Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
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28.11.13
Contraf-CUT e entidades sindicais reivindicam do BB Cassi e Previ para todos
Primeira reunião da mesa temática sobre incorporados foi em Brasília
Foi realizada na tarde desta quarta-feira 27 de novembro a primeira reunião da mesa temática entre a Contraf-CUT e entidades sindicais e o Banco do Brasil sobre saúde e previdência para os funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo BB. O encontro aconteceu na sede do Banco em Brasília.
Os representantes dos funcionários reivindicam que todos os trabalhadores oriundos do Besc, Banco Nossa Caixa e BEP tenham acesso ao plano de saúde da Cassi, com a assistência, os serviços, a amplitude nacional e a contrapartida de custeio do Banco para ativos e aposentados. Com relação aos planos de previdência do Economus, Fusesc e Previbep, que sejam garantidos os mesmos direitos, nível de contribuições e benefícios oferecidos aos funcionários do BB no Previ Futuro, preservados os direitos dos participantes ativos e aposentados vinculados aos planos de Benefício Definido daquelas três entidades.
Os representantes do Banco do Brasil na mesa temática, sob a coordenação do diretor da Diref, Carlos Néri, apresentaram uma série de dados e falaram sob a situação de cada uma das três entidades, dos seus planos de previdência e de assistência à saúde.
Apresentaram o trabalho que está sendo feito pelos dirigentes de cada entidade para avaliar com profundidade o patrimônio, os investimentos e a situação atuarial de cada um dos planos, os riscos, demandas e passivos, a implantação de novos mecanismos de decisão, controle, avaliação de risco, auditorias e procedimentos para melhorar a gestão dos fundos.
Os representantes do BB frisaram que não há autorização do acionista majoritário para negociar soluções neste momento, já que o encontro realizado nesta quarta-feira não era uma mesa de negociações, mas uma reunião para reconhecimento da situação dos planos.
Questionamentos
As entidades sindicais fizeram uma série de questionamentos quanto à situação dos planos. Reafirmaram que a expectativa dos trabalhadores oriundos dos bancos incorporados é que haja uma solução negociada, que equipare seus direitos aos dos bancários já admitidos como funcionários do BB.
Os sindicalistas mostraram que, se houver disposição da parte do Banco, estão dispostos a fazer todo o esforço necessário para encontrar saídas que viabilizem a transferência de todos, com suas reservas e direitos, para a Cassi e a Previ, sem levar nenhum risco desnecessário aos atuais participantes dessas duas entidades.
"A reunião foi produtiva porque para alcançarmos nosso objetivo de termos todo o funcionalismo incluído na Cassi e Previ, com direitos iguais e sem discriminação, temos de conhecer os diversos planos de saúde, de previdência, os principais problemas e assim discutirmos junto com os trabalhadores a melhor maneira de negociar a solução desta reivindicação tão importante para cada bancária e bancário oriundos dos bancos incorporados que hoje não têm acesso ao direito, tanto na ativa quanto na aposentadoria, como já ocorre com quase 200 mil funcionários do Banco", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Tanto os representantes do Banco quanto os sindicalistas ficaram de aprofundar estudos e avaliar propostas concretas de solução para depois realizar nova reunião. Os membros da Comissão de Empresa reivindicam que se inicie de fato um processo de negociação, e não somente uma mesa temática para avaliação dos planos.
Fonte: Contraf-CUT
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26.11.13
Contraf e BB iniciam mesa temática sobre Cassi e Previ para os incorporados
A mesa ocorre em Brasília nesta quarta-feira 27 e as entidades sindicais esperam conseguir finalmente todos os dados necessários para que os trabalhadores e seus representantes possam encontrar solução definitiva, a fim de que todos tenham direito à Cassi e à Previ. Hoje o que existe é um só banco, um só regulamento interno que abriga o funcionalismo, mas milhares de funcionários com direitos menores que seus colegas admitidos diretamente no BB.
"Esperamos que essa mesa seja produtiva e que após a coleta de todos os dados que precisamos sobre os diversos planos, os perfis de seus públicos e as dificuldades existentes, possamos avançar e abrir negociações efetivas nos próximos meses para incluir todos os funcionários na Cassi e na Previ, independente da origem", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
BB ainda deve acertos de campanha
A Contraf-CUT e suas entidades sindicais agiram rapidamente na busca de solução para os diversos problemas recorrentes no BB após o final da campanha nacional e da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Um dos grandes problemas com resposta rápida do movimento sindical neste ano foi com relação às perseguições e exageros cometidos pela direção do Banco aos bancários que participaram da paralisação.
"Neste ano agimos rapidamente em nível nacional, nos primeiros dias após a assinatura do acordo, para que a vida voltasse à normalidade nos locais de trabalho e que não houvesse abusos por parte dos gestores do Banco em relação aos grevistas. Após um forte trabalho nosso, juntamente com a mobilização dos bancários e sindicatos, resolvemos a maior parte dos problemas de práticas antissindicais e agora os casos são residuais. Nossos sindicatos estão atentos a qualquer problema que ocorrer", informa William Mendes.
- Mérito dos caixas: o BB informou à Contraf-CUT que havia trabalhado para fazer o acerto da pontuação e o pagamento àqueles que adquiriram mais uma letra de mérito em novembro. Segundo a direção da empresa, houve problemas tecnológicos e ela trabalha para que o acerto aconteça em dezembro. Os acertos dos créditos devem ser desde setembro de 2013. Qualquer dúvida sobre erro na pontuação ou no recebimento do direito ao Mérito deve ser repassada para o sindicado local, que verá junto ao seu representante na Comissão de Empresa (CEBB) na Federação a solução para o problema.
- Acordo de CCV: o acordo de CCV para avaliar demandas de passivo trabalhista sobre jornada de cargos comissionados aos aderentes às funções de 6 horas do Banco foi renovado com uma alteração importante. Ao sindicato que aderir, não será mais necessário interromper por 180 dias as ações coletivas que reivindiquem demandas de jornada de trabalho (estava previsto no acordo de CCV passado). Assim que a Contraf-CUT receber o documento do Banco, soltará comunicado com todas as informações para a adesão ao novo ACT de CCV, inclusive sobre procedimentos de assembleias.
- Estorno das faltas dos dias de luta contra o Plano de Funções: o Banco efetuou o estorno das faltas (com o código 308) ocorridas no primeiro semestre devido à agenda de luta contra os efeitos negativos do novo Plano de Funções, implantado pelo BB em 28/01/13. Os gestores das unidades receberam instrução da direção do Banco para mudar o comando das faltas até dia 8/11, para que os bancários recebessem o crédito do estorno na folha de novembro. Caso algum bancário ainda esteja com o 308 e sem o crédito, deve informar ao seu sindicato porque, nesse caso, pode ter sido um erro local.
- Crédito do estorno do 308 sobre a PLR do primeiro semestre: a Contraf-CUT já cobrou da direção do BB que seja feito o crédito referente ao estorno da(s) falta(s) dos dias de luta contra o Plano de Funções. Os bancários receberam sua PLR com o valor a menor por terem faltas 308 naquele semestre.
- Créditos de VA, VR e dos estagiários foram pagos: o BB acertou em novembro os créditos referentes aos novos direitos dos funcionários em alimentação e refeição, inclusive os descontos indevidos feitos durante a greve. Também efetuou o pagamento do novo valor das bolsas de estágio retroativo a setembro de 2013. Qualquer problema que ainda persistir deve ser informado ao sindicato local.
Fonte: Contraf-CUT
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Post Scriptum:
A chegada a Brasília naquela semana com agendas de negociação com o Banco na quarta 27 e atividade de rua no Banco Central de Brasília na terça 26 foi tumultuada por causa de caos aéreo. Cheguei tarde ao hotel na segunda-feira, 25 de novembro.
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Tomando uma canja pra nanar... |
Escrevi na postagem do Facebook:
"A segunda-feira foi lonnnngaaaa. Estive pela manhã com um compromisso em Sampa. Aí tentei pegar meu voo para DF. Não sei se todo mundo sabe, mas São Paulo estava o caos (como sempre). TUDO PARADO e com chuva. Perdi o voo em Guarulhos parado no trânsito... depois não conseguia voo nenhum... até que voei pra lá e pra cá (exagero! peguei um voo pra DF com escala em Goiânia) e cheguei pela noite em Brasília para compromissos e atividades aqui até quarta-feira.
Lá pela meia-noite no hotel, decidi tomar uma canja... a bichinha tava muito boa! (apesar do preço absurdo!) É isso. Fim de segunda-feira!"
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William Mendes
8.11.13
Contraf-CUT orienta sindicatos a fiscalizarem reclassificação de faltas no BB
A Contraf-CUT orienta as entidades filiadas a alertarem os dirigentes sindicais e militantes do Banco do Brasil a fiscalizarem em todas as unidades do BB se os administradores fizeram a reclassificação das faltas não abonadas e não justificadas em razão da luta, no primeiro semestre, contra o plano de funções. A urgência se justifica porque o banco fecha a folha de pagamento de novembro nesta sexta-feira 8.
A reclassificação é uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2013. Os administradores receberam comunicado da direção da empresa nesta semana para fazerem a reclassificação das faltas.
"É importante que todos os militantes façam essa checagem em todas as unidades, de modo a evitar que os companheiros que participaram da luta contra o plano de funções sejam prejudicados", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Vigilância contra perseguições
A Contraf-CUT também orienta as entidades sindicais de todo o país a ficarem atentas a qualquer tipo de perseguição a bancários que participaram da greve da Campanha Nacional dos Bancários.
Veja aqui o que a Contraf-CUT, as federações e sindicatos estão fazendo para coibir a perseguição do banco aos grevistas.
Mesa temática sobre Cassi e Previ
Foi marcada para 27 de novembro, em Brasília, a primeira reunião da mesa temática sobre Cassi e Previ para tratar de coletas de dados e estudos sobre a questão dos incorporados dos bancos BEP, Besc e BNC.
A mesa temática também foi conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2013.
Fonte: Contraf-CUT
18.11.11
Bancários retomam debates das mesas temáticas com BB na próxima quarta
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima quarta-feira (23) com o Banco do Brasil para iniciar os debates das mesas temáticas, em cumprimento ao previsto no acordo coletivo 2011/2012 (parágrafo segundo da cláusula 48ª do ACT/Contraf e da 54ª do ACT/Contec, que tratam da negociação permanente e solução de divergências).
A direção do BB confirmou a reabertura das discussões com a representação dos trabalhadores em correspondência encaminhada à Contraf-CUT nesta quinta-feira (17). Com o encontro confirmado, a Comissão de Empresa dos Funcionários, reunida nesta quinta na sede da Contraf-CUT, em Brasília, decidiu que vai propor na primeira reunião um calendário de debates, sendo que a representação do banco deverá se manifestar sobre a proposição na ocasião.
A ideia é que as discussões sejam encerradas até meados de março de 2012, antes do início dos encontros e congressos de preparação da Campanha Nacional dos Bancários.
A proposta também inclui focar na primeira reunião a jornada de 6 horas, uma das principais reivindicações do funcionalismo.
Veja o calendário que será apresentado pelos representantes dos bancários para as discussões com o BB:
- 23/11 e 05/12: Jornada de trabalho
- 06/12: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados
- 20/12: Negociação permanente
- 16/01/2012, 09/02 e 05/03: Plano de carreira
- 17/01, 10/02 e 06/03: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados
Fonte: Contraf-CUT com Seeb DF
A direção do BB confirmou a reabertura das discussões com a representação dos trabalhadores em correspondência encaminhada à Contraf-CUT nesta quinta-feira (17). Com o encontro confirmado, a Comissão de Empresa dos Funcionários, reunida nesta quinta na sede da Contraf-CUT, em Brasília, decidiu que vai propor na primeira reunião um calendário de debates, sendo que a representação do banco deverá se manifestar sobre a proposição na ocasião.
A ideia é que as discussões sejam encerradas até meados de março de 2012, antes do início dos encontros e congressos de preparação da Campanha Nacional dos Bancários.
A proposta também inclui focar na primeira reunião a jornada de 6 horas, uma das principais reivindicações do funcionalismo.
Veja o calendário que será apresentado pelos representantes dos bancários para as discussões com o BB:
- 23/11 e 05/12: Jornada de trabalho
- 06/12: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados
- 20/12: Negociação permanente
- 16/01/2012, 09/02 e 05/03: Plano de carreira
- 17/01, 10/02 e 06/03: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados
Fonte: Contraf-CUT com Seeb DF
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3.11.11
BB lucra R$ 9,1 bilhões e cria 4.568 novos empregos até setembro
O Banco do Brasil alcançou lucro de R$ 9,154 bilhões nos nove primeiros meses de 2011, segundo dados do balanço oficial da empresa, divulgado nesta quinta-feira (3). O resultado é 18,9% maior que o apurado no mesmo período de 2010. Neste mesmo período, a empresa abriu 4.568 novos postos de trabalho.
No entanto, outros números presentes no balanço do Banco não são tão animadores. O Banco arrecadou com tarifas cobradas de seus clientes R$ 13,215 bilhões, um crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, mesmo com o aumento no número de funcionários, as despesas de pessoal da empresa ficaram em R$ 9,9 bilhões. Assim, o Banco consegue pagar 1,32 vez sua folha de pagamento apenas com o arrecadado em tarifas bancárias.
"O aumento do número de funcionários é uma boa notícia, mas a enorme arrecadação do Banco somente com tarifas cobradas diretamente dos clientes mostra que há muito espaço para mais contratações", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do BB. "É preciso contratar mais para diminuir a sobrecarga dos bancários e melhorar o atendimento aos clientes. Além disso, a geração de emprego e renda é fundamental para que o Brasil possa enfrentar os efeitos da crise internacional", sustenta.
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COMENTÁRIO DO BLOG:
Eu diria que não é papel de um banco público espoliar os clientes e usuários com tarifas abusadas e em sistema de cartel com os outros bancos. O bb deveria balizar o mercado bancário, com taxas de juros, spread e tarifas diminutas.
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Crédito
Os clientes também são atingidos pelo spread bancário (diferença entre o custo do Banco ao captar dinheiro e os juros cobrados nos empréstimos). Enquanto o spread global está em 5,8%, a taxa nas operações de crédito (que exclui operações subsidiadas pelo governo) é bem maior: 8,5%. No caso das pessoas físicas, o spread fica em 14,6%.
Os dados referentes ao crescimento da carteira de crédito do Banco mostram que o crédito à pessoa física segue no foco da instituição. As modalidades CDC Consignação e CDC Salário cresceram respectivamente 16,2% e 19,9%, alcançando R$ 65 bilhões. Enquanto isso, o crédito para o Agronegócio, setor em que o Banco tem tradicionalmente forte presença, cresceu a taxas menores: 14,1 para pessoa jurídica e 11,4% para pessoas físicas.
"Essas variações mostram que o Banco cada vez mais aposta no crédito para o consumo e não para a produção", afirma Marcel. Essa visão é corroborada pelas estimativas de crescimento para o próximo período divulgadas pelo Banco. A empresa esperar aumentar em 21% as operações de crédito para pessoa física, enquanto os empréstimos para o agronegócio devem crescer 12%. "Com isso, a empresa deixa de financiar atividades que geram empregos e desenvolvimento para o País, se afastando de seu papel de banco público", completa.
Fonte: Contraf-CUT
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Post Scriptum:
Reprodução de matéria do Sindicato dos Bancários de Brasília, recebida nesta data (03/11/11) por informativo da entidade, sobre ação movida em defesa dos funcionários de bancos incorporados, aqui especificamente do BEP, sobre direitos em saúde, adesão à Cassi. Se a lucratividade está bem, o banco pode atender às reivindicações do funcionalismo:
Após ação do Sindicato, Justiça garante Cassi aos funcionários egressos do BEP
Vitória do Sindicato. A Justiça julgou procedente ação ajuizada pela entidade e garantiu Cassi aos funcionários egressos do Banco do Estado do Piauí (BEP), instituição financeira incorporada pelo Banco do Brasil. Antes da decisão, os trabalhadores do BEP, que não contavam com cobertura nacional de um plano de saúde, enfrentavam sérios problemas.
Com mais essa importante vitória do Sindicato, os bancários do BEP que moram em Brasília agora poderão optar pela Cassi. A direção do BB, que de uma certa forma não se empenhava para resolver o problema, a partir de agora terá de cumprir decisão judicial e oferecer Cassi aos que manifestarem expressa vontade pela adesão ao plano, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon.
Como a sentença é de primeira instância ainda cabe recurso.
Reunião com egressos do Besc e da Nossa Caixa nesta quinta 3
Diante da importante vitória para os bancários do BEP, o Sindicato convoca reunião nesta quinta-feira (3), às 19h, na sede da entidade (EQS 314/315) com os trabalhadores egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e da Nossa Caixa. Na pauta, Previ e Cassi para os bancários incorporados pelo BB.
Confira, abaixo, trecho da decisão.
CONCLUSÃO - Pelo exposto, julgo procedente a ação ajuizada pelo SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA contra o BANCO DO BRASIL S/A e contra a CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL CASSI para: 1) condenar o Banco do Brasil a incluir no quadro de associados à CASSI os empregados do BEP que manifestarem expressa vontade pela adesão a esse plano de assistência, observando os termos da fundamentação acima; 2) condenar os reclamados ao pagamento de honorários advocatícios em favor do sindicato autor no valor de R$ 10.000,00. Custas, pelos reclamados, no importe de R$ 500,00, calculadas sobre R$ 25.000,00, valor arbitrado para tal fim. Não há recolhimentos previdenciários decorrentes da presente sentença. Intimem-se as partes, por seus procuradores, mediante publicação eletrônica. Nada mais.
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Imaginem se o bb atendesse também as classes C, D e E? |
No entanto, outros números presentes no balanço do Banco não são tão animadores. O Banco arrecadou com tarifas cobradas de seus clientes R$ 13,215 bilhões, um crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, mesmo com o aumento no número de funcionários, as despesas de pessoal da empresa ficaram em R$ 9,9 bilhões. Assim, o Banco consegue pagar 1,32 vez sua folha de pagamento apenas com o arrecadado em tarifas bancárias.
"O aumento do número de funcionários é uma boa notícia, mas a enorme arrecadação do Banco somente com tarifas cobradas diretamente dos clientes mostra que há muito espaço para mais contratações", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do BB. "É preciso contratar mais para diminuir a sobrecarga dos bancários e melhorar o atendimento aos clientes. Além disso, a geração de emprego e renda é fundamental para que o Brasil possa enfrentar os efeitos da crise internacional", sustenta.
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COMENTÁRIO DO BLOG:
Eu diria que não é papel de um banco público espoliar os clientes e usuários com tarifas abusadas e em sistema de cartel com os outros bancos. O bb deveria balizar o mercado bancário, com taxas de juros, spread e tarifas diminutas.
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Crédito
Os clientes também são atingidos pelo spread bancário (diferença entre o custo do Banco ao captar dinheiro e os juros cobrados nos empréstimos). Enquanto o spread global está em 5,8%, a taxa nas operações de crédito (que exclui operações subsidiadas pelo governo) é bem maior: 8,5%. No caso das pessoas físicas, o spread fica em 14,6%.
Os dados referentes ao crescimento da carteira de crédito do Banco mostram que o crédito à pessoa física segue no foco da instituição. As modalidades CDC Consignação e CDC Salário cresceram respectivamente 16,2% e 19,9%, alcançando R$ 65 bilhões. Enquanto isso, o crédito para o Agronegócio, setor em que o Banco tem tradicionalmente forte presença, cresceu a taxas menores: 14,1 para pessoa jurídica e 11,4% para pessoas físicas.
"Essas variações mostram que o Banco cada vez mais aposta no crédito para o consumo e não para a produção", afirma Marcel. Essa visão é corroborada pelas estimativas de crescimento para o próximo período divulgadas pelo Banco. A empresa esperar aumentar em 21% as operações de crédito para pessoa física, enquanto os empréstimos para o agronegócio devem crescer 12%. "Com isso, a empresa deixa de financiar atividades que geram empregos e desenvolvimento para o País, se afastando de seu papel de banco público", completa.
Fonte: Contraf-CUT
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Post Scriptum:
Reprodução de matéria do Sindicato dos Bancários de Brasília, recebida nesta data (03/11/11) por informativo da entidade, sobre ação movida em defesa dos funcionários de bancos incorporados, aqui especificamente do BEP, sobre direitos em saúde, adesão à Cassi. Se a lucratividade está bem, o banco pode atender às reivindicações do funcionalismo:
Após ação do Sindicato, Justiça garante Cassi aos funcionários egressos do BEP
Vitória do Sindicato. A Justiça julgou procedente ação ajuizada pela entidade e garantiu Cassi aos funcionários egressos do Banco do Estado do Piauí (BEP), instituição financeira incorporada pelo Banco do Brasil. Antes da decisão, os trabalhadores do BEP, que não contavam com cobertura nacional de um plano de saúde, enfrentavam sérios problemas.
Com mais essa importante vitória do Sindicato, os bancários do BEP que moram em Brasília agora poderão optar pela Cassi. A direção do BB, que de uma certa forma não se empenhava para resolver o problema, a partir de agora terá de cumprir decisão judicial e oferecer Cassi aos que manifestarem expressa vontade pela adesão ao plano, afirma o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon.
Como a sentença é de primeira instância ainda cabe recurso.
Reunião com egressos do Besc e da Nossa Caixa nesta quinta 3
Diante da importante vitória para os bancários do BEP, o Sindicato convoca reunião nesta quinta-feira (3), às 19h, na sede da entidade (EQS 314/315) com os trabalhadores egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e da Nossa Caixa. Na pauta, Previ e Cassi para os bancários incorporados pelo BB.
Confira, abaixo, trecho da decisão.
CONCLUSÃO - Pelo exposto, julgo procedente a ação ajuizada pelo SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA contra o BANCO DO BRASIL S/A e contra a CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL CASSI para: 1) condenar o Banco do Brasil a incluir no quadro de associados à CASSI os empregados do BEP que manifestarem expressa vontade pela adesão a esse plano de assistência, observando os termos da fundamentação acima; 2) condenar os reclamados ao pagamento de honorários advocatícios em favor do sindicato autor no valor de R$ 10.000,00. Custas, pelos reclamados, no importe de R$ 500,00, calculadas sobre R$ 25.000,00, valor arbitrado para tal fim. Não há recolhimentos previdenciários decorrentes da presente sentença. Intimem-se as partes, por seus procuradores, mediante publicação eletrônica. Nada mais.
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31.3.11
Conquista da campanha salarial, Carreira de Mérito começa a ser implantada no BB
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Capa de O Espelho março/2011 |
Mais informações sobre o tema você encontrará em O Espelho Nacional de março (capa na imagem) que está sendo enviado aos sindicatos. Se você não receber, cobre do seu sindicato.
"A implantação da Carreira de Mérito é uma conquista que visa valorizar os trabalhadores que constroem a empresa no seu dia a dia. Também representa o início da implantação do novo PCCS reivindicado há anos pelos trabalhadores. É um importante avanço dentro do que almejamos e pelo qual lutamos. Temos ainda muito a conquistar", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa, que assessora a Contraf-CUT na mesa de negociação permanente com o banco.
Pelo novo PCR, a Carreira Administrativa de E1 até E12 recebeu nova identificação: passou para A1 até A12, continuando com 12 níveis, interstícios de 3% e salários que variam de R$ 1.600,13 a R$ 2.214,84 (lembrando que no demonstrativo de rendimentos aparece o valor inicial de R$ 1.280,10 na verba VP 10 porque a gratificação de 25% é inserida sobre outras verbas salariais ao final). O comissionado E1 que, em setembro, tinha pelo menos dois anos de função, passou a ser enquadrado automaticamente no nível A2. Foi uma exceção para a implantação, pois o tempo mínimo estipulado para promoção de um nível para outro no sistema A é de três anos.
O banco prometeu manter um canal de comunicação aberto com a categoria, por meio de e-mail e/ou de telefone, para solucionar as dúvidas que certamente surgirão nesse momento de implantação.
É importante que os bancários chequem se as comissões exercidas desde setembro de 2006 estão devidamente detalhadas. A migração vai ser com base nessa informação. Quem perdeu ou abriu mão de comissão de 2006 para cá também será beneficiado na Carreira de Mérito.
Os funcionários dos bancos incorporados pelo BB também serão incluídos no PCR, mas serão avaliados de forma diferente. O BB vai levar em conta o tempo a partir da migração desse segmento do funcionalismo: a partir de 2008 no caso do BEP e Besc e de final de 2009 para os da Nossa Caixa.
A Contraf-CUT pretende avançar nas negociações para que esses trabalhadores tenham os mesmos direitos dos demais.
Veja como é a Carreira de Mérito
- Conta com 25 níveis M, cada um deles de R$ 70,80 (que com a gratificação de 25% será de R$ 88,62);
- Cada M é obtido após uma determinada pontuação (1.095 pontos), correspondente a um certo tempo de trabalho em função comissionada;
- Cada dia no exercício de um cargo comissionado equivale de 1 ponto, no mínimo, até 6 pontos, de acordo com a seguinte divisão:
G1 - até R$ 4.056,10, 1 ponto por dia.
G2 - de R$ 4.056,11 a R$ 6.760,17, 1,5 ponto por dia.
G3 - de R$ 6.760,18 até R$ 13.520,33, 3 pontos por dia.
G4 - acima de R$ 13.520,33, 6 pontos por dia.
- Para conseguir cada M, os funcionários acumulam os pontos por três anos na primeira faixa salarial; dois anos na segunda; um ano na terceira e seis meses na G4.
- Os cálculos para enquadramento na Carreira M levaram em conta o período de setembro de 2006 a agosto de 2010 da carreira de cada funcionário comissionado.
- Os novos valores acrescidos aos salários correspondentes aos avanços conquistados passaram a valer em setembro de 2010, data-base da Convenção Coletiva.
São as diferenças de valores acumuladas entre setembro de 2010 e 31 de março de 2011 que entram na folha de pagamento de abril, conforme promessa da direção do banco.
Fonte: O Espelho Nacional
"A implantação da Carreira de Mérito é uma conquista que visa valorizar os trabalhadores que constroem a empresa no seu dia a dia. Também representa o início da implantação do novo PCCS reivindicado há anos pelos trabalhadores. É um importante avanço dentro do que almejamos e pelo qual lutamos. Temos ainda muito a conquistar", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa, que assessora a Contraf-CUT na mesa de negociação permanente com o banco.
Pelo novo PCR, a Carreira Administrativa de E1 até E12 recebeu nova identificação: passou para A1 até A12, continuando com 12 níveis, interstícios de 3% e salários que variam de R$ 1.600,13 a R$ 2.214,84 (lembrando que no demonstrativo de rendimentos aparece o valor inicial de R$ 1.280,10 na verba VP 10 porque a gratificação de 25% é inserida sobre outras verbas salariais ao final). O comissionado E1 que, em setembro, tinha pelo menos dois anos de função, passou a ser enquadrado automaticamente no nível A2. Foi uma exceção para a implantação, pois o tempo mínimo estipulado para promoção de um nível para outro no sistema A é de três anos.
O banco prometeu manter um canal de comunicação aberto com a categoria, por meio de e-mail e/ou de telefone, para solucionar as dúvidas que certamente surgirão nesse momento de implantação.
É importante que os bancários chequem se as comissões exercidas desde setembro de 2006 estão devidamente detalhadas. A migração vai ser com base nessa informação. Quem perdeu ou abriu mão de comissão de 2006 para cá também será beneficiado na Carreira de Mérito.
Os funcionários dos bancos incorporados pelo BB também serão incluídos no PCR, mas serão avaliados de forma diferente. O BB vai levar em conta o tempo a partir da migração desse segmento do funcionalismo: a partir de 2008 no caso do BEP e Besc e de final de 2009 para os da Nossa Caixa.
A Contraf-CUT pretende avançar nas negociações para que esses trabalhadores tenham os mesmos direitos dos demais.
Veja como é a Carreira de Mérito
- Conta com 25 níveis M, cada um deles de R$ 70,80 (que com a gratificação de 25% será de R$ 88,62);
- Cada M é obtido após uma determinada pontuação (1.095 pontos), correspondente a um certo tempo de trabalho em função comissionada;
- Cada dia no exercício de um cargo comissionado equivale de 1 ponto, no mínimo, até 6 pontos, de acordo com a seguinte divisão:
G1 - até R$ 4.056,10, 1 ponto por dia.
G2 - de R$ 4.056,11 a R$ 6.760,17, 1,5 ponto por dia.
G3 - de R$ 6.760,18 até R$ 13.520,33, 3 pontos por dia.
G4 - acima de R$ 13.520,33, 6 pontos por dia.
- Para conseguir cada M, os funcionários acumulam os pontos por três anos na primeira faixa salarial; dois anos na segunda; um ano na terceira e seis meses na G4.
- Os cálculos para enquadramento na Carreira M levaram em conta o período de setembro de 2006 a agosto de 2010 da carreira de cada funcionário comissionado.
- Os novos valores acrescidos aos salários correspondentes aos avanços conquistados passaram a valer em setembro de 2010, data-base da Convenção Coletiva.
São as diferenças de valores acumuladas entre setembro de 2010 e 31 de março de 2011 que entram na folha de pagamento de abril, conforme promessa da direção do banco.
Fonte: O Espelho Nacional
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Post Scriptum:
A GÊNESE DA TABELA DE MÉRITO (PCR) NO BB
Tenho a honra de ter sido um dos criadores dessa proposta de aumento dos direitos dos funcionários do BB por tempo de serviço. Tenho até hoje em casa os rascunhos da Carreira de Mérito (PCR).
Pensei nessa nova tabela de antiguidade para recuperar a amplitude entre o início da vida do funci e o fim de seu percurso laboral de trinta anos.
Quando o PCS foi destruído por FHC em 1997, a amplitude final com 3% entre as letras caiu drasticamente, se comparado à amplitude entre A1 e A12 quando o interstício era de 12% e 16% ao final.
Com a nova tabela de PCR somada à de PCS a amplitude voltou a ficar interessante por tempo de serviço no BB.
Também pensei nessa fórmula por saber que não teria o menor trânsito entre a empresa e seus negociadores de uma proposta de perdas enormes de inflações passadas.
Essa era a característica de um dirigente da Articulação Sindical que aprendi com os bancários da CUT: propostas que resolvam a questão e traga melhoria para a categoria que a gente representa.
William Mendes
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20.3.11
Banco do Brasil fecha 30 agências do Besc no interior de Santa Catarina
À época da incorporação pelo Banco do Brasil (BB), em abril de 2009, o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) contava com 252 unidades. Sobraram 154 com a marca BB/Besc, que, segundo informações do BB, serão mantidas. Pelo contrato firmado em outubro de 2007, a marca Besc deve permanecer por cinco anos.
— Este fechamento é prova de que o Banco do Brasil não está respeitando esta cláusula do contrato — afirma Milano Cardoso Cavalcante, secretário de comunicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB).
O Banco do Brasil destacou que a estratégia faz parte do programa de reestruturação da sua rede, chamado de Projeto BB 2.0. A ideia é melhorar o atendimento nos municípios pequenos e centralizá-lo em apenas uma agência bancária.
Para 2011, o banco promete um mínimo de seis funcionários por agência, enquanto que algumas destas agências fechadas possuíam apenas três. O BB garante ainda que o fechamento das agências BB Besc não trará mudanças para os clientes, que serão atendidos normalmente nas agências do Banco do Brasil.
Os sindicalistas argumentam que cortar 30 agências trará prejuízo para os funcionários e provocará apenas mais filas para os correntistas.
Promessa de que não haverá demissões
Os funcionários das agências fechadas poderão continuar na mesma cidade, trabalhando no mesmo cargo, caso existam vagas e comissões suficientes na agência do Banco do Brasil local para absorvê-los.
Quem desejar ficar, mesmo que não haja vaga disponível para o seu cargo, será contratado no BB como escriturário, o menor posto. Para recuperar a posição anterior, o funcionário terá que concorrer pela vaga em outra cidade catarinense.
O sindicato descarta a possibilidade de demissões e de transferência compulsória.
— Os municípios têm agências pequenas, por isso acredito que não vão ser capazes de absorver os funcionários deslocados. A tendência é de que o funcionário procure exercer o mesmo cargo em outra cidade — observa Cavalcante.
Ele acompanhou a primeira onda de fechamentos, que afetou 68 agências em novembro de 2009. O sindicalista ilustra os riscos da medida para os funcionários com o exemplo de Antônio Carlos:
— A agência do BB na cidade era tão pequena, que os funcionários remanejados não cabiam na agência, não tinham mesas para trabalhar.
O Banco do Brasil afirma que está comprometido a manter pelo menos uma agência BB/Besc em cada município catarinense.
COMENTÁRIO:
O BANCO DO BRASIL ESTÁ FECHANDO AGÊNCIAS COM ESTRUTURAS JÁ EXISTENTES E PRETENDE INSTALAR LÁ EM SANTA CATARINA UM MONTE DE AGÊNCIAS "COMPLEMENTARES", OU SEJA, AGÊNCIAS COM 2 (DOIS) FUNCIONÁRIOS E UMA ESTRUTURA DE TERCEIRIZAÇÃO TOTAL DOS SERVIÇOS BANCÁRIOS.
ESSE É O BANCO DO BRASIL, "TODO SEU" (QUEM TEM MUITO DINHEIRO É ATENDIDO; QUEM NÃO TEM, QUE VÁ BUSCAR UMA ALTERNATIVA TERCEIRIZADA SEM SEGURANÇA).
Fonte: O Barriga Verde > O Barriga Verde, 20 de março de 2011 - 15:25 - Janaina Cavalli/Clickrbs/Edição impressa
22.9.10
Negociação específica do BB: é pouco provável que banco apresente alguma proposta séria aos bancários sem greve. Este BB não respeita os funcionários
(Matéria de 17/09/2010)
Banco do Brasil adia proposta e Contraf-CUT orienta intensificar mobilização
Frustrando as expectativas dos funcionários do Banco do Brasil, a empresa apenas se limitou, na segunda rodada de negociação específica realizada nesta sexta-feira 17, em São Paulo, a debater todas as reivindicações da categoria e prometeu apresentar propostas na próxima reunião marcada para o dia 23.
Em uma longa reunião, de mais de três horas de duração, representantes da Contraf-CUT, da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (assessora da Confederação) e do banco repassaram cada uma das cláusulas da minuta de reivindicações específicas da categoria.
A reunião começou com uma manifestação de protesto por parte do coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo, em relação às informações de que o banco está alterando sua missão, com a retirada de menções aos funcionários e à sociedade. "O presidente do banco Aldemir Bendine já havia confirmado que o BB estava alterando a missão da empresa, mas nunca imaginávamos que seria para piorar, indo contra o papel que nós, bancários, e a sociedade esperamos de um banco público, que é a promoção do desenvolvimento do país e o bem-estar dos funcionários e da sociedade".
Criação de novas agências
A Contraf-CUT solicitou, na sequência, informações sobre a criação de agências complementares, com caixas terceirizados, e a ampliação indiscriminada de correspondentes bancários. Os representantes dos trabalhadores consideram esses planos perniciosos por promoverem a deterioração das relações de trabalho e reclamaram a contratação de mais 5 mil funcionários, além das 10 mil novas vagas acertadas no acordo do passado, em vez de promover a terceirização dos serviços.
A Contraf-CUT reivindicou agilização nas contratações, especialmente para os estados do Norte e Nordeste, áreas em que não foram abertos novos postos de trabalho, embora o banco informe que já tenha feito mais de 7 mil novas convocações.
A estratégia do banco de se expandir no exterior, sem respeito aos trabalhadores nos países em que vem se instalando e atuando, também foi criticada pelos representantes dos funcionários. Diante desse quadro, cobrou-se do banco a assinatura do Acordo Marco Global, apresentado ao banco em 2006 para que os empregados e dirigentes sindicais do exterior tenham direitos respeitados e o banco tenha responsabilidade social.
Representação dos bancários no Conselho de Administração
No entendimento da Contraf-CUT, para que o banco tenha um efetivo papel social, ele precisa também contar com representante dos funcionários no Conselho de Administração, conforme prevê o projeto de lei 3.407/2008, aprovado pela Câmara e que tramita em caráter terminativo no Senado.
A Contraf-CUT cobrou ainda a ampliação do repasse de recursos à Fundação Banco do Brasil, que possui importantes projetos de caráter social à espera de verbas para serem concretizados. Apesar dos lucros crescentes, o banco tem investido muito aquém do necessário na área social.
Os representantes do banco ficaram de entrar em contato com as áreas responsáveis pelos temas abordados e apresentar esclarecimentos no próximo encontro.
Funcionários incorporados
Outro assunto importante tratado na reunião desta sexta-feira foi a problemática situação dos funcionários egressos dos bancos incorporados (Besc, BEP e Nossa Caixa). Essas questões começaram a ser discutidas na mesa temática de incorporação, mas ficaram pendentes, à espera de solução nas negociações específicas deste ano.
Os problemas mais graves são: a indenização da antiga gratificação variável, a parte do salário transformada em Vencimento de Caráter Pessoal Incorporado (VCPI), cobertura de plano de saúde e adesão ao plano de previdência.
Os representantes do banco informaram que foram solucionados os problemas relacionados à habitualidade (horas extras) e que a empresa pretende discutir no acordo coletivo a questão da gratificação variável. Sobre as outras questões, o banco promete apresentar informações na próxima reunião.
PCCS (Plano de Carreira)
No primeiro item da minuta de reivindicações, referente ao Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), as partes debateram item por item. A Contraf-CUT ressaltou que o aumento do piso da carreira administrativa é considerado fundamental para a valorização dos funcionários. O banco, no entanto, oferece piso abaixo da média de entrada no mercado, o que tem causado grande insatisfação na categoria.
No debate sobre carreira, os representantes do funcionalismo reforçaram a necessidade de criação de novo sistema de seleção interna, que vá além do TAO - que se restringe às inscrições nas oportunidades de encarreiramento -, e de estabelecimento de critérios para um processo isento, sem a possibilidade de indicações de caráter pessoal.
A Contraf-CUT pediu também a instalação de um setor encarregado de criar um programa de promoção de igualdade de condições, de direitos e de oportunidades de encarreiramento, respeitando-se as questões de gênero, raça e orientação sexual e deficiências. Essa área seria responsável pela difusão de conceitos básicos de igualdade de oportunidades e pelo combate à discriminação desses grupos nos processos seletivos.
Jornada de 6 horas e outras reivindicações
Outro item importante debatido foi a jornada de seis horas para os cargos técnicos, com inclusão dos 15 minutos de descanso para alimentação. O banco se mostrou aberto à discussão, mas entende ser o tema de difícil solução durante a campanha.
A Contraf-CUT reivindicou a extensão do crescimento horizontal para todas as funções comissionadas, não se limitando apenas ao que é praticado hoje na área de gerência de módulo. Também foram pedidos: a criação de um processo de incorporação de 10% das comissões por ano nos salários; a revisão do valor das comissões da gerência média; o fim da trava de dois anos, com atenção especial para os comissionados nas Centrais de Atendimento (CABB), onde se verificam alta probabilidade de problemas de saúde, desvios e desvalorização funcionais.
A representação dos trabalhadores exigiu que fosse transferida para a Gepes a alçada de descomissionamento e que essa medida só ocorra após, no mínimo, três ciclos avaliatórios, garantindo ao funcionário oportunidades de capacitação e tempo para desenvolvimento profissional.
Foram cobrados do banco o retorno das substituições e o fim da lateralidade em todos os casos de substituição de gestores, incluindo gerência média em todas as unidades.
Outras reivindicações apresentadas: a criação de um auxílio para reembolsar funcionários com despesas educacionais próprias ou de dependentes; ampliação da licença-paternidade; licença para acompanhamento de filhos deficientes sem limite de idade; aumento do número de delegados sindicais eleitos; revisão dos critérios de concessão de vale-transporte; isenção de todas as tarifas e anuidades de serviços bancários; manutenção do programa PAS; manutenção e revisão do programa de gestão da ética; concessão de licença-prêmio para todos e renovação de diversas cláusulas do acordo de 2009.
Segurança e portas giratórias
Durante o debate sobre a cláusula de indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto, sequestro ou extorsão, foi solicitada ao banco a suspensão imediata da retirada de portas giratórias de algumas agências, medida que faz parte do projeto de ambientação.
Assessorando a Contraf-CUT e a Comissão de Empresa, Daniel Reis, diretor do Sindicato de São Paulo e membro do Comitê Nacional de Segurança Bancária, expôs os riscos de violência a que todos os bancários e clientes ficam expostos com a facilitação da entrada de pessoas armadas na agência bancária. Após a argumentação, os representantes dos funcionários pediram a ampliação do debate e acesso ao projeto em caráter sigiloso, procedimento fundamental em medidas de segurança.
Voltou à discussão a questão da instalação de CCPs (CCVs). A Contraf-CUT reafirmou sua posição contrária à assinatura porque o banco quer impedir uma possível nova reclamação daqueles que participaram de alguma conciliação.
A representação dos trabalhadores pediu ainda a suspensão da reestruturação da Diretoria Comercial anunciada nos últimos dias, durante a campanha, que afeta cerca de 500 funcionários, que serão transferidos ou perderão a função comissionada. Para solucionar essa questão, a Contraf-CUT solicitou uma reunião com o diretor da área, Sandro.
Intensificar a mobilização
Diante do quadro estabelecido nas negociações e da perspectiva de apresentação de propostas efetivas na reunião do dia 23, a Contraf-CUT orienta todos os sindicatos a fortalecerem a mobilização com atividades no dia 21, dia nacional de luta da categoria, para pressionar o banco e a Fenaban a atenderem nossas reivindicações.
A reunião foi presenciada por uma observadora internacional, ligada à federação dos empregados do banco nacional da Índia, Vijay Alakshmi Manilal Nair, que realiza uma pesquisa sobre as negociações coletivas dos bancários no Brasil.
Fonte: Contraf-CUT
A representação dos trabalhadores pediu ainda a suspensão da reestruturação da Diretoria Comercial anunciada nos últimos dias, durante a campanha, que afeta cerca de 500 funcionários, que serão transferidos ou perderão a função comissionada. Para solucionar essa questão, a Contraf-CUT solicitou uma reunião com o diretor da área, Sandro.
Intensificar a mobilização
Diante do quadro estabelecido nas negociações e da perspectiva de apresentação de propostas efetivas na reunião do dia 23, a Contraf-CUT orienta todos os sindicatos a fortalecerem a mobilização com atividades no dia 21, dia nacional de luta da categoria, para pressionar o banco e a Fenaban a atenderem nossas reivindicações.
A reunião foi presenciada por uma observadora internacional, ligada à federação dos empregados do banco nacional da Índia, Vijay Alakshmi Manilal Nair, que realiza uma pesquisa sobre as negociações coletivas dos bancários no Brasil.
Fonte: Contraf-CUT
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29.7.08
Terça, 29 de julho (Conferência, Congresso BB e pauta aprovada)
Acabou na sexta-feira a 10ª Conferência Nacional dos Bancários e agora há pouco o 19º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil.
Foi um encontro muito bom e bastante produtivo dos trabalhadores bancários.
(reprodução de matéria do Sindicato do Ceará sobre a pauta aprovada no BB)
Congresso do BB aprova propostas da pauta específica e exige PCCS
Os 175 delegados eleitos em todo o país que participaram do 19º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovaram na plenária final realizada nesta terça-feira 29 a pauta de reivindicações específicas que serão negociadas com a direção do BB simultaneamente às negociação da Campanha Nacional dos Bancários na mesa da Fenaban.
Os principais eixos da campanha específica são:
- Abertura imediata de negociação sobre PCCS.
- Fim da lateralidade e pagamento das substituições.
- Jornada de 6 horas para comissionados.
- Fim do voto de Minerva na Previ.
- Implantação imediata do Plano Odontológico na Cassi.
- Banco do Brasil para o desenvolvimento, com valorização do trabalho.
"A construção da pauta específica foi uma tarefa que exigiu muito trabalho e participação do funcionalismo, desde as discussões iniciadas nos encontros estaduais e regionais. Mas o mais importante é que ela representa o anseio do funcionalismo e serve de combustível para a campanha salarial", diz Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do Funcionalismo do BB.
Esta é a relação completa das resoluções aprovadas pelo Congresso:
Previ, Plano 1
- A negociação do superávit da Previ deve ser pauta urgente dos sindicatos e associações ligadas ao funcionalismo, a fim de pressionar pelo início das negociações.
- Ampla campanha pelo fim do voto de minerva na Previ.
- Volta da Diretoria de Participação eleita pelos associados.
- Volta do direito de voto dos associados para alterações do Estatuto e de aprovação de contas.
- Busca permanente da correção de distorções visando melhorar os benefícios de quem recebe os salários mais baixos, inclusive a redução da Parcela Previ.
- Não à proposta de devolução das contribuições dos patrocinadores.
Previ Futuro
- Devolução de todas as parcelas das contribuições para quem sair do plano.
- Redução da Parcela Previ no Previ Futuro.
Previdência dos bancos a serem incorporados
- Que seja apurada a situação do fundo de pensão dos funcionários do BEP (Banco do Estado do Piauí).
Cassi e saúde do funcionalismo
- Reafirmar o modelo de Atenção Integral à Saúde e da Estratégia de Saúde da Família, cumprindo o Acordo de 2007, segundo o qual o aporte de R$ 300 milhões deve ser aplicado prioritariamente nesse modelo.
- Implantação de fato do Programa Saúde da Família com a participação dos usuários no processo, sobretudo na escolha do local das unidades.
- Transformação dos módulos existentes em Unidades do Programa Saúde da Família.
- Garantia de tratamento de patologias adquiridas ou congênitas sem prejuízo da Estratégia de Saúde da Família.
- Dedicação exclusiva de um dia no próximo Congresso dos Funcionários do BB para discussão do tema saúde.
- Ratificar as deliberações sobre saúde do Encontro Nacional dos Funcionários do BB realizado em 2007.
- Ampliação e melhoria do atendimento ambulatorial e de emergência a todos os funcionários, inclusive os terceirizados.
- Criação de unidades móveis ambulatoriais e de emergência e melhoria das existentes nas dependências dos bancos.
- Criação da Ouvidoria interna e externa, vinculada ao Conselho Deliberativo.
- Implementação imediata do Plano Odontológico, cobrando do BB e da Cassi como está o andamento do processo.
- Criação de um Grupo de Trabalho com a finalidade de interferir no relacionamento da Cassi com o BB, possibilitando que a mesma atue de forma independente, sobretudo nos casos que envolvem as doenças do trabalho.
- Exigir que a Cassi forneça ao movimento sindical dados estatísticos sobre diagnósticos de enfermidades, inclusive as CATs emitidas, com periodicidade semestral e por faixas demográficas, que possibilitem o mapeamento epidemiológico d@s funcionári@s do BB.
- Melhoramento do exame periódico, incluindo exames cardíacos, odontológicos, auditivos e outros.
- Ampliação do credenciamento e da rede de atendimento, sobretudo nas cidades do interior. As metodologias utilizadas devem considerar, além dos aspectos geográficos como a distância, critérios demográficos, como a densidade populacional.
- Melhoria no atendimento da Central de Atendimento da Cassi.
- Como medida de economia e preservação ambiental, solicitar que a Cassi disponibilize um canal de consulta onde @s bancar@s se manifestem se querem ou não receber a revista informativa da Cassi.
- Garantia de não cobrança de exames clínico-laboratoriais relacionados a prevenção contra a reincidência de patologias "curadas". (Como câncer, por exemplo)
- Exigir o fim da coparticipação nas consultas com nutricionistas independente do diagnóstico de obesidade mórbida.
- Fim da terceirização do Sesmt.
- Estudo de criação de um plano para os pais no Cassi Família, com contribuição menor.
- Liberação dos conselheiros eleitos e indicados pelas Cipas para a participação das reuniões do Conselho de Usuários, com reembolso das despesas de deslocamento dos conselheiros.
- Ampliação da comunicação interna da Cassi via Sisbb, dando ênfase à divulgação dos Fatores Protetores para Promoção da Saúde e programas da ESF (Tabas, Viva Coração e outros).
- Implantação de um programa de saúde preventivo amplo, com base nos estudos sobre o tema realizados pelo grupo de trabalho 2003.
PCCS
- Fim da lateralidade e pagamento das substituições.
- Crescimento Horizontal e Vertical no PCCS.
- PCC com reajuste baseado no aumento dos executivos - 30% sobre as comissões (AF AFR).
- Revisão da estrutura da DG incluído reformulação dos VRs dos cargos
Incorporação de 10% aa do valor da comissão a cada doze meses de exercício.
- Efetivação na comissão de caixa após 90 dias de exercício.
- Cumprimento da jornada de seis horas para os cargos técnicos.
- Descomissionamento somente por processo administrativo.
- Ascensão profissional por meio de provas para as comissões até gerente executivo, com exceção dos Gerentes Gerais e Superintendentes.
- Licença Prêmio e férias de 35 dias para todos além da igualdade de todas as ausências dentro do BB.
- Corrigir os salários em 15 classes por tempo de serviço, a cada dois anos, com interstício de 10% em cada nível. O crescimento na faixa por merecimento se dará alternadamente com o por tempo, sendo que por merecimento não é necessário aguardar o tempo mínimo de 2 anos.
- O critério para a promoção por merecimento será a aplicação de uma prova interna que avaliará os conhecimentos em técnicas bancárias.
- Inclusão do adicional de insalubridade para os caixas e tesoureiros (30%) e o ponto seja considerado após entrega do baú e do fechamento do cofre.
- Retorno do anuênio com índice de 1%, com a indenização do tempo não pago em uma única parcela. Eliminação da verba de caráter pessoal - VCP do anuênio.
- As carreiras técnico-científicas terão uma ascensão lateral de 5 níveis com interstício de 15% e como critério de ascensão será aplicado uma prova interna que avaliará os conhecimentos no cargo.
- A carreira de apoio obedecerá o mesmo critério da carreira administrativa.
- Gratificação de caixa deve ser majorada.
- Sobre o total de rendimentos brutos será acrescido o percentual de 25% a título de gratificação.
- Fim da 308 e implantação do código de greve logo após as paralisações.
- Retorno das comissões de fiscalização (quadro de fiscais da CSO) contra as terceirizações.
- Os critérios de ascensão profissional deverão ser claros e objetivos, considerando provas e certificações, entrevistas e reformulação do sistema TAO. As travas não devem passar de seis meses.
- Aos detentores de habitualidade será permitida a alternativa de exercer cargo comissionado, recebendo o valor referente à habitualidade como verba de caráter pessoal - VCP, retornando ao status anterior caso venha a deixar de exercer o cargo.
- Serão criadas 5 faixas em cada uma das comissões com interstício de 5%, que permitirá ao funcionário perceber uma melhor remuneração em função da sua experiência no cargo.
- O critério para a promoção lateral será a aplicação de uma prova interna que avaliará os conhecimentos em técnicas bancárias e no cargo.
- A jornada dos comissionados deve ser de 6 horas.
- Os cargos serão descritos de forma objetiva e clara, obedecendo um método quantitativo de avaliação.
- Revisão da remuneração dos Gerentes de Módulo e Gerex e fim dos módulos básico e intermediários.
- O mandato do delegado sindical deve ser pontuado no TAO.
- A cada ano deve ser incorporada a função até que em dez anos ele tenha a incorporação total das comissões.
Pauta específica
- PLR justa para todos os funcionários, inclusive para os que trabalharam menos de 90 dias no semestre.
- Priorizar o combate à implementação dos Caixas volantes
- Convocação imediata dos aprovados quando houver abertura de vagas.
- Seminário sobre CCP e propor alterações no acordo.
- Implementação efetiva do SESMT.
- Incluir os aposentados no Congresso de 2009.
- GT para revisão das demissões imotivadas.
- Redução de tarifas e juros a patamares 50% menores do que os medidos no mercado bancário.
- Criação de patamares mínimos de contratos (valor e quantidade) de investimento em programas (Pronaf e pequenas e médias empresas).
- Novo critério de avaliação das dependências com valorização dos resultados sociais e não financeiros.
- Rediscussão da estrutura do Semat.
- Liberar o acesso do LIC-Intranet para todos os sindicalistas liberados.
- Bolsa de idiomas e bolsa graduação integral.
- Revisão da remoção de funcionários por motivos involuntários ou reestruturações.
- Vale transporte diferenciado para deslocamento de deficientes.
- Delegado sindical: 1 por dependência. Dependência com quadro acima de 50 funcionários, 1 a cada 50 ou fração.
- Isonomia (Licença prêmio, ausências e férias).
- Eleição de representante dos funcionários no Conselheiro de Administração.
- Fim da trava do Pronaf nas dependências com inadimplência superior a 2%.
- Bolsa estágio: piso do bancário e vale transporte integral.
- Desvincular do acordo de trabalho os programas: de aprimoramento profissional, QVT e DRS. A gestão destes programas deve passar a ser exercida pela Gepes.
- Pagamento da gratificação de caixa para qualquer comissionado.
- PLR - Manter o VP do E6 como padrão para os funcionários de E1 a E5. Para os cargos acima do E7, considerar a remuneração total do funcionário.
- Cláusula de proteção ao assediado nos casos de denúncia.
- PLR - Revisão da régua de Módulo Bônus.
- Cumprimento da NR 17 em todas as centrais de atendimento (Gecex, etc.).
- Inclusão dos caixas na Cláusula 15 da ACT.
- Ampliação de número de caixas e do valor da gratificação.
- Cumprimento da legislação quanto aos portadores de necessidades especiais.
- Reimplantação do Sesmt atendendo a legislação do TEM.
- Combate ostensivo ao assédio moral e proteção do assediado.
- Ponto eletrônico com trava em todos os sistemas utilizados como ferramentas de trabalho.
- Condições adequadas para o retorno dos lesionados por acidente de trabalho.
- Isonomia de direitos para os afastados por doenças (auxilio alimentação, refeição, comissionamentos etc)
- Extensão para todos do pagamento do VCP-Comissão por 12 meses em qualquer caso de perda da mesma.
- Alteração do sistema de leitura de cartão do PIN PAD nos atendimentos.
- Discussão do Trabalho à Distância e NonStop.
- Cláusula de liberação do dirigente - aumento da quantidade.
- Pagamento do dia do trabalho mais folga para a prova de certificação.
- Gestão, formação, valorização remuneração sindical classista. Criação de GT sindical para formulação de propostas.
- Participação do delegado sindical no comitê de administração da dependência nos assuntos relativos a gestão de pessoas.
Apoio às lutas da CUT
- Correção da Tabela de Imposto de Renda.
- Fim do Fator Previdenciário.
Acompanhar e propor Projetos de LEI (PLs)
- Isonomia.
- Reintegração de demitidos.
- Parcelamento de férias.
O papel do BB como banco público
- Banco do Brasil para o desenvolvimento, com valorização do trabalho.
- Fim da terceirização e dos correspondentes bancários.
- Fim do Projeto USO e contratação de mais funcionários.
- Campanha pelo BB Legal nos 200 anos, com o cumprimento das legislações da jornada, do Sesmt e do vale-transporte.
- Continuidade da Campanha Acorda BB com paralisações.
- Denunciar os descasos na atuação e implantação do DRS.
- Ampliação do horário de atendimento ao público.
- Denunciar o BB por descumprimento do Código Brasileiro de Governança Corporativa por descumprir as questões de equidade.
- Denunciar à sociedade as condições de trabalho no BB no Paraguai.
- Campanha de denúncia do mau atendimento para o Bacen.
- Denunciar o sucateamento da Central de Atendimento e sua terceirização.
- Luta pela proteção do Besc e seus funcionários.
- Manutenção de todas as agências do Besc.
- Definição do Nicho de mercado a ser exercido pelo Besc, preservando a continuidade das atividades, sem impacto para a sociedade e funcionários.
- Manutenção de todos os empregos do Besc.
- Equalização de todos os direitos entre os funcionários do Besc e do BB.
- Efetivação na comissão de caixa após 90 dias de exercício.
- Cumprimento da jornada de seis horas para os cargos técnicos.
- Descomissionamento somente por processo administrativo.
- Ascensão profissional por meio de provas para as comissões até gerente executivo, com exceção dos Gerentes Gerais e Superintendentes.
- Licença Prêmio e férias de 35 dias para todos além da igualdade de todas as ausências dentro do BB.
- Corrigir os salários em 15 classes por tempo de serviço, a cada dois anos, com interstício de 10% em cada nível. O crescimento na faixa por merecimento se dará alternadamente com o por tempo, sendo que por merecimento não é necessário aguardar o tempo mínimo de 2 anos.
- O critério para a promoção por merecimento será a aplicação de uma prova interna que avaliará os conhecimentos em técnicas bancárias.
- Inclusão do adicional de insalubridade para os caixas e tesoureiros (30%) e o ponto seja considerado após entrega do baú e do fechamento do cofre.
- Retorno do anuênio com índice de 1%, com a indenização do tempo não pago em uma única parcela. Eliminação da verba de caráter pessoal - VCP do anuênio.
- As carreiras técnico-científicas terão uma ascensão lateral de 5 níveis com interstício de 15% e como critério de ascensão será aplicado uma prova interna que avaliará os conhecimentos no cargo.
- A carreira de apoio obedecerá o mesmo critério da carreira administrativa.
- Gratificação de caixa deve ser majorada.
- Sobre o total de rendimentos brutos será acrescido o percentual de 25% a título de gratificação.
- Fim da 308 e implantação do código de greve logo após as paralisações.
- Retorno das comissões de fiscalização (quadro de fiscais da CSO) contra as terceirizações.
- Os critérios de ascensão profissional deverão ser claros e objetivos, considerando provas e certificações, entrevistas e reformulação do sistema TAO. As travas não devem passar de seis meses.
- Aos detentores de habitualidade será permitida a alternativa de exercer cargo comissionado, recebendo o valor referente à habitualidade como verba de caráter pessoal - VCP, retornando ao status anterior caso venha a deixar de exercer o cargo.
- Serão criadas 5 faixas em cada uma das comissões com interstício de 5%, que permitirá ao funcionário perceber uma melhor remuneração em função da sua experiência no cargo.
- O critério para a promoção lateral será a aplicação de uma prova interna que avaliará os conhecimentos em técnicas bancárias e no cargo.
- A jornada dos comissionados deve ser de 6 horas.
- Os cargos serão descritos de forma objetiva e clara, obedecendo um método quantitativo de avaliação.
- Revisão da remuneração dos Gerentes de Módulo e Gerex e fim dos módulos básico e intermediários.
- O mandato do delegado sindical deve ser pontuado no TAO.
- A cada ano deve ser incorporada a função até que em dez anos ele tenha a incorporação total das comissões.
Pauta específica
- PLR justa para todos os funcionários, inclusive para os que trabalharam menos de 90 dias no semestre.
- Priorizar o combate à implementação dos Caixas volantes
- Convocação imediata dos aprovados quando houver abertura de vagas.
- Seminário sobre CCP e propor alterações no acordo.
- Implementação efetiva do SESMT.
- Incluir os aposentados no Congresso de 2009.
- GT para revisão das demissões imotivadas.
- Redução de tarifas e juros a patamares 50% menores do que os medidos no mercado bancário.
- Criação de patamares mínimos de contratos (valor e quantidade) de investimento em programas (Pronaf e pequenas e médias empresas).
- Novo critério de avaliação das dependências com valorização dos resultados sociais e não financeiros.
- Rediscussão da estrutura do Semat.
- Liberar o acesso do LIC-Intranet para todos os sindicalistas liberados.
- Bolsa de idiomas e bolsa graduação integral.
- Revisão da remoção de funcionários por motivos involuntários ou reestruturações.
- Vale transporte diferenciado para deslocamento de deficientes.
- Delegado sindical: 1 por dependência. Dependência com quadro acima de 50 funcionários, 1 a cada 50 ou fração.
- Isonomia (Licença prêmio, ausências e férias).
- Eleição de representante dos funcionários no Conselheiro de Administração.
- Fim da trava do Pronaf nas dependências com inadimplência superior a 2%.
- Bolsa estágio: piso do bancário e vale transporte integral.
- Desvincular do acordo de trabalho os programas: de aprimoramento profissional, QVT e DRS. A gestão destes programas deve passar a ser exercida pela Gepes.
- Pagamento da gratificação de caixa para qualquer comissionado.
- PLR - Manter o VP do E6 como padrão para os funcionários de E1 a E5. Para os cargos acima do E7, considerar a remuneração total do funcionário.
- Cláusula de proteção ao assediado nos casos de denúncia.
- PLR - Revisão da régua de Módulo Bônus.
- Cumprimento da NR 17 em todas as centrais de atendimento (Gecex, etc.).
- Inclusão dos caixas na Cláusula 15 da ACT.
- Ampliação de número de caixas e do valor da gratificação.
- Cumprimento da legislação quanto aos portadores de necessidades especiais.
- Reimplantação do Sesmt atendendo a legislação do TEM.
- Combate ostensivo ao assédio moral e proteção do assediado.
- Ponto eletrônico com trava em todos os sistemas utilizados como ferramentas de trabalho.
- Condições adequadas para o retorno dos lesionados por acidente de trabalho.
- Isonomia de direitos para os afastados por doenças (auxilio alimentação, refeição, comissionamentos etc)
- Extensão para todos do pagamento do VCP-Comissão por 12 meses em qualquer caso de perda da mesma.
- Alteração do sistema de leitura de cartão do PIN PAD nos atendimentos.
- Discussão do Trabalho à Distância e NonStop.
- Cláusula de liberação do dirigente - aumento da quantidade.
- Pagamento do dia do trabalho mais folga para a prova de certificação.
- Gestão, formação, valorização remuneração sindical classista. Criação de GT sindical para formulação de propostas.
- Participação do delegado sindical no comitê de administração da dependência nos assuntos relativos a gestão de pessoas.
Apoio às lutas da CUT
- Correção da Tabela de Imposto de Renda.
- Fim do Fator Previdenciário.
Acompanhar e propor Projetos de LEI (PLs)
- Isonomia.
- Reintegração de demitidos.
- Parcelamento de férias.
O papel do BB como banco público
- Banco do Brasil para o desenvolvimento, com valorização do trabalho.
- Fim da terceirização e dos correspondentes bancários.
- Fim do Projeto USO e contratação de mais funcionários.
- Campanha pelo BB Legal nos 200 anos, com o cumprimento das legislações da jornada, do Sesmt e do vale-transporte.
- Continuidade da Campanha Acorda BB com paralisações.
- Denunciar os descasos na atuação e implantação do DRS.
- Ampliação do horário de atendimento ao público.
- Denunciar o BB por descumprimento do Código Brasileiro de Governança Corporativa por descumprir as questões de equidade.
- Denunciar à sociedade as condições de trabalho no BB no Paraguai.
- Campanha de denúncia do mau atendimento para o Bacen.
- Denunciar o sucateamento da Central de Atendimento e sua terceirização.
- Luta pela proteção do Besc e seus funcionários.
- Manutenção de todas as agências do Besc.
- Definição do Nicho de mercado a ser exercido pelo Besc, preservando a continuidade das atividades, sem impacto para a sociedade e funcionários.
- Manutenção de todos os empregos do Besc.
- Equalização de todos os direitos entre os funcionários do Besc e do BB.
Última atualização: 30/07/2008 às 09:57:00
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