Páginas

14.7.15

Cassi - Sindicato debate saúde no complexo São João do BB


(reprodução de matéria)

Situação deficitária da Cassi e as alternativas defendidas pelo movimento sindical foram alguns dos temas discutidos com funcionários


São Paulo – O Sindicato promoveu uma conferência sobre saúde com cerca de 300 funcionários lotados no Cenop Operacional do Complexo São João do Banco do Brasil, na região central da capital.

O evento ocorreu na segunda-feira 13 e contou com a participação do diretor eleito da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do BB), William Mendes, que fez um apanhado histórico da entidade, da atual situação deficitária e a importância de os trabalhadores lutarem pelo fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, por meio de uma estruturação melhor das CliniCassi.

“Desde a reforma estatutária da Cassi, em 1996, o BB tem o compromisso de atuar no sentido de adotar essas medidas para a entidade. A falta de uma política voltada ao caráter preventivo em vez de curativo faz com que as contas da Caixa de Assistência aumentem. Logo, além da mudança de paradigma, o Banco tem de fazer aportes para contornarmos a situação atual”, afirma William (foto).

A Cassi responde atualmente por cerca de 700 mil vidas em todo o País, das quais 400 mil estão no Plano de Associados – que engloba funcionários da ativa e aposentados – e as demais nos planos Cassi Família.

Atestados – Além da Cassi, os bancários também fizeram perguntas referentes às relações de trabalho com o banco público. Os dirigentes sindicais foram questionados sobre a razão de haver recusa da instituição em reconhecer as horas constantes em atestados médicos. “Na verdade a empresa se esquiva desse debate e transfere à chefia a prerrogativa de abonar ou não essas horas. Só que o gestor afirma não ter conhecimento nem orientação para isso. O resultado é que na maioria dos casos ocorre a recusa”, explica o diretor do Sindicato João Fukunaga, acrescentando que essa é uma das reivindicações específicas da Campanha Nacional Unificada 2015. “Queremos que o Banco formalize em acordo que o período gasto em consultas ou exames seja aceito automaticamente, sem dor de cabeça para os trabalhadores.”


Fonte: Seeb SP / Jair Rosa – 13/7/2015

Nenhum comentário: