Terminou há pouco as negociações com o Banco sobre a Cassi, e outras questões específicas. A Comissão de Empresa se reunirá para avaliação e confecção do informe.
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BB diz que Cassi preocupa, mas não melhora proposta
(São Paulo) Terminou em impasse a primeira rodada de negociações com o Banco do Brasil após a Campanha Nacional. Em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 9, não houve qualquer avanço nas discussões sobre a Cassi.
A Contraf-CUT também cobrou respostas sobre as reivindicações da Previ, mas o BB também não trouxe nenhuma novidade. “Saímos das negociações da mesma forma que entramos, sem nada de novo. O Banco do Brasil disse que o equilíbrio financeiro da Cassi é importante e preocupa a direção. Mas na prática não faz nada para avançarmos nessa questão. Só o fato de o BB não aceitar o cumprimento do Estatuto mostra o seu descompromisso com a Caixa de Assistência e com a saúde do trabalhador”, comentou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.
A Contraf-CUT apresentou ao BB um documento no qual concorda em debater o Fator Moderador, mas exige do Banco o cumprimento do Estatuto da Cassi, o aporte de recursos para recompor as reservas e a implantação do plano odontológico, entre outros pontos.
Os debates destas questões estão condicionados entre si. “Apesar da nossa disposição em negociar, o BB não quis avançar e se manteve intransigente. Não assumiu nem o compromisso de cumprir o estatuto e manteve a sua proposta anterior, que previa o investimento de R$ 200 milhões em serviços próprios, muito menos do que o Banco deve à Cassi”, detalhou Olivan Faustino, representante da Feeb Bahia e Sergipe na Comissão de Empresa.
O Banco também propôs incluir o Plano Odontológico no Estatuto, sem implementá-lo, e não concordou em assumir as despesas referentes às doenças do trabalho, causadas pela própria empresa.
Em relação ao fator moderador, o BB insiste que haja uma coparticipação de 15% em exames e 10% nos casos de doenças crônicas. "Primeiro, o Banco diz que a coparticipação é fator moderador, e não receita, e que só voltaria à mesa de Cassi se debatêssemos o tema. Aceitamos discutir e, é lógico, apresentamos as exceções que devem ser feitas para não prejudicar sobremaneira aos associados. Hoje a postura do Banco mudou. Já não aceita as exceções e nem diz que cumpre o estatuto. É muita incoerência para quem quer resolver os problemas da Cassi. Diante do impasse, encerramos as negociações sem avanços. Nova data deve ser marcada em breve”, afirmou William Mendes, secretário de imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa.
Previ
A Comissão de Empresa também cobrou respostas para as propostas apresentadas pelos dirigentes eleitos da Previ no final de 2005, como aumento do teto de benefício para 90% do salário, aumento das pensões de 60% para 80%, revisão do critério de proporcionalidade dos benefícios, revisão do teto de benefício para quem contribuiu por mais de 30 anos, melhora do benefício mínimo e aposentadoria antecipada para mulheres aos 45 anos.
“Passado quase um ano do início dos debates, o BB até agora não nos deu respostas. Não queremos repetir a negociação da Parcela Previ, que se arrastou por mais de dois anos. Temos pressa e queremos discutir o superávit construído na Previ para que ele seja revertido em benefícios para os funcionários”, finalizou José Paulo Staub, do Sindicato dos Bancários de Curitiba.
Fonte: Contraf-CUT
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