimos um filme sobre o tema: Nossos Bravos, de 1988.
HISTÓRIA VIVA
Bela foto dos participantes do curso com Augusto Campos e Gilmar Carneiro |
O momento nobre deste primeiro módulo foi a participação de Augusto Campos e Gilmar Carneiro, ex-presidentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, duas de nossas maiores referências na construção do Novo Sindicalismo bancário, a partir dos anos setenta.
Grupo debate com Augusto e Gilmar. |
As apresentações dessas lideranças foram de uma riqueza imensa para os participantes do curso. Os temas abrangidos por eles contribuíram muito para preparar nossa/os dirigentes e assessora/es para os desafios de organizar nos dias atuais os trabalhadores do ramo financeiro.
Uma parada para o café. |
Após o debate com Augusto Campos e Gilmar Carneiro ficou bem mais fácil entender os princípios, a concepção e a prática sindical da CUT. A nossa central é de concepção sindical (e não movimento revolucionário) e quer organizar, mobilizar, negociar e contratar direitos para a classe trabalhadora.
Temos o socialismo como objetivo histórico da classe trabalhadora. No entanto, as transformações devem se dar diariamente e nós não podemos descuidar dos objetivos imediatos da classe trabalhadora. Esse papel é fundamental para nortear os sindicatos cutistas.
Nós criamos a CUT para construir a liberdade e autonomia sindical e para sermos contrários à estrutura sindical deixada na Era Vargas, com sindicatos atrelados ao Estado e dependentes do Imposto Sindical.
É isso, tivemos um ótimo dia de construção de conhecimento coletivo para a classe trabalhadora.
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24.4.12
Curso de formação - 2º dia
Dia dedicado ao tema Trabalho
Acompanhando a 6ª turma de formação. |
Debatemos várias questões relativas ao mundo do trabalho e dos trabalhadores. Qual condição era menos ruim? Ser escravo na Grécia e Roma Antiga, ser servo na idade média ou ser assalariado no século XIX?
Suzana do Dieese fala sobre Trabalho. |
A teoria neoclássica sobre salário e emprego. A visão keynesiana e a visão marxista. A mais-valia, a mais-valia absoluta e relativa.
Mestre Carlindo aborda o tema mais-valia. |
Vencemos mais um dia de produção de conhecimento coletivo para melhorar a organização sindical que coordena as lutas da classe trabalhadora.
A participação do grupo nos debates está muito boa. |
Cada participante traz seu conhecimento e partilha conosco. |
Ao final do processo coletivo, temos conhecimento novo. |
QUESTÕES DO bb
Nas poucas horas em que não estive no curso com a turma (hora do almoço e início da noite), estive tratando de questões do bb. Revi e finalizei a revista O Espelho de maio e estou preparando o Congresso do bb, falando com os membros da COE bb.
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23.4.12
Por onde ando... Curso de formação (6ª turma)
(Atualizado às 22:34h)
O curso tem 25 participantes do Seeb SP. À esquerda, vemos Carlindo e Suzana do Dieese. |
Nesta semana estou acompanhando o curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, organizado pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese.
Grupo discute a sociedade e seus atores e instituições de poder. |
Este mandato presidido pela companheira Juvandia Leite tem promovido muita formação para preparar a entidade para os desafios da atualidade por um mundo do trabalho melhor no sistema financeiro.
PRIMEIRO DIA
Grupo discute a sociedade e seus atores e instituições de poder. |
Neste primeiro dia, após a apresentação do programa, iniciamos a discussão sobre as características de nossa sociedade, os atores que participam das instituições de poder e qual a correlação de forças que existe nesta disputa pelo espaço social.
Grupo discute a sociedade e seus atores e instituições de poder. |
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21.4.12
Banco usa voto de minerva na Previ como instrumento de disputa política
Os conselheiros deliberativos indicados pelo Banco do Brasil na Previ utilizaram o voto de minerva - um instrumento dos tempos da ditadura - para acrescentar mais um torpe capítulo em uma disputa de poder indigna que já coleciona desde pitos públicos da Presidenta da República até acusações de quebra de sigilo bancário. Atos dignos de um boteco familiar da periferia, e não dos executivos do maior banco da América Latina.
O atual presidente da Previ foi acusado, por informações vazadas à imprensa, de comprar uma casa em Brasília. Parte do imóvel foi paga com financiamento imobiliário da Previ, uma operação regular disponível para todos os associados do Plano 1. Parte do negócio teria sido pago em dinheiro proveniente, segundo alegações do comprador, de empréstimo contraído junto a um amigo particular.
O Conselho Deliberativo da Previ determinou à Auditoria Interna da entidade, subordinada ao próprio Conselho, que apurasse a denúncia. Em relatório apresentado aos conselheiros no dia 19 de abril a Auditoria concluiu que não foi cometida nenhuma irregularidade no âmbito da Previ, nem foi violada qualquer norma da entidade pelo atual presidente.
Os conselheiros indicados pelo banco propuseram abrir inquérito administrativo para apurar responsabilidades e descumprimento de normas, alegando que, de acordo com as normas do banco, funcionário da empresa não pode pedir empréstimo para correntista.
Os conselheiros deliberativos eleitos, com base no relatório da Auditoria Interna, registraram que não foi cometida nenhuma irregularidade no âmbito da Previ e que, se o banco quisesse apurar qualquer outro ato, que o fizesse no âmbito do banco.
Os três indicados pelo banco, com o voto de minerva do presidente do Conselho, determinaram que a Previ abra inquérito administrativo contra seu presidente. Em seguida, a informação foi vazada - talvez por algum deles - para a imprensa.
Contra os abusos do banco
Os dirigentes eleitos consideram abusivo o banco utilizar um instrumento autoritário para manchar a imagem da Previ usando lances deste tipo para fazer uma disputa de poder que já chegou às raias do absurdo. Se a cúpula do banco quer fazer apurações, que faça pelos próprios meios, e não impondo à Previ decisões e apurações que não dizem respeito a ela. Se a própria auditoria subordinada ao Presidente do Conselho, detentor do voto de minerva, não apontou irregularidade, aonde querem chegar com esta apuração?
O funcionalismo comenta: deixem a Previ em paz, administrando corretamente os recursos dos associados, em vez de usá-la para uma guerra de facções!
Eleitos da Previ.
20.4.12
Contraf envia carta aos bancos e cobra redução dos juros aos bancários
"Trata-se de uma antiga reivindicação do movimento sindical, que agora ganha ainda mais força diante do anunciado corte nos juros para os clientes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Baratear o crédito para os seus trabalhadores é contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País", aponta.
O dirigente sindical avalia que "a medida é plenamente viável diante da alta rentabilidade dos bancos e porque não existe risco de inadimplência no crédito concedido para funcionários e aposentados de cada banco".
"Nada justifica a manutenção das altas taxas de juros, que acabam endividando os trabalhadores, enquanto os bancos aumentam os seus lucros gigantescos", ressalta Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT
Contraf-CUT cobra transparência na divulgação das novas taxas de juros
A Contraf-CUT está cobrando transparência dos bancos na divulgação da queda dos juros cobrados dos clientes, informando taxas mínimas e máximas para cada linha de crédito antes e depois da redução. Os números até agora veiculados pela imprensa, especialmente pelos bancos privados, não permitem a comparação entre as instituições.
"A estratégia do governo de usar os bancos públicos para forçar o sistema financeiro a baixar os juros e o spread bancário, que era uma reivindicação do movimento sindical, foi acertada e já surtiu os primeiros efeitos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. A partir do corte efetuado pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, bancos privados como HSBC, Santander, Bradesco e Itaú recuaram e anunciaram também redução nos juros.
"Mas a diminuição feita, sobretudo, pelos bancos privados ainda é muito pequena, nebulosa e restrita, não atingindo todas as modalidades de crédito. A queda nos juros precisa ser ampla, transparente e não pode ser uma jogada de marketing diante da pressão do governo e da sociedade", aponta o dirigente sindical.
Segundo avaliação preliminar do Dieese, é hoje impossível aos clientes dos bancos saber quais taxas foram reduzidas, diante da falta de transparência nas informações divulgadas.
"É preciso que os bancos reduzam de fato os juros, como forma de baratear o crédito e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país com inclusão social e distribuição de renda", destaca Cordeiro.
Para o presidente da Contraf-CUT, "é hora também do Banco Central padronizar regras e critérios, a fim de possibilitar aos clientes a comparação entre as taxas de juros dos bancos. Além disso, o BC tem que cobrar das instituições financeiras maior transparência e normas claras para fazer a portabilidade das contas correntes".
Cordeiro defende também o aumento da oferta de crédito, que hoje é de apenas 49% do PIB, enquanto nos países desenvolvidos chega a ser mais que o dobro. "Isso é imprescindível para sustentar o desenvolvimento econômico e social do país", aponta o dirigente sindical.
"A redução dos juros é fundamental para a queda do spread no Brasil, que está muito acima do padrão internacional", conclui o sindicalista.
Fonte: Contraf-CUT
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18.4.12
Por onde ando... Atarefado, mas sem deixar de ir à base
Coloquei como objetivo nesta semana de trabalho, falar com uma centena de bancários para oxigenar meu ânimo em representar a categoria bancária e a classe trabalhadora.
Sabia da grande dificuldade de achar tempo na minha agenda da Contraf-CUT, que inclui questões de formação e do Banco do Brasil.
Mas eu sou um militante que acredita muito na causa e na principal função de um dirigente sindical que é dar informações e formar os trabalhadores.
Estou muito cansado fisicamente, mas consegui tratar de questões inerentes ao bb, pois estamos confeccionando a revista O Espelho (fiz matéria também) e pensando um pouco a respeito do congresso dos bancários deste ano.
O GRATIFICANTE CONTATO COM A BASE
Ontem e hoje fiz duas reuniões sindicais e consegui falar com uns 60 bancária/os.
Falamos sobre vários temas como eleições Previ, eleições Economus, sobre salário e remuneração, sobre a PLR e o Sinergia bb etc.
Aprendi com os bancários ontem e hoje porque cada vez que eles levantam uma dúvida ou fazem uma crítica ou sugestão, a gente é obrigado a buscar informação e soluções. NESTE MOMENTO, APRENDEMOS JUNTOS COM OS TRABALHADORES.
Pela minha experiência em todos esses anos que estou eleito representante dos bancários, tenho a certeza de que o trabalho ético, perseverante e focado na solução dos problemas e na organização dos trabalhadores nos deixa confiantes de que a classe trabalhadora é receptiva à luta quando sente pertencimento em um trabalho sindical sério.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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William Mendes
Incorporados do BB ainda não receberam a promoção por antiguidade no VCPI
Os bancários do Banco do Brasil oriundos do Banco Nossa Caixa que fizeram adesão ao plano de carreira do banco logo no início do processo, em dezembro de 2009, esperavam receber no salário deste mês a promoção de 3% por antiguidade, tanto por completarem o tempo para mudar para o nível A2 como na parte relativa ao salário base da verba Vencimento de Caráter Pessoal dos Incorporados (VCPI).
O banco havia informado por meio de correspondência à Contraf-CUT no mês de março que faria a correção conforme reivindicação da campanha nacional dos bancários.
Os bancários terão direito à promoção de 3% de interstício por antiguidade também na parte da verba salarial que cada bancário já tinha como salário base. O banco irá apartar do VCPI - verba que carrega o salário base mais os anuênios de cada bancário do extinto Banco Nossa Caixa.
Com isso, os bancários terão em seus espelhos (comprovante de salário) a discriminação da verba VCPI de VP, ou seja, Vencimento Padrão da Verba de Caráter Pessoal dos Incorporados.
Procurado pela Contraf-CUT, o banco informou à entidade que não foi possível finalizar os processamentos na folha de pagamento para já constar no espelho de abril, mas está buscando ajustar o sistema para que corrija automaticamente as promoções por tempo da verba VCPI de VP assim como ocorre com a mudança de nível do PCS que vai do A1 ao A12.
O pagamento da promoção de 3% sobre o VCPI de VP quando ajustado no sistema será retroativo à data que o bancário passou a ter direito, ou seja, a partir de abril (adquirido em março) de 2012 para os primeiros aderentes ao PCS do BB.
Fonte: Contraf-CUT
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Banco do Brasil exclui funcionários do direito social
Sindicato (SEEB SP) reivindica alteração da norma que impede acesso ao PAS dos trabalhadores sem Cassi e Previ
São Paulo – O Banco do Brasil editou em janeiro passado Instrução Normativa que impede funcionários não associados à Caixa de Assistência (Cassi) ou Caixa de Previdência (Previ) de obter adiantamento pelo Programa de Assistência Social (PAS). A medida prejudica trabalhadores contratados diretamente, enquanto funcionários oriundos de bancos incorporados têm o direito garantido desde 2011.
O PAS permite ao funcionário, que tenha margem consignável em seu holerite, solicitar adiantamento para despesas de tratamento odontológico pelo regime de livre escolha, aquisição de óculos ou lentes de contato, catástrofe natural e incêndio residencial, funeral de dependente econômico entre outras situações.
Conquista - O Programa de Assistência Social é uma conquista dos funcionários da década de 1990 e que foi negado pelo Banco do Brasil aos contratados a partir de 1998, quando o governo federal de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) preparava a privatização do banco público.
Somente com muita luta, a partir de 2004, o direito foi recuperado e gradualmente houve equiparação entre os funcionários novos e antigos. Em 2011, após os 21 dias de greve dos bancários, o mesmo direito foi estendido aos funcionários dos bancos incorporados, medida importante que acabou com a discrepância injusta entre empregados da mesma empresa em relação ao PAS. Em janeiro, no entanto, o BB alterou a instrução normativa e o sistema online de concessão impedindo os funcionários sem Cassi ou Previ de obter o adiantamento.
“Claro que é importante que todos sejam associados, pois a Cassi é o modelo de autogestão em saúde, modelo para o restante da categoria, onde a empresa se coobriga a sustentar a entidade, inclusive na aposentadoria e a gestão é paritária. Da mesma forma, a Previ é fundamental para uma aposentadoria mais tranquila e o banco também é copatrocinador e temos participação na administração”, explica o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza “Mas os funcionários não podem aceitar diferenças de direitos e não há justificativa para um trabalhador de banco incorporado ter direito e um contratado diretamente não. Vamos levar o assunto para negociação com o banco, que precisa mudar a Instrução Normativa”.
Com informações da Redação do Seeb SP
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16.4.12
Seminário acadêmico sobe pressão contra PL 4330 que escancara terceirização
Debates reforçaram mobilização contra precarização do trabalho. Crédito: CUT. |
O seminário acadêmico "A Terceirização e seus Impactos sobre o Mundo do Trabalho: Dilemas, Estratégias e Perspectivas", realizado pelo Fórum Nacional Permanente em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, foi encerrado na última sexta-feira (13), na Unicamp, em Campinas (SP), com propostas de mobilização contra o processo de precarização das relações de trabalho.
Para Miguel Pereira, secretário de organização da Contraf-CUT, que participou dos debates, o evento mais do que cumpriu seu papel de aglutinar os setores da sociedade que têm a clareza da imensa precarização que representa o PL 4330 do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO) e o substitutivo apresentado pelo deputado Roberto Santiago (PSD-SP).
"As palestras e as discussões deram a devida dimensão de que a terceirização está no centro das estratégias de precarização e redução dos direitos trabalhistas e da eliminação do trabalho humano diretamente contratado, no atual estágio do capitalismo, para reduzir custos com a mão de obra. O problema é muito maior e exige muita mobilização", aponta.
Mobilização nacional
Entre as propostas aprovadas estão a reafirmação do manifesto lançado pelo Fórum, que se contrapõe ao PL 4330. Se aprovados, esses projetos causarão a maior reforma trabalhista precarizadora do país. Desta forma, é fundamental aumentar a pressão sobre os deputados federais para que não votem a favor dessas proposições.
Clique aqui para assinar a petição pública em defesa dos direitos dos trabalhadores ameaçados pela terceirização.
Foi aprovado ainda o apoio aos sindicatos na luta contra a terceirização, procurando envolver um número maior de entidades trabalhistas e outros setores da sociedade, além do acadêmico e de operadores do Direito do Trabalho, que já participam do Fórum.
Veja algumas das ações definidas:
- realização de um seminário na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, onde tramita o substitutivo do deputado Roberto Santiago;
- ato público em Brasília contra o projeto de lei e o substitutivo;
- indicativo às centrais sindicais para a organização de um Dia Nacional de Luta;
- discussão da necessidade de preparar uma greve geral para barrar a institucionalização da precarização do trabalho no Brasil, representado pelo PL 4330;
- criação de site oficial do Fórum;
- elaboração de uma carta a ser distribuída aos terceirizados, que são as maiores vítimas desse processo precarizante, e trazê-los para o movimento;
- intensificação da coleta de adesões ao abaixo assinado já disponibilizado pelas entidades, como a Contraf-CUT, para ser entregue na CCJ da Câmara, durante a atividade que será marcada para o próximo mês;
- outras propostas foram apresentadas pelos participantes, mas ainda serão sintetizadas pelo Fórum e elencadas em um documento final que, juntamente com o conjunto de apresentações e debates, serão editados num livro, a ser lançado pelo Instituto de Economia da Unicamp.
Regulamentação decente
A CUT vai lançar uma ampla campanha nacional com o objetivo de informar e mobilizar a sociedade sobre os riscos que a classe trabalhadora e, consequentemente, toda a sociedade correm caso a terceirização de serviços e de mão de obra não tenha uma regulamentação decente.
Essa regulamentação deve ser pautada na isonomia de direitos, salários e de tratamento, que garanta a responsabilidade solidária entre tomadores de serviços e prestadores, que proíba terminantemente a terceirização das atividades fins das empresas, além de que haja direito à informação prévia no caso de terceirização.
Quanto ao setor público, a CUT avalia que devem ser revistas as regulações que tratam das licitações (Lei 8.666 - definição de "melhores condições") e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que dificulta a responsabilização do ente público quando terceirizado.
Fonte: Contraf-CUT com CUT e Seeb São Paulo
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15.4.12
Por onde ando... agenda sindical 16 a 20 abril
Nesta semana pretendo trabalhar bastante na Contraf-CUT com relação à organização da agenda nacional do funcionalismo do Banco do Brasil.
Vamos organizar o congresso dos funcionários, a revista mensal O Espelho com informações das grandes questões do bb, tratar das eleições da Previ e do Economus etc.
Também tirarei tempo para ir contatar colegas bancários. Quero ver se falo ao menos com uma centena de trabalhadores para não perder a referência na base, além de meu contato com os dirigentes nacionalmente.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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13.4.12
Chapa 1, apoiada pela Contraf-CUT, vence eleição na Cassi com 31.026 votos
A Chapa 1 - Cuidando da Cassi, apoiada pela Contraf-CUT, venceu a eleição para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, realizada de 2 a 13 de abril. Encabeçada por Mirian Fochi, a Chapa 1 obteve 35,1% dos votos válidos, contra 25,2% da Chapa 5 - Uma nova Cassi e 22,9% da Chapa 3 - Responsabilidade e Experiência.
"Agradeço profundamente a confiança depositada pelos associados da Cassi e o apoio dos sindicatos e das demais entidades representativas do funcionalismo, com os quais precisamos somar forças para que tenhamos êxito no imenso desafio de tornar cada vez melhor o atendimento à nossa saúde e a de nossos familiares", agradece Mirian Fochi, que é secretária de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e ex-diretora do Sindicato de Brasília.
O resultado final da eleição foi o seguinte:
Chapa
|
Votos
|
Porcentagem
votos válidos
|
Chapa
1-Cuidando da Cassi
|
31.026
|
35,1%
|
Chapa
2-Cassi: Respeito, Transparência e Independência
|
8.618
|
9,75%
|
Chapa
3-Responsabilidade e Experiência
|
20.260
|
22,9%
|
Chapa
4-Semente da União-Cassi
|
6.173
|
7,00%
|
Chapa 5-Uma
nova Cassi
|
22.285
|
25,2%
|
São os seguintes os membros da Chapa 1 - Cuidando da Cassi:
Mirian Fochi
Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Conselho Deliberativo
Conselho Deliberativo
Antonio Cladir Tremarin - Titular
José Adriano Soares - Titular
Milton dos Santos (Miltinho) - Suplente
Mário Fernando Engelke - Suplente
Conselho Fiscal
José Adriano Soares - Titular
Milton dos Santos (Miltinho) - Suplente
Mário Fernando Engelke - Suplente
Conselho Fiscal
Carmelina P. dos Santos (Carminha) - Titular
João Antônio Maia Filho - Titular
Cláudio Gerstner - Suplente
José Eduardo Marinho - Suplente
Fonte: Contraf-CUT
------------------------------
COMENTÁRIO:
Companheirada, vencemos a eleição da Cassi. A coordenação da Articulação Bancária do bb agradece a tod@s que votaram, que trabalharam e apostaram na linha cutista de buscar construir propostas, envolver os trabalhadores e buscar negociação com o objetivo de contratar mais direitos aos bancários.
Vamos lutar agora para melhorar a nossa Cassi, manter nossa forma de gerir a Previ com a CHAPA 6 encabeçada pelo nosso companheiro Marcel Barros e lutar para melhorar nossos direitos e condições de trabalho no Banco do Brasil através de nossas campanhas salariais.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT, SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!
P/coordenação da ARTBB
João Antônio Maia Filho - Titular
Cláudio Gerstner - Suplente
José Eduardo Marinho - Suplente
Fonte: Contraf-CUT
------------------------------
COMENTÁRIO:
Companheirada, vencemos a eleição da Cassi. A coordenação da Articulação Bancária do bb agradece a tod@s que votaram, que trabalharam e apostaram na linha cutista de buscar construir propostas, envolver os trabalhadores e buscar negociação com o objetivo de contratar mais direitos aos bancários.
Vamos lutar agora para melhorar a nossa Cassi, manter nossa forma de gerir a Previ com a CHAPA 6 encabeçada pelo nosso companheiro Marcel Barros e lutar para melhorar nossos direitos e condições de trabalho no Banco do Brasil através de nossas campanhas salariais.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT, SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!
P/coordenação da ARTBB
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Contraf-CUT critica "choradeira" dos bancos privados para reduzir spread
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf. |
Nesta terça-feira (10), representantes de bancos privados se reuniram com o Ministério da Fazenda, em Brasília, e apresentaram 20 propostas que envolvem desde a diminuição de impostos até a redução do depósito compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central).
"Em vez de barganhar vantagens, os banqueiros deviam seguir o caminho aberto pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que já anunciaram quedas nas taxas de juros, como forma de contribuir também para a diminuição do spread, a melhoria do crédito e o estímulo à produção e ao consumo para gerar mais empregos, distribuir renda e alavancar o desenvolvimento econômico e social do País", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Propostas indecentes
Os bancos pediram a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrados dos bancos. "O Brasil é um dos países que mais tributa a intermediação financeira", reclamou o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Ele também pediu a redução do depósito compulsório.
Outra proposta dos banqueiros é a extensão, para outros tipos de operações de crédito, de benefícios que existem para os financiamentos imobiliários. Também foi sugerido que os clientes com planos de previdência complementar possam usar parte das reservas no fundo de pensão como garantias de empréstimos.
De acordo com o presidente da Febraban, a maior parte do spread bancário não é composta pelo lucro das instituições financeiras. Ele apresentou o levantamento mais recente do Banco Central sobre o spread bancário. Segundo esses dados, no fim de 2010, 29% do spread estava associado aos custos da inadimplência, 26% correspondiam à tributação e ao compulsório, 13% representavam custos administrativos e os 32% restantes eram o lucro líquido dos bancos.
Para Murilo Portugal, a lucratividade dos bancos brasileiros está dentro dos padrões internacionais. "A maior parte do spread bancário no Brasil representa custos e temos como objetivo reduzir esse custo. É importante que todos [bancos e governo] trabalhem na mesma direção. Não se trata de ceder, mas de trabalhar com um objetivo comum", destacou.
"Lágrimas de crocodilo"
O presidente da Contraf-CUT contesta "as lágrimas de crocodilo" dos bancos. "Eles possuem uma lucratividade muito alta e invejável na economia brasileira. Vivem fazendo aquisições e fusões, onde só eles ganham. Hoje, meia dúzia de instituições concentra 90% do sistema financeiro, acumulando lucros gigantescos, sem oferecer contrapartidas para a sociedade, que paga os juros mais altos do mundo, tarifas abusivas, spread nas alturas e bônus milionários para altos executivos. Além disso, é um dos setores que menos gera empregos no país", avalia Cordeiro.
Para Cordeiro, "mesmo após as sucessivas quedas da taxa Selic, os bancos não reduziram os juros cobrados de consumidores e empresas. A queda da Selic barateia o custo do dinheiro para os bancos. Eles, porém, continuam sugando livremente a economia brasileira, ao praticarem taxas de juros até dez vezes maiores que as do mercado internacional".
Segundo pesquisa do Procon de São Paulo, a taxa média de juros de empréstimo pessoal fechou em 5,87% ao mês em março. Já a média dos juros do cheque especial subiu para 9,54% ao mês. Estudo do Ipea revela que bancos estrangeiros praticam taxas reduzidas nos países de origem.
"O abuso dos juros cobrados no Brasil fica ainda mais claro quando comparamos as taxas praticadas aqui e em outros países", aponta o presidente da Contraf-CUT. Uma pesquisa divulgada em janeiro pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostra que a taxa do cartão de crédito no Brasil é a mais alta na comparação com cinco países da América do Sul e o México. A soma das taxas dos seis países não chega ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil.
Segundo a Proteste, o brasileiro pagava no início do ano uma taxa média de juros de 237,9% ao ano. Isto é quase cinco vezes superior à da Argentina, que aparece na segunda colocação com uma taxa média de 50% ao ano. Atrás da Argentina aparece o Chile, com taxa média de 40,7%, seguido pelo Peru, com taxa de 40%, o México, com taxa de 36,2%, e a Venezuela, com taxa de 29%. A menor taxa foi a da Colômbia, com taxa média de juros de 28,5% ao ano no cartão de crédito. "Esses dados mostram que o patamar de juros praticado aqui é uma verdadeira jabuticaba: só existe no Brasil", ironiza Cordeiro.
Desigualdades
"Como se não bastasse, os bancos reclamam dos altos custos, mas eles apresentam os maiores lucros", aponta o dirigente sindical. No ano passado, as cinco maiores instituições lucraram mais de R$ 50,7 bilhões, segundo pesquisa do Dieese.
Enquanto isso, dados do Dieese mostram que o piso dos bancários brasileiros é menor que o salário inicial dos trabalhadores argentinos e uruguaios. "Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente", compara Cordeiro.
Além disso, um executivo de banco chega a ganhar 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria no Brasil. "É preciso mudar essa situação, que contribui para que mantenhamos a vergonhosa posição entre as 12 nações mais desiguais do planeta", ressalta o presidente da Contraf-CUT.
Nem mesmo os bancários escapam dos juros altos cobrados pelos bancos, cujas taxas menores também são muito elevadas. O Santander, por exemplo, cobra taxas de cheque especial de 5,90% ao mês e de cartão de crédito de 8,45% ao mês de seus funcionários, apesar do risco zero de inadimplência.
Conferência Nacional do Sistema Financeiro
A Contraf-CUT defende a realização de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, nos moldes de outras conferências setoriais realizadas pelo governo federal nos últimos anos, como saúde, educação, segurança pública e comunicação.
"Queremos discutir com a sociedade o papel dos bancos. Como concessões públicas, eles têm de prestar contas à nação e colaborar com o desenvolvimento econômico e social do país. O que fazem hoje, ao oferecer crédito prioritariamente para o consumo em detrimento da produção e com juros altíssimos, é exatamente o inverso do que a sociedade espera", conclui.
Fonte: Contraf-CUT
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9.4.12
Por onde ando... agenda sindical (SP, DF, RJ)
SEGUNDA-FEIRA 9
Minha agenda de trabalho foi na Contraf-CUT SP.
Tivemos reunião de secretariado sobre a organização da agenda nacional, incluindo a programação de conferências e congressos dos bancos públicos.
TERÇA-FEIRA 10
Pela manhã, estarei na apresentação do resultado de 2011 da Previ para os associados de São Paulo no Hotel Renaissance, na Alameda Santos, 2233, andar E1, na região da Paulista.
Na parte da tarde, estarei na Contraf-CUT.
QUARTA-FEIRA 11
Dia de trabalho na Contraf-CUT SP.
Às 11 horas temos reunião com o IDEC e o Dieese.
QUINTA-FEIRA 12
Dia de trabalho na Contraf-CUT em Brasília DF.
SEXTA-FEIRA 13
Dia de trabalho no RJ.
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7.4.12
Artigo de Miguel Pereira sobre terceirização: O trabalhador como mercadoria
A Folha de S.Paulo publicou neste sábado (7) artigo de Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. O texto pode ser lido na seção Tendências/Debates, na página 3, e trata da terceirização, sob o título "O trabalhador como mercadoria".
Miguel, especialista no tema, integrante do Grupo de Trabalho da CUT, coordena a Mesa Temática de Terceirização com a Fenaban e participou na audiência pública do TST sobre o assunto no ano passado.
Na última quinta-feira (4), ele representou a CUT na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, presidida por Paulo Paim (PT/RS), sobre a terceirização do trabalho no país.
O artigo de Miguel aponta "vários mitos, verdades e interesses" que envolvem a terceirização, denunciando que "na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão".
Na edição, a Folha fez um questionamento: "A terceirização é um retrocesso trabalhista?" e publicou também um artigo com outro ponto de vista.
Leia a íntegra do artigo de Miguel:
O trabalhador como mercadoria
Um tema que deve ser debatido em breve no Congresso Nacional é a terceirização.
Desde o ano passado, o assunto ganhou espaço e foi objeto da primeira audiência pública do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Há vários mitos, verdades e interesses que precisam ser identificados e discutidos pelos deputados, pelos senadores e pela sociedade.
O que muitos costumam chamar de terceirização não passa, na maioria das vezes, de prática ilegal de intermediação de mão de obra.
O critério da atividade-fim ou atividade-meio de nada vale se estiverem presentes os elementos caracterizadores da relação formal de emprego: pessoalidade, subordinação, habitualidade e onerosidade.
Essa forma de contratação tem sido usada pelas empresas para reduzir custos com pessoal e aumentar a rentabilidade e o lucro.
Afirmações como "a terceirização é geradora de empregos", "é através dela que se eleva a eficiência do trabalho", "é um jeito moderno de gestão e organização da produção" e "é um processo irreversível e um avanço trabalhista" não passam de mitos forjados para tentar acobertar a precarização que não se sustentam à luz dos fatos.
Nos últimos anos, o Brasil voltou a crescer e gerou milhões de empregos com carteira assinada. Isso não foi resultado da flexibilização de direitos trabalhistas, como pregavam os neoliberais de plantão na década de 1990, mas de investimentos e de políticas públicas, do crescimento da economia e da valorização do trabalho, com formalização e aumentos reais de salários.
Entretanto, o Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20. Apenas a África do Sul fica atrás. Essa dura realidade não mudará com terceirização, "quarteirização" e "pejotização", que têm produzido empresas sem qualquer trabalhador.
O aumento da produtividade das empresas é positivo, mas não pode ser fruto da submissão a nova divisão e organização do trabalho que só foca a lucratividade. Sobram para os trabalhadores baixos salários, menos direitos, rotatividade, quebra da identidade de classe e da solidariedade e enfraquecimento sindical -além de maiores níveis de adoecimento, insegurança e mortes.
A negligência por parte das contratadas no cumprimento dos contratos tem provocado uma série de prejuízos aos empregados, como o não pagamento dos direitos trabalhistas, previdenciários e, particularmente, rescisórios.
Não é à toa que milhares de ações judiciais questionam a legalidade do processo e cobram os direitos dos trabalhadores. Esses passivos são, na verdade, os reais interesses que estão por trás do chamado "risco jurídico" a que as empresas alegam estarem submetidas.
Na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão, já varrida há mais de um século. A superexploração do trabalho não combina com modernidade e com desenvolvimento econômico e social.
Cabe ao Congresso Nacional aprovar uma lei que realmente fortaleça as relações de emprego e os direitos dos trabalhadores. Uma legislação precarizante pode comprometer o futuro da nação. O Brasil precisa de trabalho decente, qualidade de produtos e serviços, distribuição de renda, inclusão social, segurança e proteção da vida dos trabalhadores e da população.
MIGUEL PEREIRA, 44, advogado, bancário e secretário de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo
Miguel, especialista no tema, integrante do Grupo de Trabalho da CUT, coordena a Mesa Temática de Terceirização com a Fenaban e participou na audiência pública do TST sobre o assunto no ano passado.
Na última quinta-feira (4), ele representou a CUT na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, presidida por Paulo Paim (PT/RS), sobre a terceirização do trabalho no país.
O artigo de Miguel aponta "vários mitos, verdades e interesses" que envolvem a terceirização, denunciando que "na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão".
Na edição, a Folha fez um questionamento: "A terceirização é um retrocesso trabalhista?" e publicou também um artigo com outro ponto de vista.
Leia a íntegra do artigo de Miguel:
O trabalhador como mercadoria
Um tema que deve ser debatido em breve no Congresso Nacional é a terceirização.
Desde o ano passado, o assunto ganhou espaço e foi objeto da primeira audiência pública do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Há vários mitos, verdades e interesses que precisam ser identificados e discutidos pelos deputados, pelos senadores e pela sociedade.
O que muitos costumam chamar de terceirização não passa, na maioria das vezes, de prática ilegal de intermediação de mão de obra.
O critério da atividade-fim ou atividade-meio de nada vale se estiverem presentes os elementos caracterizadores da relação formal de emprego: pessoalidade, subordinação, habitualidade e onerosidade.
Essa forma de contratação tem sido usada pelas empresas para reduzir custos com pessoal e aumentar a rentabilidade e o lucro.
Afirmações como "a terceirização é geradora de empregos", "é através dela que se eleva a eficiência do trabalho", "é um jeito moderno de gestão e organização da produção" e "é um processo irreversível e um avanço trabalhista" não passam de mitos forjados para tentar acobertar a precarização que não se sustentam à luz dos fatos.
Nos últimos anos, o Brasil voltou a crescer e gerou milhões de empregos com carteira assinada. Isso não foi resultado da flexibilização de direitos trabalhistas, como pregavam os neoliberais de plantão na década de 1990, mas de investimentos e de políticas públicas, do crescimento da economia e da valorização do trabalho, com formalização e aumentos reais de salários.
Entretanto, o Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20. Apenas a África do Sul fica atrás. Essa dura realidade não mudará com terceirização, "quarteirização" e "pejotização", que têm produzido empresas sem qualquer trabalhador.
O aumento da produtividade das empresas é positivo, mas não pode ser fruto da submissão a nova divisão e organização do trabalho que só foca a lucratividade. Sobram para os trabalhadores baixos salários, menos direitos, rotatividade, quebra da identidade de classe e da solidariedade e enfraquecimento sindical -além de maiores níveis de adoecimento, insegurança e mortes.
A negligência por parte das contratadas no cumprimento dos contratos tem provocado uma série de prejuízos aos empregados, como o não pagamento dos direitos trabalhistas, previdenciários e, particularmente, rescisórios.
Não é à toa que milhares de ações judiciais questionam a legalidade do processo e cobram os direitos dos trabalhadores. Esses passivos são, na verdade, os reais interesses que estão por trás do chamado "risco jurídico" a que as empresas alegam estarem submetidas.
Na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão, já varrida há mais de um século. A superexploração do trabalho não combina com modernidade e com desenvolvimento econômico e social.
Cabe ao Congresso Nacional aprovar uma lei que realmente fortaleça as relações de emprego e os direitos dos trabalhadores. Uma legislação precarizante pode comprometer o futuro da nação. O Brasil precisa de trabalho decente, qualidade de produtos e serviços, distribuição de renda, inclusão social, segurança e proteção da vida dos trabalhadores e da população.
MIGUEL PEREIRA, 44, advogado, bancário e secretário de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo
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5.4.12
Formação (8) - Organização nos Locais de Trabalho
Agenda Sindical
CONTATOS COM A BASE
Comecei meu dia visitando minha agência Vila Iara, em Osasco. Após informar aos colegas das propostas sobre SEGURANÇA E SAÚDE que a Contraf-CUT fez ao bb após acompanhar os problemas de insegurança na região de Osasco, fizemos discussões interessantes sobre a campanha do fim do IR na PLR, bem como sobre OLT nas agências da base de nosso Sindicato.
Teve bancário na agência que já enviou o e-mail para os congressistas conforme o Sindicato orientou.
Após essa visita sindical, estive em mais duas agências na região central de São Paulo antes do almoço. Discutimos sobre as questões do programa de metas do banco - Sinergia bb.
Na parte da tarde, visitei mais duas agências no Complexo São João. Bons debates também com os trabalhadores.
CONTATOS COM A BASE
Comecei meu dia visitando minha agência Vila Iara, em Osasco. Após informar aos colegas das propostas sobre SEGURANÇA E SAÚDE que a Contraf-CUT fez ao bb após acompanhar os problemas de insegurança na região de Osasco, fizemos discussões interessantes sobre a campanha do fim do IR na PLR, bem como sobre OLT nas agências da base de nosso Sindicato.
Teve bancário na agência que já enviou o e-mail para os congressistas conforme o Sindicato orientou.
Após essa visita sindical, estive em mais duas agências na região central de São Paulo antes do almoço. Discutimos sobre as questões do programa de metas do banco - Sinergia bb.
Na parte da tarde, visitei mais duas agências no Complexo São João. Bons debates também com os trabalhadores.
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FORMAÇÃO
Em relação à formação sindical, fiz duas reuniões de trabalho hoje. Uma com meu Sindicato, pois nossa entidade tem muita atenção para o tema e faremos neste semestre um curso de formação de dirigentes, curso semelhante ao realizado pela Contraf-CUT e Dieese em várias regiões do País.
Agora à noite, fiz outra reunião de formação na Contraf-CUT organizando um dos cursos temáticos e de especialização que faremos para os nossos sindicatos de todo o País. Trata-se do curso de formação sobre saúde do trabalhador do sistema financeiro.
Ufa!
Confesso que estou bem cansado. Trabalhei muito nesta semana que se encerra e somando o fim de semana de Congresso da Contraf-CUT estou completando duas semanas de trabalho sem descanso.
A luta da classe trabalhadora merece essa nossa dedicação.
Carlindo (Dieese) e eu. Grande companheiro de formação. |
Em relação à formação sindical, fiz duas reuniões de trabalho hoje. Uma com meu Sindicato, pois nossa entidade tem muita atenção para o tema e faremos neste semestre um curso de formação de dirigentes, curso semelhante ao realizado pela Contraf-CUT e Dieese em várias regiões do País.
Agora à noite, fiz outra reunião de formação na Contraf-CUT organizando um dos cursos temáticos e de especialização que faremos para os nossos sindicatos de todo o País. Trata-se do curso de formação sobre saúde do trabalhador do sistema financeiro.
Ufa!
Confesso que estou bem cansado. Trabalhei muito nesta semana que se encerra e somando o fim de semana de Congresso da Contraf-CUT estou completando duas semanas de trabalho sem descanso.
A luta da classe trabalhadora merece essa nossa dedicação.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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4.4.12
Formação (7) - Previ fecha 2011 com R$ 155 BI em ativos e Contraf exalta papel dos bancários
A Previ realizou nesta terça-feira (3) a apresentação oficial dos resultados consolidados do fundo de pensão em 2011. Apesar de sofrer impactos da crise econômica internacional que afeta o mundo, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil teve um resultado positivo, fechando o ano com ativos no valor de R$ 155,6 bilhões, aumento de R$ 2,8 bilhões em relação a 2010. A Contraf-CUT foi representada por seu secretário de Formação William Mendes, funcionário do Banco do Brasil, que lembrou a importância da atuação dos funcionários para a gestão bem sucedida do fundo.
O fundo, que continua o maior do Brasil e da América Latina, acumulou superávit de R$ 24,6 bilhões, resultado inferior aos R$ 26,89 apurados em 2010. No entanto, o resultado continua bastante positivo, permitindo a manutenção em 2012 da suspensão das contribuições dos bancários, vigente desde 2007. O fundo reúne 119.329 participantes no Plano 1.
O Previ Futuro apurou um patrimônio de R$ 2,893 bilhões em 2011, crescimento em relação aos R$ 2,239 bilhões registrados em 2010. O plano teve ainda um aumento importante no número de participantes, registrando 74.367, um aumento de 8.180 pessoas. O plano registrou ainda uma adesão recorde de 93,34%. Considerado isoladamente, o Previ Futuro seria o 7º maior fundo de pensão do Brasil em número de participantes. Em relação ao patrimônio, seria o 30º maior.
Em sua fala durante o evento, William Mendes lembrou que a Previ e demais entidades do funcionalismo são frutos da luta da categoria bancária. "A ampla maioria dos direitos novos dos funcionários do BB na Previ são fruto da luta organizada através dos sindicatos de bancários da CUT", afirmou.
Entre os avanços lembrados por William Mendes, está a gestão compartilhada, que foi conquistada na reforma do estatuto em 1997. Desde 1998, os associados passaram a eleger metade da diretoria e maioria dos conselhos deliberativo e fiscal da Caixa de Previdência. "Foi a presença dos representantes dos trabalhadores que permitiu o fim ou a redução das operações financeiras estranhas aos objetivos da Previ, que é complementar e garantir recursos de aposentadoria e pensão aos funcionários", destaca. Outras vitórias foram melhorias de benefícios negociadas em 2005 (redução da Parcela Previ com o uso do Fundo Paridade, recurso garantido pelos sindicatos através da justiça), bem como as negociações dos superávits de 2007 e 2010, gerando o benefício especial temporário (BET).
"Além disso, os sindicatos cutistas lutaram nos anos 2000 contra as intervenções do governo do PSDB, que retiraram direitos dos associados como a Diretoria de Participação dos eleitos, que tinha como objetivo na reforma do estatuto em 1997 equilibrar o poder de gestão do fundo em relação ao patrocinador que tinha a diretoria de investimentos e a presidência", destacou. "O interventor também implantou o voto de minerva, tirando a paridade e permitindo ao patrocinador Banco do Brasil ter poder de decisão mesmo com a discordância da parte eleita pelos funcionários. Pelo estatuto conquistado em 1997, os trabalhadores elegiam quatro conselheiros deliberativos e o banco indicava três e elegíamos três conselheiros fiscais e o banco indicava dois"
O dirigente frisou que os bancários devem estar sempre atentos às decisões da Previ, que é seu patrimônio. "Nossos sindicatos fazem um grande esforço para que os bancários da ativa, bem como os aposentados, participem das apresentações e fiscalizem o que os gestores estão fazendo com as nossas reservas de aposentadoria", completou.
Fonte: Contraf-CUT
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Post Scriptum (18/6/18):
Ao divulgar essa postagem no Facebook, expliquei o objetivo formativo dela.
"FORMAÇÃO SOBRE PREVI: Camaradas, o secretário de formação da Contraf-CUT estará empenhado em fazer muitas matérias com caráter INFORMATIVO E FORMATIVO sobre vários temas ao longo deste mandato. Aproveitem e divulguem para aqueles que tiverem interesse, tanto dirigentes quanto bancári@s."
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Apoio à Chapa 1 - Cuidando da Cassi
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3.4.12
Formação (6) - A grandeza da Previ está nos funcionários do bb que a criaram
Agenda sindical
Nesta terça-feira, participei da apresentação dos resultados de 2011 da Previ. Estive representando a Contraf-CUT e suas entidades filiadas. O evento foi na sede da Previ no Rio de Janeiro.
Após a apresentação dos gestores da entidade, tive a oportunidade de me manifestar em nome da CUT e dos mais de 90% de bancários brasileiros representados pela nossa Confederação.
Em linhas gerais, o que dissemos foi o seguinte:
Ao ver a grandeza dos resultados da Previ, é muito importante que todos os presentes e internautas saibam que a criação da Previ e demais entidades representativas do funcionalismo foram fruto da luta da categoria bancária.
A ampla maioria dos direitos novos dos funcionários do bb na Previ são fruto da luta organizada através dos sindicatos de bancários da Central Única dos Trabalhadores.
Nos anos noventa, os bancários do bb se organizaram em seus sindicatos e conseguiram mudar os estatutos da Previ em 1997 passando a eleger a metade da gestão da Caixa de Previdência. De lá para cá, foi a gestão compartilhada que permitiu o fim ou a redução das operações financeiras estranhas aos objetivos da Previ, que é complementar e garantir recursos de aposentadoria e pensão aos funcionários.
Também falamos que os sindicatos cutistas lutaram nos anos 2000 contra as intervenções do governo da época - do PSDB - que retiraram direitos dos associados como a Diretoria de Participação dos eleitos, que tinha como objetivo na reforma do estatuto em 1997 de equilibrar o poder de gestão do fundo em relação ao patrocinador que tinha a diretoria de investimentos e a presidência. O interventor também implantou o voto de minerva, tirando a paridade e permitindo ao patrocinador Banco do Brasil ter poder de decisão mesmo com a discordância da parte eleita pelos funcionários.
Lembramos que todos os novos direitos negociados pelos sindicatos da CUT e os eleitos da Previ, direitos como as melhorias de benefícios negociadas em 2005 (redução da Parcela Previ com o uso do Fundo Paridade - valor preservado através da luta dos sindicatos), bem como as negociações dos superávits de 2007 e 2010, gerando o BET - Benefício Especial Temporário -, foram fruto da luta dos bancários através dos sindicatos e dos eleitos.
Por fim, elogiamos o fato da Previ apresentar os resultados em grandes capitais, pois os nossos sindicatos fazem um grande esforço para que os bancários da ativa, bem como os aposentados, participem das apresentações e fiscalizem o que os gestores estão fazendo com as nossas reservas de aposentadoria.
É isso!
Aproveitem e leiam a revista O ESPELHO que está chegando em todas as bases sindicais cutistas e podem acessar também a revista através do site da Contraf-CUT. Há uma matéria falando sobre essa história recente das eleições da Cassi e Previ desde os anos 90.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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Bancários e militância CUTista impedem divisão da base em Betim
Escrito por CUT/MG - 02-Apr-2012
Pelegos da Contec e da FEEB recuam e não realizam assembleia de fundação de entidade apoiada pelo PSDB
A mobilização dos bancários e da militância CUTista derrotou mais uma tentativa do PSDB de se infiltrar no movimento sindical e minar a base da Central Única dos Trabalhadores. A Contec e a FEEB não conseguiram fundar, no último sábado (31), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de Betim. As entidades recuaram, diante da presença maciça dos bancários, e não realizaram a assembleia de criação do novo sindicato.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Clotário Cardoso, a direção da Contec impediu de forma arbitrária a entrada dos bancários, que compareceram em massa à Câmara dos Dirigentes Lojistas de Betim para participar da assembleia. “Os bancários foram lá para votar contra a fundação do sindicato. Numa atitude antidemocrática, os pelegos da Contec barraram a entrada da categoria”, revela Cardoso. Houve tumulto, a Polícia Militar interveio e foi feita ocorrência policial.
Ao contrário do que publicou o jornal Super Notícia, Cardoso nega que houve agressão a um fotógrafo da publicação. “Não aconteceu nada. É uma mentira”, protesta o presidente do Sindicato dos Bancários.
A assembleia de sábado era uma tentativa da Contec e da FEEB, ligada à NCST, de enganar e desmembrar os bancários de Betim de sua base. Por trás desse ataque ao Sindicato dos Bancários de BH e Região, filiado à CUT desde 1988, que há 80 anos defende os direitos da categoria bancária e ao seu lado tem conquistado vitórias históricas, está o projeto do PSDB que é tentar minar as bases dos sindicatos CUTistas em Minas Gerais, cooptar sindicalistas e controlar o movimento sindical visando a candidatura presidencial de Aécio Neves em 2014.
COMENTÁRIO:
É ISSO AÍ! EM 2003, participei da luta para impedir a divisão da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Tivemos que levar nossa militância bancária num domingão às 7 horas da manhã em uma assembleia fajuta.
O resultado foi o mesmo do caso acima. Não deixaram os bancários entrarem e conseguimos evitar a divisão da categoria.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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