Mais direitos para melhorar a vida das pessoas nas cidades
Terça-feira, 6 de agosto de 2024.
Opinião (1)
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
As cidades são organismos vivos e seus sistemas podem estar organizados para que a vida das pessoas se desenvolva em sua plenitude, ou não.
O Brasil é um grande país quando pensamos suas dimensões geográficas. Ele está dividido em Estados e municípios ou cidades. São mais de 5,5 mil cidades. São nelas que vivemos, que a vida se desenvolve no cotidiano.
Após milhares de anos de experiências sociais e de criação de tecnologias para ampliar as possibilidades humanas, podemos pensar e colocar em prática ambientes mais acolhedores para o conjunto dos seres vivos que neles convivem.
Os conhecimentos que os seres humanos acumularam em sua caminhada pela Terra nos permitem desenvolver comunidades humanas mais acolhedoras, sustentáveis, focadas na qualidade de vida de todas as espécies que convivem no mesmo espaço geográfico - seres humanos, animais e vegetação -, e a definição do tipo de ambiente de convívio que teremos depende em grande parte das decisões das pessoas nas comunidades onde elas vivem.
São as pessoas que definem como se dará o funcionamento das cidades, respeitando as normais e regras que já existem em relação ao país e ao Estado no qual a cidade pertence. Ou se organizando para mudar o que já está "definido". Não há norma ou lei "eterna". Como ensina o professor Pedro Serrano, direito não é lei natural, é criação humana, e se não for preservado, já era!
As definições das normas de convívio e direitos se dão pela participação ou pela não participação das pessoas, pois quem não participa da política delega aos que participam definir como será a vida de todas as pessoas, inclusive a "neutra", a "imparcial" ou "apolítica". A vida é regida por normas de convivência que alguém fez em alguma época.
Por quase duas décadas, este blog desempenhou um papel importante em minha vida de cidadão brasileiro, trabalhador de uma categoria profissional organizada e com mais de um século de história de lutas e conquistas de direitos, a categoria bancária.
Trabalhei por três décadas neste setor da economia do país e sigo me sentindo parte da categoria como um bancário aposentado pelo Banco do Brasil.
Nossa comunidade é bastante ativa na política, mesmo quando saímos dos locais de trabalho, porque seguimos organizados na defesa de nossos direitos.
O Brasil viverá nos próximos meses o processo político de renovação dos mandatos de milhares de prefeitos e prefeitas e de dezenas de milhares de parlamentares das câmaras legislativas das cidades brasileiras.
Como disse acima, as cidades são os locais onde efetivamente nossas vidas se realizam na plenitude, ou não. Quanto mais direitos tivermos nas cidades, melhores serão nossas vidas.
Nesse período de eleições de prefeitas e prefeitos e dos legislativos municipais pretendo escrever aqui no blog sobre os temas envolvidos nessas escolhas tão importantes que faremos para definir as condições nas quais se darão as nossas vidas pelos próximos 4 anos. Vou focar bastante as eleições da cidade de São Paulo, onde nasci, e Osasco, onde resido hoje.
Por mais de duas décadas como trabalhador da categoria bancária, fui politizado através da presença constante de meus colegas representantes do sindicato e pela militância dos partidos relacionados com a classe trabalhadora, os partidos de esquerda, principalmente PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSTU, PCO, PSB e alguns outros mais ligados a questões identitárias e do mundo do trabalho e meio ambiente. Sou filiado ao Partido dos Trabalhadores.
Neste espaço de cultura, história e reflexões sobre o mundo do trabalho e das causas populares, pretendo me manifestar, dar informações e apoiar candidaturas que avalio serem benéficas para a classe trabalhadora a qual pertenço.
É isso. Vamos aos poucos postando um pouco do que penso e defendo para as eleições municipais brasileiras de 2024.
William Mendes
Post Scriptum: o texto seguinte dessa série sobre eleições pode ser lido aqui.
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