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17.2.18

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (XI)


(atualizado em 18/2/18, às 10h21)



Apresentamos a seguir uma síntese das realizações nas áreas de responsabilidade da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi durante o mandato 2014/2018


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos direitos dos trabalhadores.


Quando avaliamos a gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de junho de 2014 até o início de 2018 é possível destacar três grandes frentes de condução que pautaram e norteiam o mandato do Diretor William Mendes e conselheir@s eleitos e as respectivas equipes e áreas técnicas sob sua responsabilidade:

1) O trabalho paciente, imenso, mas silencioso do ajuste de processos, relacionamentos e propósitos, sem os quais o caminho não fica sedimentado e as grandes ações “palpáveis/visíveis” não se sustentam por muito tempo. Um trabalho comparável com o saneamento básico: poucos o percebem, mas ele é essencial para a comunidade, sua saúde e sua qualidade de vida. Estão sedimentados projetos contundentes na área da saúde que apontam garantia de futuro e foco na continuação da reorganização do sistema de saúde Cassi, mesmo tendo a operadora enfrentado longos períodos de crise orçamentária.

2) A Cassi é uma autogestão em saúde, é dos associados. A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável pelas políticas e programas de saúde e também pela gestão das unidades regionais, onde se dá a relação presencial e institucional com os participantes, entidades representativas, prestadores de serviços e Conselhos de Usuários. A gestão atuou no fortalecimento da participação social contribuindo para que hoje tenhamos 27 Conselhos de Usuários, com reconhecimento de sua importância inclusive pelo patrocinador Banco do Brasil. Atuamos no contato permanente com o conjunto das entidades representativas - sindicatos e associações - e com as unidades regionais do Banco – Super, Gepes e Sesmt. Colocamos a Cassi e a Saúde na pauta diária da comunidade BB.

3) No campo político e de representação dos associados, atuamos na manutenção da solidariedade na Cassi e dos direitos dos associados, em um período em que esteve em risco o modelo de custeio mutualista intergeracional e solidário no Plano de Associados, com ameaça de exclusão de patrocínio do BB para os aposentados e pensionistas e instituição de cobrança por tabela de idade, por dependentes e por uso do plano. Lutamos contra as propostas de aumento unilateral das mensalidades dos associados, aumento nas coparticipações, criação de franquia nas internações de R$ 1.500,00; lutamos também pela manutenção de programas de saúde e dos direitos dos associados na governança paritária da Cassi. Não permitimos o fim da política farmacêutica e o fechamento das Unidades Cassi e CliniCassi. Atuamos na valorização dos profissionais da operadora. A transparência nas informações e prestação de contas foi base do mandato eletivo.



FORTALECIMENTO DO MODELO ASSISTENCIAL E DEFESA DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

Desde o começo do mandato, buscamos compreender o sentido da missão da Cassi, que poderíamos traduzir como prover Atenção Integral à Saúde para garantir qualidade de vida à sua população. E perceber o papel da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento dentro desse contexto foi fundamental para nossa atuação.

As atividades, os projetos, todos os movimentos das equipes desta Diretoria devem concorrer em favor da missão institucional, no foco relacionado ao que se espera desta instância/estrutura específica.

A formulação de políticas assistenciais, programas e estruturas próprias de serviço de saúde provém desta Diretoria. E quando aprovadas na governança, também os passos seguintes de implementação, registro, acompanhamento e avaliação.

Assim, ao estudar os desafios institucionais e compreender a importância da reorganização efetiva do sistema de saúde Cassi, entendemos a importância de atuar visualizando as três “frentes” mencionadas acima: Tínhamos vários aperfeiçoamentos/ajustes a fazer no que já existia e precisávamos sinalizar de forma contundente e fundamentada os caminhos a seguir, as expansões e as inovações a defender. 


Ao mesmo tempo, tivemos que defender como nunca os direitos dos associados durante a crise de déficit e sustentabilidade, construindo consensos sobre o modelo assistencial (APS/ESF/CliniCassi) e o custeio solidário, as responsabilidades de cada um no déficit, inclusive as do patrocinador BB - que reduziu custeio com medidas unilaterais em sua gestão de pessoas desde a reforma estatutária de 1996 como congelamentos salariais, mudanças em PCS etc -, e o que tínhamos que enfrentar juntos por se tratar de questões externas, do mercado de saúde.


CULTURA DA QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DOS PACIENTES FOI PRIORIDADE NAS UNIDADES CASSI


À luz dos avanços apresentados no panorama de saúde, foi identificada a importância de que a Cassi realizasse ajustes na organização de suas ações, adequando as mesmas com o cenário nacional de saúde.

A população Cassi apresentou mudanças em seus condicionantes e determinantes de saúde, o que corroborou para a revisão das estratégias de cuidado desenvolvidas, de modo a garantir o atendimento das necessidades de saúde dos participantes.

No período de 2014 a 2018, foram realizadas ações centradas no aprimoramento do modelo de atenção e no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF), com a revisão dos Programas de Saúde, elaboração de Protocolos Clínicos, Cartilhas e Manuais para atender às necessidades específicas dos diversos grupos populacionais.

Além da constante revisão dos processos e protocolos com vistas a otimizar os recursos, foram propostas Iniciativas Estratégicas com o objetivo de fortalecimento do modelo assistencial, por meio dos seguintes projetos:

- Ampliação da Atenção Primária (APS) nos Serviços Próprios da Cassi, por meio do incremento de recursos humanos, de forma localizada, em relação ao quantitativo atual e com base nos princípios de Saúde da Família;

- Criação do Projeto do Núcleo de Atendimento Especializado (NAE), com objetivo de integrar os níveis do sistema de serviços de saúde da Cassi, com efetividade, qualidade e segurança contribuindo para o modelo de atenção integral à saúde;

- Aprimoramento do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) a fim de promover, manter ou restabelecer a saúde do participante em seu ambiente domiciliar, com vistas a desinstitucionalizar o cuidado e otimizar a utilização dos recursos da Cassi.

Um dos pilares da gestão foi a melhoria da qualidade do cuidado e segurança do participante. Este investimento culminou na certificação internacional de duas CliniCassi (2014) no Distrito Federal e recertificação em janeiro de 2018. Diversas melhorias de processos no cuidado e segurança dos pacientes foram estendidas para as demais unidades CliniCassi no país.

As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que comprova a qualidade e a segurança para os usuários dos serviços de saúde.

A cultura da qualidade tem sido disseminada para os demais serviços próprios. Nesse contexto, foi implementada a Certificação Digital no Prontuário Eletrônico do Participante (PEP), com vistas a aumentar a segurança da informação, garantindo a confidencialidade e a privacidade do registro, além da redução de gastos. Sem a assinatura digital, os registros realizados no PEP da Cassi, instalado em todas as 65 CliniCassi, seriam impressos, carimbados e assinados, pelo profissional que realizou o atendimento e armazenados em arquivo físico, ou seja, o PEP não seria utilizado em sua eficiência completa.

Além da melhoria nos registros, a assinatura digital poderá contribuir para a otimização do espaço das Unidades na guarda de prontuários.

Apesar do contingenciamento orçamentário, investiu-se em ações de capacitação das equipes técnicas nas principais temáticas necessárias ao cuidado e segurança do participante, como: Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde, Cuidados Paliativos, Encontros de Gerentes de Atenção à Saúde, Encontro de Analistas de Informação, Congresso de Medicina de Família e Comunidade, além da realização de 2.700 atividades/ações de Educação Permanente em Saúde.


PARTICIPAÇÃO SOCIAL, REFERÊNCIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO


Durante este mandato da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, a Cassi avançou na gestão participativa com a realização de 48 Pré-Conferências, 54 Conferências de Saúde e 2 Encontros Nacionais de Conselhos de Usuários, além da criação dos Conselhos de Usuários de Rondônia e Amapá, ampliando a participação social em todo o país. O objetivo dos encontros foi ampliar o debate sobre saúde, debater a sustentabilidade da Cassi e fortalecer o modelo assistencial, além de promover a integração dos conselheiros, permitindo maior participação na construção das políticas de saúde da Cassi. Destaca-se que, a proximidade com os Conselhos permitiu resgatar a cultura de pertencimento e sensibilização para o uso mais racional dos serviços de saúde.

Avançou-se também em uma nova metodologia de avaliação da população e divulgação de dados de qualidade, com a publicação do Boletim Epidemiológico 2016 – Este trabalho permitiu a observação dos fatores que determinam a frequência e a distribuição de agravos e eventos em saúde em grupos populacionais específicos, oferecendo fundamentos para a compreensão dos cenários epidemiológicos nas diversas Unidades Cassi. Trabalho desenvolvido pelos Analistas da Caixa de Assistência contando com parceria do Ministério da Saúde.

Outro aspecto importante da gestão foi o resgate da Cassi na vanguarda do sistema de saúde brasileiro, tanto no âmbito da saúde suplementar como dos órgãos reguladores. A trajetória e o trabalho das Unidades Cassi, bem como os resultados em saúde e sustentabilidade obtidos com a evolução da ESF, foram divulgados no 14º Congresso de Medicina de Família e Comunidade, com a apresentação de 8 trabalhos científicos.

Além disso, buscamos a reaproximação com as instâncias que discutem e avaliam as ações de Promoção e Prevenção em Saúde junto à Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS), visando uma maior divulgação das ações realizadas pela Cassi para cuidar dos mais de 700 mil participantes, bem como aprofundando o conhecimento daquele órgão quanto ao estágio de evolução em resultados e práticas assistenciais das CliniCassi através da ESF.

E neste exercício de reaproximação com o órgão regulador, tivemos importantes conquistas:

1) A escolha da Cassi pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como experiência exitosa no Laboratório de Inovação em Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira. Por esta eleição a Cassi receberá em 2018 o certificado de reconhecimento e terá seu trabalho publicado como uma experiência de qualidade e sucesso na Série Técnica NavegadorSUS, como uma das empresas de saúde que priorizam o cuidado centrado no paciente e na qualidade da assistência.

2) A Estratégia Saúde da Família (ESF) obteve registro e reconhecimento junto à ANS como Programa de Saúde, o que permitirá futuramente à Cassi algumas vantagens na avaliação daquele órgão regulador, inclusive redução nos valores exigidos de margem de solvência em relação ao Patrimônio Líquido ajustado da operadora.


ESTUDOS DESENVOLVIDOS PELA DIRETORIA DE SAÚDE NO MANDATO APONTAM BENEFÍCIOS DO MODELO ASSISTENCIAL APS/ESF/CLINICASSI

E por falar em avaliação, este mandato foi marcado pelo desenvolvimento de estudos e réguas de avaliação da efetividade da ESF, confirmando que a estratégia adotada pela Cassi, além de contribuir para a qualidade de vida e longevidade de nossa população, também faz sua parte pela sustentabilidade do sistema ao produzir números de despesas assistenciais per capita de seus assistidos vinculados ao modelo bem mais racionais do que aqueles observados na população que não frequenta o serviço próprio.

Essa constatação, agora com evidências numéricas e científicas, estimulou a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento a defender o avanço da estratégia assistencial, com o incremento, a otimização e a expansão das CliniCassi, o aprimoramento e o alinhamento dos programas de saúde, a retomada do Referenciamento da rede prestadora e a criação de serviços de atendimento especializado (nível secundário da atenção à saúde).

As evidências numéricas e científicas dos resultados positivos oriundos do modelo assistencial, baseado em estrutura própria (vertical) de Atenção Primária, medicina de família e programas de saúde somados ao constante trabalho liderado pelo Diretor de Saúde de levar essas informações para os participantes e suas representações e gestores da comunidade Banco do Brasil melhorou a compreensão da importância do investimento nas estruturas próprias de atendimento e quadro de funcionários da Cassi, profissionais que merecem políticas de PCS e retenção de talentos. 


As despesas administrativas da Cassi são pequenas comparadas ao setor em que ela opera e são eficientes (mas podemos avançar muito na eficiência do modelo assistencial). Nosso foco deve ser investir na própria Cassi para reduzir as despesas assistenciais geradas na rede prestadora orientando melhor o uso a partir das CliniCassi e seus profissionais.


Em resumo, nestes quase quatro anos:

a) Resgatamos o senso de pertencimento e de associativismo em nossa comunidade;

b) Revisamos e superamos problemas de completude e de funcionalidade em programas e serviços próprios;

c) Melhoramos o convênio de PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) com o BB. Passamos a fazer a gestão do Convênio, além da execução. Em parceria com o Banco, realizamos avanços técnicos em diversos processos: centralização dos atestados médicos, permitindo melhor gerenciamento epidemiológico de população, disponibilização das guias de Exames Periódicos de Saúde (EPS) na Intranet, consolidação e entrega de resultados ao Banco ao longo do ano, permitindo acompanhamento em tempo real e possibilidade de ações individuais e coletivas em saúde;

d) Aprimoramos e ampliamos o PAD (Programa de Assistência Domiciliar), agora com profissional exclusivamente voltado para este programa em 15 unidades;

e) Revisamos e retomamos o projeto de expansão da ESF e de reorganização do sistema de saúde, inclusive resgatando o Referenciamento e outras estratégias de inclusão da atenção secundária à saúde no sistema ESF como, por exemplo, nosso projeto apresentado de Núcleos de Atendimento Especializados (NAE);

f) Recolocamos a Cassi no patamar de influenciadora do processo de reorganização do sistema de saúde no setor suplementar, sobretudo no que se refere a Atenção Primária à Saúde e medidas de Prevenção, Promoção e Proteção à Saúde;

g) Estendemos as operações de acesso a medicamentos cobertos pelo PAF a todo o território nacional (em processo de contratação de operador logístico onde não havia);

h) Obtivemos a aprovação de projetos para ampliação de equipes de saúde da família (ESF), bem como da ampliação das CliniCassi (já para 2018);

i) Retomamos a Educação Permanente em Saúde;

j) Desenvolvemos metodologias para avaliação das CliniCassi e apresentamos números bastante significativos quanto a indicadores de saúde e despesa assistencial per capita de vinculados à ESF, confirmando que o caminho é reorganizar o sistema com base na Atenção Primária à Saúde;

k) Evoluímos no conhecimento sobre o quadro de nossa população, o que permitiu a geração dos Boletins Epidemiológicos;

l) Realizamos processos seletivos para Gerentes de Unidades tanto no início do mandato em 2014 quanto encontra-se em andamento realização de novo processo 2017/2018;

m) Realizamos encontros e treinamentos de Gestores de Unidades para alinhamento da gestão local com a Governança da Cassi;

n) Aprovamos a implantação de nova CliniCassi no novo Edifício Banco do Brasil em Brasília. Estão em andamento as tratativas finais para a inauguração do novo serviço que estenderá assistência a mais de 4 mil trabalhadores;

o) Aprimoramos a gestão da rede de Unidades, buscando recursos humanos e materiais para subsidiar o seu funcionamento;

p) Aprimoramos a gestão do convênio PCMSO para melhor acompanhamento da saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil, com avanços na integração junto à Estratégia Saúde da Família (ESF), facilitando o processo de Atenção Integral com promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos participantes Cassi do Plano de Associados;


q) Criamos um boletim mensal do mandato, o Prestando Contas Cassi (ler AQUI), que aborda de forma simples as questões relativas ao modelo assistencial da Caixa de Assistências e demais temas de interesse dos associados e participantes da comunidade Banco do Brasil.


AGRADECIMENTOS

Finalizamos este texto de balanço do mandato nas áreas sobre nossa responsabilidade na gestão agradecendo de coração o trabalho diligente do conjunto de funcionários da Cassi. Também agradeço ao conjunto das entidades e lideranças representativas porque fizemos um trabalho unitário, participativo e na busca de consensos, sempre com o objetivo de alcançar o melhor para a Cassi e para a comunidade Banco do Brasil.

Agradeço a paciência e compreensão de minha família, que foi quem mais sentiu com a minha ausência por causa da dedicação que tivemos à missão que nos foi designada em defender os direitos dos associados da Cassi e gerir a área de saúde da nossa autogestão.

Abraços a tod@s.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

9.2.18

Cassi recebe selo de reacreditação internacional em atenção primária


Comentário do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde e direitos dos trabalhadores.

É com alegria que reproduzimos abaixo a informação sobre a manutenção do selo de Acreditação de nossas unidades de atendimento em saúde da Cassi no DF, as CliniCassi.

A estrutura própria de Atenção Primária da Caixa de Assistência, a maior e mais antiga autogestão do país, atua com equipes profissionais de altíssima qualidade e merece ter o reconhecimento da qualidade de nosso trabalho de acolhimento e cuidado dos participantes.

Ao longo do mandato como gestor responsável pelas unidades próprias da Cassi, fiz um grande esforço em estar em permanente contato com as equipes de atendimento das 65 CliniCassi que temos nas capitais e interiores de alguns Estados. Fiz um esforço tremendo em visitar as nossas estruturas e já conheço 42 unidades CliniCassi.

Nosso desejo e nossa convicção é que a comunidade Banco do Brasil tenha a oportunidade de estar toda ela acompanhada, monitorada e orientada no uso do sistema de saúde da Cassi através da Estratégia Saúde da Família (ESF) e unidades CliniCassi como já explicamos que esse objetivo consta nos documentos e nos relatórios anuais da Cassi desde 2004.

Nossas equipes desenvolveram estudos ao longo do mandato que comprovam a eficiência tanto nos resultados em saúde para aqueles vinculados à ESF quanto no uso melhor dos recursos econômico-financeiros da Cassi na utilização dos serviços da rede credenciada. Estamos falando em sustentabilidade do modelo assistencial. Leiam os boletins Prestando Contas Cassi (AQUI) que abordam esses resultados e estudos.

Ao longo dos anos após a Acreditação das unidades do Distrito Federal (2014), apropriamos e integramos às dezenas de unidades de atendimento CliniCassi processos novos conquistados durante a certificação. Porém, nós temos diversas melhorias a serem feitas em Unidades que precisam de investimentos apropriados. O custo benefício é pequeno em relação ao que trará de qualidade para o atendimento dos participantes.

O caminho é esse do foco na promoção de saúde, prevenção de doenças e coordenação de cuidados a partir das unidades próprias e equipes ESF. Parabéns aos nossos profissionais e aos associados e participantes da Caixa de Assistência.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

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(Reprodução de matéria do site da Cassi)

Equipes das CliniCassi e Unidade Cassi DF.

Duas Unidades da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, as CliniCassi Brasília Norte e Sul, ambas no Distrito Federal, foram recertificadas pela segurança e qualidade no atendimento prestado aos participantes. O selo é concedido pela Joint Commission International (JCI) - órgão que atesta a qualidade das instituições de saúde no mundo. Na prática, significa que o público dessas unidades pode contar com segurança, controle de infecções e atendimento clínico em padrões de excelência internacional. Ambas, Brasília Norte e Sul, já tinham sido certificadas em 2014.

O relatório final da avaliação, com o resultado do processo de recertificação, foi apresentado no dia 6 de fevereiro, em Brasília, para a Diretoria Executiva da Cassi. Na ocasião, o presidente Luis Aniceto, parabenizou o empenho da Unidade DF e das CliniCassi Norte e Sul na busca pela excelência. “A experiência influencia também outras áreas da Cassi e as demais CliniCassi existentes no Brasil a buscar ainda mais o aprimoramento de seus processos”, reforçou ele.

A JCI avaliou em média 500 elementos de mensuração, do manual de Acreditação de Atenção Primária, dentre eles, a identificação correta do paciente, efetividade da comunicação, risco de quedas e redução dos riscos de contaminação associados aos cuidados em saúde. “Dos itens avaliados, somente 12 tiveram sugestões de melhorias, o que é considerado muito pouco dentro do universo estudado”, explicou a Gerente da CliniCassi Brasília Norte, Thatiana Carrijo.

O Gerente Executivo de Saúde da Cassi, Sandro Sedrez dos Reis, frisou a importância deste selo para a Caixa de Assistência, reiterando o compromisso da Instituição com os associados. “Realizada a cada três anos, a acreditação da JCI estimula a melhoria contínua e sistemática de toda a CliniCassi, no processo de atendimento e no cuidado com o paciente”, complementou.

Para o gerente da Unidade DF, Alberto Alves Júnior, “essa é uma conquista que atribui altíssimo valor para a Cassi. A acreditação, concedida pela JCI, além de uma conquista pelo que representa na área da saúde, revela o esforço e a competência dos profissionais do quadro da Caixa de Assistência naquilo que se propõem a fazer”.

“As CliniCassi Brasília Norte e Sul são os únicos centros de atenção primária acreditados no Brasil pela JCI, o que reflete a dedicação e o comprometimento da Cassi com o participante”, disse a Gerente da CliniCassi Brasília Norte, Thatiana Carrijo.

“Os ganhos com o processo são percebidos na qualidade do cuidado prestado aos participantes, na qualificação dos profissionais envolvidos e no fortalecimento da imagem da Cassi”, acrescentou a Gerente da CliniCassi Brasília Sul, Larissa Picarelli.

Para a Gerente de Atenção à Saúde da Unidade DF, Lucineide Barbosa, o processo que levou a recertificação propiciou a implementação de uma cultura de qualidade e segurança nas duas CliniCassi, impactando na melhoria dos processos assistenciais, garantindo maior eficiência e credibilidade nos serviços próprios.


Fonte: Cassi

9.6.17

Identificação - Um dos princípios da qualidade e segurança no cuidado do paciente



Etiquetas fazem parte dos protocolos de
identificação dos pacientes.


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Eu não pretendia escrever neste momento, pois já é madrugada de sexta e preciso dormir um pouco. Tivemos um excelente dia de trabalho em Belo Horizonte (MG) e uma Conferência de Saúde com mais de uma centena de participantes. Nesta manhã de sexta-feira, estaremos na Conferência de Saúde do Espírito Santo.

Não vi redes sociais durante o dia. Ao entrar rapidamente em um dos grandes grupos de colegas do Banco do Brasil no Facebook, me deparei com uma postagem a respeito das etiquetas de identificação utilizadas pelas nossas unidades de atendimento em saúde - as CliniCassi. Estou até utilizando acima a foto da postagem.

Eu sou um representante dos associados na gestão da Cassi. Tenho uma fidelidade canina na defesa dos direitos dos associados e na defesa da Caixa de Assistência. Faço um mandato com muita transparência e sempre presente nas bases sociais. Esta forma de atuar me permite ser muito franco com os nossos associados.

Confesso que fiquei triste com a postagem e mais triste ainda com parte dos 41 comentários que li. 

As etiquetas não são imposição da agência reguladora da saúde suplementar. Mas fazem parte dos princípios de Acreditação (vide matéria abaixo) e são muito importantes para que sejam acionados os protocolos adequados no acolhimento do paciente ao adentrar em uma Unidade CliniCassi. Elas identificam riscos ou ausências de riscos. Não têm relação com quantidade de pessoas na espera, como pode acontecer nos hospitais.

É um fluxo simples que faz muita diferença na política de qualidade e segurança no cuidado do paciente. Para cada tipo de identificação, há um protocolo a ser seguido. Não é só para idosos, por exemplo. Uma pessoa jovem que chegue com pressão baixa ou com crise de labirintite pode sofrer uma queda e agravar sua condição se não for acolhida corretamente.

É um protocolo internacional respeitado no mundo inteiro. Quando a Cassi conquistou a certificação internacional, um de nossos compromissos era expandir as melhorias da Acreditação nas CliniCassi do Distrito Federal para as demais unidades. A certificação determinou uma nova cultura nos serviços próprios da Cassi.

As lideranças e associados da comunidade Cassi que me conhecem, sabem que sou muito receptivo a qualquer tipo de crítica, tanto ao nosso trabalho quanto à nossa Caixa de Assistência. Mas, às vezes, magoa ver o nível de argumentações que li na postagem. Uma coisa é achar "ridículo" nosso protocolo de identificação para a qualidade e segurança no cuidado do paciente, outra coisa é vir um participante e dizer que alguém está levando dinheiro com o uso das etiquetas (?), ou dizer que os trabalhadores das CliniCassi não fazem nada, ficam de conversas e coisas do tipo. 

Eu continuo com a impressão que algumas pessoas precisam ter melhor senso de comparação de valores e grandezas quando a questão é custo, despesa e investimento em saúde. Às vezes, um participante reverbera as teses equivocadas de que a despesa administrativa da Cassi é muito alta ou supérflua, repetindo discursos do corta isso, corta aquilo, corta funcionários etc. E não percebe que é fora da Cassi que o dinheiro arrecadado com receita vai embora, com exames desnecessários ou protocolos "exagerados" dos prestadores (alguns caríssimos) para o que era necessário fazer. Aí vem com a questão de que o custo de uma etiqueta que faz parte de um protocolo de qualidade e segurança é um desperdício. 

A nossa Caixa de Assistência é maravilhosa, tem números que demonstram que ela é mais eficiente do que as outras operadoras da saúde suplementar. As pessoas não são técnicas para entender que a Cassi faz mais com menos, mas eu afirmo isso, como representante dos associados da entidade. Eu conheço bem a Cassi e relativamente o mercado da saúde suplementar. Suas dificuldades de equilíbrio e sustentabilidade têm motivações diversas, inclusive a necessidade de compra de serviços de saúde num mercado complexo e nem sempre ético e resolutivo. E já passei três anos explicando isso às lideranças, defendendo associados e o modelo assistencial da Cassi.

Enfim, foi um desabafo. Preciso dormir para a Conferência de Saúde da Cassi ES pela manhã.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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19.3.15


Cassi conquista certificação internacional por serviços próprios no DF



William Mendes, Sérgio Iunes, Miriam Fochi e Job da Silva.

A Cassi anunciou nesta quarta-feira, dia 18, a conquista da primeira certificação para seus Serviços Próprios no Distrito Federal. As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que atesta a qualidade e a segurança para os pacientes, seguindo padrão internacional recomendado para serviços de saúde.

O anúncio foi feito na Sede da Caixa de Assistência, em Brasília, com a presença da Diretoria Executiva, dos profissionais envolvidos no processo de acreditação e de representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

"Esta certificação é de extrema importância. A perenização da Caixa de Assistência passa pela atenção primária, serviço que agora está acreditado internacionalmente", destacou o presidente da Cassi, Sérgio Iunes Brito.

"O padrão internacional de serviço alcançado pelas CliniCassi Brasília Norte e Sul é o que queremos para toda a Cassi, situada dentro do mercado de saúde atual. A atenção primária, com foco em promoção à saúde e prevenção de doenças como a que fazemos e agora é certificada, é a lógica para superar a crise", disse o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, responsável pelas áreas envolvidas no processo para busca da certificação.

A diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, disse que a certificação é "um recado claro para participantes do Plano e funcionários da Cassi, do padrão de serviços desejável". 

"Mostra que somos confiáveis e temos credibilidade para fazer atenção primária em saúde, um certificado importante para a Cassi e para o mercado de saúde e que vai se refletir para nossos associados", completou a diretora.

O diretor de Administração e Finanças em exercício, Job da Silva Junior, falou da complexidade do processo para se obter uma certificação desse porte, conquistada com "duro trabalho".


REDUÇÃO DE RISCOS

A busca da certificação preparou os profissionais para eliminação de riscos ocultos, individuais e coletivos, e um comportamento preventivo. "Se alguém chegasse deambulando com dificuldade a uma CliniCassi, era acolhido de forma diferenciada por uma sensibilidade dos profissionais. Agora, esse acolhimento diferenciado que cada público exige é uma cultura coletiva", exemplificou o gerente executivo de Saúde, Henio Braga Junior.

O processo iniciou em 2011, com diagnóstico dos serviços, feito pela JCI, que em seguida apontou as melhorias a serem feitas na rotina de atendimento para garantir segurança para os pacientes e redução de riscos. Os certificadores realizaram visitas educativas, para a implantação das novas rotinas, e, depois, para a certificação, que ocorreu em dezembro. 

A certificação é válida por três anos, período no qual os avaliadores poderão visitar as CliniCassi a qualquer instante. Outras instituições de todo o mundo que estiverem buscando a certificação também poderão visitar as duas CliniCassi, para conhecer como funciona, na prática, o processo certificado. 

"Isso amplia a rede de relacionamentos da Cassi com outros serviços de saúde, e permite tornar nossa experiência conhecida no mundo todo, por meio de congressos e encontros técnicos", acrescentou Henio.

Ele garante que os benefícios da certificação poderão ser percebidos em todas as CliniCassi do País, embora o certificado seja para as do DF, porque o processo de certificação determinou uma nova cultura dentro dos Serviços Próprios, adoção de processos e criação de normativos que já estão sendo seguidos nas CliniCassi de todo o Brasil. "Quando houver a decisão de certificar formalmente os demais Serviços Próprios, já estaremos com meio caminho andado."

As CliniCassi Brasília Sul e Brasília Norte estão entre os quatro primeiros serviços de Atenção Primária em Saúde do Brasil a receberem o selo da JCI e são os únicos serviços de operadoras de autogestão certificados no País.

O gerente da Unidade Cassi DF, Sandro Sedrez dos Reis, também destacou o esforço empreendido na busca da certificação das CliniCassi, que estão ligadas à Unidade DF. "Esse selo fala de passado, pela conquista, de futuro, e de presente, para que as pessoas entendam qual a atitude da própria Cassi, criando um ambiente que permite a qualidade de vida de forma sustentável e que pode ajudar a aliviar a crise pela qual passam as autogestões", concluiu Sandro.


Fonte: Cassi

19.3.15

Cassi conquista certificação internacional por serviços próprios no DF



William Mendes, Sérgio Iunes, Miriam Fochi e Job da Silva.

A Cassi anunciou nesta quarta-feira, dia 18, a conquista da primeira certificação para seus Serviços Próprios no Distrito Federal. As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que atesta a qualidade e a segurança para os pacientes, seguindo padrão internacional recomendado para serviços de saúde.

O anúncio foi feito na Sede da Caixa de Assistência, em Brasília, com a presença da Diretoria Executiva, dos profissionais envolvidos no processo de acreditação e de representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

"Esta certificação é de extrema importância. A perenização da Caixa de Assistência passa pela atenção primária, serviço que agora está acreditado internacionalmente", destacou o presidente da Cassi, Sérgio Iunes Brito.

"O padrão internacional de serviço alcançado pelas CliniCassi Brasília Norte e Sul é o que queremos para toda a Cassi, situada dentro do mercado de saúde atual. A atenção primária, com foco em promoção à saúde e prevenção de doenças como a que fazemos e agora é certificada, é a lógica para superar a crise", disse o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, responsável pelas áreas envolvidas no processo para busca da certificação.

A diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, disse que a certificação é "um recado claro para participantes do Plano e funcionários da Cassi, do padrão de serviços desejável". 

"Mostra que somos confiáveis e temos credibilidade para fazer atenção primária em saúde, um certificado importante para a Cassi e para o mercado de saúde e que vai se refletir para nossos associados", completou a diretora.

O diretor de Administração e Finanças em exercício, Job da Silva Junior, falou da complexidade do processo para se obter uma certificação desse porte, conquistada com "duro trabalho".


REDUÇÃO DE RISCOS

A busca da certificação preparou os profissionais para eliminação de riscos ocultos, individuais e coletivos, e um comportamento preventivo. "Se alguém chegasse deambulando com dificuldade a uma CliniCassi, era acolhido de forma diferenciada por uma sensibilidade dos profissionais. Agora, esse acolhimento diferenciado que cada público exige é uma cultura coletiva", exemplificou o gerente executivo de Saúde, Henio Braga Junior.

O processo iniciou em 2011, com diagnóstico dos serviços, feito pela JCI, que em seguida apontou as melhorias a serem feitas na rotina de atendimento para garantir segurança para os pacientes e redução de riscos. Os certificadores realizaram visitas educativas, para a implantação das novas rotinas, e, depois, para a certificação, que ocorreu em dezembro. 

A certificação é válida por três anos, período no qual os avaliadores poderão visitar as CliniCassi a qualquer instante. Outras instituições de todo o mundo que estiverem buscando a certificação também poderão visitar as duas CliniCassi, para conhecer como funciona, na prática, o processo certificado. 

"Isso amplia a rede de relacionamentos da Cassi com outros serviços de saúde, e permite tornar nossa experiência conhecida no mundo todo, por meio de congressos e encontros técnicos", acrescentou Henio.

Ele garante que os benefícios da certificação poderão ser percebidos em todas as CliniCassi do País, embora o certificado seja para as do DF, porque o processo de certificação determinou uma nova cultura dentro dos Serviços Próprios, adoção de processos e criação de normativos que já estão sendo seguidos nas CliniCassi de todo o Brasil. "Quando houver a decisão de certificar formalmente os demais Serviços Próprios, já estaremos com meio caminho andado."

As CliniCassi Brasília Sul e Brasília Norte estão entre os quatro primeiros serviços de Atenção Primária em Saúde do Brasil a receberem o selo da JCI e são os únicos serviços de operadoras de autogestão certificados no País.

O gerente da Unidade Cassi DF, Sandro Sedrez dos Reis, também destacou o esforço empreendido na busca da certificação das CliniCassi, que estão ligadas à Unidade DF. "Esse selo fala de passado, pela conquista, de futuro, e de presente, para que as pessoas entendam qual a atitude da própria Cassi, criando um ambiente que permite a qualidade de vida de forma sustentável e que pode ajudar a aliviar a crise pela qual passam as autogestões", concluiu Sandro.


Fonte: Cassi