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20.3.15

Diretor de Saúde - Agenda de luta e gestão da Caixa de Assistência - Cassi




Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Esta foi mais uma longa semana de trabalho em defesa de nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a maior entidade de saúde no modelo de autogestão no país. Entre segunda 16 e quinta-feira 19 trabalhei cerca de 60 horas, envolvido nos grandes debates internos da gestão de nossa Caixa.

Nesta sexta-feira 20 estou abonando o dia de trabalho na Cassi para participar do 4º Congresso da Contraf-CUT. Neste evento estarão reunidas dezenas de entidades sindicais dos bancários para definir a organização deste importante segmento da classe trabalhadora brasileira.


Sou o que sou

Sou bancário, funcionário do Banco do Brasil desde 09/09/1992, concursado para o cargo de escriturário e atuei como caixa executivo a maior parte de minha vida profissional dentro do banco. Hoje, estou cedido desde o dia 02/06/14 à Cassi, pela agência Vila Iara - Osasco, última dependência que trabalhei, para atuar como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento. Esta minha função é ocupada por eleição pelo Corpo Social da comunidade do BB.

Sou dirigente sindical de nossa Contraf-CUT desde seu primeiro congresso, fui Secretário de Imprensa (2006/09) e estou Secretário de Formação (2009/12 e 2012/15).

O movimento sindical é a maior faculdade que já conheci. Apesar de ter frequentado duas graduações e a metade de uma terceira, foi na representação dos trabalhadores que aprendi grande parte do pouco que sei e da forma como me comporto como cidadão. 

Não pretendo deixar de atuar e de me balizar pelos princípios éticos, coletivos e democráticos que aprendi nesta escola do mundo do trabalho. As pessoas mais próximas a mim dizem que eu melhorei como pessoa depois do contato com o movimento sindical. Acredito que sim. Me tornei mais tolerante (eu não era), mais humilde em estar aberto ao conhecimento do outro e me tornei mais forte para defender o que acredito.

Evidente que este aprendizado se somou ao comportamento ético e à educação simples e sábia que aprendi com os meus queridos pais.


"Hoping for the best but expecting the worst" (Forever Young - Alphaville)

"Desejando o melhor, mas esperando pelo pior"

4º Congresso - Já me preocupou bastante chegar ao congresso e ver que estamos com dificuldades de conseguir a unidade necessária para enfrentar os grandes desafios coletivos da classe trabalhadora brasileira para este momento e o próximo período.

Uma parte das entidades sindicais defende uma programação, outra parte apresentou outra programação. Pior, um dos lados, mesmo sabendo que não há consensos ainda na construção da chapa unitária, propôs eleição para o sábado de manhã... isso quer dizer o que?

Está me parecendo a questão problemática da geração internet contemporânea sem paciência e sem desejo de ouvir... "vota logo" virou bordão no movimento. Dizem que o negócio é "política de maioria"... 

REPITO: assim, ao final, estaremos todos mortos!


Todos sabem de minha origem e formação como dirigente sindical, da Central Única dos Trabalhadores e que milita na tendência política interna à CUT chamada de Articulação Sindical. 

Fui forjado na luta e nos princípios, concepções e práticas sindicais para fazer um sindicalismo de massas, democrático, autônomo, organizado a partir das bases, independente de partidos, empresários e governos, e que busca construir o Consenso Progressivo - uma arte política que exige vontade entre @s companheir@s e paciência. A prática nunca foi a do "vota logo".

O que está em risco neste Congresso dos trabalhadores do Ramo Financeiro, ou seja, os bancários, porque há leituras jurídicas e políticas de que todos os setores que têm trabalhadores que geram lucro para as holdings financeiras são setores com bancários não-formais, terceirizados, enfim, o que está em risco neste Congresso é o nosso futuro, então é muito importante o que os delegados e delegadas aqui presentes vão deliberar para o próximo período, que tem um cenário muito mais difícil do que aqueles vividos nos três congressos anteriores.

Na minha leitura, estamos vivendo uma conjuntura brasileira com risco de quebra da institucionalidade democrática e de ascensão do pensamento fascista, movimento financiado pelo Capital Internacional e pelo Imperialismo Americano.


DECLARO QUE em qualquer situação que não seja a da busca verdadeira da solidariedade de classe e da unidade, eu estarei como sempre estive do lado mais fraco, em menor condição, com menos poder econômico e vou seguir lutando enquanto eu tiver algum tipo de mandato de representação de trabalhadores. Tenho grandes companheir@s em todos os segmentos que não encontraram ainda a unidade neste momento.

William Mendes
Secretário de Formação da Contraf-CUT


4º Congresso da Contraf-CUT começa nesta sexta com abertura solene


Evento elege nova direção da Contraf-CUT.

O 4º Congresso da Contraf-CUT começa nesta sexta-feira (20), às 19h, com abertura solene, no Mercure São Paulo Nortel Hotel, na capital paulista. O evento, que será encerrado no domingo (22), tem como slogan "unidade, mobilização e democracia". 

Conforme edital de convocação, a pauta do congresso prevê eleição da diretoria executiva nacional, conselho fiscal e conselho diretivo; definição de linha política e organizativa da Contraf; reforma estatutária; e outros assuntos.

O Mercure fica na Avenida Luís Dumont Villares nº 400, em Santana, na zona norte da cidade, próximo às estações Parada Inglesa e Jardim São Paulo da linha Azul do Metrô.

A exemplo dos congressos anteriores, o credenciamento iniciará às 9h desta sexta-feira, no hotel, estendendo-se até as 21h e continuando na manhã de sábado (21). Os sindicatos e as federações filiadas inscreveram 355 delegados e delegados.

A secretaria da Contraf-CUT informa que não irá dispor de serviços de telefone, fax, acesso à internet e fotocópias para uso de delegados e delegadas, que deverão ser solicitados por quem precisar à recepção/Business Center do hotel, assim como deverão efetuar diretamente o pagamento pelos serviços.

O custo de estacionamento fixado pelo Mercure será de R$ 17 por dia.


Fonte: Contraf-CUT

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