"Os bancários estão mostrando a força de sua mobilização, fazendo a greve mais forte dos últimos vinte anos, que fechou 8.278 agências nesta sexta-feira. Esperamos que a Fenaban apresente uma proposta global decente, que atenda às reivindicações da categoria em relação a remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho e segurança", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Desde sua deflagração, nas assembleias do último dia 28 de setembro, a greve nacional dos bancários cresceu a cada dia, passando de 3.864 agências fechadas no primeiro dia para 8.278 no décimo dia de mobilização. "Isso demonstra a indignação dos bancários com a intransigência dos bancos, que apresentaram até agora uma proposta que se limita à reposição da inflação, enquanto outros setores empresariais menos lucrativos já fizeram acordos concedendo aumento real de salário e outros avanços a seus trabalhadores", salienta Carlos Cordeiro.
Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, previdência complementar para todos, fim da precarização via correspondentes bancários e mais segurança.
BB e Caixa negociam na segunda
Na segunda-feira, dia 11, Comando Nacional retoma também as negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As duas reuniões acontecem em São Paulo, às 10h.
(Matéria atualizada às 19h40)
Fonte: Contraf-CUT
Nenhum comentário:
Postar um comentário