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28.10.13

Bancários de São Paulo param Super do BB contra pressões após greve


Paralisação Super SP. 
Foto: M. Morais
Agenda de luta contra práticas antissindicais e assédio no bb

Fizemos mais uma atividade importante hoje no bb contra as ordens da direção do Banco que instigam maus administradores a perseguirem os bancários grevistas.

Como coordenador nacional das negociações com o Banco, busquei contatos com a direção mais uma vez - como fiz na semana passada - com o intuito de resolvermos os problemas que estão ocorrendo contra nossos bancários lutadores.

Como disse em uma postagem anterior, ainda bem que a ampla maioria dos gestores do bb não está causando problemas com nossos bancários e entidades sindicais. É uma minoria que quer ser mais realista que o rei e resolveu fazer o inferno na vida de nossos colegas.

Espero que consigamos resolver o mais rápido possível essas perseguições e práticas antissindicais pós greve no bb. 

"Direção do Banco do Brasil, deixe nossos bancários em paz!!!"

William Mendes
Coordenador da CEBB / Contraf-CUT


Atividade contra prática antissindical e de assédio moral.
Foto: M. dias.
Protesto em São Paulo paralisou áreas estratégicas do BB

A luta dos bancários contra as represálias aos grevistas no Banco do Brasil continua. Na manhã de segunda 28, a mobilização deu mais uma demonstração de força. Das 6h às 12h, o prédio da Superintendência, na Avenida Paulista, ficou totalmente paralisado.

No local estão lotados cerca de 400 trabalhadores de áreas estratégicas, como a diretoria de distribuição, que coordena todas as agências de varejo da capital e as diretorias comercial e internacional, além de duas agências. Também ficam lotados lá aproximadamente 400 terceirizados.

Os funcionários do BB que fizeram greve têm registrado denúncias de pressão e assédio moral para que cancelem as férias programadas até 15 de dezembro - data limite para a compensação dos dias parados. Há denúncias de bancários que tiveram as férias e folgas abonadas canceladas de forma unilateral.

"Quando paramos aqui, Brasília já fica sabendo imediatamente. E é isso que queremos: chamar a atenção da diretoria do Banco, principalmente do conselho diretor, que soltou uma nota exigindo que os grevistas cumpram o ressarcimento das horas da greve. E passaram a cobrar cancelamento de férias e de faltas abonadas. Há muita pressão dos diretores sobre aqueles que fizeram a greve para melhorar o salário de todos, inclusive desses que agora promovem retaliações. Nós vamos cumprir o acordo de reposição dos dias parados, mas não do jeito que o Banco quer, com essas arbitrariedades", afirma Claudio Luis de Souza, diretor do Sindicato.

Para William Mendes de Oliveira, Secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do BB, para que acabem os conflitos é preciso partir da direção do Banco ordens para os administradores mudarem de atitude: "Os funcionários do BB querem voltar à vida cotidiana após a campanha, porém a ordem da direção vai no sentido contrário. Continuamos tendo problemas por causa de orientações de cancelamentos de férias, assédio moral e excessos no pedido da compensação das horas da greve" afirma.

Esse foi o segundo ato em menos de uma semana. Na quinta-feira 24, os bancários paralisaram o Complexo São João e o Cenop Imobiliário, na Rua 15 de novembro, durante toda a manhã.


Fonte: Contraf-CUT e SEEB SP

2 comentários:

Anônimo disse...

Um contrato não faz leis entre as partes? Não é um banco federal? Pq não colocar o Min. Público no caso e solicitar uma ENORME multa por assedio moral coletivo? Pq não indiciar o Min da Fazenda pelo "domínio do fato", já que é ele quem indica e mantem o grupo administrador do BB?

William Mendes disse...

Olá colega,

Sua sugestão já foi feita desde o ano passado, quando solicitamos a interferência do MPT após a greve. Há um processo investigatório contra o bb instalado lá e já entregamos nesta campanha mais comprovantes pelo que a direção do banco está fazendo.

No mais, como já escrevi várias vezes, NADA substitui a AÇÃO SINDICAL na luta dos trabalhadores. É o que estamos fazendo.

Abraços, William Mendes