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18.8.15

Lucro Extraordinário: 8,8 bilhões é o lucro do BB, certo?



E aí, companheir@s e colegas bancários? Pergunto aos meus botões e a cada trabalhador: o Banco do Brasil com um lucro extraordinário de 8,8 bilhões como esse, pode ou não pode fazer um aporte extraordinário de módicos R$ 300 milhões (3,75% do lucro no semestre) para fortalecer a saúde de seus trabalhadores e sua Caixa de Assistência?

A proposta dos representantes eleitos pelo Corpo Social que está na mesa de negociação com o BB sobre a questão da sustentabilidade da Cassi é aprofundar o modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, estendendo para o conjunto dos associados a Estratégia Saúde da Família, e aportes extraordinários por parte do Patrocinador Banco do Brasil enquanto as medidas estruturantes que ampliam o modelo e melhoram a gestão da Cassi são implantadas. R$ 300 milhões em 2015 e R$ 300 milhões em 2016. Essa proposta não gera novas necessidades de provisões no balanço do Banco para o pós-laboral (CVM 695), porque são em vez única e impactam já no resultado do exercício do Banco.

A proposta dos eleitos na gestão da Cassi foi apresentada para as entidades nacionais e já foi incorporada tanto por elas que estão na mesa de negociação com o Banco, quanto foi apreciada pelo maior fórum nacional do funcionalismo do BB: o 26º Congresso Nacional dos Funcionários, ocorrido no Anhembi, SP.

Estamos iniciando o momento de maior organização e mobilização dos trabalhadores bancários - a Campanha Nacional 2015. 

A estratégia da Campanha Unificada foi a forma como os bancários e suas entidades sindicais construíram a Unidade Nacional. O modelo prevê negociações na mesa geral na Fenaban, para os direitos da Convenção Coletiva Nacional, e mesas concomitantes nos bancos públicos, para tratarem de suas pautas e demandas específicas aprovadas em seus congressos. Eu tive o privilégio de participar e contribuir com toda essa construção organizativa entre 2003 e 2014.

Essa estratégia fortaleceu muito as campanhas desde 2003/04 porque tanto avançamos em direitos gerais na CCT quanto nas pautas específicas na Caixa Federal e Banco do Brasil. E também nos bancos regionais.

A Cassi e a pauta de saúde, hoje, são alguns dos principais temas na pauta do funcionalismo e o momento é de muita unidade para fazer avançar as pautas dos trabalhadores. A solução de aporte na Cassi não pode esperar muito tempo. E a perda de direitos na Cassi é a perda de direitos muito caros em saúde para o funcionalismo da ativa e aposentados.

Abaixo segue a Moção Aprovada em apoio ao modelo assistencial da Cassi e aos aportes. E também segue a primeira matéria do site da Contraf-CUT anunciando o lucro do nosso patrão no semestre anterior à nossa data-base.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento




Moção em Defesa da proposta dos Representantes do Corpo Social da Cassi e Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi


Nós participantes do 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, registramos nosso total apoio às propostas dos representantes do Corpo Social a Cassi, apresentadas pela Comissão Nacional das Entidades Representativas dos Funcionários (CONTRAF-CUT, CONTEC, ANABB, FAABB, AAFBB), em especial a proposta de aporte especial do BB no montante de R$ 600 milhões (R$ 300 milhões em 2015 e R$ 300 milhões em 2016), para cobrir os déficits operacionais da Cassi, enquanto são implementadas as medidas de aprofundamento do Modelo de Atenção Integral a Saúde, com a Estratégia Saúde da Família, em todo o Brasil. Os aportes realizados apenas pelo patrocinador BB fundamentam-se pelo não investimento no modelo assistencial acordado em 2007 com o Corpo Social.

Pactuamos construir um dia nacional de luta em defesa da Cassi e por melhores condições de trabalho.



26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil - Anhembi/SP


13/08/15

Banco do Brasil tem lucro de R$ 8,8 bilhões no 1º semestre com alta de 60%

O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre de 2015, uma queda de 48,3% em relação aos R$ 5,818 bilhões registrados nos três meses anteriores. Frente ao mesmo período do ano passado, o lucro cresceu 6,3%. Mas levando em conta os primeiros seis meses, o banco registrou o lucro líquido de R$ 8,826 bilhões - valor 60,3% superior ao primeiro semestre de 2014.

Entre os bancos brasileiros que já anunciaram seus resultados referentes ao 2º trimestre -Bradesco, Santander e Itaú - o Banco do Brasil foi o único a ver seus ganhos diminuírem na comparação com o 1º trimestre. Em bases recorrentes (ou seja, tirando o efeito de fatos extraordinários), o lucro do BB somou R$ 3,04 bilhões de abril a junho, uma alta de 1,3% sobre um ano antes, e de 0,5% frente aos três meses anteriores.

A carteira de crédito, que é quanto o banco tem emprestado, cresceu 8% em 12 meses e chegou a R$ 776,8 bilhões em junho. A instituição destaca o aumento de 37,8% do financiamento imobiliário. "No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 20,8% de participação de mercado", afirma o banco por meio de comunicado.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho com R$ 353,3 bilhões, um crescimento de 5,4% em 12 meses. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 70,6% do total, tiveram expansão de 0,7% e 11,3%, respectivamente.

No sexto mês do ano, os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,534 trilhão, avanço de 9,5% em 12 meses e de 0,7% em relação ao trimestre anterior, "favorecido principalmente pela expansão das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Carteira de Crédito".

Inadimplência

No final de junho, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,04% da carteira de crédito - resultado estável em relação à março de 2015 e inferior ao patamar do Sistema Financeiro Nacional, que registrou 2,9%.

Os indicadores de inadimplência apurados a partir das operações vencidas há mais de 15 dias e vencidas entre 15 e 89 dias melhoraram em junho, com 1,60% e 2,49% respectivamente.

A despesa com provisão para perdas com calotes foi de R$ 5,53 bilhões de abril a junho, avanço de 21% no comparativo anual, mas recuo de 7,8%em relação aos três meses anteriores. 


Fonte: Contraf-CUT com G1

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