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30.9.14

Os bancos, a campanha nacional dos bancários e a eleição de outubro


Apresentação do blog:

Companheir@s, leiam abaixo o excelente artigo do presidente da Contraf-CUT, o amigo Carlos Cordeiro. Eu sei que poucas pessoas hoje leem mais que 3 ou 4 parágrafos. Mas EU INSISTO QUE LEIAM. O texto vai dar argumentos para a militância ao longo da greve de porquê o movimento é justo. Também fala da importância em votar no programa da Dilma Rousseff no domingo.

Depois de tantos anos à frente das campanhas dos bancários, é a primeira vez que estou em outra tarefa, a mim designada pelo movimento. Dá uma dorzinha não estar com vocês no front legítimo de batalha por propostas melhores dos banqueiros. Desejo que minha categoria e meus companheir@s saiam mais uma vez vitoriosos nesta campanha e na greve.

Abraços, William Mendes
Diretor Eleito de Saúde da Cassi


ARTIGO DE CARLOS CORDEIRO


Nunca foram tão claras as imbricações entre a Campanha Nacional dos Bancários, a atuação dos bancos e as eleições de outubro. Como se diz na gíria, tá tudo junto e misturado. E em todas essas interfaces aparece nítida a mesma disputa entre os patrões e os trabalhadores do sistema financeiro: mais emprego, melhores salários e distribuição de renda.

Na mesa de negociação da Fenaban, esse é o confronto direto. Se apesar dos avanços na última década o Brasil continua sendo um dos 12 países mais desiguais do planeta, a concentração de renda no sistema financeiro é ainda maior. 

Enquanto no Brasil os 10% mais ricos, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres, no Itaú cada membro do Conselho de Administração recebeu em média 318,5 vezes (R$ 15,5 milhões) o que ganhou o caixa. No Santander, a relação foi de 158,2 vezes e no Bradesco 270 vezes.

Nessas condições, para ganhar a remuneração mensal de um desses executivos, o caixa do Itaú tem que trabalhar 26,5 anos, o caixa do Santander 13 anos e o do Bradesco 22,5 anos. 

Para reduzir esse abismo, são fundamentais para os bancários, além do aumento real do salário, valorizar o piso salarial, criar novos postos de trabalho e acabar com a rotatividade, com as metas abusivas, com o assédio moral e com as terceirizações - mecanismos perversos que os bancos incorporaram na gestão para ampliar os lucros e reduzir salários, alimentando dessa forma o círculo vicioso da concentração da riqueza. 

Esse mesmo confronto entre capital e trabalho acontece na eleição presidencial de outubro, agora em escala muito maior, envolvendo toda a sociedade brasileira e conceitos políticos, econômicos e ideológicos aparentemente mais complexos. Muitas vezes esse conflito de classes fica abaixo da superfície em eleições nacionais, escamoteado por programas de governo ambíguos ou não explicitados. 

Mas ele nunca foi tão nítido como na atual disputa eleitoral. Por exemplo, Marina Silva, que recebeu o apoio público do presidente do Itaú Roberto Setubal e tem a acionista do banco Maria Alice Setubal como uma das coordenadoras de sua campanha, explicita em seu programa bandeiras neoliberais históricas dos bancos privados, como a independência do Banco Central, elevação do superávit primário, redução dos gastos públicos, enxugamento do papel das instituições financeiras públicas, fim do crédito direcionado e legalização da terceirização de forma ampla e irrestrita.

Outro candidato pró-mercado, Aécio Neves, anunciou em encontros reservados com empresários que adotará "medidas impopulares", caso se eleja, e nomeará ministro da Fazenda o banqueiro Armínio Fraga, que por sua vez defendeu em entrevistas à imprensa aumento do desemprego e redução dos salários, para combater a inflação. 

Essas medidas, se implementadas, trariam imensas perdas para os bancários e para os trabalhadores. E representariam um sério retrocesso na atual política econômica, que, apesar de equívocos que sempre combatemos, aponta para a inclusão social e a distribuição de renda, permitindo por exemplo que os trabalhadores conquistassem com mobilização aumentos reais de salário e mais de 40 milhões de brasileiros saíssem da miséria.

A independência do Banco Central, como prega Marina Silva, seria entregar a condução da política macroeconômica aos bancos privados, que se tornariam assim o quarto poder e governariam de fato o país, com o mínimo de emprego e o máximo de juros, roubando a atribuição constitucional dos governos democraticamente eleitos pela população. 

O enfraquecimento dos bancos públicos significaria a perda de um poderoso instrumento de fomento de políticas públicas. Foi com a contribuição decisiva das instituições financeiras públicas que o Brasil passou longe da crise de 2008. Enquanto os bancos privados fecharam as torneiras e encareceram o crédito, BB, Caixa, BNDES, BNB e Banco da Amazônia ampliaram a oferta de crédito, mantendo o mercado de consumo aquecido e gerando empregos.

A redução do papel dos bancos públicos, combinada com o fim do crédito direcionado, significaria a extinção dos financiamentos a juros mais baixos da agricultura familiar, dos programas de moradia como Minha Casa Minha Vida, do microcrédito e das obras necessárias de infra-estrutura de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, geração de energia etc..

E legalizar as terceirizações, além de impor pesadas perdas de direitos econômicos e sociais aos trabalhadores, colocaria em risco de extinção categorias inteiras, como a dos bancários. Com a possibilidade de terceirização das atividades-fim, nada impediria que os bancos contratassem empresas, por exemplo, fornecedoras de caixas e gerentes.

Não foi à toa que os bancos coordenaram a ofensiva patronal no Congresso Nacional, em 2013, pela aprovação do PL 4330 da terceirização, bloqueada provisoriamente graças à mobilização dos trabalhadores, principalmente dos bancários. A proposta está agora no programa de governo de Marina Silva.

Por tudo isso, nessa reta final da campanha eleitoral e no momento em que a categoria bancária se prepara para iniciar mais uma greve nacional, é imprescindível fazermos esse debate com os bancários e com a população sobre os riscos que os trabalhadores e o país correm se essas propostas defendidas pelos bancos forem implementadas. 

Tanto na campanha da categoria como na eleição presidencial, essas propostas dos bancos apontam para o oposto do que defendemos. Eles querem crescimento econômico com concentração de renda, aumento do superávit primário e redução das políticas públicas, aumento do desemprego e independência do Banco Central. Nós queremos desenvolvimento econômico com distribuição de renda, o que implica fortalecimento do emprego e dos salários, bem como ampliação das políticas públicas com participação direta do Estado, especialmente dos bancos públicos.

Queremos não apenas fazer uma campanha nacional dos bancários vitoriosa, com aumento real de salário, valorização dos pisos, mais empregos, combate ao assédio moral e às metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades. Queremos também ser vitoriosos elegendo candidatos que defendam os interesses dos trabalhadores e não os dos banqueiros.


Carlos Cordeiropresidente da Contraf-CUT

29.9.14

CAREF BB: Conselheiro de Administração Eleito apoia a luta dos bancários






29 de Setembro de 2014 | Boletim 2


Bancários entram em greve amanhã 

A Campanha Salarial é um dos períodos mais importantes do ano na vida das trabalhadoras e trabalhadores bancários.

Neste momento, culmina todo um processo de construção de reivindicações muito bem organizado que teve início no começo do ano, durante diversos encontros locais e nacionais que envolveram bancários de todo país.


Na última semana, bancários em assembleias rejeitaram a proposta apresentada pelos banqueiros e decidiram ir à greve. Banqueiros apresentaram nova proposta no sábado, dia 27, de reajuste de 7,35%, aumento real ainda inferior a 1%, que foi rejeitada pelos representantes dos trabalhadores. Insuficiente, na medida em que o lucro dos cinco dos maiores bancos do SFN cresceu, 16,5% no ano.


Como representante eleito pelos funcionários no Conselho de Administração do BB apoio e participo da luta dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho. Estou junto com o funcionalismo, que decidiu de forma legítima e democrática, conquistar mais. Acima de tudo, estarei apoiando e participando de uma luta que é nossa.


Outros temas ainda precisam avançar mais, como a ampliação das contratações, investimentos na carreira, combate à terceirização e precarização do trabalho, segurança e igualdade de gênero, além, é claro, da pauta específica de negociações.


Tenho defendido, inclusive, que o BB contrate mais funcionários e comece repondo as vagas existentes em todo o país que ainda não foram preenchidas. Uma necessidade urgente para diminuir a sobrecarga de trabalho generalizada nas dependências do banco.


Além disso, é importante discutir o modelo de estabelecimento de metas. Hoje, elas são construídas sem envolver todos os funcionários, que, mais do que ninguém, têm condições de analisar a realidade socioeconômica onde cada unidade está inserida, realizando negócios sustentáveis e atuando para fazer do BB um banco cada vez mais público. 


Reafirmo o meu compromisso pela defesa dos interesses das funcionárias e funcionários do Banco do Brasil com a expectativa de uma boa resolução para a Campanha Salarial. Um momento importante para a vida de todos, em que só teremos êxito com a participação e engajamento de cada um. 



27.9.14

Fenaban sobe para 7,35%, Comando acha pouco e reforça a greve na terça


Avanços foram insuficientes na negociação deste
sábado 27, em SP. Crédito: Jailton/Contraf-CUT.

Na oitava rodada de negociação da Campanha 2014, realizada neste sábado 27 em São Paulo depois de as assembleias massivas em todo o país terem decretado greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira 30, a Fenaban apresentou uma nova proposta, que o Comando Nacional dos Bancários já considerou insuficiente, elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. Além disso, a proposta ignora completamente as reivindicações sobre emprego, condições de trabalho, principalmente metas abusivas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades. 

"Essa proposta precisa melhorar frente aos lucros dos bancos. Ela continua sendo insuficiente, não somente na parte econômica, mas também porque não traz nada sobre garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade. Mais uma vez deixamos claro na mesa de negociação de que não faremos acordo sem que sejam contempladas soluções para as metas e o assédio", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

Diante disso, o Comando mantém o calendário aprovado anteriormente e a greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 30 aprovadas pelas assembleias do dia 19. "Nós bancários sabemos que nossa força é a unidade nacional e a nossa capacidade de mobilização. Agora é hora de estreitar essa unidade e intensificar a mobilização, de lotarmos as assembleias da segunda-feira e fazermos uma grande greve para pressionar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple nossas reivindicações", acrescenta Cordeiro. 

Atos em frente ao Banco Central no dia 2

O Comando Nacional também orienta os sindicatos a reforçarem a realização das manifestações em frente à sede e às representações do Banco Central em todo o país na próxima quinta-feira, dia 2 de outubro, para protestar contra as propostas de independência do BC e para defender o fortalecimento do papel dos bancos públicos, dois temas que estão no centro do debate eleitoral e sobre os quais a categoria tem posição histórica definida em seus fóruns nacionais. 

Com sede em Brasília, o Banco Central tem representações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém. 

A independência do BC e a limitação da atuação dos bancos públicos estão explicitados no programa de governo da candidata Marina Silva, coordenado pela herdeira do Itaú, Maria Alice Setúbal, e vêm sendo defendidos pelos principais assessores econômicos de Aécio Neves. São bandeiras dos bancos privados e da Fenaban, que se chocam frontalmente com as posições que os bancários têm defendido historicamente em suas conferências nacionais e nos congressos da Contraf-CUT.

"O Banco Central já desfruta hoje de autonomia excessiva e de aproximação promíscua com o mercado financeiro, a ponto de impor sucessivos aumentos da taxa Selic para satisfazer os bancos e os rentistas, mesmo contra a vontade do governo e da sociedade", critica Carlos Cordeiro. "A independência formal do BC significa entregar a condução da política macroeconômica do país ao mercado financeiro, roubando essa atribuição constitucional dos governos democraticamente eleitos pela população."

Para o Comando, é importante também intensificar a campanha contra a ideia de redução do papel dos bancos públicos e fazer essa discussão com a sociedade. "São abundantes os exemplos recentes da importância das instituições financeiras públicas para o desenvolvimento econômico e social do país", constata Carlos Cordeiro.

A nova proposta econômica dos bancos

Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,55% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.

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Auxílio-refeição - R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.

Requalificação profissional - R$ 1.214,00.

Auxílio-funeral - R$ 814,57.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.

Veja aqui as propostas dos bancos sobre as reivindicações não econômicas, apresentadas pela Fenaban durante as negociações. 

Calendário

Setembro
29 - Assembleia para organização da paralisação
30 - Greve nacional por tempo indeterminado

Outubro
1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul
2 - Manifestações em frente aos prédios do Banco Central, em defesa de um BC independente do mercado financeiro.


Fonte: Contraf-CUT

26.9.14

Fechando mais uma semana de trabalho na Cassi





Olá companheir@s, amig@s e colegas do BB,

Estamos fechando mais uma semana de trabalho atuando na gestão de nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Nesta semana pude estudar um pouco mais os grandes temas da Cassi e da gestão em saúde.

Hoje passei no Sindicato dos Bancários de Brasília, a casa d@s trabalhadores, para dar um abraço na companheirada de luta e para atualizar as informações relativas à Campanha Nacional dos Bancários.

Após a rejeição das propostas dos banqueiros nesta semana, a Fenaban chamou negociação para este sábado de manhã. Esperamos que a banqueirada reveja sua posição e faça uma proposta global que abranja os grandes eixos das reivindicações dos bancários.

Bom, agora vou curtir a família neste fim de semana. Estou cansado pela longa jornada de trabalho em prol de implantar nosso programa de melhorias na Caixa de Assistência.

Bom fim de semana a tod@s!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento



ELEIÇÕES 2014


PRESIDÊNCIA - VOTO PT
SENADO - VOTO PT
GOVERNADOR - VOTO PT
DEPUTADO FEDERAL - VOTO PT
DEPUTADO ESTADUAL - VOTO PT

O Partido dos Trabalhadores tem os melhores projetos para a classe trabalhadora e o povo brasileiro.

TRT-CE condena Caixa a pagar R$ 1,3 milhão por terceirização ilegal




O Tribunal Regional do Trabalho no Ceará (TRT-CE) condenou a Caixa Econômica Federal em R$ 1,3 milhão por terceirização ilegal. A empresa foi processada pelo Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE) por contratar, no período de março de 2001 a março de 2004, a Cooperativa dos Técnicos em Processamento de Dados (Cotepro) para serviços ligados a sua atividade-fim. 

Em outro processo em Minas Gerais, o MPT conseguiu liminar que obriga o banco a rescindir os contratos terceirizados de vários serviços. 

No acórdão do TRT-CE, assinado pelo desembargador Emmanuel Teófilo Furtado, também ficou determinado que as verbas rescisórias dos empregados da Cotepro sejam pagas de acordo com o piso salarial da categoria dos bancários e não sobre o piso salarial da categoria dos digitadores, já que para o MPT todas as atividades exercidas pelos associados da cooperativa tinham natureza financeira. 

A decisão obriga, ainda, o banco a pagar os vales-transportes não fornecidos aos associados da Cotepro durante o período de vigência do contrato. 

Para o MPT, a Caixa teve uma "conduta omissa e culposa, assumindo o ônus decorrente da culpa, na medida em que deixou de fiscalizar o cumprimento das obrigações trabalhistas da Cooperativa contratada em relação aos empregados dos quais logrou os benefícios da força de trabalho na qualidade de tomadora dos serviços". 

O dano moral coletivo será revertido ao Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/CE), unidade de saúde da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, que faz parte da Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador (RENAST), do Ministério da Saúde. 

Reincidente 

Neste mês, a 47ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte concedeu liminar em ação civil pública do MPT-MG para que a Caixa venha a rescindir, no prazo de 12 meses, todos os contratos terceirizados para telemarketing, atendimento aos clientes e prestação de informações relativas a serviços e venda de produtos financeiros como cartões de crédito e seguros, sob pena de multa de R$ 10 mil. 

Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MG) verificou que 1.135 profissionais estão contratados de maneira irregular. 


Fonte: MPT e Contraf-CUT

25.9.14

Proposta BB de 24/9/14 é rejeitada - Faltam questões fundamentais



Companheiro Eduardo Araújo comanda
assembleia dos bancári@s em Brasília.

Olá companheir@s e colegas do BB,

A categoria rejeitou a proposta geral da Fenaban em dezenas de assembleias pelo Brasil afora e haverá greve a partir do dia 30 de setembro. Novamente os banqueiros preferiram não apresentar um conjunto de propostas que atendam aos principais eixos de reivindicações dessa bela categoria de luta.

Veja abaixo a proposta do BB apresentada em 24/9 e rejeitada nesta quinta 25 por ser insuficiente.

Logo abaixo, eu cito algumas questões de saúde que são fundamentais para os trabalhadores do BB e que são possíveis de serem atendidas pela direção do banco:


ACT 2014/15 - PROPOSTA DE 24.9.2014

O Banco do Brasil apresenta as seguintes propostas para composição do Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015:

1 - Ratificação do índice de 7% nos salários e benefícios, apresentado pela Fenaban no dia 19.9.2014;

2 - O Banco se compromete a bloquear, até dezembro de 2014, o acesso às estações de trabalho para todos os funcionários que se encontrem com a jornada de trabalho encerrada no ponto eletrônico (sem cláusula);

3 - O Banco disponibilizará aos funcionários o pagamento do Vale Transporte ou seu valor correspondente em dinheiro, observadas as regras do programa;

4 - As ausências dos delegados sindicais para o exercício de atividade sindical - código 476 - não vão interromper a contagem da pontuação por mérito;

5 - O novo curso "Conciliação: Mediação para Gestores" passará a ser pontuado nas oportunidades do sistema TAO para concorrências às funções de Gerente Geral em Unidades de Negócios;

6 - O Banco desenvolverá curso sobre Assédio Moral e Sexual, incentivando a realização dos mesmos por todos os funcionários, com pontuação para as concorrências a funções gerenciais, na forma das instruções internas;

7 - O Banco disponibilizará no mínimo 30 turmas da Oficina Gestão do Clima Organizacional, a fim de capacitar gestores a aprimorar o clima de suas unidades, na forma das instruções normativas internas;

8 - O Banco permitirá, de Outubro a Dezembro de 2014, a realização de jornada extraordinária, vinculada ao Plano de Funções, na forma das instruções normativas que tratam do assunto. (sem cláusula)


Banco do Brasil S/A
Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas


ALGUMAS QUESTÕES DE SAÚDE QUE PRECISAM SER CONTEMPLADAS


As propostas acima são importantes, porém os bancários as rejeitaram porque é necessário atender às reivindicações de Piso, PCR, Processo de Seleção Interna (PSI), condições de trabalho e contratações, questões de segurança, previdência e saúde, Isonomia de direitos etc.

Vejam, por exemplo, na questão da saúde. 

- É fundamental o banco apresentar propostas como a inclusão dos bancários e bancárias de bancos INCORPORADOS à CASSI e à PREVI; 

- É possível o BB apresentar uma proposta de trazer para a CASSI o PLANO ODONTOLÓGICO atendendo os bancários da ativa e familiares e os aposentados, que são associados da Caixa de Assistência. O banco propôs isso em 2008 e o modelo acabou não implementado.

- AFASTAMENTOS POR SAÚDE: por fim, negociamos nos últimos 2 anos a solução para a questão dos afastados e ou adoecidos no BB que, hoje, perdem a função e a vaga na unidade, se se afastarem por mais de 90 dias. Isso é errado, é um absurdo e nós temos propostas para o banco corrigir isso. Em 2013 o BB aceitou haver substituição do afastado por saúde nas agências pequenas. É possível o banco estender essa proposta para todas as unidades.

Existem diversas propostas na minuta entregue ao banco. Estou citando algumas inerentes ao tema saúde.

Bom, é isso. Boa campanha aos nossos bancári@s e vamos até a vitória.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

Bancários rejeitam propostas dos bancos e aprovam greve a partir do dia 30


Cerca de 1.500 bancários participaram da assembleia
em São Paulo. Crédito: Seeb SP.

Conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos de bancários em todo o país realizaram assembleias na noite desta quinta-feira (25), rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira (19) e decretaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (30).

Os funcionários dos bancos públicos também rejeitaram as propostas feitas pelas instituições para as pautas de reivindicações específicas.

Os bancários ainda decidiram realizar novas assembleias na próxima segunda-feira (29). 

Ao final das assembleias, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban comunicando a decisão da categoria e se colocando à disposição "para a retomada das negociações visando buscar uma nova proposta que atenda às expectativas da categoria bancária, que poderá ser apreciada pelas novas assembleias que os sindicatos realizarão na próxima segunda-feira, 29 de setembro".

Propostas insuficientes

O Comando orientou a rejeição das propostas dos bancos, por considerá-las insuficientes. A Fenaban propõe reajuste de 7% nos salários (0,61% de aumento real) e 7,5% no piso (1,08% acima da inflação), dentre outros itens. O modelo de pagamento da PLR é o mesmo do ano passado, apenas com o reajuste de 7% nos valores. 

"Queremos mais e reivindicamos um reajuste de 12,5%, piso do Dieese (R$ 2.975,49) e PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, dentre outras demandas econômicas, assim como avanços no emprego e nas condições de saúde, segurança e trabalho, além de igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Reivindicamos o fim das demissões imotivadas, da rotatividade e das terceirizações, bem como o fim das metas abusivas, do assédio moral e das discriminações, além de mais segurança contra assaltos e sequestros, entre outros pontos", salienta o dirigente sindical.

"Os bancos que atuam no Brasil continuam tendo a mais alta rentabilidade de todo o sistema financeiro internacional. Somente os seis maiores tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, sobretudo pelo empenho e à produtividade dos bancários. Mas os banqueiros só valorizam os altos executivos e não querem atender as reivindicações da categoria", aponta Carlos Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT

23.9.14

Gestão na Cassi - Diálogo com gestores da Rede de Atendimento


(Atualizado em 23/9/16)

Diretor William Mendes (em pé) durante o encontro de
gerentes realizado em Brasília dias 3, 4 e 5 de setembro.

Gerentes das Unidades definem ações para Rede de Atendimento

Encontro encerrado na sexta-feira (5) em Brasília reuniu representantes de todos os Estados e do DF


Encerrou-se na sexta-feira, 5 de setembro, em Brasília, o Encontro de Gerentes das Unidades Cassi. O evento, que começou na quarta 3, foi promovido pela Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento e reuniu representantes de todas Unidades. Ao final do encontro, foi concluído o documento que servirá como parâmetro para as ações da Gerência de Rede de Atendimento até 2018.

A programação dos três dias de evento incluiu debates e apresentações sobre garantia de atendimento, política de relacionamento com participantes e com prestadores, processos de regulação, recomendações de auditoria, acordos de trabalho, política de gestão de pessoas e arquitetura organizacional, orçamento das contas administrativas das Unidades Cassi e demandas judiciais. O contato com as áreas da Cassi convidadas permitiu o alinhamento das ações das Unidades com o planejamento estratégico da Instituição.

Participando da abertura do evento, o presidente da Cassi, David Salviano, falou aos gerentes que esse momento de dificuldades para o setor de saúde suplementar, com crescimento das despesas assistenciais em percentuais superiores aos das receitas, deve ser encarado também como um período de oportunidades pelos gestores da Instituição. O diretor de Administração e Finanças, Geraldo ABC, reforçou essa visão dizendo que é a oportunidade de “apresentar novas ideias para ampliar o diálogo” diante dos desafios atuais.

A diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, também considerou esse um “momento ímpar” e apontou como desafios da área pela qual responde buscar “um salto de qualidade na regulação” e a continuidade nos avanços relacionados ao modelo de remuneração de prestadores.  O novo diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, responsável pela gerência que coordena a Rede de Atendimento – as Unidades e CliniCassi – disse que esse encontro com gerentes já é um dos passos para “fortalecer a Cassi, prepará-la para melhorar as negociações com o mercado e dizer o que o plano espera dele”.

William apresentou aos gerentes de Unidades a sua proposta do que chama “pacto de gestão”: aprimorar programas já existentes e criar projetos de maior fôlego capazes de fortalecer a Caixa de Assistência numa parceria entre Diretoria da Cassi, os “gestores de ponta” que estão nas Unidades em contato mais direto com os participantes e prestadores e as entidades que representam o funcionalismo do Banco do Brasil. Falou ainda da intenção de fortalecer a Estratégia Saúde da Família como ‘porta de entrada’ dos participantes na rede de atendimento, de focar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) dos funcionários do Banco em ações de promoção à saúde e de melhorar a difusão de informações sobre a Cassi que ajudem a reduzir a judicialização – recorrer à Justiça contra negativas de autorização para garantir atendimento sem entender as razões que levaram a Cassi a negar ou as alternativas ao tratamento negado.


Fonte: site da Cassi


Post Scriptum dois anos depois (23/9/16):

Fico feliz ao ver dois anos depois desta postagem e deste encontro de gerentes que tenho cumprido fielmente o que me comprometi no início do mandato, em relação a defender e fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF), a manter um mandato em constante diálogo com as nossas unidades administrativas nos Estados e DF e também fizemos um forte trabalho de aproximação das entidades representativas do funcionalismo, conselhos de usuários e lideranças locais. 

Foram muitos contratempos neste período como, por exemplo, passar quase todo meu mandato sem orçamento aprovado na entidade por causa de um déficit histórico no Plano de Associados, problema que estourou em nosso colo, mas que resolvemos enfrentá-lo com profundida discutindo a Sustentabilidade e resgatando todo o processo de reorganização dos serviços de saúde da Cassi, fortalecendo a Atenção Primária e a ESF. 

Acho pouco provável que algum diretor da Cassi já tenha estado em contato tão permanente e presencialmente nas unidades conversando, ouvindo e levando informações sobre a nossa entidade e sobre nossas estratégias de gestão e mandato.

Nesses dois anos, já coloquei muitos recursos de minha própria remuneração para realizar o que entendemos ser estratégico para a Cassi, os associados e os funcionários da nossa entidade. Considero um completo absurdo meus pares na gestão imporem esse tipo de coisa ao Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, mas eu não poderia ficar parado na burocracia da sede sabendo que parte importante de nossas tarefas envolve contato com a comunidade BB, que está em todo o país.

Não me arrependo disso, porque estamos fazendo o que tem que ser feito.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

Agenda de luta - Semana de reuniões na Cassi Sede DF



Em Conferência de Saúde em Rondônia, dias atrás.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do BB,

Nesta semana estaremos todos os dias de trabalho aqui em Brasília (DF). Esta é a semana de reuniões de gestão da Caixa de Assistência. Além das reuniões semanais da Diretoria Executiva, teremos a reunião mensal do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.

É uma semana focada em trabalhar intensamente com o nosso pessoal eleito, porque é o momento do mês onde podemos discutir a gestão e partilhar um pouco com nossos conselheiros por onde andamos, o que fizemos, as dificuldades que encontramos e como estão os debates para realizar nossos projetos para melhorar a Cassi para os associados.

Hoje foi a reunião prévia com os eleitos do Conselho Deliberativo e ficamos com o pessoal até agora há pouco, 22h. É um momento de discutir, estudar e debater dezenas e dezenas de páginas (centenas), de avaliar súmulas e relatórios de nossa entidade.

Nesta terça 23 é a reunião do Conselho Deliberativo das 9 às 17 horas.

Na quarta 24 teremos ainda a reunião semanal da Diretoria.

Na quinta 25 é a vez da reunião do Conselho Fiscal das 9 às 18 horas.



NEGOCIAÇÃO COM BB NA QUARTA

Fiquem atentos colegas, porque na quarta tem negociações com o BB e com a Caixa Federal. Nós estamos acompanhando, assessorando e lutando por propostas na área da saúde e da Cassi também.

Participem massivamente das assembleias dos bancários nesta semana e na próxima segunda 29 conforme o calendário definido pelo Comando Nacional e as entidades sindicais.

Abraços a tod@s,

William Mendes



ELEIÇÕES 2014 - Voto no PT

Colegas, está chegando o dia das eleições 2014 e como cidadão e militante de esquerda, e também como liderança dos trabalhadores, não tenho dúvidas em afirmar qual dos projetos em disputa é aquele que apresenta melhores perspectivas para a ampliação de direitos e melhorias para a classe trabalhadora brasileira e, em especial, para os bancários do Banco do Brasil e demais bancos públicos e privados:

Voto e peço o voto para Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores, tanto nos executivos estaduais quanto nos legislativos.

20.9.14

Plano Odontológico na Cassi - Posição dos eleitos 2014 e a proposta BB em 2008


Olá companheir@s de luta e colegas do BB,


Segue abaixo uma parte da conversa que tivemos com a AAFBB e seus associados em agosto de 2014 sobre a Cassi. Nesta parte, abordamos a nossa proposta de implantação do Plano Odontológico na Caixa de Assistência como um direito de saúde para o conjunto dos participantes.

Notem que a nossa proposta para o Banco do Brasil, nosso patrocinador, e a gestão compartilhada da Cassi não é descabida porque nós nos baseamos na proposta feita pelo próprio patrocinador na Campanha Nacional dos Bancários em 2008 (reproduzo abaixo a proposta feita à Contraf-CUT).

"PLANO ODONTOLÓGICO

         O banco se compromete a arcar com os custos de implantação do Plano Odontológico na CASSI. O novo benefício deverá ser implantado até 30 de junho de 2009."


Antes, ainda, o BB havia citado a Cassi no Acordo Coletivo de Trabalho, celebrado com a CNB/CUT em 2005, na cláusula 56, pactuando a negociação sobre a reestruturação da Caixa de Assistência. A negociação terminou em 2007 e foi à votação do corpo social que a aprovou.

É isso. Vejam abaixo a explicação que faço no vídeo da AAFBB e a seguir a proposta que o banco fez sobre o odontológico em 2008. Acreditamos que é importante para a Cassi e para os participantes do Plano Associados a inclusão do direito custeado pelo Banco do Brasil.

Abraços,

William Mendes
Diretor Eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi




NEGOCIAÇÃO BANCO DO BRASIL – PROPOSTA DE 21/10/2008


INFORMES

Após a negociação realizada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, na qual foram apresentadas as propostas de natureza econômica, realizou-se a negociação específica com o Banco do Brasil, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Na ocasião o banco apresentou a forma de aplicação dos índices definidos na mesa geral da categoria e formalizou as propostas específicas abaixo.


REAJUSTE

O índice de 10% será aplicado em todos os níveis de PCS.

As comissões cujos valores sejam menores ou iguais a R$2.500 serão corrigidas em 10%.

Os VRs (Valor de Referência) de valores menores ou iguais a R$2.500 serão corrigidos em 10%.

As comissões e VRs com valores acima de R$2.500 serão corrigidos em 8,15%.

Possíveis distorções em VRs e comissões de valores próximos a R$2.500 serão corrigidas pelo banco com alterações em seus valores.


PLR
    
Considerando as alterações havidas no modelo da Fenaban, o Banco propôs manter os mesmos parâmetros utilizados no ano anterior para distribuição do módulo básico com as correções devidas, lembrando que o acordo será anual e o cálculo e pagamento serão semestrais, portanto os valores abaixo se referem a distribuição do lucro referente ao 1º semestre de 2008:

4% do lucro líquido para todos os funcionários, resultando no valor de R$1.916,00 para cada.

45% do E-6 ($1.366,50) para o escriturário, resultando no valor de R$614,93

45% do E-6 mais comissão de caixa para os caixas executivos, resultando no valor de 886,61

45% do VR para os comissionados

Valor fixo de R$483,00, correspondente a metade do oferecido pela Fenaban.

Desta forma teríamos a seguinte distribuição:

Escriturário – R$3.014,47
Caixa – R$3.286,15
ASNEG – R$3.474,01
Demais Comissionados – R$2.388,47 + 45% do VR correspondente

Com Relação ao módulo ATB o Banco pagará valor adicional até atingir a quantidade de salários conforme divulgado no SISBB, sendo que o montante de salários para aqueles que participam do programa variará de 1,69 até 2,98 salários, conforme o cargo ocupado. Haverá pagamento de valores proporcionais para os locais de trabalho que não cumpriram integralmente o Acordo de Trabalho, cuja tabela também está divulgada no SISBB.


ISONOMIA

Pela proposta apresentada todos os funcionários terão direito aos benefícios referentes a Ausências Autorizadas, PAS adiantamentos e auxílios, Licença para acompanhar pessoa enferma e adiantamentos (férias, consignações e devolução de vantagens de remoção)


MESAS TEMÁTICAS

O banco concorda com a instalação de mesas temáticas, cujas questões serão definidas entre as partes, sendo que, em 15 dias, será implantada a mesa que debaterá as questões referentes ao BESC. Outros temas de interesse do funcionalismo são: terceirização, assédio moral, PCCS (remuneração, lateralidade, critérios de promoção).


PLANO ODONTOLÓGICO

O banco se compromete a arcar com os custos de implantação do Plano Odontológico na CASSI. O novo benefício deverá ser implantado até 30 de junho de 2009.


BÔNUS 200 ANOS

Será concedido um Bônus em comemoração aos 200 anos na forma de distribuição de 120 milhões que serão divididos de forma linear a todos os funcionários, inclusive os do BESC. O valor individual será de cerca de R$1.300,00. A inclusão dos funcionários egressos do BESC se dá em substituição à PLR do período de janeiro a setembro de 2008.


DIAS PARADOS

O banco se compromete a seguir o que foi definido na Fenaban, incluindo o dia 25 de junho nos dias a serem compensados.


CRÉDITOS

Os valores referentes a PLR e bônus serão creditados em até 10 dias da assinatura do acordo.


AVALIAÇÃO

A proposta apresenta avanços nos itens de isonomia e plano odontológico, atendendo reivindicações do movimento sindical.

A criação das mesas temáticas permitirá debater a apresentar propostas de solução para problemas que vêm afligindo o funcionalismo há tempos.

A forma de aplicação dos índices de reajuste nas verbas salariais (VP, AFR, VR) é mais vantajosa que na Fenaban, garantindo, em muitos casos, o aumento integral na remuneração.

As propostas apresentadas na mesa geral da categoria e na específica do Banco do Brasil são resultados da organização e mobilização dos trabalhadores durante o período de greve orientado pelo Comando Nacional e conduzido de forma brilhante pelos Sindicatos, sendo que esse movimento chegou ao limite.


ORIENTAÇÕES

O Comando Nacional dos Bancários orienta a defesa e aprovação da proposta nas assembleias específicas que serão realizadas pelos Sindicatos.



Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil


Fonte: Contraf-CUT e AAFBB