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29.8.24

Previ: dirigentes eleitos alertam sobre fake news




Apresentação do blog:

Reproduzo abaixo o manifesto das eleitas e eleitos de nossa Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Previ, em face da quantidade absurda de mentiras que andam circulando por esses dias em relação a supostos riscos de ingerências externas à gestão de nosso fundo de pensão. São ilações infundadas, mas comuns nos tempos nos quais vivemos.

William Mendes

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Manifesto dos dirigentes eleitos: associados precisam ficar alertas com fake news sobre Previ

28/08/24

A reunião ocorrida na semana passada no Palácio do Planalto, amplificada pelo noticiário da imprensa, tem gerado manifestações e movimentos políticos de pessoas ativistas de má-fé divulgando fake news. Muitos associados, em razão disso, têm relatado insegurança e medo com os rumos da Previ.

Para restabelecer a tranquilidade dos associados e de seus familiares, e que possam continuar usufruindo dos benefícios da Previ sem maiores preocupações, queremos fazer os seguintes esclarecimentos:

1. A Previ tem uma governança madura e sólida, composta de forma paritária por representantes do Banco do Brasil e eleitos pelos associados. Todos os dirigentes precisam ter, pelo menos, 10 anos de filiação a um dos nossos planos de benefícios, o que evita a presença de oportunistas de plantão na gestão da nossa Entidade.

2. Além dessa governança, temos também uma estrutura organizacional segregada, composta 100% por associados ao Plano 1 ou ao Previ Futuro, com processos de tomada de decisão colegiados, sem decisões monocráticas, e com tramitação tanto nas diretorias dos indicados pelo banco quanto dos eleitos pelos associados.

3. Assim, governança e estrutura organizacional segregada, somadas, blindam a Previ de interferências externas, seja do mercado privado, seja do poder público.

4. Esses alicerces já foram inúmeras vezes testados ao longo dos últimos anos e provaram com sucesso que, na Previ, sempre prevalecem as decisões técnicas e a atuação em defesa do associado. O que, inclusive, foi reconhecido por parlamentares em duas CPIs.

5. Também é sempre importante lembrar que na Previ nunca executamos planos de equacionamento e o Plano 1, mesmo em uma conjuntura desafiadora, permanece em equilíbrio e com superávit superior a R$ 3 bilhões de reais.

6. Receber propostas de investimentos da iniciativa privada ou do poder público é algo natural, pois somos o maior investidor institucional do país e temos necessidade de investir no curto, no médio e, sobretudo, no longo prazo, para atendermos aos nossos compromissos com quase 200 mil associados.

7. Da mesma forma, é natural também dialogarmos com agentes do mercado e também com o poder público, seja o Executivo ou o Parlamento. Isso faz parte do nosso trabalho.

8. Outra frente importantíssima de atuação junto ao poder público é a defesa das nossas posições em relação ao ambiente regulatório para o fortalecimento do sistema fechado de previdência complementar. São exemplos recentes dessa nossa atuação a aprovação neste ano da Lei 14.803, que permitiu a opção pelo regime de tributação ao final do período de acumulação da poupança previdenciária, e a recente vitória na votação do PLP 68/2024 na Câmara dos Deputados, quando conquistamos a aprovação pelos deputados da isenção de pagamento dos novos impostos sobre serviços e consumo, desonerando os associados na acumulação de sua poupança previdenciária.

9. A reunião que ocorreu entre os presidentes dos quatro fundos de pensão com patrocínio estatal e o presidente da República e seu ministro teve como pauta exatamente essa linha da nossa atuação institucional.

10. O que foi publicado pela mídia e a sequência de reações políticas de jornalistas e alguns associados, como se estivesse ocorrido algo ilegal, não passam de ilações, fake news e oportunismo político da pior qualidade e que merecem o nosso repúdio pelo desserviço que prestam às pessoas que confiam na gestão de longo prazo de seus recursos.

Portanto, é preciso deixar bem claro para os nossos associados e associadas que nessa reunião:

• Não foi apresentada qualquer proposta de investimento em PAC ou em qualquer outro projeto.

• Não houve qualquer pedido de flexibilização das nossas políticas de investimentos ou qualquer outro documento da nossa Entidade.

• Foram debatidos assuntos fundamentais para o setor de previdência, e que precisam ser tratados e encaminhados no governo e no Parlamento, para fortalecer a previdência complementar dos trabalhadores. Entre eles estão o retorno da permissão para que os fundos de pensão possam voltar a investir diretamente em imóveis, sem ter que pagar taxa de administração ao mercado para gerir algo que temos expertise para fazer, e o fim da obrigatoriedade de marcação de títulos públicos a mercado, quando a Previ tem capacidade de caixa e interesse de carregá-lo até o vencimento, porque essa prática traz volatilidade e prejuízo aos associados dos planos de contribuição variável, como é o caso do Previ Futuro.

Tudo o mais que está sendo explorado em redes sociais não passa de fantasia e tentativa de manipular opiniões.

Hoje, a previdência complementar representa apenas 12% do PIB do Brasil, enquanto em países desenvolvidos ela chega a representar mais do que 100% do Produto Interno, garantindo benefícios previdenciários dignos e dotando o país de origem de uma fundamental capacidade de investimentos.

Nós, diretores e conselheiros eleitos da Previ, queremos ver isso se tornar uma realidade também no Brasil. E, por isso, seguiremos em nossa militância previdenciária em defesa dos legítimos interesses dos associados e associadas, combatendo com firmeza e serenidade as mentiras e os detratores do nosso sistema.

Diretores e conselheiros eleitos da Previ

Fonte: associadosprevi.com.br

19.5.21

Memórias de mandatos eletivos - Cassi (I)


Reunião com a direção do Sindicato em Rondônia (21/8/14).
Escolhi essa foto em homenagem ao companheiro Pinheiro,
que nos deixou em 2021, vítima de Covid-19.


Um mandato de representação na área da saúde com foco no trabalho de base e na politização dos trabalhadores e suas lideranças da ativa e aposentados


Entre junho de 2014 e maio de 2018 tive a honra de ser um dos representantes eleitos da comunidade de trabalhadores da ativa e aposentados do banco público BB a participar da gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários, a Cassi, autogestão em saúde.

Ao olhar para trás, revisitando meus registros da história de um período de muitas lutas coletivas das quais participei ativamente, percebo que fizemos um mandato que buscou realizar na prática aquilo que sempre defendemos enquanto lideranças da classe trabalhadora. 

Ao rever a agenda de compromissos que realizamos ao longo dos 4 anos de representação da base social do Banco do Brasil sentimos uma sensação boa de ter feito o melhor que pudemos para defender os direitos dos associados da Caixa de Assistência e defender a própria autogestão e seu modelo assistencial, uma pedra preciosa da comunidade BB.

Hoje, estava revendo fotos das agendas que empreendi nas primeiras semanas de mandato, visitando as bases dos associados da Cassi e as entidades representativas do funcionalismo. Sabíamos que tínhamos uma tarefa trabalhosa, mas essencial: apresentar a Cassi aos diversos públicos com os quais a associação se relacionava, porque a base social não sabia o que era a Caixa de Assistência (e ainda não sabe por uma opção política de certos grupos). 

Fomos a campo politizar os trabalhadores e seus representantes. Sem informar e formar os associados e lideranças - "(in)formação em saúde" como dizia o mural do blog A Categoria Bancária - não iríamos a lugar algum no mandato e todos perderiam com isso - os associados, a Cassi e até o patrocinador - porque o mercado privado de serviços de saúde explora os planos de autogestão até com a ajuda de seus participantes assistidos, e isso ocorre pelo fato de os associados estarem mal orientados sobre o modelo assistencial da Cassi.

Estamos em 2021. O Brasil vive um estado de anomia após o golpe de Estado que destruiu o país. Vivemos sob o poder de bandidos, máfias, manipuladores de toda ordem; gente da pior espécie ocupou os espaços de poder e tudo está se desfazendo. A política foi substituída pela violência, pela mentira como prática cotidiana, pela carteirada daqueles que têm dinheiro e poder e o povo está sem um horizonte que indique um futuro melhor e mais feliz para a vida cidadã.

É nesse cenário de 2021 que estou olhando a vivência que experimentei como dirigente com a política funcionando na vida nacional, com os trabalhadores avançando em direitos sociais e com perspectivas de futuro por causa das oportunidades que todos tinham com os governos do Partido dos Trabalhadores. O Brasil era um país ativo e altivo em sua relação com o mundo e um país que olhava para a classe trabalhadora e se importava com o povo mais necessitado do apoio do Estado.

É isso. As memórias sempre valem alguma coisa. As memórias nos mostram que se as pessoas já fizeram o que relembram é porque é possível as pessoas fazerem aquelas ações de novo.

Abaixo, registro algumas agendas realizadas por mim nos primeiros 3 meses de mandato - compromissos presenciais junto às bases sociais da Cassi -, eu era diretor de saúde e rede de atendimento, rede própria: era responsável pela gestão do modelo assistencial de Atenção Integral, Estratégia de Saúde da família, pelas unidades regionais e as unidades de atendimento em saúde, as CliniCassi, e responsável pela relação com os conselhos de usuários.

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ANO DE 2014

DISTRITO FEDERAL

No dia 11 de junho, a diretora Mirian Fochi e eu estivemos na reunião do Conselho de Usuários da Cassi DF. Começava ali a minha participação permanente nos fóruns dos conselhos de usuários da nossa autogestão, um espaço democrático de voluntariado, de fiscalização, de solução de problemas e auxílio aos participantes e de fortalecimento da Caixa de Assistência e seu modelo assistencial de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e unidades de atendimento à saúde CliniCassi. 

Naquele momento, eu começava a conhecer como diretor de saúde as unidades regionais e as CliniCassi, as estruturas próprias da Cassi. Nos primeiros dias de mandato, já visitava e conhecia as CliniCassi no DF, a CliniCassi Brasília Norte e a CliniCassi Brasília Sul. Também já conhecia a CliniCassi São Paulo Centro (SP) porque participei da reunião do Conselho de Usuários em maio, após a eleição e antes da posse.

PARANÁ

No dia 30 de junho, uma segunda-feira, estive na unidade da Cassi PR para a inauguração de uma Sala de Amamentação na CABB de São José dos Pinhais. Na oportunidade, conheci a CliniCassi Curitiba e também conversei com lideranças do Sindicato dos Bancários, visitando a casa dos trabalhadores.

SÃO PAULO

Entre os dias 25 e 27 de julho, participei da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, em Atibaia. Minha participação teve foco nas questões de saúde e nas questões inerentes à Cassi, muitas delas tratadas em mesas de negociação entre entidades sindicais e o patrocinador Banco do Brasil.

PORTO ALEGRE

No dia 30 de julho, uma quarta-feira, lá estava eu em Porto Alegre para participar de uma reunião do Conselho de Usuários da Cassi RS. Na oportunidade, conheci a CliniCassi Porto Alegre Centro Norte.

Também cumpri um compromisso com as lideranças dos trabalhadores, visitando o SindBancários de Porto Alegre e região.

PARANÁ

Em agosto, voltei à Curitiba para dois dias de agenda de fortalecimento da Cassi e de parcerias pelo modelo assistencial. Nos dias 6 e 7 de agosto, uma quarta e quinta-feira, me reuni com a Super BB, com entidades do funcionalismo, com o Conselho de Usuários. Ainda inauguramos a sede nova da Unidade Cassi PR e fizemos reunião com os funcionários da Cassi.

PIAUÍ

No dia 8 de agosto, estive em Teresina para participar da VII Conferência de Saúde da Cassi PI. Me reuni com as lideranças locais, com os membros do Conselho de Usuários e visitei a sede do Sindicato dos Bancários. O diretor de saúde conhecia mais uma CliniCassi, a de Teresina.

RONDÔNIA

No dia 21 de agosto, uma quinta-feira, estive em Porto Velho, para participar da I Conferência de Saúde da Cassi RO, fortalecer o Conselho de Usuários de Rondônia e visitar a sede do Sindicato dos Bancários. Na oportunidade, encontrei na cidade o representante eleito dos trabalhadores no Conselho de Administração do BB, Rafael Matos, que também cumpria agenda na região.

Mais uma unidade própria de atendimento à saúde conhecida, a CliniCassi Porto Velho.

RIO DE JANEIRO

Nos dias 27 e 28 de agosto, quarta e quinta, cumpri compromissos assumidos com as lideranças da comunidade BB do RJ e lá estive por conta própria para fortalecer a Cassi e as parcerias em defesa dos direitos dos associados e do modelo assistencial APS, ESF e CliniCassi (eu estava em férias).

Nos reunimos com a direção da AAFBB, com o Conselho de Usuários da Cassi RJ, estivemos com as lideranças do Sindicato dos Bancários e conhecemos a CliniCassi Centro.

SEDE DA CASSI - BRASÍLIA (DF)

No dia 2 de setembro, a diretora Mirian Fochi e eu recebemos as lideranças da APABB, presidida pela companheira Sandra Miranda. A Cassi sempre teve uma boa parceria com a Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e Comunidade.

MATO GROSSO

No dia 6 de setembro de 2014, um sábado, estivemos em Cuiabá, para participar de uma reunião com os delegados e delegadas sindicais do Sindicato dos Bancários. Cumpri essa agenda em férias ainda. Não foi uma agenda da Cassi.

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É isso, por enquanto. Registro de memórias feito. Nos primeiros 3 meses de mandato na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil eu já conhecia e havia visitado a estrutura de 7 unidades regionais e 8 CliniCassi das 65 que existiam na autogestão.

Já havíamos falado sobre a Cassi para diversas entidades sindicais, associações de aposentados e conselhos de usuários. Era impressionante como as lideranças e entidades representativas tinham conceitos equivocados sobre a Caixa de Assistência, seu funcionamento, direitos e deveres dos associados etc.

Como disse no início, politizar a base social era um de nossos papéis como dirigente eleito e isso nós cumprimos piamente durante os 4 anos de mandato. Foram 170 agendas presenciais.

Abraços aos leitores que por acaso leram essa memória aqui no blog.

William Mendes