(reprodução de matéria da Contraf-CUT. Sem juízo de valor e análise minha, apenas o sentimento expresso pelo que conheço da Cassi e do que vislumbro para o futuro: TRISTE!)
Entidades dos funcionários do BB e aposentados iniciam nova negociação sobre Cassi com o Banco
Proposta apresentada pelo Banco inclui cobrança por dependente
As Entidades de Representação dos Funcionários da Ativa e Aposentados do Banco do Brasil iniciaram um novo processo de negociação com o Banco, nesta terça-feira (24).
O Banco afirmou que a proposta, cujos detalhes serão melhor apresentados aos funcionários da ativa e aposentados, tem como base o relatório da Consultoria Accenture, contratada e paga pelo BB conforme negociação anterior, com os parâmetros estabelecidos no Memorando de Entendimentos assinado em 21 de outubro de 2016.
A proposta apresentada altera o custeio do Plano Associados para ativos e aposentados, altera o modelo de governança paritária e quebra o princípio da solidariedade, instituindo também a cobrança por dependente.
Com a Contribuição por titular, o Banco do Brasil mantém os 4,5% e os associados 4%, ficando permanente a contribuição extraordinária que iria até 2019.
A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II). Assim, a cobrança por dependente se daria de forma diferenciada entre ativos e aposentados.
Os aposentados teriam de contribuir com 100% do valor base (R$360,57) para o primeiro dependente e mais 20% do valor para o segundo em diante (R$72,11).
Já para os ativos, seria 40% do valor base por dependente até o terceiro (R$144,23 por dependente) mais 20% do valor base (R$72,11) a partir do quarto dependente. 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil direto para a Cassi.
No caso da Contribuição Total, ficam estabelecidos os dois tipos de contribuição citados acima limitados a 10% da renda.
Mudança na governança
Com a mudança na governança, a Cassi passaria a contar com cinco Diretorias mais a Presidência (modelo atual tem três Diretorias e Presidência). A Presidência e a Tecnologia e Inovação seriam indicadas pelo BB. Os representantes de Administração e Gestão de Risco e Relacionamento seriam eleitos. E Produtos e Programas e Rede de Atendimento seriam representados por técnicos.
A proposta para a Governança inclui ainda o voto de qualidade (voto de minerva) para o patrocinador no Conselho Deliberativo.
As Entidades farão debates com os associados para melhor entendimento e análise técnica da proposta.
Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a proposta do Banco aumenta consideravelmente o custo para aposentados e ativos de forma desigual quando penaliza os menores salários. “As mudanças no modelo de governança quebram a paridade de gestão e precisam ser muito bem estudadas, principalmente pela introdução de agentes de mercado e a instituição do voto de minerva, tão condenado pelos associados. É sempre bom lembrar que grandes planos de saúde no Brasil que quebraram recentemente eram geridos por agentes de mercado, sem compromisso com os associados. Orientamos os sindicatos a realizarem debates com as suas bases para discutir os impactos da proposta entre ativos e aposentados. ”
Fonte: Contraf-CUT
4 comentários:
No meu caso, que meus rendimentos são desvinculados do INSS, e tenho um dependente, ficaria devendo na fopag.
Em primeiro lugar esta situação da CASSI se deu por que o Banco se esquivou de suas obrigações originais - ver contrato de trabalho a partir da criação da Entidade - o tripé de sustenção era - adesão compulsória(automática - não tem outra opção) - contribuição do Banco igual a do funcionário. Vejam as garantias o BB tinha: a obrigação da adesão e a sua cobrança em partes iguais. Funcionava e funcionava bem. Ai o BB começou a pagar mal - as despesas da CASSI triplicaram e as contribuições atreladas aos salários diminuiram - culpa de quem: O quadro funcional, claro que não. A responsabilidade deve ser proporcional a quem a provoca ou não é.
Todavia, meus colegas, ninguem abordou o assunto "AUDITORIA" que precisa urgentemente ser feita para apurar os deficits apresentados até dezembro de 2017, e a incrivel provisão de R$ 1.004 milhões, ou seja, mais de um bilhão de reais, para uma receita que chegou apensas a R$ 4 bilhões. Incrivel essa postura da gestão anterior. Brasilia-DF. Norival da Silva.
O Branco do Brasil preparar-se para a privatização e quer transferir custos. Não concordo com a contribuição por dependentes e chegou o momento de realizarmos um grande movimento para inibir estas ações!
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