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30.7.07

Domingo, 29 de julho (9ª Conferência Nacional 2007)


Em plenário foram definidas as reivindicações da categoria para 2007.

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Post Scriptum:

(reprodução de matéria do Sindicato dos Bancários de Brasília)



Conferência avança na construção do ramo financeiro

A 9ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro aprovou neste sábado, 29, uma série de propostas com vistas à inclusão na categoria de mais de um milhão de profissionais que trabalham com intermediação financeira nas holdings dos bancos, mas não têm os mesmos salários e direitos dos bancários.

As propostas aprovadas, que haviam sido formuladas no encontro temático da sexta-feira, são as seguintes:

1) Organização dos trabalhadores no Ramo em atividades de Cooperativas de Crédito, Terceirizadas e Financiários/Promotores de Vendas e também a discussão da nova tabela de categorias que está sendo organizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.


Essa nova tabela de categorias irá atualizar o quadro de representação do Art. 577 da CLT, alterando assim a base de representação dos atuais sindicatos.

Os sindicatos deverão incluir todos esses trabalhadores em suas atividades: visitas, materiais publicitários, jornais da entidade, materiais específicos e assembleias

Sindicalização desses trabalhadores. A forma mais efetiva neste momento é por meio de boleto bancário, mesmo que seja com mensalidades de valor simbólico;

Socialização de todas as informações de atividades e encaminhamentos dados pelas Federações e Sindicatos em todo país;

Encampar todos os encaminhamentos do 1º Seminário Nacional sobre Cooperativas de Crédito, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4/5 de junho de 2007, quais sejam: o combate à criação de sindicatos próprios de trabalhadores, fugindo da representação dos Seeb`s, a partir da Nota Técnica nº 75 do, Ministério do Trabalho e Emprego, que negou o registro sindical a pedido de entidade do Paraná, sustentando que o setor não se configura como sociedade de capital, e sim de pessoas, e a negociação coletiva deste segmento, com a proposta de definição de níveis de classificação das cooperativas de crédito (Micro/pequenas/médias e grandes) para estabelecer negociação coletiva junto à OCB-Organização das Cooperativas do Brasil e construção de uma CCT para este segmento;

Formalização de denúncia por prática anti-sindical das Cooperativas que estão perseguindo e/ou demitindo funcionários, no sentido de impedirem a manutenção de filiação junto aos sindicatos de bancários por todo país. Os Sindicatos devem mandar essas informações para a Contraf-CUT para formalização da denúncia;

A Contraf-CUT deverá indicar calendário conjunto para atividades, bem como proposta de iniciativas articuladas para o conjunto de sindicatos do país;

Realização de Encontros de Formação Sindical e Jurídicos, voltados para a temática, para ampliar e qualificar a atuação dos dirigentes sindicais;

A Contraf-CUT deverá continuar acompanhando as discussões junto ao M.T.E. a respeito da nova tabela de categorias que será implantada em breve;

Desenvolver campanhas de mídia explorando o contra-senso das propagandas dos bancos versus o tema Responsabilidade Social Empresarial, uma vez que campeia a precarização e maximização em todos os processos da intermediação financeira nas Holdings;

Todos os sindicatos devem denunciar a tentativa de derrubada ao veto presidencial à Emenda 3;

Atentar para o início da tramitação do PL 1621, de autoria do deputado federal Vicentinho - PT/SP, sobre as limitações da terceirização no Brasil, cujas diretrizes foram construídas a partir de debates internos na CUT;

Revisão da regulamentação do correspondente bancário junto ao BC - Resoluções 3110/3156, que tem sido utilizada para terceirização de serviços bancários.

E o mais importante: os sindicatos devem encampar essa luta em todas as suas dimensões, políticas/jurídicas/organizativas.

Para tanto foi aprovado o dia 14 de Agosto como 1º Dia Nacional de Luta dos Financiários. Nesta data ocorrerá a primeira negociação junto à FENACREFI, para renovação da CCT/2007 dos trabalhadores em financeiras, cujo principal debate é a aplicação da CCT para todos os estados do país e, principalmente, a todos os financiários que atualmente são tratados pelas holdings como Promotores de Vendas.

Todos esses encaminhamentos organizativos devem ser efetivados de imediato, com vistas à inclusão de todos esses segmentos na Campanha Nacional do Ramo Financeiro de 2007.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

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