Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
12.5.15
1ª Mesa Cassi e BB - Eleitos reafirmam propostas em reunião com entidades representativas
Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,
Nesta segunda-feira 11, atendemos ao chamado da Anabb e demais entidades representativas nacionais do funcionalismo para reunião preparatória para iniciar os debates com o Banco do Brasil sobre a busca de solução para o equilíbrio e a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi, que tem um histórico de déficits operacionais de mais de uma década.
O déficit do Plano de Associados ficou evidenciado mais ainda após a não entrada de receitas extraordinárias na entidade em 2014, como ocorreu entre 2007 e 2013, quando a entidade recebeu aporte extraordinário específico de R$ 300 milhões entre 2007 e 2010 para ampliar o modelo assistencial - Atenção Integral à Saúde, através da Estratégia Saúde da Família (ESF) e os serviços próprios CliniCassi -, recebeu receitas novas de cerca de R$ 100 milhões por ano com a contribuição sobre o 13º salário e a correção do pagamento que o Banco não fez até 2007 de 4,5% sobre a folha dos funcionários pós-1998 e a assunção da diferença deficitária do grupo de dependentes indiretos.
A Cassi também recebeu cerca de R$ 400 milhões oriundos da distribuição do Benefício Especial Temporário (BET), fruto da negociação entre as entidades representativas e o BB sobre o superávit do Plano Previ 1.
O modelo assistencial da Caixa de Assistência tem momentos decisivos em sua história, momentos que foram definidos pelos associados e gestores em 1996 (Reforma Estatutária), 2001 (Documento Diretor) e 2007 (Reforma Estatutária com aporte e receitas novas para ampliar a Estratégia Saúde da Família - ESF - e os serviços próprios - CliniCassi).
Os eleitos da Cassi estudaram o histórico dos sucessivos desequilíbrios do Plano de Associados e apresentaram Iniciativas Estratégicas ao Banco do Brasil que estendem ao conjunto dos associados e dependentes o modelo assistencial baseado na Atenção Integral com equipes multidisciplinares que cuidam dos bancários e família, a partir dos serviços próprios nas CliniCassi, que organizam Redes Referenciadas de especialidades necessárias para atender à uma determinada população mapeada e cadastrada. O sistema é o que tem de mais avançado no mundo em relação à modelos de saúde.
A proposta dos eleitos é que o Banco faça dois aportes extraordinários totalizando R$ 600 milhões - um aporte de R$ 300 milhões em 2015 e outro em 2016. O BB também é responsável pela gestão da Cassi há 19 anos e se o modelo assistencial definido não foi completamente implantado até hoje, todos têm que se responsabilizar. O projeto estruturante apresentado pelos eleitos ao Banco (Iniciativas estratégicas) já terá reflexos e economia de despesa assistencial a partir de 2017 e a previsão é promissora para os anos seguintes, sem perda de direitos em saúde e com aumento da eficiência operacional da entidade, com melhores resultados em saúde e econômico-financeiro.
1ª MESA SEM ELEITOS DA CASSI
Nós eleitos da Cassi não estaremos na mesa de negociação com o Banco nesta terça-feira 12. Isso ficou definido entre as partes Banco e entidades sindicais/representativas.
Os eleitos estão à disposição das entidades representativas para o debate com o patrocinador Banco do Brasil.
Nós temos divulgado nossa proposta de sustentabilidade para a Cassi através dos boletins Prestando Contas Cassi, disponíveis na seção "publicações" do site da Contraf-CUT. Leiam e divulguem estes boletins abaixo (clique e leia) e todos os outros já publicados:
- Boletim dos eleitos nº 11 - Aborda a ESF e as CliniCassi
- Boletim dos eleitos nº 10 - A proposta para a sustentabilidade da Cassi
- Boletim dos eleitos nº 3 - A Cassi e o princípio do custeio solidário
As propostas estruturantes foram estudadas e construídas em 2014 com o apoio dos técnicos e gerentes da Cassi e apresentada ao patrocinador em dezembro. Nós estamos atentos e nosso viés é a manutenção do modelo assistencial já definido há muitos anos, mantendo o princípio mutualista do custeio solidário e o mesmo atendimento de qualidade a todos os participantes, independente de renda, função no Banco, idade, perfil com mais ou menos comorbidades (doenças) ou número de dependentes, com mais ou menos uso por necessidades etc. Atender bem a todos de acordo com as necessidades em saúde.
Seguimos defendendo os interesses dos bancários e dependentes como nos propusemos.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento
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