HISTÓRIA
"(...) houve uma CPI que constatou que o Previsul estava falido e não prestava para atender à saúde nem à previdência. Quis o destino ou a sorte que eu virasse governador do estado, e quando assumi o mandato, encontrei um modelo de gestão falido, por isso resolvemos fazer uma reforma administrativa, neste momento, cumpriu um papel importante a Gleisi Hoffmann (...). Certo dia, ela falou que tínhamos de separar a previdência da assistência à saúde, e propôs para a assistência à saúde um modelo parecido com o da Cassi, do Banco do Brasil, que eu conhecia. Eu achei interessante a ideia, pedi que aprofundasse os estudos, o que culminou com a Cassems..." (p. 32)
Essa história é interessante. Zeca do PT assumiu o governo do estado de Mato Grosso do Sul em 1999 e como funcionário do Banco do Brasil conhecia nossa autogestão em saúde, a CASSI.
Nós havíamos optado por um modelo de gestão fora do RH do Banco, na reforma estatutária de 1996.
E a CASSI passaria a fazer a gestão da saúde de seus associados através de um modelo de Atenção Integral à Saúde, focado em prevenção e promoção de saúde e Atenção Primária.
Os servidores públicos do Mato Grosso do Sul optaram, em sua maioria, em seguir esse modelo. Uma parte deles optou por planos de saúde de mercado.
A CASSEMS vai completar 25 anos em 2026 e segue sendo uma das melhores autogestões do país.
Decisão acertada de nossos colegas petistas no final dos anos noventa. Venceu a solidariedade, o associativismo e o cooperativismo.
William Mendes
09/12/25
Bibliografia:
SILVA, Eronildo Barbosa da. CASSEMS 15 anos: autogestão em saúde: um sonho possível. Campo Grande: CASSEMS, 2017.

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