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13.10.24

Diário e reflexões



Boulos e Marta podem ser eleitos com militância nas ruas e nas bases

Domingo, 13 de outubro de 2024.


Artigo (15)


ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Eleições se ganham pedindo votos. Essa é uma das lembranças mais antigas que tenho das lições dos primeiros anos de movimento sindical bancário. Se queremos melhorar a vida das pessoas e representar um projeto político, temos que pedir o voto de confiança aos eleitores.

Conquistamos direitos pedindo o voto das trabalhadoras e trabalhadores quando organizávamos as campanhas salariais da categoria bancária e quando disputávamos com o patrão as eleições em nossas entidades de classe, saúde e aposentadoria, e também quando pedíamos voto dos bancários para nossos projetos cidadãos para os legislativos e executivos das diversas instituições da vida democrática do Brasil.

Daqui a duas semanas, em 27/10/24, o povo da maior cidade da América Latina vai decidir quem será o prefeito de São Paulo: Guilherme Boulos ou Ricardo Nunes. Temos que conseguir 50% + 1 dos votos válidos de um universo de 9.322.444 eleitoras e eleitores (TSE). 

Nosso candidato, Boulos 50 (PSOL), obteve 1.776.127 votos e o adversário 1.801.139 votos. Na região onde militamos, conseguimos vencer nas duas zonas eleitorais, a 346 (Morumbi, antiga Butantã) e a 374 (Rio Pequeno), a 2ª com mais eleitores de São Paulo. 

Além de atuar pela manutenção desses votos, temos que conquistar votos de eleitores que votaram em outros candidatos no 1º turno e na enorme multidão de pessoas que não foi votar e que podem votar em Boulos e nos ajudar a livrar São Paulo das mãos do bolsonarista Nunes.

Apesar da obviedade para as leitoras e leitores do blog, não custa esclarecer que os projetos em disputa em São Paulo são absolutamente antagônicos em todos os sentidos. E que o projeto que pode melhorar a vida do povo e garantir direitos sociais e de cidadania é o projeto representado por Boulos e Marta, número 50 nas urnas.

Boulos e Marta têm propostas efetivas para os problemas do povo paulistano nas áreas de transporte, moradia, educação, saúde, emprego e renda, segurança. Não nos interessa as questões de cunho pessoal de cada cidadão. 

Quando temos militante pedindo votos, temos condições de falar as propostas para as pessoas que estão em dúvida, que estão mal-informadas ou que estão cheias de mentiras na cabeça. Nas calçadas ou nas feiras são várias oportunidades de conquistar votos, várias. Nós fizemos isso nos últimos meses aqui na região onde atuamos, a Zona Oeste de São Paulo.

PRECISAMOS DO APOIO DOS MOVIMENTOS ORGANIZADOS

Eu conheço com relativa experiência os movimentos internos nas estruturas sindicais e partidárias porque participei dessas organizações por quase três décadas. Eu tenho a impressão que a enorme militância sindical e partidária e dos mandatos podem se engajar mais nestas duas semanas até dia 27 de outubro, como fizeram até dia 6 quando também estavam em jogo as candidaturas para as câmaras municipais.

Nossa militância é imbatível, nenhuma máquina baseada só no dinheiro e compra de voto, em fake news e coisas do tipo pode concorrer com nossa militância quando estamos de corpo e alma numa disputa que equivale a mudar a nossa vida como classe trabalhadora.

Então, companheirada, peguem adesivos e panfletos e vamos ganhar essa eleição em São Paulo com Boulos e Marta 50 e vamos tirar o bolsonarismo do poder. 

Só o fato de usar um adesivo no peito todos os dias já dialoga com o eleitor silencioso, que não se manifesta, mas que te considera e respeita. Vamos lá! O povo paulistano precisa de nós. 

Abraços fraternos e de luta!

William Mendes


Post Scriptum: o texto anterior desta série pode ser lido aqui. O texto seguinte pode-se ler aqui.


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