Páginas

Mostrando postagens com marcador Conlutas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conlutas. Mostrar todas as postagens

12.8.16

Cassi - A respeito do "chamado" de meus colegas do MNOB/CSP/Conlutas/PSTU



Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Eu sou um grande defensor da Política porque ela é melhor que as guerras, que matam nossos entes queridos. Também prefiro a Política porque é uma forma encontrada pela sociedade humana de conviver com as diferenças sem eliminar a alteridade, a diversidade, o outro. As maiorias podem ter o direito de governar, mas têm que respeitar e tolerar as minorias. Pelo menos é o que eu acredito.

Cresci politicamente como dirigente sindical bancário participando dia a dia das lutas da nossa categoria pelo menos nos últimos 15 anos. Fui integrante de toda a construção nacional da campanha unificada dos bancários, da política de aumento real de salários (ao invés da tese das "perdas" com números astronômicos de reivindicação de 100% de reajuste etc). Fui coordenador nacional das negociações com o Banco do Brasil e mais recentemente fui eleito Diretor de nossa entidade de saúde.

Ao longo dessa jornada, tive uma vida política de convivência respeitosa e fraterna com todas as correntes do movimento sindical brasileiro, dentro do espectro político onde militei, o ramo financeiro.

Li o "chamado" de meus colegas Angelo, Leodete, Ronaldo e Juliana, os três primeiros com mandatos recém-eleitos na Cassi e a quarta com mandato no Caref. O texto está no site da Juliana do Caref. 

Desta vez, gostei do texto desse grupo político porque não foi desrespeitoso, como ocorreu quando a colega Caref afirmou que iria "nos varrer" como se fôssemos lixo, provavelmente numa intenção de dizer que todos nós que somos oriundos do movimento sindical ao qual o grupamento deles se opõe seriamos eliminados dos espaços de representação (espero que a intenção tenha sido essa, porque assim poderíamos ao menos seguir existindo).

Vou deixar abaixo o texto deles para conhecimento e reflexão das pessoas que leem aqui a respeito de minhas opiniões e minha prestação de contas do mandato. Antes do texto, teço um comentário rápido.


- É comum no movimento sindical as correntes políticas terem 'diagnósticos' semelhantes sobre problemas (a problemática). As diferenças entre nós se apresentam mesmo é na proposição para as soluções (a solucionática) e nas responsabilidades com os trabalhadores que representamos.

Desde o dia 17 de dezembro de 2014 procurei o movimento sindical bancário para informar sobre os problemas do déficit do Plano de Associados, o que o patrocinador-patrão propunha, o que nós eleitos propúnhamos, e pedi apoio ao movimento sindical, com construção de mobilização, calendário de lutas e mesa negocial com o Banco. Fiz o mesmo com as entidades representativas da comunidade BB.

Os diagnósticos apresentados no "chamado", que eu também venho fazendo há dois anos, todas as entidades e grupos do funcionalismo já conhecem e acho que quase (senão) todos devem concordar, ou seja, que o Banco patrocinador tem responsabilidades sobre as causas do déficit (porque também há problemas oriundos do setor saúde, negar seria desonestidade intelectual).

Eu acho um absurdo o tipo de pesquisa tendenciosa que o nosso patrão BB faz em véspera de campanha salarial. Mas é direito dele fazer.

Eu reafirmo minha opinião sobre a solução para o momento e para o contexto em que estamos, e ficarei feliz se houver uma revolução, uma grande mudança comportamental nas próximas semanas por parte do corpo social e tivermos uma grande mobilização que faça o patrocinador BB se 'sensibilizar' um pouco mais e colocar a mão no bolso para pelo menos dividir a conta da solução do déficit. Meus votos e opiniões seguirão sendo publicizados, até com antecedência, sim. Aliás, será que vou ter que começar a divulgar também quando eu perder por 3 x 1 nos debates da governança?

Por fim, normalmente eu não ligo, mas para representações formais é o mínimo que temos que esperar, o meu nome é "William" com "m" de macaco e não "Willian".

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

---------------------------------------------------

"UM CHAMADO A TODOS OS REPRESENTANTES ELEITOS PELOS TRABALHADORES: ENFRENTAR A CRISE DA CASSI E NÃO CEDER ÀS CHANTAGENS

O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI, Willian Mendes, divulgou uma nota no dia 02/08/2016, “Opinião sobre negociações CASSI e agenda do Diretor de Saúde (DF e GO)”, defendendo uma proposta de “aumento da receita do plano, dos atuais 7,5% para 10%, mantendo-se a proporção estatutária…” para resolução do déficit. Assim, a contribuição do associado passaria de 3 para 4%. Manifestamo-nos contrários a esta proposta que divide o ônus, de forma igualitária, entre o Banco e os associados. Para nós, é um grave erro um diretor eleito pelo funcionalismo, antes mesmo do banco apresentar sua proposta, publicizar uma posição com este conteúdo.

Foi estabelecido, corretamente pelas entidades, algumas premissas para a negociação: a defesa da solidariedade e a manutenção da cobertura para ativos e aposentados. Para nós é necessário agregar outra: o Banco é o responsável por nossa saúde e deve arcar com este custo. A CASSI é um benefício indireto pelo qual vendemos nossa força de trabalho em condições cada vez mais massacrantes.

Concordamos com William sobre o que gerou o déficit: o descompasso entre nossos salários e o reajuste na inflação médica. Com o plano de funções, houve um agravamento desta situação, pois houve rebaixamento salarial dos colegas que migraram para a jornada de 6 horas. Isso faz com que a contribuição para a CASSI (associado e patrocinador) seja insuficiente para manter equilibrada a sua situação financeira.

Encontrar o diagnóstico é o primeiro passo para curar o paciente. Porém, na proposta apresentada por William consta o aumento da contribuição na mesma proporção para associados e patrocinador. A política que o Banco tem imposto aos funcionários, como a ilegal jornada de oito horas, o assédio moral, o ataque ao antigo PCS, os descomissionamentos, reestruturações etc., tornam a atividade bancária cada vez mais estressante, gerando maior adoecimento, o que afeta diretamente a CASSI. Se é o Banco que gerou o desequilíbrio, ele é que deve cobri-lo.

O Banco afirmou que apresentará sua proposta de resolução do déficit até o fim da primeira quinzena de agosto. Espertamente, encomendou uma pesquisa de opinião que busca saber o quanto estamos dispostos a ceder para garantir a saúde financeira de nossa Caixa de Assistência. Entre os questionamentos, relaciona o aumento das co-participações, a redução de benefícios, a cobrança por idade ou a cobrança por dependente (o que fere a solidariedade). Nesta pesquisa, assim como em todas as negociações anteriores o ônus, o Banco quer depositar o déficit exclusivamente em nosso colo. O tempo é curto. As propostas começam a surgir e tudo indica que em breve será apresentada uma proposta de reforma estatutária para nos impor mais um ataque. Fazemos um chamado a todo o funcionalismo que diga NÃO às propostas sugestionadas na pesquisa.

Qualquer consulta ao Corpo Social (para mudança estatutária) só poderá ir a voto se contar com a anuência da mesa de negociação. Para não abrirmos margem para a campanha do Banco, é urgente que todos nossos representantes eleitos, seja nos Conselhos ou na Diretoria da CASSI, seja nas entidades que compõem a mesa de negociação, que não aceitaremos pagar por um déficit que não é de nossa responsabilidade.

Não basta que os nossos representantes façam estudos e elaborem propostas. O Banco não será “convencido” que o apresentado é o correto. Além da firmeza na negociação, é necessário ir além. Estamos atrasados. Tem que acontecer pressão efetiva sobre o Banco. Defendemos que, no mês de agosto, realizemos um GRANDE DIA DE LUTA em defesa da CASSI, com paralisações parciais, debates, assembleias. É necessário fazer um chamado aos aposentados para que se juntem aos ativos nesta luta.

Estamos entrando em mais uma campanha salarial e lá apresentaremos toda nossa pauta, inclusive as específicas. É inadmissível iniciarmos esta campanha aceitando uma proposta que nos imponha mais perdas (pois significará um rebaixamento salarial) sem antes ter testado toda nossa capacidade de luta.

Willian afirma que votou contra as propostas em que o Banco tentou nos impor todo o custo. É o mínimo que esperamos de nossos representantes. Isso é insuficiente. Queremos que estejam ao lado dos associados até o fim. Nós, que também somos representantes eleitos, nos colocamos a serviço desta luta. Fazemos um chamado a todos os demais eleitos: Não é hora de ceder. Todos precisam se transformar em alavancas para nossa mobilização.

Assinam:
Angelo Argondizzi - Conselheiro Fiscal da CASSI e funcionário Cesup Campinas
Leodete Sandra – Conselheira Fiscal da CASSI e funcionaria Gecex PE
Ronaldo de Moraes Ferreira – Conselheiro Deliberativo da CASSI e aposentado
Juliana Donato – Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do BB" (Fonte: site da Juliana do Caref)

28.4.16

A votação do relatório anual da Cassi (27/04 a 6/05)



Comentário do Blog

Como informamos nesta semana, os associados devem apreciar as informações contidas no Relatório Anual 2015 da Cassi até o próximo dia 6 de maio. 

Apreciar e votar é um direito estatutário que os associados conquistaram ao longo de nossa história de lutas por participação social na Caixa de Assistência e o relatório contém todas as informações necessárias e, inclusive, as obrigatórias. A Cassi é muito atenta a isso, tanto por parte dos indicados do patrocinador Banco do Brasil quanto pelos eleitos representantes do patrocinador Corpo Social. E é evidente que o relatório já teve o crivo da auditoria externa e dos Conselhos Fiscal e Deliberativo.

Vejam abaixo a diferença de comportamento de um confederação de trabalhadores bancários (Contraf) que representa dezenas de sindicatos, os maiores do país, sindicatos que congregam quase 90% dos 100 mil bancários do BB no país, sindicatos que construíram as campanhas nacionais unificadas dos bancários e que lideram a categoria que mais faz luta e greves nos últimos tempos.

E vejam logo abaixo o comportamento da senhora Juliana Donato, líder do MNOB/CSP Conlutas, o grupo sindical do PSTU que construiu a chapa vitoriosa nas eleições da Cassi deste ano e que na semana seguinte do resultado das urnas já prega o caos, o "quanto pior, melhor" na nossa Cassi. (aliás, dizem que muitas pessoas estão reclamando nas redes sociais que não sabiam que a chapa vencedora era desse grupo político/sindical).

Qual o sentido de fazer campanha pela reprovação do Relatório Anual 2015 da Cassi? Na minha opinião de diretor eleito pelos associados, se tem uma coisa inadequada e incoerente por parte de alguma "liderança" da comunidade BB na atual conjuntura da Cassi e do setor saúde é dizer que não tem informações sobre os números da Cassi, o contexto e a conjuntura que estamos atravessando. Por favor, a Cassi e os associados merecem respeito!

Todas as entidades nacionais representativas que compõem a mesa de negociação com o Banco não fizeram outra coisa (forma de expressão) senão informarem ao longo do ano de 2015 seus associados sobre a Cassi, os motivos do déficit no plano de saúde dos funcionários, os graves problemas do setor de saúde (externos à Cassi), as posições de todas as lideranças e representações de que o Banco também deve se responsabilizar com qualquer rateio ou aporte para reequilibrar o Plano de Associados, as 17 Conferências de Saúde que fizemos em 2015 com milhares de associados e entidades representativas etc. Onde estava a senhora Juliana?

Propor o "quanto pior, melhor" é bem característico desse segmento da antiga "convergência socialista", setor do movimento dos trabalhadores que sempre foi marcado pelo sectarismo, pela falta de busca de consenso e pelo não interesse em construir unidade, pelo contrário, se eles fossem maioria no seio dos trabalhadores do Banco do Brasil e dos bancários (que é uma categoria bem organizada e consciente), é provável que sequer teríamos a única Convenção Coletiva Nacional do país.

Será que o ano que vem, quando a chapa do MNOB/CSP Conlutas já tiver tomado contato com a realidade em gerir uma entidade de saúde num setor com tanta crise, será que eles vão defender a rejeição do Relatório Anual 2016? Estarei acompanhando atentamente o grupo que chegará na gestão e que sempre foi contrário, inclusive, a existir qualquer plano de saúde além do SUS.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)


(Matéria da Contraf-CUT)

Começa votação do relatório anual da Cassi e Contraf-CUT orienta aprovação das contas

As entidades filiadas devem divulgar em suas bases a orientação para que os funcionários votem a favor da aprovação das contas da Cassi

27/04/2016

Os associados da Cassi podem votar, a partir desta quarta-feira (27), para a aprovação do relatório anual da Cassi. A votação vai até o dia 6 de maio. A Contraf-CUT orienta os associados a aprovarem o relatório. As entidades filiadas devem divulgar em suas bases a orientação para que os funcionários do Banco do Brasil votem a favor da aprovação das contas da Cassi.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e coordenador da mesa de negociações da Cassi, é importante a aprovação do Relatório Anual para que retomemos o processo de negociação que busca a sustentabilidade da Cassi.

Podem votar funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil que são associados e estão em pleno gozo de seus direitos junto à Cassi, conforme o Estatuto da Entidade.

Os funcionários da ativa e quem se aposentou após 31/1/2016 votam no Sisbb. Aposentados até 31/1/2016 votam nos TAA.

O Relatório Anual reúne dados referentes à população assistida, separada por Plano, informações sobre o uso dos serviços, como consultas, exames e internações, e sobre os programas de saúde oferecidos pelas CliniCassi, e os números referentes a receitas e despesas da Caixa de Assistência em 2015, que são auditadas, e os pareceres da auditoria externa e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. A Mensagem da Diretoria analisa o resultado que a Cassi teve no ano anterior, explicando os motivos que levaram a ele e as ações já tomadas.

O Relatório Anual 2015 está disponível em diferentes formatos digitais: um hotsite, que permite acessar capítulo por capítulo, uma versão completa em PDF e um aplicativo gratuito para celulares smartphones.

Clique aqui para acessar o Relatório Anual de 2015

Neste ano, o documento não foi impresso, por decisão do Conselho Deliberativo da CASSI. Quem desejar, pode solicitar a versão PDF por email. Para isso, precisa enviar a solicitação do arquivo à Cassi, indicando em que endereço eletrônico deseja recebê-lo. Dúvidas sobre o acesso ao Relatório Anual também podem ser esclarecidas pelo telefone 61 3212-5035, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

Para baixar o documento no celular, entre no Google Play, em aparelhos android, ou na Banca Apple, em iphone ou ipad, e digite “Jornal CASSI”. Baixe o aplicativo e clique sobre a capa do Relatório Anual 2015 para acessar o documento.

Fonte: Contraf-CUT


(Matéria da isenta, neutra e não partidária Juliana Donato do MNOB/CSP Conlutas - PSTU)


REJEITAR AS CONTAS DA CASSI

Inicia-se no dia 27 de abril e vai até o dia 06 de maio o processo de votação do relatório das contas da Cassi, referente ao ano de 2015. Sabemos que a Cassi atravessa uma crise por conta do déficit e uma votação como essa não pode ser vista como uma mera formalidade. Será que os nossos representantes eleitos que compõem a atual direção da Cassi não têm nada a nos esclarecer?

Acreditamos que os representantes eleitos pelos funcionários têm a obrigação de debater e explicar para os associados as contas da Cassi.

Há mais de um ano uma comissão foi formada pelas entidades do funcionalismo e estão negociando com o Banco o déficit. Nesta atual situação, torna-se imprescindível compreender como está a Saúde financeira de nossa Caixa de Assistência e quem é o verdadeiro responsável por este desequilíbrio.

Várias questões não estão claras: porque a Cassi não divulga as estatísticas de doenças ocupacionais causadas por metas e assédio moral, uma vez que é a única detentora destas informações? Por que o relatório da Cassi não discrimina os valores que foram recebidos pelos associados e quais foram pelo Banco? Pois, da forma como é apresentado, dificulta a conferência da participação patronal.

Por isso, defendo a rejeição das contas de 2015. O Estatuto da Cassi estabelece:

“ V. deliberar sobre a aprovação do Relatório anual e as contas da Diretoria Executiva, depois de aprovados pelo Conselho Deliberativo e acompanhados de parecer do Conselho Fiscal.

§ 1º. Na hipótese de reprovação pelo corpo social, a Diretoria Executiva tem prazo de 30 (trinta) dias para reapresentar a documentação, acompanhada dos esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários, para submeter ao Corpo Social em segunda consulta.”

Precisamos rejeitar a aprovação deste relatório e na sequência pressionar os sindicatos para convocar assembleias para debater a real situação da Cassi e exigir, como prevê o estatuto, que a diretoria executiva preste os esclarecimentos sobre todas estas questões que não estão claras.

Juliana Publio Donato de Oliveira – Representantes dos Funcionários no Conselho de Administração do BB

23.4.16

Comentário do Diretor de Saúde sobre o resultado das eleições Cassi 2016



Comentário do Blog

Começo meu comentário após citar duas frases, uma que ficou famosa há uma década por expressar o ódio e a intolerância em relação ao PT, ao Governo Lula e todo seu significado; e outra dita ontem, após o resultado das eleições Cassi, encerradas nesta sexta, 22, com a vitória da chapa 3 do MNOB/CSP Conlutas.



"Precisamos acabar com essa raça" (Jorge Bornhausen, ao se referir ao PT em 2006)

"Vamos varre-los todos" (Juliana Donato, caref do BB e liderança do PSTU/CSP Conlutas, ao comentar a vitória de sua chapa nas eleições Cassi e referindo-se a todos nós que temos origem no movimento sindical CUTista e que votamos nos governos eleitos de Lula e Dilma, do PT)


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

É difícil não tecer algum comentário sobre o resultado das eleições Cassi 2016 e o cenário conjuntural em que ela se deu. Difícil não me posicionar com relação à essa frase dos vitoriosos e o significado dela.

Antes de mais nada, dou meus parabéns aos mais de 82 mil associad@s que participaram do processo democrático escolhendo uma das três chapas para participar da gestão de nossa Caixa de Assistência nos próximos 4 anos. Mais 22 mil associad@s se manifestaram no processo optando por branco ou nulo.

Já que me manifestei como apoiador da Chapa 2 Juntos pela Cassi, eu agradeço os 26.608 votos recebidos por nossos companheir@s de mandato Mirian Fochi, João Maia, Mário Engelke e Eduardo Marinho, juntamente com as lideranças Silvia Muto, Cristina Santos, Matheus Frahia, Ana Paula Busato e José Luiz Barbosa, que se apresentaram na chapa para as eleições, pessoas oriundas de diversas partes do país e dirigentes de nossas entidades sindicais bancárias.

SETOR SAÚDE ATRAVESSA CRISE ESTRUTURAL E CASSI TAMBÉM SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS

A Cassi está inserida num cenário adverso de crise do setor saúde e numa crise interna de desequilíbrio do Plano de Associados, basicamente porque as receitas operacionais são menores que as despesas assistenciais, devido a diversos fatores que levamos ao conhecimento do Corpo Social no último ano e meio de trabalho. 

Ou seja, desde o final de 2014, eu pessoalmente e diversos companheiros e companheiras das mais diversas origens e opiniões políticas e de entidades sindicais e associativas da ativa e aposentados fizemos esse trabalho de informar os associados sobre os motivos do déficit e tentamos mobilizá-los para buscarmos soluções em mesa de negociação com o patrocinador Banco do Brasil.

Ao longo de 2015 construímos uma bonita e histórica unidade na luta em defesa da Cassi e dos direitos dos associados, colocando juntos Contraf-CUT, Contec, ANABB, AAFBB, FAABB, eleitos da Cassi e conselhos de usuários. 

Os eleitos da Cassi, diretores Mirian e eu e os conselheiros, negamos todas as propostas de aumento de contribuição, criação de franquia sob internação e redução de direitos dos associados apresentadas pelo patrocinador patrão, o BB, porém, não conseguimos até o momento, achar uma solução negociada entre as partes para solucionar o déficit do plano de saúde dos funcionários.

UNIDADE E RESPEITO SÃO FUNDAMENTAIS ENTRE OS TRABALHADORES, BEM COMO NA RELAÇÃO COM O PATROCINADOR BB

Nós todos envolvidos nesta bela unidade em defesa da Cassi e dos direitos dos associados chegamos a tentar construir uma chapa unitária para as eleições 2016. Mas na hora não foi possível, e isso é compreensível porque onde há muitas lideranças há muitos desejos das pessoas de se sobressaírem em processos eleitorais.

Eu e muitos companheiros de trabalho e lideranças sindicais entendíamos que era muito importante a companheira Mirian se colocar à disposição para continuar um trabalho que viemos realizando juntos nos últimos dois anos. As propostas de Iniciativas Estratégicas que foram bem aceitas por TODAS as entidades da mesa de negociação, inclusive pela direção do banco, e que estão em fase de avaliação técnica, a pedido da mesma mesa de negociação, foram construídas e propostas por nossas equipes de trabalho, da Diretora Mirian e da nossa Diretoria de Saúde.

No mínimo, afirmo que não seria honesto dizer que nosso trabalho na Cassi não tenha buscado aumentar a participação social, buscar unidade entre todas as entidades representativas do funcionalismo, buscar diálogo com o patrocinador Banco do Brasil e que não tenhamos atuado com muita transparência, explicando que boa parte dos problemas da Cassi tem origem em problemas externos, ou seja, do setor saúde como um todo.

Inscritas as três chapas, eu acreditei que o nível do debate seria elevado como tratamos as divergências internas ao longo dos anos de 2014 e 2015. 

ELEIÇÕES NA CASSI FORAM CONTAMINADAS POR CLIMA DE ÓDIO E INTOLERÂNCIA QUE TOMOU CONTA DO PAÍS

A tristeza foi muito grande ao começar a ver nas últimas semanas a chapa 3 se aproveitar da mais grave crise política e econômica que nosso país enfrenta em décadas ao escolher como estratégia de campanha na Cassi a linha do ódio pregado pelos golpistas à democracia brasileira. Campanha de ódio a nós todos que temos origem e qualquer vínculo ou simpatia pela maior liderança deste país, Lula da Silva, ou que nos unimos em torno da bandeira do "Não vai ter golpe, vai ter luta" em relação ao processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. 

Nós lideranças de trabalhadores de entidades sindicais históricas passamos a ser atacados no mais baixo nível em eleições de entidades associativas como Cassi, Previ, Funcef etc e também entidades sindicais sob o lema "fora sindicalistas", "fora cutistas", "fora petralhas", "fora...".

Em relação aos movimentos sociais e sindicais, a estratégia de se aliar aos golpistas liderados por Rede Globo e demais famiglias do P.I.G. e tucanos a favor do impeachment na política brasileira, somente parcela da Força Sindical e a Conlutas/PSTU se uniram ao golpe. Quando vemos aquela cena da votação do fatídico domingo 17 de abril e quem está do lado do Golpe e quem está a favor da Democracia, não temos nenhuma dúvida de que lado devemos nos posicionar no espectro da política brasileira em momento tão polarizado e decisivo em nossas vidas de trabalhadores brasileiros.

A chapa 3 chegou a publicar (e depois que pegou mal apagou) agressões a mim dizendo que eu não trabalho, justo eu Diretor de Saúde eleito e que trabalho ininterruptamente pela Cassi e pelos direitos dos associados desde o 1º dia de mandato lá em junho de 2014. Duvido que alguém eleito tenha agenda de prestação de contas disponível na internet como eu.

NÃO SOMOS LIXO E NÃO SEREMOS VARRIDOS

Eu posso afirmar uma coisa com tranquilidade. Eu e nossos companheir@s de trabalho e de luta pelos direitos dos trabalhadores e dos associados de nossas entidades representativas do funcionalismo do BB não somos lixo para sermos varridos, mas podem tentar nos varrer, me varrer, me eliminar, quem sabe até se unindo a forças mais conservadoras nos espaços onde atuamos defendendo os direitos dos associados e bancários do Banco do Brasil da ativa e aposentados. 

Em relação ao respeito à pluralidade, eu não vou mudar um milímetro na forma como estamos atuando no mandato em relação a ouvir os associados, tratar da mesma forma respeitosa todas as entidades sindicais e associativas, buscar unidade entre todas as forças e entidades do funcionalismo e, sobretudo, buscar o diálogo com o nosso patrocinador Banco do Brasil, porque aprendi a fazer política na construção de consensos e não no sectarismo. Quem vai as bases com frequência, como eu vou, sabe que tem muita gente boa e séria em todos os espaços da comunidade BB. Eu não demonizo gestores do Banco nem lideranças sindicais que têm visão de mundo diferente da minha.

Deixo aqui outro compromisso: cada dia vou radicalizar mais na transparência de nosso mandato na Cassi, tendo a responsabilidade inteligente de saber o que posso divulgar e o que não posso. Estarei atento às propostas e promessas feitas pela chapa vitoriosa que arrota tanto ódio a nós, principalmente no que diz respeito às promessas "chega de aparelhamento político na Cassi" e "chega de má gestão".

Entendo que o Brasil, o povo brasileiro, a política e os espaços políticos das instituições sociais precisam de menos ódio, menos intolerância e mais respeito. Precisamos de mais unidade em busca de fortalecer a Cassi e o espírito de pertencimento.

Seguimos trabalhando e buscando parcerias em defesa da Cassi, dos direitos dos associados com todos que desejarem. E cada vez que eu perder algum debate interno na Cassi que eu entenda que vai prejudicar os associados ou a Cassi que defendemos, vamos falar a respeito com o Corpo Social que representamos.

A Cassi e o Banco do Brasil precisam retomar as negociações para encontrar uma solução para o déficit no plano de saúde dos funcionários. É necessário construir consensos. Me coloco à disposição da Contraf-CUT, da Contec, da AAFBB, ANABB, FAABB e dos Conselhos de Usuários. Reafirmo ao Banco do Brasil que sigo à disposição para o diálogo.

Tod@s vocês podem continuar contando comigo para esse trabalho.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)


(matéria da Cassi divulgando o resultado das eleições 2016)

Chapa 3 – A CASSI É SUA!! vence as Eleições CASSI 2016

A Comissão Eleitoral, em cumprimento ao Regulamento Eleitoral e ao Edital de Convocação das Eleições 2016, homologou hoje, 22, o resultado das Eleições da CASSI. A votação dos associados, realizada entre os dias 11 e 22 de abril, elegeu membros titulares e membros suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes.

A Chapa 3 – A CASSI É SUA!! foi eleita com 30.507 votos. Do total de votos registrados na Chapa 3, 23.397 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 7.110 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 2 – JUNTOS PELA CASSI obteve 26.608 votos, ficando em segundo lugar. Do total de votos registrados na Chapa 2, 19.817 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 6.791 votos foram dos associados aposentados.

Em terceiro lugar, a Chapa 1 – CASSI SEMPRE, que obteve 25.172 votos. Do total de votos registrados na Chapa 1, 13.025 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 12.147 votos foram dos associados aposentados.


O processo eleitoral registrou ainda 8.304 votos em branco, 13.748 votos nulos e 70.477 abstenções.

A posse dos representantes eleitos ocorrerá no dia 1º de junho de 2016 e os mandatos terminam em 31/5/2020.


Confira os representantes eleitos:

Chapa 3 – A CASSI É SUA!!

Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Humberto Santos Almeida

Membros do Conselho Deliberativo
Titulares
1 - Karen Simone D Avila
2 - Ronaldo de Moraes Ferreira

Suplentes
1 - Luiz Pizetta
2 - Otamir Silva de Castro

Membros do Conselho Fiscal
Titulares
1 - José Carlos dos Santos
2 - Ângelo Argondizzi Marcelino


Suplentes
1 - Nadia Maria de Novaes da Silva
2 - Leodete Sandra Cavalcanti Silva

O Painel de Votação, com o total de associados (da ativa e aposentados) que votaram por UF, será divulgado na segunda-feira, 25/4/2016, no menu à esquerda do hotsite das Eleições CASSI 2016.




COMENTÁRIO DE JULIANA DONATO, LÍDER DA CHAPA 3, CONSTRUÍDA PELO MNOB/CSP CONLUTAS (em sua página da rede social Facebook)

"Vitoria!

Chapa 3, a chapa independente do Governo e da direção do BB, venceu a eleição da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), com mais de 30.000 votos!

Isso prova que os funcionários do BB não aguentam mais os governistas à frente de suas entidades. Vamos varre-los todos! Os trabalhadores precisam de verdadeiros representantes!

Parabéns a todos os funcionários do BB e aos companheiros da chapa 3, que agora tem pela frente uma grande responsabilidade!
" (diz a maior líder da Chapa 3, a caref Juliana Donato, do PSTU/CSP Conlutas)


FRASE RETIRADA DA REDE SOCIAL FACEBOOK SOBRE A CHAPA 3 A CASSI É SUA

"O MNOB/CSP CONLUTAS constrói a Chapa 3 'A Cassi é sua' para resgatar a Cassi para os funcionários. Nos dias 11 a 22 de abril vote na chapa da oposição"


Fonte: blog com matérias e publicações do site da Cassi e da rede social Facebook

29.5.12

Articulação do Seeb SP elege ampla maioria para Congresso do BB




Articulação Sindical realiza boa assembleia em SP Capital

Em assembleia realizada nesta noite de terça-feira, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região elegeu seus 33 delegados para o 23º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

Em primeiro lugar, quero agradecer aos bancários e bancárias que participaram do evento e ajudaram a construir a campanha nacional dos bancários 2012, que começa com os encontros dos bancos públicos e depois com a construção da minuta geral da categoria.

A assembleia teve duas chapas inscritas para apreciação dos bancários e eleição dos delegados para o Congresso.

A chapa 1, vencedora da assembleia, foi composta pela Articulação Sindical e a Intersindical e venceram a votação com 70% dos votos.

A chapa 2 composta pelo MNOB/Conlutas e CTB ficou com 30% dos votos.

A ARTICULAÇÃO SINDICAL ELEGEU 21 DELEGADO/AS PARA O CONGRESSO DO BB E A INTERSINDICAL 2 DELEGADO/AS.

A Conlutas e a CTB elegeram 10 delegado/as.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Agradeço aos bancários e bancárias que compareceram a assembleia e nos ajudaram a levar uma boa delegação para defender nossas propostas específicas para o BB.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!


25.5.11

Artigo - PLR, Conlutas e o choque de realidade



E não é que a Conlutas agora conta vantagem quando contrata PLR vinculada a cumprimento de metas de 100% e 120%!!!! Quem te viu, quem te vê, heim, Conlutas!!! Nada como um choque de realidade...

CITO ABAIXO UM TRECHO DA TESE DA CONLUTAS PARA O CONGRESSO DOS FUNCIONÁRIOS DO BB EM 2010, NOS "ACUSANDO" DE CONTRATAR PARTE DA PLR ATRELADA A METAS:


"A questão da PLR

Nós discordamos da política implementada pelo BB com o apoio da CONTRAF/CUT, que prioriza o pagamento da PLR em detrimento dos salários. Na verba de PLR não incide FGTS ou INSS, o que significa que estes valores não serão levados em conta no cálculo da aposentadoria do bancário. Com certeza isso interessa ao banco, que acaba gastando muito menos.

Além disso, o valor da PLR depende do lucro do banco. A crise econômica, somada ao custo das aquisições dos bancos realizadas pelo BB devem derrubar seu lucro no próximo período. Isto significará uma redução substancial na PLR paga aos bancários do BB. 

(COMENTÁRIO: AQUI MOSTRA O QUANTO O PESSOAL ENTENDE DE SISTEMA FINANCEIRO...IRONIA)

Os últimos acordos salariais assinados pelo sindicato criaram uma parte da PLR, o módulo bônus, que está vinculado ao cumprimento das metas da unidade. Neste ano, em São Paulo, funcionários de nível gerencial de 30 agências não receberam estes valores devido ao não cumprimento das metas por suas unidades. O módulo bônus aumenta muito a diferença nos valores da PLR, beneficiando aqueles que recebem as comissões mais altas, o que faz com que a PLR sirva ao banco para remunerar seus altos executivos."

COMENTÁRIO: OLHA! A QUANTO TEMPO EU OUÇO O PSTU, O MNOB E A CONLUTAS VOCIFERANDO QUE NÓS DA CUT SOMOS ISSO OU AQUILO PORQUE CONTRATAMOS PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS.

ALIÁS, A PROPOSTA DA CONLUTAS NOS NOSSOS CONGRESSOS É DE FIM DAS METAS E FIM DA CONTRATAÇÃO DA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL!!! (PLR, POR EXEMPLO)

POIS É! EU NÃO ME CANSO DE EXPLICAR AOS BANCÁRIOS QUE SER DIRIGENTE E REPRESENTANTE É ENFRENTAR ESSES DILEMAS DO SISTEMA CAPITALISTA E NÃO FICAR SÓ GRITANDO PALAVRAS DE ORDEM COMO FAZEM OS CAMARADAS DA CONLUTAS/PSTU.

QUERO LEMBRAR AINDA QUE O ACORDO DE PLR ENTRE A CONTRAF-CUT E A FENABAN, QUE CONQUISTAMOS DESDE 1995, TEM COMO PRINCÍPIO A DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO DO BANCO E ATINGE À TOTALIDADE DOS TRABALHADORES E NÃO É ATRELADO A METAS INDIVIDUAIS E/OU POR SETOR DE PRODUÇÃO COMO OS PRs (QUE TAMBÉM NEGOCIAMOS PARA AGREGAR VALORES EXTRAS AOS BANCÁRIOS).


AGORA CITO ABAIXO A MATÉRIA DA CONLUTAS CONTRATANDO METAS PARA PLR...


NOTÍCIA DE 24/5/11 DA CONLUTAS

Vitória

Após greve, metalúrgicos da GM conquistam PLR 30% maior

A PLR a ser recebida pelos trabalhadores da GM pode chegar a R$ 13.080


Os trabalhadores da GM aprovaram a proposta de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a montadora, em assembleia unificada, nesta terça-feira, dia 24. Participaram da assembleia metalúrgicos do primeiro e segundo turno.

A PLR a ser recebida pelos trabalhadores da GM vai totalizar R$ 10.834, caso as metas atinjam 100%, o equivalente a produção de 410 mil veículos nas unidades de São José dos Campos e São Caetano.

O valor da PLR pode atingir até R$ 13.080, caso as metas cheguem a 120%.

A primeira parcela será de R$ 5.800. O restante é pago em janeiro.

A PLR aprovada é 30% maior em relação ao acordo fechado no ano passado.

O acordo sai após a greve de 24 horas deflagrada pelos trabalhadores na última sexta. Na segunda-feira, em razão da mobilização, a General Motors reabriu as negociações.

“É uma vitória da unidade dos trabalhadores da GM, que quebraram a intransigência da empresa, que estava endurecendo nas negociações”, disse o presidente do Sindicato Vivaldo Moreira Araújo.

A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva, Zafira, S10, Blazer, kits desmontados para exportação, motores e transmissões. A fábrica possui cerca de 9 mil trabalhadores.

Fonte: SindmetalSJC - CONLUTAS

23.5.11

No plebiscito do Maranhão, vote 'Não' para manter o Sindicato na CUT


Não deixe tirarem o Maranhão da 
unidade nacional dos bancários

Numa assembleia altamente antidemocrática no velho estilo pelego, convocada numa quarta-feira (13/04) para ser realizada no sábado (16/4), à tarde, num Estado do tamanho do Maranhão, sem garantir a fala dos discordantes, os diretores atuais do Sindicato local, ligados ao PSTU e ao PSOL, aprovaram a realização de novo plebiscito com o propósito de desfiliar a entidade dos bancários maranhenses da CUT.

O plebiscito será realizado de 24 a 26 de maio. Há três anos, a mesma diretoria realizou a mesma consulta aos bancários do Maranhão, que disse um sonoro "Não" a essa proposta tão descabida e manteve o Sindicato filiado à CUT.

"A proposta é descabida porque os bancos são empresas nacionais e suas negociações também são em bloco, ou seja, negociam conjuntamente. A divisão dos bancários, na outra ponta, só enfraquece a nossa luta, dificultando avançarmos e termos mais conquistas. E é isso que temos obtido nos últimos anos, muitas conquistas", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Mesmo sem previsão orçamentária, porque é o dinheiro do bancário que está sendo queimado dessa maneira irresponsável e faltando apenas um ano para terminar o mandato dessa diretoria, desrespeitam a categoria e tentam perpetrar um golpe", acrescenta Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT.

Tentativa de golpe

A Contraf-CUT considera um golpe a manobra dos diretores do Sindicato do Maranhão porque no processo de consulta anterior, a assembleia foi convocada com dois meses de antecedência e as regras do Regulamento Eleitoral do Estatuto da entidade foram observadas e acordadas como referência. Foi definido roteiro de urnas, paridade entre mesários, guarda de urnas, tudo o que é essencial para a lisura de qualquer pleito sindical. E até o momento a Comissão Organizadora, eleita nessa assembleia sem qualquer representatividade, não informou como vão funcionar as coisas.

Parece aquela velha estória: "esse jogo só vai terminar quando o meu time ganhar, e eu sou o dono da bola".

Democracia às avessas

"E a principal queixa desse grupamento político é que a CUT e seus sindicatos filiados são antidemocráticos. Mas isso, todos sabem que é apenas balela. Porque nas poucas entidades em que esse pessoal é maioria ou vota conforme eles querem ou está fora", diz Miguel Pereira.

Sectários ao limite, esses dirigentes não conseguem compreender que seu pensamento e suas propostas são minorias no movimento sindical, bancário e na sociedade de modo geral.

Para isso basta vermos os coeficientes de representação aferidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Enquanto a CUT é a maior central sindical da América Latina e continua crescendo, com 38% das entidades sindicais que possuem filiação a alguma central sindical no Brasil, a Conlutas sequer consegue ter registro sindical, uma vez que somente cerca de 1% das entidades, dentre todas as categorias de trabalhadores, declararam ter filiação a ela.

Quanto à Contraf-CUT, tem a representação de 90% de todos os bancários do país. Isso sim é legitimidade.

"Mas, na verdade, esse grupamento político tem um conceito de democracia estalinista. Ou seja, a minoria tem que dominar a maioria. É a democracia às avessas", critica o secretário de Organização da Contraf-CUT.

Democracia direta

Todo o processo da Campanha Nacional dos Bancários é construído passo a passo pelos bancários da base.

Desde as consultas, as assembleias para começar e findar as negociações, para a realização das greves, para aprovação dos acordos e convenções coletivas. Em tudo o bancário é convocado para decidir. Democracia direta.

Ao invés de aceitar essa condição de minoria e participar do processo e dos debates, os Sindicatos de Bauru, Rio Grande do Norte e Maranhão ficam de fora criticando, jogando pedras, mas em nada ajudando na luta geral da categoria. Apesar de serem convidados todos os anos a participarem do Comando Nacional dos Bancários, condenam o processo mas, incoerentemente, no final também assinam a Convenção Coletiva dos Bancários negociada pela Contraf-CUT.

História de lutas, conquistas e construção de cidadania

Nas últimas décadas, os bancários fizeram história. Além de ajudar na redemocratização do Brasil, a categoria garantiu muitas conquistas, que vão além das leis trabalhistas do país e servem de referência para os demais empregados. Porém, a atual diretoria do Sindicato dos Bancários do Maranhão quer jogar esta história no lixo, seguindo na contramão da luta iniciada há mais de 30 anos. Desde então, a categoria passou a se organizar nacionalmente e, com muita união, hoje é uma das mais fortes do país.

Boa parte dos direitos que nós, bancários, temos hoje, foi arrancada depois da fundação da CUT. Nesses últimos 28 anos, a categoria conseguiu uma Convenção Coletiva Nacional, garantiu que parte do lucro gerado pelo trabalho bancário fosse distribuído na forma de PLR, conquistou muitos outros direitos que serviram de exemplo para os demais trabalhadores, como a cesta-alimentação, o vale-refeição e, mais recentemente, a licença maternidade de 6 meses e o acordo histórico e inédito no país para combater o assédio moral nos bancos.

Uma de nossas conquistas mais significativas é ter a garantia de que o mesmo salário e os mesmos benefícios que o bancário ou bancária da Avenida Paulista recebe são pagos àquela ou àquele que trabalha em uma agência do Oiapoque ou de Alto Alegre do Pindaré, no Maranhão. É pouco? Categorias muito bem-organizadas ainda não conseguiram isso.

Nossa força é a nossa união. Por isso, é hora de:

NÃO SAIR DA CUT,

NÃO NOS DIVIDIR

NÃO AO ISOLAMENTO

Fonte: Contraf-CUT


PS: O RESULTADO DO PLEBISCITO FOI DE DESFILIAÇÃO. 70% DAS PESSOAS CONSULTADAS OPTARAM PELA DESFILIAÇÃO. É MISSÃO AGORA DA CUT E DAS NOSSAS FEDERAÇÕES DE BANCÁRIOS DO NORDESTE E CENTRO OESTE DE TRAZER NOVAMENTE OS TRABALHADORES DO MARANHÃO PARA A UNIDADE NACIONAL.