Comentário do Blog
Nos próximos dias, vou completar um ano à frente da gestão da maior entidade de saúde do País no segmento de autogestão. Fui eleito para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.
A tarefa tem exigido de mim uma rotina intensa porque é de minha natureza ir fundo naquilo que faço. Ao chegar eleito ao movimento sindical lá em 2002 (e foi assim até 2014), dediquei quase 24 horas de minha vida diária numa mescla entre o lado intelectual e o lado da prática sindical, estudando, conhecendo a história do movimento social que passei a representar e, ao mesmo tempo, tivemos que atuar nas bases, organizando as mobilizações, dormindo tarde, madrugando etc.
Na nova missão na Caixa de Assistência não seria diferente. Ao chegar à Direção da Cassi, tinha claro que para melhorar a perspectiva de atuação como representante eleito pelo Corpo Social teria que estudar muito, pois estamos atuando em uma empresa do setor de mercado que movimento R$ 110 bilhões/ano. Devo conjugar conhecimentos técnicos em saúde com o nosso viés ideológico de representante dos interesses dos trabalhadores, com um "mercado" agressivo que nem sempre tem como prioridade a saúde das pessoas (pelo contrário, o que dá lucro é a doença), e outras grandes variáveis como a trágica questão das receitas no setor serem sempre insuficientes para as "demandas" de saúde (aqui, demandas não é o mesmo que necessidades em saúde).
Conhecer a história do movimento sindical, social e dos funcionários do Banco do Brasil já me dá uma condição importante a agregar ao mandato. Estou me debruçando em dezenas de horas mensais para estudar e compreender os porquês das dificuldades da Cassi e as melhores perspectivas de perenidade para nossa entidade de saúde, sem perda de direitos para o Corpo Social. Tenho claro que minhas posições em defesa da Cassi me levarão a embates duros com a Direção do Banco do Brasil e com diversos atores que atuam no movimento. Isso faz parte e não me incomodo com isso.
Todo esse estudo, essa narrativa de nossa história de luta e da entidade, nos ajuda a retransmitir ao Corpo Social e suas entidades representativas fatos e versões de uma mesma história. Mas acho válido ouvir versões, pois o intuito é dar mais pertencimento para todos que são associados e que têm na Cassi uma segurança para levar uma vida melhor, como está dito na missão da Caixa de Assistência.
Segue abaixo um histórico sintético da Cassi a partir do próprio site da entidade. Tenho muitos senões a esta versão da história que abaixo lemos, porque sei como gestor que a comunicação formal, institucional, pertence ao Banco e tenho muita dificuldade de influenciar na atualidade na qualidade da informação do site da Cassi. Tanto é verdade que não consigo como Diretor de Saúde publicar matérias sobre as Conferências de Saúde da Cassi como gostaria. É mole?
Mas é bom ler porque sempre se aprende muito com isso.
ATENÇÃO: sublinhei alguns pontos porque eles têm relação com o que estou debatendo na atualidade com o Banco em relação à sua responsabilidade com a situação atual e que me dá a certeza de que o BB tem que assumir sua parte no déficit da Cassi e ser parte da solução na implantação do modelo assistencial definido com ele desde 1996 e até agora não testado na sua totalidade porque receitas foram criadas para isso em 1996, foram reforçadas para isso em 2007 e, por incrível que pareça, a implantação do modelo continua no mesmo lugar desde que entrou mais de 1,5 bilhão entre 2007 e 2014.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi
(reprodução do texto original)
História da Cassi - (site da entidade em 2015)
A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI) é uma empresa de autogestão em saúde fundada em 27 de janeiro de 1944 por um grupo de funcionários do BB. O objetivo era ressarcir as despesas de saúde dessa população. Com 70 anos de existência, a CASSI é hoje uma das maiores instituições sem fins lucrativos administradora de planos de saúde do País. Atualmente, tem mais de 700 mil participantes.
Conheça um pouco mais dessa história:
1944
No primeiro ano, a CASSI tinha 3,5 mil associados, de um total de 7,2 mil funcionários do Banco do Brasil.
1962
A Entidade cria regulamento próprio de auxílios e admite a adesão de aposentados e pensionistas.
1967
A extinção do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Bancários (IAPB) deteriora os serviços médico-hospitalares dos funcionários do BB, gerando uma corrida aos serviços da CASSI e impulsionando o crescimento da Caixa de Assistência.
1970
A CASSI assume completamente a assistência à saúde dos funcionários do Banco do Brasil. Três anos mais tarde, a filiação à Caixa de Assistência torna-se obrigatória.
1974
Nova reforma estatutária altera o valor das contribuições. O associado passa a contribuir com 1% de seus proventos gerais, enquanto o BB contribui com o dobro e assume a Direção da Entidade.
1980
No processo de modernização administrativa, as funcionárias, numa importante conquista, conseguem inscrever seus maridos ou companheiros como beneficiários do Plano de Associados.
1986
Início da reformulação estatutária traz significativas mudanças: os associados passam a eleger um diretor de Auxílios.
1989
A Sede da CASSI muda-se do Rio de Janeiro para Brasília.
1995
Estudos atuariais apontam para a necessidade de se aumentar a contribuição do associado, para equilibrar as finanças e tornar a Caixa de Assistência uma empresa auto-sustentada.
1996
Com a aprovação de um novo Estatuto, inicia-se o processo de autonomia da CASSI em relação ao Banco do Brasil. A Caixa de Assistência passa a assumir suas próprias despesas administrativas e inicia-se a implantação do novo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde. Com essa medida, a CASSI deixou de ser uma simples empresa pagadora de serviços médicos e tornou-se promotora de saúde, especialmente por meio da prevenção de doenças.
1997
Em fevereiro, foi criado o plano CASSI Família, destinado aos familiares dos associados e ex-associados. O novo plano foi desenvolvido a partir de uma pesquisa por amostragem e conquistou 130 mil participantes somente no ano de lançamento.
Representando um dos pilares mais importantes do Modelo de Atenção Integral à Saúde da Entidade, foi implantada a Central CASSI, principal canal de comunicação com participantes e prestadores de serviços. A criação da estrutura da Central possibilitou à CASSI a padronização das liberações de procedimentos em todo território nacional e a profissionalização de sua gestão, com treinamento frequente dos colaboradores nas normas da Entidade, tornando o atendimento e as orientações iguais para todos os participantes. A implantação da primeira CliniCASSI - Unidade de Atenção Integral à Saúde, em Copacabana (RJ), potencializa a utilização dos serviços próprios de saúde, focados no novo modelo assistencial. Nos anos seguintes foram inauguradas CliniCASSI em Campinas, Belo Horizonte, Salvador, Recife e São Paulo.
1998
Lançado novo programa assistencial: o Sempre Saúde CASSI. Nesta ação, uma equipe multidisciplinar (formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais e auxiliares de enfermagem) visitava periodicamente a residência dos usuários, aplicando questionários com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico e os hábitos de vida da família. Com o trabalho, a CASSI avaliava riscos de adoecimento e propunha alternativas capazes de reverter quadros desfavoráveis, agindo preventivamente.
1999
Uma importante iniciativa foi a criação dos Conselhos de Usuários, que têm o objetivo de reunir diversos segmentos de participantes para discutir e propor alternativas em prol da saúde. Nesse mesmo ano, a CASSI lança seu site e inaugura a intranet.
2000
Após a virada do milênio, a CASSI amplia ainda mais a sua atuação e firma parcerias em ações de promoção da saúde. Com programas como o antitabagismo (Tabas) e de prevenção de acidentes (Pavas), a Instituição é reconhecida nacionalmente por divulgar informações não somente para os funcionários do Banco do Brasil, mas também para a comunidade com quem se relaciona. O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Combate ao Câncer (Inca), concede um prêmio à CASSI pela campanha lançada na Unidade do Distrito Federal.
2001
O ano foi marcado por importantes mudanças, com ênfase na reorganização e reestruturação da Entidade. Para melhor atender os participantes, houve a reformulação da Central CASSI, e a elaboração de um trabalho para a definição de uma política de assistência farmacêutica.
2002
Devido à epidemia de dengue, a CASSI participou de ações para o combate à doença (Programa de Ação Voluntária no Combate à Dengue), investindo na divulgação de informações para conscientizar o público e estimular ações para o combate à dengue. Durante o período, a Caixa de Assistência manteve um hotsite, na Internet, que foi realizado em parceria com o Voluntariado do BB, Anabb, Fenabb e FBB - instituições ligadas ao Banco do Brasil.
2003
Em setembro de 2003, foi realizado o lançamento oficial da Estratégia Saúde da Família, em Brasília. A CASSI assumiu a missão de "prestar assistência integral à saúde do participante com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, para a melhoria da qualidade de vida" desde sua reforma estatutária, em 1996. A partir daí, a Entidade se propôs a reorganizar seu Sistema de Saúde, focando na atenção primária e na coordenação dos cuidados dos participantes pelos seus Serviços Próprios. No mesmo ano, a CASSI também lançou o Programa Plena Idade, que objetiva elevar o bem-estar da população idosa, com o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção do envelhecimento saudável, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde e a reabilitação daqueles que venham a ter sua capacidade funcional restringida.
A CASSI, com a intenção de oferecer novos serviços aos associados, finalizou o estudo sobre o plano odontológico. Neste período, foram cumpridas todas as etapas necessárias à implementação dessa assistência, como a criação de regulamentos, tabelas, manuais de auditoria e de controle, além da customização de um software para o processamento do plano.
2004
A grande festa dos 60 anos da CASSI foi marcada por comemorações em todas as Unidades. Em Brasília, o evento aconteceu no Teatro Nacional e teve como atração uma apresentação da Orquestra Sinfônica da cidade. O slogan CASSI - 60 anos promovendo saúde permeou todas as peças institucionais e atividades durante todo o ano. Neste ano, mais 10 módulos da Estratégia Saúde da Família foram implantados.
2005
A CASSI inaugurou o Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência, conhecido como Bem Viver. O programa foi lançado em parceria com a Associação dos Pais e Amigos das Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil (APABB). Também foi lançado o Programa Excelência no Relacionamento com o objetivo de obter alto padrão no atendimento nos diferentes pontos e formas de contato com os públicos externos e internos da CASSI. Para isso, foi necessário criar padrões de postura, atitude, desempenho e indicadores que meçam de forma contínua a satisfação, especialmente a dos participantes.
Outra ação de destaque foi a implantação da Política de Referenciamento, que agrega prestadores de serviços aos princípios da ESF, com o objetivo de reforçar a relação com a rede de prestadores de serviços. A intenção é melhorar os atendimentos de saúde na rede, na medida em que os prestadores trabalhem em consonância com as estratégias da CASSI, fortalecendo, desta forma, o modelo assistencial da Instituição. Além disso, a CASSI deve conhecer a sua rede, direcionando os participantes prioritários para os melhores serviços e facilitar uma aproximação mais individualizada.
A CASSI implantou ESF em São Paulo, estado onde existe o maior número de participantes, e consolidou o sistema baseado no modelo de atenção integral à saúde em todas as regiões do País. Foram inaugurados três módulos na capital paulista e três no interior (Ribeirão Preto, Santos e Campinas). Campina Grande (PB) e Londrina (PR) também lançaram a ESF em seus módulos assistenciais. Ainda em 2005, a CASSI conseguiu desenvolver diversos projetos e ferramentas que contribuíram para melhorar a assistência aos participantes. O apoio tecnológico ganhou reforços com os projetos Back Office , que melhorou o gerenciamento da Instituição por meio do software SAP, um dos mais avançados softwares de gerenciamento empresarial disponíveis no mercado, adotado por grandes empresas como Petrobrás, Sadia e Nestlé. O SAP consolida numa única base de dados informações das áreas de finanças, tesouraria, controladoria, compras, contratações e serviços, planejamento e manutenção, gerenciamento de projetos e recursos humanos, permitindo que todas essas áreas se comuniquem e integrem seus processos gerenciais.
2006
A CASSI encerrou o ano com mais de 100 mil participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) e um total de 478 mil atendimentos prestados pelas 107 equipes de Saúde da Família. Também este ano aconteceram 749 atividades coletivas, reunindo quase 13 mil pessoas ao longo do ano. Em 2006 a CASSI atingiu o melhor índice na história em Exames Periódicos de Saúde (EPS), realizando em tempo recorde (5 meses de programa), 99% dos exames previstos. A Caixa de Assistência ganhou força em suas negociações ao aumentar o número de participantes de seus planos e estabelecer o Convênio de Reciprocidade com a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Rio Grande do Sul (Cabergs) e com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Com essa expansão, a CASSI conquistou 30.776 vidas na modalidade de Convênio de Reciprocidade. Tais convênios, amparados pela Lei nº 9.656/98, que trata da regulamentação dos planos de saúde, fortalecem o sistema de autogestão, contribuindo para reduzir o custo fixo por participante da CASSI. Outros convênios que a CASSI administra: ABET - Associação Beneficente dos Empregados em Telecomunicações, PROASA - Programa Adventista de Assistência à Saúde, TRT - PA - Plano de Assistência à Saúde da Justiça do Trabalho da 8ª Região, SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados, BACEN – Banco Central do Brasil.
Em 2006, a CASSI foi uma das primeiras operadoras a obter o registro junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) e ainda implantou o novo Sistema de Gestão Empresarial (SGE) que otimizou os processos de gerenciamento e contribuiu para a redução das despesas administrativas.
2007
Projeto de Automação do Faturamento e Relacionamento (AFR) é implementado. O objetivo é estabelecer uma solução automatizada e em tempo real para a autorização de procedimentos, recebimento de contas médicas e estreitamento de relacionamento com prestadores e beneficiários. O Hospital de Olhos de Brasília (HOB) foi o pioneiro na implementação do novo sistema.
O Plano CASSI Família completa 10 anos com a responsabilidade de cuidar de mais de 280 mil vidas. Desde a sua criação, em 1997, a Caixa de Assistência promoveu uma série de iniciativas para aprimorar o plano como otimização da Rede Credenciada, modernização dos sistemas tecnológicos e ampliação das ações de atenção à saúde. Neste ano, foi firmado convênio de reciprocidade com o TST (Plano de Assistência Multidisciplinar à Saúde e de Benefícios Sociais do Tribunal Superior do Trabalho).
2008
Com a reestruturação organizacional, a CASSI passou a ter uma Unidade em todos os Estados. Houve também mudança no critério para abertura dos Serviços Próprios, as CliniCASSI, que prestam serviço assistencial aos participantes. Para a implantação de um desses pontos de atendimento, é necessário que exista no município ou região 1,2 mil participantes, sendo 800 do Plano de Associados. Com essas regras, foi possível expandir a implementação de CliniCASSI para o interior do país. No Plano de Associados, a CASSI institui a co-participação de 10% em diagnoses e terapias não-vinculadas à internação, como fator moderador na utilização de eventos médicos e hospitalares. A Entidade realizou pesquisa sobre a abrangência e qualidade da rede credenciada, com o objetivo de aprimorar a rede. Outra ação realizada no ano foi o recadastramento nacional dos participantes. A CASSI venceu o Top Hospitalar 2008 na categoria Autogestão. Considerado um dos principais prêmios do setor no país, o Top Hospitalar é concedido a empresas e profissionais que se destacam na área da saúde. A Entidade também foi bem avaliada no Índice de Desempenho de Saúde Suplementar, elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A pontuação recebida ficou entre 0,60 e 0,79 no Índice, que vai de zero a 1. Apenas 15,4% das operadoras de saúde avaliadas no país obtiveram pontuação semelhante ou superior.
2009
A CASSI ganhou pelo segundo ano consecutivo o Top Hospitalar. Esse foi o reconhecimento por se destacar, ao longo de 2009, como Instituição que contribui para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de saúde no País. Cerca de 200 líderes do setor de saúde – executivos e representantes do mercado de saúde, administradores hospitalares, líderes de associações de classes e principais executivos de seguradoras e planos de saúde – elegeram a CASSI como o melhor plano de autogestão do País. Outro fato que comprovou a qualidade dos serviços da CASSI foi a classificação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS), apenas 19,3% das 1.078 operadoras médico-hospitalares avaliadas foram classificadas nos dois patamares superiores de pontuação. A CASSI ficou nesse grupo qualificado de operadoras, com o índice de 0,78 (uma melhora significativa em relação à edição anterior do IDSS, na qual obteve 0,65). As 870 operadoras restantes, que representavam 80,7 do total, foram consideradas insatisfatórias ou regulares, com pontuações entre zero e 0,59. Cabe também destacar a ampliação do atendimento da Central CASSI. Em julho de 2009, o 0800 729 0080 alcançou a meta de atender pelo menos 80% das ligações em até 20 segundos (nível de qualidade do mercado). O nível de excelência também foi alcançado pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Em entrevistas realizadas ao longo de 2009 com associados cadastrados na Estratégia, 88% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a ESF e 80% afirmaram que os profissionais das CliniCASSI conseguem resolver os problemas de saúde apresentados pelos associados.
2010
Em 2010 foi realizada a mais completa radiografia da Caixa de Assistência, que revelou as impressões de todos os seus públicos estratégicos. Foram entrevistadas, por telefone, 22.732 pessoas, por instituto de pesquisa independente, que realizou as pesquisas de satisfação com participantes e prestadores de serviço, de comunicação interna e externa e de Estratégia Saúde da Família (ESF). Participantes, colaboradores e credenciados foram entrevistados entre novembro de 2010 e janeiro de 2011. A pesquisa com participantes contemplou mais de 1,2 mil municípios, e o levantamento com prestadores, mais de 170 cidades. A pesquisa com a rede credenciada incluiu profissionais, instituições e serviços de saúde. O alto nível de satisfação dos participantes e prestadores mostrou que a CASSI está no caminho certo, mas houve índices que apontaram necessidade de melhorias, como as notas dadas pelos participantes para a oferta e amplitude da rede credenciada.
A avaliação dos participantes: De uma nota de zero a 10, a Caixa de Assistência obteve uma média nacional de 7,9 pontos, um nível de satisfação alto entre os participantes, incluindo funcionários do Banco do Brasil (ativos), aposentados, pensionistas e beneficiários dos Planos CASSI Família 1 e 2. As diferenças apareceram quando os públicos foram segmentados: Os ativos foram os que apresentam menor satisfação (7,2), seguidos dos aposentados (7,7). A maior nota foi dada pelos pensionistas, com satisfação de 8,7. As notas obtidas por público ficam na faixa de alta satisfação, entre 7 e 8 pontos. Nos resultados divididos por região do País, o Nordeste apresentou uma média elevada de satisfação com relação à CASSI (8,3). Já a região Sul avaliou a Caixa de Assistência em 7,5 pontos. Os Estados que dão as maiores notas são Paraíba (8,6), Ceará e Maranhão (8,5). Os locais com os menores índices são Roraima (5,4), Tocantins (6,2), Santa Catarina e Rondônia (6,9), com uma avaliação considerada moderada.
(...)
Estratégia Saúde da Família tem aprovação de cadastrados
A Estratégia Saúde da Família (ESF), que norteia as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças da CASSI, recebeu nota 8,2, que revela alto nível de satisfação dos seus participantes cadastrados, sendo que metade (exatos 49,9%) deu notas acima de 9. Foram entrevistados 4.335 cadastrados na ESF e a margem de erro nacional foi de 1,43% e por Estado, de 7%. Dos entrevistados, 81,1% procuram ser atendidos pelos mesmos profissionais nas CliniCASSI, o que revela um interesse de vínculo dos pacientes com quem os atende. A capacidade de resolução dos problemas por parte dos profissionais de saúde da CASSI recebeu nota 8,8, o que apontou nota alta para o quesito.
COMENTÁRIOS FINAIS DO BLOG:
- Não está citado no ano de 2001 o Documento Diretor para a Organização de Serviços Próprios (maio) e o documento de Organização do Sistema de Saúde da Cassi (julho). Eles definiram as diretrizes a serem perseguidas na implantação do modelo assistencial Cassi em todo o país.
- Vejam lá em 2003 o Plano Odontológico como direito de saúde na Cassi, para os associados, ou seja, participantes da ativa e aposentados. Anos depois, na reestruturação de 2007 com o aporte de 300 milhões para aprofundar o modelo assistencial, nós negociamos com o BB a implantação do Plano Odontológico. Por questões que até hoje o Corpo Social teria o direito de saber, a direção da Cassi e o BB não implantaram o direito e o Banco disponibilizou um plano de mercado (Odontoprev) somente para o pessoal da ativa, em 2010, com qualidade tão ruim que os bancários praticamente nunca conseguiram utilizar e até o momento, a questão necessita ser recuperada para seu projeto inicial.
- Criada em 2005, a política de referenciamento foi abandonada pela governança da Cassi tempos depois. Ela é fundamental para o modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde porque completa o trabalho das CliniCassi, das equipes multidisciplinares da ESF, os Prontuários Eletrônicos (PEP) e mantém todas as informações de saúde e procedimentos realizados pelos participantes atualizadas e acompanhadas em tempo integral.
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