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20.7.20

Campanha Nacional dos Bancários (III)



(Reprodução de matéria)

Bancários realizam assembleias para aprovarem minuta de reivindicações

Sindicatos divulgarão link para votação por meio eletrônico, que se inicia a partir das 18h desta segunda-feira e segue até 22h de terça


Sindicatos de bancários de todo o país realizam assembleias nesta segunda e terça-feira (20 e 21) para aprovarem a minuta de reivindicações da categoria, aprovada na 22ª Conferência Nacional no sábado (18). A votação se inicia às 18h desta segunda-feira (20) e segue terça, às 22h.

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, as assembleias serão virtuais.

A maioria dos sindicatos do país optou por realizar suas assembleias pelo sistema eletrônico de votação disponibilizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mas, o ideal é que, para votar, os bancários e as bancárias acessem os sites de seus sindicatos e busquem informações sobre a assembleia e o link para a votação.

Após a aprovação pelas assembleias, a minuta será apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira (23), às 14h30.


Índice

Depois do debate sobre as propostas, os delegados aprovaram a reivindicação de reajuste de inflação mais 5% de aumento real nos salários e todas as cláusulas econômicas.

Home office

A 22ª Conferência também aprovou a inclusão na minuta de uma cláusula para regular o trabalho home office, que não pode ser imposto pelo banco, para estabelecer, entre outras coisas, que os custos do teletrabalho sejam arcados pelos empregadores, assim como o fornecimento dos equipamentos de trabalho e ergonômicos. A cláusula também proíbe que sejam retirados direitos dos trabalhadores que cumprirem suas funções em suas casas, à exceção do vale-transporte/combustível, que deve ser fornecido com valor proporcional aos dias de comparecimento do trabalhador no banco, definindo que estes tenham de realizar suas atividades no próprio local de trabalho, pelo menos, uma vez por semana.

Metas abusivas

A Conferência também aprovou uma proposta para que seja feita uma atualização da cláusula que trata sobre o estabelecimento e a cobrança de metas pelos bancos.

Uma vez que um dos eixos da campanha será a luta pela saúde e melhores condições de trabalho para a categoria.

Demais cláusulas

As demais cláusulas hoje presentes na CCT foram mantidas na minuta de reivindicações.

Outros eixos

A campanha terá como prioridade a manutenção dos empregos e dos direitos, a defesa dos bancos públicos e o reajuste do valor da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) pelo mesmo índice da campanha.

Fonte: Contraf-CUT

4.9.15

Comando cobra mais saúde e segurança, mas bancos não avançam



A próxima rodada de negociação será
sobre Igualdade de Oportunidades.

Crédito: Jaílton Garcia - Contraf-CUT

Foram dois dias de debates intensos. O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban vários dados e situações enfrentadas pelos bancários que comprovam a necessidade de melhorias nas condições de trabalho, mais segurança e respeito à saúde dos trabalhadores. Mas os bancos trataram as reivindicações sem o empenho que elas merecem e a segunda rodada de negociação da Campanha 2015, nesta quarta (2) e quinta-feira (3), em São Paulo, terminou sem propostas concretas para resolver os graves problemas.

Saúde


O Comando Nacional mostrou pesquisas do Dieese, com base nos dados do INSS, as quais evidenciam a relação da rotina estressante de trabalho com os adoecimentos. Os casos de transtornos mentais e comportamentais estão crescendo muito mais rapidamente na categoria bancária e já superam os adoecimentos relativos a LER/DORT. Entre janeiro e março do ano passado, 4.423 bancários foram afastados do trabalho, sendo 25,3% por lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares e 26,1% por doenças como depressão, estresse e síndrome do pânico.

O INSS ainda não divulgou os dados do ano todo de 2014 sobre o setor, mas em 2009 foram 2.957 afastamentos por transtornos mentais e comportamentais. Já em 2013, os números saltaram para 5.042. Um crescimento de 70,5%. No mesmo período, nas outras categorias, o aumento foi de 19,4%.

"A saúde do trabalhador não pode ser negociada como um mero elemento da produção e nem podemos admitir que o trabalho adoeça as pessoas, como temos visto nos dados sobre afastamentos", disse o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, durante a negociação. "Saúde é um direito fundamental e os bancos precisam assegurar este direito no local de trabalho", reforçou.

Metas abusivas e assédio moral


O fim das metas abusivas e combate ao assédio moral estão entre as principais reivindicações da categoria. Os bancos reconheceram que pode haver excessos no modo de cobrança por parte de alguns gestores, mas não concordaram com a reivindicação do Comando para que as metas sejam estabelecidas com a participação dos trabalhadores, com critérios para a estipulação, levando em conta o porte da unidade, a região de localização, número de empregados e carteira de clientes.

"Os bancos continuam dizendo que as metas são expectativa de resultados e fazem parte da gestão. Mas o que vemos é uma relação direta com a avaliação de desempenho. Os bancários são pressionados para conseguir resultados, se esforçam além dos seus limites e adoecem neste ambiente de trabalho extremamente competitivo", criticou Roberto Von der Osten. 

Pressionada, a Fenaban resolveu atender algumas das reivindicações de combate ao assédio moral. Assumiu o compromisso de avaliar a possibilidade do empregado pedir transferência para outra unidade, quando for comprovadamente assediado. Assim como informar as soluções dadas aos casos de assédio moral apurados também pelos canais internos dos bancos. Os trabalhadores cobraram mais rapidez. Atualmente, os bancos têm 45 dias para este retorno, mas a Fenaban não aceitou reduzir o prazo.

"Durante este período assediador e assediado convivem no mesmo local de trabalho. Isso intensifica o quadro de depressão e de outras doenças pelo assédio. O tempo de apuração da denúncia tem que ser o menor possível", reforçou o presidente da Contraf-CUT.

Outro "não" dos bancos foi quando à reivindicação de que garantam aos empregados a participação nos exames e procedimentos previstos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), cumprindo na integralidade as disposições da Convenção 161 da OIT, que assegura a participação dos trabalhadores nas questões que tratam da saúde laboral.

Isonomia de direitos e reabilitação


Mais um problema enfrentado pela categoria é a manutenção de direitos para os bancários afastados por acidente de trabalho e motivo de saúde. A reivindicação é que diferença entre benefício recebido do INSS e o salário seja paga pelos bancos.

Os banqueiros responderam que já há várias cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que tratam de ressarcimento de diferenças e que não querem nada de novo relativo ao tema. 

O Comando Nacional também fez duras críticas aos programas de reabilitação profissional desenvolvidos pelos bancos, cuja elaboração também não conta com a participação dos trabalhadores. São constantes as reclamações recebidas pelos sindicatos revelando que os funcionários são mal atendidos pelo gestor, ou mesmo pelo banco, no retorno ao trabalho.

"Eles consideram ingerência, mas insistimos que os sindicatos precisam acompanhar de perto esse retorno, quem são, para onde estão indo, de forma que a reinserção na rotina seja feita com respeito aos limites desse empregado adoecido, assim como achar saídas para evitar tantos adoecimentos", afirmou a vice- presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

"A reivindicação dos bancários é a alteração da redação da cláusula do programa de "reabilitação" do trabalho, para "retorno" ao trabalho, já que reabilitação é uma atribuição do Estado e não pode ser executada pelas empresas, como os bancos têm feito", defendeu o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale.

Mais um agravante para o movimento sindical é a revalidação que os bancos estão fazendo dos atestados médicos dos trabalhadores, colocando em xeque a idoneidade do bancário.

Diante dos problemas, a Fenaban concordou em marcar novas reuniões com os dirigentes sindicais para debater o tema de saúde, antes do encerramento da Campanha Nacional 2015.

"A data deve ser definida em breve. Nós não vamos sair desta negociação sem avanços na nossa pauta," ressaltou o presidente da Contraf-CUT. 

Segurança


Além da pressão por resultados, metas abusivas e assédio moral, os bancários também convivem com a insegurança nos locais de trabalho. Levantamento realizado pela Contraf-CUT e pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com apoio técnico do Dieese, aponta que 66 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2014, uma média de 5,5 vítimas fatais por mês. Os ataques a agências e caixas eletrônicos também viraram manchetes diárias nos jornais pelo País. Foram 3.150 ocorrências no ano passado, com uma média assustadora de 8,63 por dia.

O Comando Nacional cobra melhores condições de segurança para bancários, clientes e assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsão, com atendimento médico e psicológico não só ao empregado, mas também à família do funcionário.

Os bancários querem que os bancos sejam obrigados a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) sobre todos os casos de tentativa ou de assalto consumado, assim como o Boletim de Ocorrência (BO).

"O objetivo do crime é o banco, mas as vítimas são os bancários, portanto registro do BO é obrigação dos bancos. É o patrimônio do banco que o bandido quer lesar, mas é a vida das pessoas que corre risco," afirmou Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Mas os bancos continuaram relutantes em acatar as reivindicações.

Como medida de prevenção aos assaltos, o Comando Nacional solicita o fim da guarda das chaves por funcionários e que empresas de segurança privada sejam contratadas para o trabalho. A Fenaban também não aceitou, alegando que qualquer pessoa pode ser vítima da violência. 

O presidente da Contraf-CUT rebateu a negativa. Explicou que os bancários são escolhidos a dedo pelo crime organizado. Geralmente, estão entre os trabalhadores que possuem as chaves das agências e as senhas dos cofres e defendeu a estabilidade de emprego, mínima, de 36 meses, ao funcionário vítima de assalto, sequestro ou extorsão. 

"Nem sempre as sequelas aparecem na hora, pode incorrer numa baixa de produção ocasionada por uma depressão, por uma síndrome do pânico. Os empregados podem acabar sendo demitidos por uma ocorrência de violência bancária de muitos meses atrás," alertou Roberto von der Osten. 

Projeto-piloto


Para reduzir a violência, os bancários querem a implantação, em todo o País, dos equipamentos e medidas que fizeram do projeto-piloto de segurança. O projeto é uma conquista da Campanha 2012. Foi implantado durante um ano, entre agosto de 2013 e agosto de 2014, em Recife, Olinda e Jaboatão de Guararapes e testou a eficácia de itens que o movimento sindical julga serem necessários para garantir segurança. 

Houve a instalação, nas agências, de porta giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes balísticos, além de cofre com dispositivo de retardo. 

Segundo dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o número de roubo a bancos caiu pela metade (de 16 para 8) nas cidades do projeto. entre janeiro e junho de 2014, em comparação com o mesmo período de 2013. O número de arrombamentos teve uma queda de 41,8%, caindo de 110 em 2013 para 64 em 2014. Em relação à "saidinha de banco", o número de registros em Olinda caiu 46,4%. 

Mas os bancos se recusaram, novamente, a replicar estes equipamentos para todo Brasil, preferindo continuar com os projetos-pilotos. Concordaram, apenas, em testar as medidas em outras duas regiões. 

"Os bancos avaliam como importante o conteúdo, mas insistem em continuar apenas como projeto-piloto em mais duas regiões para ter uma amostragem mais eficiente, segundo eles. Nós queremos que as medidas já sejam aplicadas em todo o País. Consideramos que a eficácia já está mais do que comprovada", concluiu Roberto von der Osten. 


Calendário de negociações

Fenaban


09/9 - Igualdade de Oportunidades
16/9 - Remuneração

Caixa


4/9 - Saúde, Funcef e aposentados
11/9 - Carreira, isonomia e organização do movimento
18/9 - Contratação, condição das agências e jornada

Banco do Brasil


11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 - Remuneração e plano de carreira

(Matéria atualizada em 4/9) 

Fonte: Contraf-CUT

24.8.15

Campanha 2015 - Mesas específicas com BB / Saúde





Começam as negociações das mesas específicas e concomitantes da Campanha Nacional dos Bancários 2015, que começou na semana passada com a primeira mesa na Fenaban.

Seguem abaixo as resoluções debatidas e aprovadas no eixo Saúde no 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que compõem a minuta de reivindicações que serão negociadas com o Banco nesta data-base.

As questões relacionadas à Caixa de Assistência tiveram grande peso no Congresso. A Cassi é um patrimônio do funcionalismo do BB construído e conquistado ao longo de sete décadas de lutas.

Estamos à disposição das entidades sindicais e dos trabalhadores para assessorar no que for possível estas mesas, assim como fizemos na Campanha 2014.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi



Saúde/Cassi *

·         O princípio e fundamento de nossa Caixa de Assistência Médica deve ser solidariedade. Não aceitaremos nenhuma proposta do banco que ameace este princípio;

·         Implementação efetiva de um modelo preventivo e não apenas curativo;

·         Separar os custos dos adoecimentos oriundos do dia a dia de trabalho, que devem ser arcados pelo Banco do Brasil, dos custos gerais dos programas de Atenção Integral à Saúde na Cassi, que visam toda a população assistida da Caixa de Assistência Médica;

·         Reconhecimento e valorização dos Conselhos de Usuários da Cassi;

·         Garantia imediata de acesso à rede Credenciada da Cassi a todos os funcionários dos bancos incorporados, mediante simples apresentação de cartão de associado, com regulação da Cassi;

·         Garantir aos colegas oriundos de bancos incorporados o direito de migração para Cassi, assegurando-se a manutenção dos custos e direitos que atualmente usufruem, sendo qualquer custo adicional (pessoal ou patronal) - como a diferença no percentual de contribuição atual e a estatutária da Cassi – deva ser pago para o BB (ou pelo BB? - dúvida do blog sobre a preposição);

·         Inclusão de cobertura odontológica no plano Cassi Associados Ativos e Aposentados;

·         Implantar um novo modelo de Plano Odontológico, em que a Cassi possa administrá-lo, através de uma rede própria, custeada pelo Banco;

·         Estabelecer uma política que promova a adesão espontânea dos associados aos serviços próprios da Cassi;

·         Incluir a prevenção às doenças do trabalho nos Programas de promoção de saúde da Cassi. A saúde do trabalhador deve ser referência nos Programas da Cassi;

·         Alinhamento do exame médico periódico com as tabelas e programas da Cassi;

·         Ampliação do Projeto de Segunda Opinião Médica para todo o país e para outros procedimentos;

·         Permitir aos funcionários diretores dos sindicatos e membros dos Conselhos de Usuários da Cassi o acesso às estatísticas de doenças ocupacionais no BB;

·         Garantir a liberação dos conselheiros da Cassi para o desempenho das funções e atribuições das demandas. Das reuniões do conselho inclusive quando necessário ainda em outro local de trabalho diferente de sua origem/lotação para cumprimento para realização de atividades aprovadas pelo conselho;

·         Ampliar controle social na Cassi fortalecendo e ampliando o papel dos Conselhos de Usuários na gestão participativa das unidades da Cassi (UF e CliniCassi), semelhante ao controle social existente no SUS - Conselho de Saúde por UBS e Região;

·         Pela adesão dos funcionários dos bancos incorporados a Cassi;

·         Pela responsabilização do BB com a saúde de seus funcionários;

·         Fortalecimento e ampliação da Estratégia Saúde da Família;

·         Autonomia para os médicos realizarem o EPS de forma isenta, com diagnósticos efetivos e indicação de afastamentos quando necessário;

·         Ampliação da rede credenciada;

·         Inclusão dos companheiros oriundos dos bancos incorporados;

·         Revisão imediata da rede de credenciados pela Cassi;

·         Contra o processo de mercantilização por que passa a Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil;

·         Fim da coparticipação em consultas e exames desde que solicitados por médicos da rede própria e/ou referenciada. Sendo o direito universalizado para todos os usuários à medida em que o programa de Atenção Integral à Saúde for implementado na Cassi visando o fim definitivo da coparticipação;

·         Que o BB volte a pagar à Cassi o dobro do valor da contribuição atual dos funcionários;


·         Pelo fim da farsa dos exames periódicos promovidos pela chefia do PCMSO do BB que impede que os funcionários indiquem os riscos observados;

·         Pela retomada de um Programa de Saúde do Trabalhador, promovido pela Cassi, acompanhado pelas Cipas, delegados e entidades sindicais;

·         Incluir na Cláusula 11, o Parágrafo 24º, com a seguinte redação: O banco destinará 3% do Lucro Líquido para a Cassi. Esse valor NÃO se confunde com a PLR dos funcionários;

·         Incluir na Cláusula 11, o Parágrafo 25º, com a seguinte redação: O banco implementará e custeará na Cassi o Programa Estratégia Saúde da Família;

·         Extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família;

·         Ampliação do modelo de ESF – Estratégia Saúde da Família e organização de serviços próprios (CliniCassi) e/ou Rede Referenciada. Enfatizar a prevenção de doenças e acompanhamento de doentes crônicos;

·         Rejeição na proposta do BB paras Cassi no que se refere a solução para o déficit da Cassi que implica e ataca o Principio da Solidariedade e responsabiliza apenas o trabalhador e na cobertura sem o compromisso do banco em implementar o modelo de saúde integral e se exime de qualquer responsabilidade com o atual quadro da Cassi, desrespeitando as conquistas da categoria;

·         Defesa do Princípio de Solidariedade entre os associados na Cassi;

·         Possibilitar que a diretoria eleita pelos trabalhadores participem das publicações corporativas da Cassi em condições iguais às diretorias e presidência indicadas pelo banco;

·         Realização de encontros regionais e nacional sobre saúde dos trabalhadores bancários e Cassi;

·         Garantir a liberação do ponto para as reuniões do Conselho de Usuários da Cassi;

·         Realizar um Encontro Estadual sobre Saúde envolvendo a Cassi, Saúde Caixa e Cabergs;

·         Saúde da Família, implementado nas CliniCassi, deve ser valorizado. Elaboração de um cadastro de adoecimento do bancário do BB com o respectivo diagnóstico com a finalidade de apresentar as maiores causas de adoecimento. Entregar o consolidado do PCMSO para os sindicatos (Relatório Anual do EPS); 

·         Implantação pelo Banco de programa pró-ativo composto de equipes multidisciplinares (Assistentes Sociais, Psicólogos, Psiquiatras e outros profissionais da área de saúde) com a finalidade de detectar e intervir nos casos de funcionários com algum distúrbio ou dependência;

·         Valorização dos programas de medicina preventiva da Cassi para todos os funcionários do Banco do Brasil, sem exceção;

·         Manutenção do Princípio da Solidariedade no custeio da Cassi;

·         Pagamento do atual déficit pelo banco e compromisso do banco nos eventuais déficits futuros;

·         O Programa de Estratégia (ESF, supõe o blog) deve ser aperfeiçoado e ampliado, uma vez que enfoca a prevenção;

·         Os funcionários oriundos de bancos incorporados deverão ser assistidos pelo Programa Estratégia Saúde da Família, assim como pelos demais programas promovidos pela Cassi;

·         Investimento financeiro da Cassi no programa do agente facilitador, melhorando o atendimento no interior, custeando material do programa, viagens e demais cursos necessários para sua implantação com o setor público, privilegiando a melhora no atendimento a toda população, ratificando a relação com o que tiver de excelência do setor privado;

·         Dar continuidade à mesa de negociação com a Cassi – garantindo sempre a manutenção da solidariedade do plano;

·         Entendendo a isonomia de tratamento dado à saúde de todos os funcionários, nos casos em que não haja profissional qualificado para atendimento das necessidades dos funcionários, o banco deve reembolsar o custo com locomoção para outro município com a finalidade de consulta médica;

·         O Plano Odontológico oferecido pelo banco não satisfaz a demanda do funcionalismo que necessita de melhor atendimento, além de um plano mais abrangente. A Cassi deve assumir e oferecer um Plano Odontológico para todos os seus funcionários, inclusive aposentados, com a cobertura mais abrangente;

·         Extensão da Cassi aos funcionários incorporados (Ex BNC, BESC, BEP), respeitando o que for melhor para todos;

·         Unificação do atendimento de todos os prestadores de saúde a todos os funcionários do Banco;

·         Adequação do Regulamento de Plano de Associados Cassi (RPA) ao Estatuto Social da Cassi;

·         Comunicado orientando a dispensa do funcionário, participante do conselho, para participar das reuniões de usuários de sua região;

·         Vetar o aumento do valor da participação do funcionário por dependente na Cassi;

·         Cobrar do BB a contribuição patronal (4,5%) dos funcionários que reingressaram no Plano de Associados via ação judicial;

·         Implementação da Estratégia Saúde da Família com vantagens para quem utilizar a porta de entrada, seja médico referenciado ou CliniCassi;

·         Aperfeiçoar os mecanismo e ferramentas de gestão de rede de prestadores, de acesso ao sistema de serviços de saúde Cassi, de gestão de informações e estudos estatísticos e atuarias com foco em melhorar a resolutividade em saúde e no uso dos recursos;

·         Banco deverá ser responsável pelo déficit da Cassi;

·         Plano Dental efetivo, Blog do Corpo Social e Revista sobre proposta dos representantes do Corpo Social da Cassi;

·         Incluir os funcionários oriundos dos bancos incorporados na relação de reciprocidade com os planos;

·         Nos acordos de renovação de CCV e CCP, que sejam previstos repasses à Cassi (7,5%) por parte do BB do valor adicional;

·         Realização do exame periódico fora do local do trabalho, dentro da jornada de trabalho, com garantia de atendimento de acordo com necessário para cumprir o papel preventivo e de detecção de doenças ocupacionais consequentes das condições de trabalho, possibilitando o mapeamento epidemiológico do corpo funcional do BB, realizados pela Cassi;

·         Por um PCMSO que reflita de fato a situação de adoecimento do funcionalismo;

·         ASO deve conter todas as enfermidades e riscos à saúde conforme relatados aos médicos. O formulário deve ser melhorado para incluir tais relatos;

·         O BB deve encaminhar às dependências, CIPAS, RPAs e às entidades sindicais o resultado do PCMSO assim que for concluído;

·         O banco deve dar condições para que as dependências realizem ações de melhorias da saúde do trabalhador;

·         Incluir exames de Triglicérides nos EPS;


Saúde

·         Manutenção da função durante os afastamentos por doença;

·         Atacar as causas que levam ao adoecimento dos funcionários;

·         A responsabilidade pelo tratamento da doença ocupacional deve ser integralmente do Banco e não do funcionário;

·         Pagamento remunerado da substituição em caso em que o titular da comissão estiver afastado devido a licença saúde superior a 5 dias;

·         A regulamentação de abono de horas para os casos em que os bancários precisem se ausentar em algum momento na jornada por questão de saúde;

·         Melhoria nos exames médicos periódicos;

·         Divulgação ampla dos resultados do PCMSO;

·         Revisão do dimensionamento do SESMT;

·         Implantação de Ambulatório de Saúde do Trabalhador nos locais de trabalho com maior concentração de funcionários;

·         Que os abonos para acompanhamento de dependente e/ou tutelados em caso de internação hospitalar não tenham limite de dois dias e que seja garantido o abono de horas para acompanhamento do tratamento do dependente em caso de doenças graves;

·         Respeito aos pareceres e recomendações médicas na ocasião da admissão e de retorno ao trabalho;

·         Cobrar a Emissão de CAT com base nos Normativos Legais e a divulgação para a CIPA, conforme NR 5;

·         No caso de assaltos e sequestros, os normativos do BB orientam a emissão de CAT para todos os funcionários da dependência. Incluir todos os trabalhadores terceirizados;

·         Fortalecimento dos Programas de Prevenção e Promoção da Saúde;

·         Reconhecimento (como) doença ocupacional os afastamentos com indicação de estresse;

·         Garantir repouso de 10 minutos para os caixas (pausa contra LER/DORT);

·         Responsabilização pecuniária do Banco pelos acidentes de trabalho por ele causados, assim como das doenças causadas ao funcionalismo com seu nexo laboral comprovado;

·         Pelo fortalecimento das CIPAs e dos conselhos de usuários;

·         Manutenção do Vale-Refeição e Cesta-Alimentação para funcionários afastados por doença e licença maternidade;

·         Cobrar o cumprimento da IN (Documento Base do PCMSO) garantindo que todo gestor realize (anualmente) reunião com todos os empregados da dependência;

·         CIPA: Garantir tempo suficiente para a devida atuação, cobrando do BB o cumprimento da NR 5;

·         Eleger RPA (Responsável pela Prevenção de Acidentes) previsto no Documento Base do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) em todas as dependências do Banco;

·         vacina da gripe paga pelo banco: antecipar prazo e extensão para familiares e trabalhadores da agência;

·         Fim aos descomissionamentos por licença-saúde;

·         Criação de um fórum de saúde e segurança do trabalho para tratar as condições de trabalho no BB;

·         Acompanhamento de familiar doente sem limitação de prazo, sem condicionamento de dias ao uso de abono, licença prêmio ou férias;

·         O banco deve disponibilizar vacinas contra o câncer de útero, HPV a todas as funcionárias e terceirizadas;

·         Que o Banco cubra as despesas médicas e com medicação das doenças geradas pelo assédio moral e pelas más condições de trabalho e segurança bancária;

·         Pela aprovação do Projeto de Lei 6747, que está tramitando no Congresso Nacional e institui o Estatuto da Segurança Bancária;

·         Que o Banco cumpra o Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde no caso da Vacinação contra a Gripe, com cronograma pré-estabelecido;

·         Criação do Abono Saúde, no mínimo 1 por semestre, utilizável para necessidades de exames fora da localidade;

·         Segurança bancária: melhoria e ampliação dos SESMT e descentralização dos núcleos de segurança;

·         Criar protocolo para situação de obras em agências, em casos de assalto ou reformas priorizando as atenções de saúde de funcionários e clientes em relação ao reinício das atividades;

·         Eleição de cipeiro aos moldes do delegado sindical: fim da indicação pelo gestor;

·         Adicional risco de vida para funcionários de agências/PSO;

·         Manutenção do salário e benefícios e da complementação do auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença acidentário.

* o texto é original e fidedigno. O blog fez correções de português e sintaxe, não de conteúdo. Evitou repetições de itens iguais.


Fonte: 26º CNFBB / Contraf-CUT