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28.2.22

Memórias (XIX)


Conversando com associados da Cassi MS (out/2016).

Cassi e Cassems, exemplos de autogestão em saúde


Opinião

Nesta semana que passou conversei com um colega aposentado do Banco do Brasil a respeito de nossa Caixa de Assistência e da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul. Ele está desenvolvendo um trabalho acadêmico que aborda questões sobre essas instituições de trabalhadores e como tive a oportunidade de ser gestor de nossa autogestão o colega avaliou que eu poderia compartilhar com ele algumas impressões e experiências que tive como gestor de saúde. Tivemos uma boa conversa.

Tenho boas lembranças a respeito dessas autogestões. As histórias dessas duas caixas de assistência à saúde são belíssimas, são exemplos de realização coletiva a partir do desejo do bem comum, são instituições que têm em sua raiz o desejo de solidariedade de classe. 

CASSEMS

Da Cassems tenho informações essenciais, públicas, li o livro comemorativo dos 15 anos de existência da autogestão e estive em contato com a instituição durante o mandato eletivo que exerci de diretor de saúde da Cassi (2014/18). Tenho uma leitura geral sobre a Cassems em relação à estratégia que os associados adotaram para a Caixa de Assistência (operadora) se estabelecer no agressivo mercado de saúde privado brasileiro. 

A palavra é essa mesma - "agressivo mercado" - porque ao se conhecer por dentro a forma como opera essa "indústria" fica claro o quanto pesa a questão do lucro e retorno financeiro nos objetivos dos vendedores de serviços de saúde. É uma grande indústria capitalista essa da saúde/doença como mercadoria.

Aliás, para vocês conhecerem a pujança da Cassems eu sugiro que vocês naveguem pelo site da autogestão. É de encher os olhos, lá vocês vão ver informações sobre os 10 (dez) hospitais próprios dos servidores do Estado. Conheço a história da aquisição e funcionamento de cada um deles porque li a respeito no livro comemorativo. 

Os servidores sul-mato-grossenses enfrentam os abusos cometidos pelo mercado privado de saúde (valores abusivos nos preços da rede credenciada) de igual para igual ao terem estruturas próprias de saúde em todos os níveis. 

CASSEMS: GESTÃO DO CUSTO SEM DEIXAR DE TER O SERVIÇO - Outra vantagem dessa estrutura verticalizada da Cassems é a gestão do custo da saúde. Uma coisa é comprar tudo fora como faz a Cassi, outra coisa é conhecer por dentro as operações dessa "indústria" que movimenta bilhões de reais por ano. Tendo estrutura própria, como faz o mercado privado que visa lucro, a Cassems pode direcionar boa parte de sua demanda por saúde para sua própria rede, ficando alguma coisa para ser feita em credenciados dos empresários-médicos do mercado.

Para vocês terem uma ideia, a Cassi chega a pagar mais de 1/2 bilhão de reais ao ano somente para 1 (um) prestador de serviços. Por não gerirmos estruturas de saúde de 2º e 3º graus, estruturas de procedimentos de alto custo, ficamos nas mãos dos médicos-capitalistas, cooperativas médicas por área profissional, médicos-empresários que faturam mais quanto mais procedimentos fazem em nossos participantes do sistema Cassi (fee for service), dentre outras desvantagens que o mercado oferece, como criar desejos que não são necessidades das pessoas e usar materiais que custam várias vezes mais que outros de mesma qualidade. 

CASSI OPTA POR FICAR NA DEPENDÊNCIA DO MERCADO PARA TUDO - A Cassi do Brasil pós-golpe não quer ter estruturas próprias de saúde (por opção da direção porque tem recursos para isso). A direção da Cassi está se desfazendo até da estrutura baratíssima de atenção primária e medicina de família, e assim a forma para "gerir custos" acaba sendo reduzir a rede prestadora e tirar os fornecedores do mercado de saúde que cobram mais caro. Vejam o exemplo da rede do novo plano que a direção atual lançou no "mercado". Um plano chamado Cassi Essencial com menos direitos, coberturas, rede, e com coparticipação e taxa de internação. 

(Cassi Essencial: o usuário acha que vai economizar em relação ao plano Cassi Família II, acha..., e vai perceber na hora que precisar que a coisa não é bem assim...)

A Cassems se estabeleceu de forma sólida em duas décadas de existência e hoje avança promovendo saúde e cuidando de uma população de quase 200 mil beneficiários. Eu continuo com a opinião que o modelo de verticalização da Cassems deveria ser estudado e implantado na autogestão da comunidade Banco do Brasil.

CASSI

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil foi criada em 1944 por colegas do banco e ao longo de décadas de existência foi incluindo novos participantes e avançando em direitos após lutas históricas do movimento sindical e associativo do quadro de trabalhadores desse banco público bicentenário.

Não vou aqui descrever a história da Cassi (fiz isso ao longo de centenas de postagens quando fui gestor eleito). 

O importante é destacar que nas primeiras 5 décadas de existência (de 1944 a 1995) a Caixa de Assistência foi uma mera pagadora de serviços de saúde do mercado empresarial privado. Ela praticamente ressarcia as despesas de seus associados. Modelos assim tendem a ter sérios problemas de déficit porque a inflação médica e as novas tecnologias e demandas de saúde sempre vão impactar no valor da compra de serviços em relação à capacidade do plano de saúde em arrecadar recursos para fazer frente às despesas assistenciais - nem sempre necessárias ou adequadas à saúde dos assistidos.

A reforma estatutária de 1996 mudou a essência da Caixa de Assistência, que passou a fazer - ou deveria - a gestão da saúde de uma determinada população ao longo do tempo e definiu um modelo assistencial para cumprir esse objetivo de Atenção Integral à Saúde. O modelo escolhido foi um dos mais exitosos no mundo quando se avalia modelos assistenciais e sistemas de saúde: um modelo baseado na medicina de família e comunidade (MFC), muito adequado para o perfil da população de associados e familiares que o sistema Cassi continha. 

Entre 1996 e 2001 foram feitos pilotos sobre o melhor modelo assistencial para se atingir o objetivo de Atenção Integral à Saúde, objetivo estatutário do sistema Cassi cuja essência e base é o Plano de Associados (e não planos de mercado x ou y). 

A Cassi e os patrocinadores definiram que a instituição (operadora) passaria a cuidar de sua população assistida através de um modelo de medicina de família, a Estratégia de Saúde da Família (ESF), uma das formas de se fazer Atenção Primária em Saúde (APS). A base do modelo definido e aprovado pela Cassi era ter uma estrutura PRÓPRIA de CliniCassi com equipes de família PRÓPRIAS e programas de saúde adequados aos diversos grupos de risco e populacionais identificados e acompanhados pelas CliniCassi, que seriam coordenadas por unidades regionais, em todas as capitais do país.

O que interessa registrar nesta postagem de Memórias é que a experiência de gestão e os estudos dedicados à Cassi e à gestão de modelos de saúde me permitiu ter claro algumas questões a respeito do tema. Uma coisa é o custeio e outra é o modelo assistencial, por exemplo. Uma é como se arrecada os recursos da Caixa de Assistência, outra é como se utiliza os recursos arrecadados. 

Como disse acima, a Caixa de Assistência sempre teve problemas de déficits em suas décadas de história e alguns motivos são claros como, por exemplo, os custos elevados e crescentes dos serviços comprados e a dificuldade de aumentar receitas para fazer frente às despesas assistenciais, em sua imensa maioria de procedimentos curativos e não preventivos.

CASSI COMPROVA EFICIÊNCIA DO MODELO APS/ESF/CLINICASSI - Estudos realizados na diretoria de saúde durante o nosso mandato comprovaram a eficiência do modelo de Estratégia Saúde da Família a partir da estrutura própria de atenção primária e gestão local do modelo, as CliniCassi com equipes de família e as unidades regionais da Cassi nos Estados e DF.

Nossas equipes técnicas desenvolveram metodologia própria inédita no mercado para demonstrar que populações cadastradas e vinculadas por um determinado tempo no sistema ESF/CliniCassi tinham custos assistenciais menores, menos internações, menos idas ao pronto socorro/atendimento, de acordo com determinados graus de complexidade e isso mesmo nas faixas etárias maiores. 

Chegamos a demonstrar estudos onde o crescimento de despesas assistenciais de faixas etárias de 60 e 70 anos de populações cadastradas e vinculadas à ESF era menor que o crescimento de despesas assistenciais de não cadastrados nas primeiras faixas etárias, de 30 e 40 anos. 

Demonstramos que mesmo dentro da curva A, grupo com os participantes de maior custo em um plano de saúde, as despesas assistenciais eram quase 15% menores nos vinculados à ESF em relação a não cadastrados. Estou falando de um grupo cujas despesas assistenciais chegam a um bilhão de reais, conforme o ano avaliado.

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Enfim, essas postagens cansam tanto quem escreve quanto os raros leitores que leem. A Cassi fez uma reforma estatutária para melhorar a questão do custeio em 2019 e teria tudo para avançar no modelo próprio de APS/ESF/CliniCassi e se tornar menos dependente do mercado como faz a Cassems. 

Mas... a direção que passou a comandar a autogestão fez o inverso, passou a apostar todas as fichas no mercado privado, desfazendo algo que havia sido comprovado que era o que de melhor tinha na Cassi, seu modelo assistencial solidário, próprio e autônomo e que nos levaria a sermos menos dependentes do mercado consumidor de recursos dos planos.

Fim dessas Memórias e reflexões sobre autogestões em saúde, instituições associativas de trabalhadores.

William


Para ler o texto de Memórias (XVIII), clique aqui.

Clique aqui para ler o texto seguinte, o XX.


13.5.18

Prestando Contas - Cassi Mato Grosso do Sul (2014-2018)



Unidade Cassi MS e CliniCassi Campo Grande.

Olá prezad@s associados da Cassi e companheir@s de lutas por direitos dos trabalhadores.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil é uma autogestão em saúde, presente em todas as capitais do país, baseada em um modelo de custeio solidário que permite que todos os trabalhadores associados da ativa e aposentados e seus dependentes possam participar de seu sistema de saúde, baseado em Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Nosso sistema de saúde suplementar cuida de quase 700 mil vidas, reunidas basicamente em dois planos de saúde, o dos funcionários (Plano de Associados) e o dos familiares até 4º grau como prevê a legislação em vigor (Cassi Família). Cuidamos também dos empregados da Cassi em nosso sistema.

Estou terminando o mandato eletivo à frente da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, área responsável pelas políticas e programas de saúde, pela gestão das unidades regionais e pelo contato com os Conselhos de Usuários e demais intervenientes nas regiões.

Hoje vamos falar da Unidade Cassi Mato Grosso do Sul e da CliniCassi Campo Grande, unidade que cuida de mais de 8,4 mil participantes, sendo 6 mil do Plano de Associados. A gerência da Cassi MS está sob responsabilidade do Ricardo e toda a equipe está de parabéns pelo excelente trabalho que vem realizando para os associados e pelo fortalecimento da Caixa de Assistência e do modelo assistencial.


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Unidade Cassi Mato Grosso do Sul (informações do site)

Modificado em: 05 Setembro 2017

Endereço: Rua Pedro Celestino, 2670 - São Francisco - Campo Grande (MS) – CEP 79.002-372
Telefone: (67) 3322-2100 - (67) 3322-2101
Fax: (67) 3321-8840 e (67) 3322-2114
Contato: unidade.ms@cassi.com.br
CNPJ: 33.719.485/0011-07
Horário de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h.



Serviços: atendimento multidisciplinar em Saúde da Família (médico de família, técnico de enfermagem, enfermeiro, nutricionista e psicólogo), consultas em clínica médica, saúde mental, saúde do trabalhador, perícias, regulação, atendimentos administrativos aos participantes e prestadores de serviço. Todos os serviços necessitam de agendamento prévio, exceto a livre demanda (consultas em clínica médica) e atendimentos administrativos.

Gerente de Unidade - Ricardo Alexandre Ruz

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Fortalecimento da Atenção Primária e da ESF na Cassi MS

A Unidade do Mato Grosso do Sul conta hoje com 3 equipes de família e assim como as demais unidades da Cassi tem população assistida que necessita bastante dos programas de saúde para a coordenação de cuidados.

Os programas Plena Idade, Gerenciamento de Condições Crônicas e Programa de Assistência Farmacêutica têm número de cadastrados um pouco maior que a média Cassi Brasil. Isso varia de Estado para Estado porque nosso modelo assistencial atua de acordo com o perfil e risco das populações assistidas.

Como já explicamos durante o mandato e nessas matérias que estamos fazendo por unidade Cassi, mesmo com o orçamento contingenciado durante quase todo o período que estivemos à frente da estrutura de saúde, sem poder investir em ampliá-la, as unidades fizeram grande esforço em cuidar de mais pessoas cadastrando elas na Estratégia Saúde da Família.

A Cassi MS é um exemplo desse esforço para fortalecer o modelo assistencial de prevenção e promoção de saúde. Entre 2014 e 2018 o cadastramento da ESF foi ampliado em 16,5% chegando a 3.892 participantes no final de 2017. Foram 552 pessoas a mais cadastradas. Agradecemos muito a dedicação da equipe para superar as dificuldades para cuidar de mais vidas.

O modelo assistencial é tão importante para a sustentabilidade que mesmo com características específicas dos assistidos por Estado, e com praças com dificuldades específicas também, o resultado comparativo entre os vinculados à ESF e os não cadastrados no uso da rede credenciada mostra indicadores melhores nas internações e na busca por pronto socorro.



O Estado do Mato Grosso do Sul tem uma autogestão importante e com experiência exitosa no cuidado dos servidores públicos, a Cassems, que é parceira da Cassi e que visitei ao longo do mandato para a troca de experiência. Eles têm uma estrutura de atendimento verticalizada (própria) com hospitais pequenos e médios no interior e um bom hospital geral na capital. E agora estão com Atenção Primária. Agradeço a parceria com a Cassems.

Deixo a sugestão mais uma vez da Cassi realizar bench marking com a Cassems em relação à organização do sistema de saúde.

Agradecimentos

Mais uma vez, gostaria de agradecer o trabalho conjunto que realizamos nesses 4 anos com os profissionais da Cassi MS. Também agradeço ao apoio e parceria que sempre tivemos com as entidades representativas e lideranças locais, em especial o Sindicato e o Conselho de Usuários. A Cassi também tem feito parcerias importantes com os órgãos do Banco e isso é promissor para o modelo assistencial.

Durante o mandato estive em Campo Grande cumprindo agenda da Diretoria em 3 oportunidades (2015, 2016, 2017) e em todas elas os contatos com as lideranças e entidades foram muito promissores. Obrigado a todos!

Por fim, agradeço pelos votos que recebemos na eleição Cassi 2018. Voltamos a ficar em 1º lugar no Estado. Obrigado pela confiança.

William MendesDiretor de Saúde e Rede de Atendimento
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Post Scriptum:


Resultado das eleições 2018:


Eleitores (Brasil): Ativos = 89.725 / Aposentados = 81.416

Eleitores que votaram: Ativos = 68.887 / Aposentados = 39.936


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Eleitores MS: Ativos = 1.197 / Aposentados = 1.093 (2.290)

Eleitores votaram MS = 898 (75%) / 515 (47,1%)

Total votos MS = 1.413 (61,7%) / válidos: 1.239 (87,7%)


Chapa 1 = 440 / 132 =   572 / 46,2% (1º lugar)

Chapa 2 = 069 / 042 =   111 / 08,9%

Chapa 3 = 063 / 056 =   119 / 09,6%

Chapa 4 = 174 / 263 =   437 / 35,3%

Votos Brancos = 060 / 013 = 073

Votos Nulos     = 092 / 009 = 101

Total Votos MS = 898 / 515 = 1.413



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Resultado das eleições em 2014:



Eleitores (Brasil): Ativos = 102.209 / Aposentados = 68.590

Eleitores que votaram: Ativos = 80.268 / Aposentados = 25.374

Exterior: Ativos = 63 / Aposentados = 0



Eleitores MS: Ativos = 1.425 / Aposentados = 880 (2.305)

Eleitores votaram MS = 1.171 (82,2%) / 355 (40,3%)

Total votos MS = 1.526 / válidos: 1.251 (82,0%)


Chapa 1 Todos pela Cassi =     461 / 095 =   556 / 44,44% (1º lugar)

Chapa 2 Maturidade          =    256 / 072 =    328 / 26,22%

Chapa 3 Uma Nova Cassi  =    138 / 093 =    231 / 18,46%

Chapa 4 Renovação          =     070 / 066 =   136 /  10,88%

Votos Brancos                   =     111 / 015 =   126

Votos Nulos                       =     135 / 014 =   149

Total Votos apurados MS   = 1.171 / 355 = 1.526

5.3.18

Propostas da Chapa 1 - Em Defesa da Cassi (em SP, MS, MG)


Vamos para mais um Estado conversar com os associados da Cassi.

Olá prezad@s associados da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Estamos finalizando mais um dia de debates com os bancários e apresentação de nossas propostas para a Caixa de Assistência e também estamos compartilhando nossa leitura dos desafios que os trabalhadores do Banco do Brasil, associados à nossa autogestão, terão pela frente.

Nesta segunda, 5 de março, estivemos em Belo Horizonte (MG) e desde já agradeço muito o apoio de nossas lideranças do Sindicato dos Bancários por nos acompanhar na visita aos locais de trabalho. Foram treze reuniões ao longo do dia e agradeço a recepção que tivemos por parte dos bancários.

Não estou conseguindo fazer postagens como gostaria porque estamos dormindo muito pouco para poder estar em vários Estados e conversar com nossos associados. Na semana passada, estive na sexta-feira 2 em Campo Grande (MS) e nosso dia de debates com os bancários foi muito legal. Fiz um vídeo curto sobre a agenda de campanha lá (ver AQUI).

Por falar em vídeos, aos interessados em acompanhar os nosso vídeos curtos sobre a Cassi, os direitos dos associados e demais questões afetas à saúde dos trabalhadores, é só se cadastrar para nos seguir no canal do youtube.

Na quinta e quarta, dias 1º de março e 28 de fevereiro, estivemos em São Paulo conversando com os bancários nos prédios do Banco do Brasil. A capital paulista é minha base de origem e agradeço o apoio do Sindicado e das lideranças e a recepção que tivemos nos locais. Revi colegas e amigos de muitas agendas de lutas.

A CASSI DEVE SER SOLIDÁRIA E PARA TODOS OS BANCÁRIOS DO BB, DA ATIVA, APOSENTADOS E FUTUROS BANCÁRIOS

Uma de nossas propostas e princípios é a manutenção da solidariedade no Plano de Associados da Cassi, sem nenhuma imposição do governo de plantão como as medidas das resoluções da CGPAR e não somos favoráveis a nenhuma proposta do Banco do Brasil e da consultoria paga por ele que quebre a solidariedade.

Os déficits no plano de saúde dos trabalhadores do BB têm duas origens principais: 

- no eixo das receitas porque o Banco alterou a remuneração dos bancários congelando salários vários anos após 1996 e retirou o anuênio e reduziu o PCS, que garantia uma receita adequada no sistema mutualista de custeio. 

- a outra origem dos déficits é a compra de serviços de saúde na rede prestadora e a melhor forma de lidar com isso é ampliando o modelo assistencial de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) porque os participantes têm melhor condição de saúde e o uso dos recursos é mais racional ao se usar a rede com orientação da Cassi, e não se perde nenhum direito histórico dos associados.

Defendemos fortalecer e ampliar a ESF e as CliniCassi, os programas e políticas de saúde e já mostramos que isso é possível e bom para todos no sistema Cassi.

Em relação ao custeio e readequação do orçamento da Cassi, das receitas operacionais, qualquer recurso novo tem que ter a parte do patrocinador Banco do Brasil como prevê o Estatuto Social assinado pelo Banco com os trabalhadores: 60% para o Banco e 40% para os associados. 

Não concordamos com nenhum subterfúgio que só onere associados e alivie o custeio do patrão como cobrar por dependente, por idade, por uso, por perfil epidemiológico, impor franquia nas internações, aumentar coparticipações, reduzir ou extinguir programas de saúde etc.

Vamos juntos organizar uma grande mobilização da comunidade Banco do Brasil EM DEFESA DA CASSI.

Pedimos o voto e o apoio de cada associado da ativa e aposentado para os desafios que teremos em nossa querida Cassi.

Abraços,

William

12.1.18

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (VII)



(atualizado em 17/2/18, às 12h55)



Atuação da Diretoria de Saúde na região Centro-Oeste foi de muita proximidade e parceria, tanto nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde cumpri agendas de trabalho em dez oportunidades, quanto no Distrito Federal, onde recebi forte apoio da direção do Sindicato de Brasília e nos colocamos à disposição das entidades e lideranças locais


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Dando sequência ao trabalho de pesquisa e compilação do exercício do mandato que cumprimos ao longo desses 4 anos à frente da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, hoje vamos abordar nossa atuação na região Centro-Oeste do país.

Segundo dados do IBGE, a região é a segunda maior do Brasil em extensão territorial, superada apenas pela região Norte. É composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal, onde se localiza Brasília, capital do país e cidade mais populosa da região. O Centro-Oeste é a região menos populosa e apresenta concentrações em regiões metropolitanas e vazios demográficos.

Em relação à comunidade Banco do Brasil e Cassi, é a região com a 3ª maior concentração de associados e participantes assistidos, superando a região Sul e a Norte. Tem mais de 130 mil participantes, sendo cerca de 106 mil associados aos planos de saúde de nossa Caixa de Assistência (dados do Visão Cassi).

Em relação à estrutura e cobertura de nosso modelo assistencial de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), através das unidades de atendimento CliniCassi, temos duas unidades em Brasília e uma em cada capital de Estado (5). Nosso objetivo como gestor de saúde foi aumentar a cobertura da ESF nesses 4 anos. Fico feliz ao trazer para vocês o tamanho do avanço, mesmo tendo vivido as condições mais adversas da história da Cassi e da saúde suplementar em décadas.

Quando começamos o mandato, a cobertura da ESF chegava a cerca de 19,8 mil participantes na região. Nossa estrutura instalada continua a mesma, pois não conseguimos as melhorias que gostaríamos ao longo do período (2014-2017), por causa das escolhas feitas pela direção da Cassi (colegiados) em relação à forma de utilizar os recursos existentes em tempos de crises e déficits. 

Seguimos tendo 20 equipes nucleares de família nas 5 CliniCassi. Mesmo assim, e graças ao esforço e dedicação das equipes de funcionários, ampliamos a cobertura da promoção e prevenção para cerca de 26 mil cadastrados na ESF, o que equivale a um aumento de 31% em relação ao início de nosso trabalho. Isso significa muito para nós porque muita gente passou a ter a oportunidade de ser acompanhada em sua condição de saúde e talvez isso tenha salvo muitas vidas.

PRESENÇA DA DIRETORIA DE SAÚDE NO CENTRO-OESTE - Estivemos em 8 Conferências de Saúde na região, me reuni com os Conselhos de Usuários em 9 oportunidades, fizemos agendas de parcerias em saúde em 2016 nas 4 Unidades Cassi. Estive em todas as entidades representativas que quiseram nos receber, tanto sindicais quanto associativas da ativa e de aposentados. Logo abaixo deixo uma síntese de nossa presença por Unidade Cassi (UF). 

Faço uma menção especial ao apoio do Sindicato dos Bancários de Brasília, que tem sido um grande parceiro nesse período, contribuindo para o nosso trabalho em defesa dos bancários e seus direitos em saúde. 

Se não fossem os apoios dos sindicatos de Brasília e de São Paulo, eu não teria dado conta de fazer essa agenda de base pelo país, porque eu coloquei dezenas de milhares de reais de meu salário para cumprir toda a agenda de defesa da Cassi e associados (me tornei um militante da causa Cassi), e o Sindicato de Brasília e a Fetec CN nos deram apoio material e logístico em tudo que foi possível.


CASSI GO - 4 agendas de gestão

2014 - Em setembro, estivemos na Conferência de Saúde e me reuni com lideranças do Conselho de Usuários. Visitamos a associação de aposentados Afago.

2015 - Em agosto, cumprimos agenda de gestão da Diretoria de Saúde. A Unidade recebia nova gerência e aproveitamos para nos reunir com o Conselho de Usuários e lideranças, além de termos reunião de gestão com os funcionários.

2016 - A agenda de parcerias pela saúde, que fez parte do planejamento da Diretoria de Saúde, foi feita em agosto. Nos reunimos com a Super, Gepes e Sesmt do BB, com o Conselho de Usuários e fizemos reuniões de gestão. Participamos da Conferência de Saúde onde proferimos palestra sobre a Sustentabilidade da Cassi.

2016 - Ao final do ano, cumprimos agenda de gestão, com posse de nova gerência e contatos com lideranças da comunidade Banco do Brasil.


CASSI MT - 3 agendas de gestão

2014 - Em setembro, estive na posse de delegad@s sindicais e falei sobre Cassi para a diretoria da entidade e as lideranças presentes. Eu estava em férias, fui a convite do Sindicato. Naquelas férias, estive por conta própria em entidades de SP, DF, MT e RJ.

2014 - Participamos da Conferência de Saúde em dezembro. Consegui visitar o Sindicato e fizemos reunião de gestão com os funcionários da Cassi.

2016 - A agenda de gestão de nossa Diretoria por parcerias em saúde para fortalecer a Cassi junto ao Banco do Brasil, trabalhadores e comunidade local foi nos dias 1 e 2 de dezembro. Estivemos com Super, Gepes, Sindicato, Conselho de Usuários e fizemos reunião de gestão.


CASSI MS - 3 agendas de gestão

2015 - Estivemos na Conferência de Saúde em abril. A emoção que senti foi grande porque após ser informado na governança da Cassi que não teria recursos para as 17 Conferências daquele ano, eu afirmei a mim mesmo que faria todas elas e a do Mato Grosso do Sul foi a 1ª. Contamos com apoio da Anabb e do Sindicato em Campo Grande. O BB não havia sequer aceito ainda abrir mesas de negociação sobre a Cassi.

2016 - Estivemos no Estado para cumprir a agenda de parcerias pela Cassi e pela saúde. Os custos da agenda foram bancados por mim mesmo. Estivemos com Super, Gepes, Sesmt; fizemos reunião plenária com bancários em evento de posse de nova gerência local da Cassi. Nos reunimos com Conselho de Usuários, direção do Sindicato, e com os funcionários da Cassi. Ainda pudemos estar no evento de inauguração do Hospital da Cassems em Campo Grande. O fato me fez passar a conhecer melhor a autogestão dos servidores do Estado, que foi criada tendo como referência a Cassi, lá em 2001.

2017 - Conferência de Saúde em agosto: fizemos palestra sobre o modelo assistencial da Cassi. Nos reunimos com os funcionários, estivemos na Super BB e mais uma vez estive na Cassems, para trocar experiências sobre nossas autogestões em saúde.


CASSI DF - 21 agendas de gestão

2014 - Pela proximidade desta base com a sede da Cassi, pude realizar agendas ao longo dos anos. Idas a eventos do Sindicato com bancários e associados da Cassi, distribuição de boletins Prestando Contas Cassi com o apoio do Sindicato, oportunidades de diálogo com o Conselho de Usuários da Cassi DF, dentre outros eventos relativos a Brasília. Encontrei no blog 8 eventos relacionados a esta base no ano.

2015 - Foi ano de Conferência de Saúde da Cassi DF. Fui convidado a falar com delegad@s sindicais algumas vezes. Também fui a eventos sobre saúde na entidade. 

2016 - Neste ano, tivemos a agenda de gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de parcerias pela saúde e pela Cassi com Super e Gepes do BB, Sindicato; reunião com o Conselho de Usuários. Fizemos reuniões com funcionários e ao longo do ano fomos a eventos no Sindicato.

2017 - Da mesma forma que começamos o mandato nos reunindo com o Conselho de Usuários da Cassi DF em 11/6/14, nos reunimos com as lideranças do Conselho em 29/11/17, fechando mais um ano de agendas com associados. A primeira agenda externa de 2017 foi com os conselheir@s também, em fevereiro. Tivemos Conferência de Saúde e estive na diretoria do Sindicato para falar da Cassi e pedir apoio em nossas lutas pela defesa dos direitos dos associados.


A prática como critério da verdade: este balanço de gestão é real e público e espero que valha para me defender contra mentiras, calúnias e violências que estão armando contra o Diretor de Saúde da Cassi

Prezad@s leitores e participantes da autogestão em que atuo, este balanço por regiões está nos dando trabalho de pesquisa e compilação, mas acho necessário o registro material de toda a agenda que empreendemos na defesa da Cassi, dos direitos dos trabalhadores associados da ativa e aposentados, do modelo assistencial de nossa autogestão, baseado na APS/ESF e na defesa, inclusive, dos profissionais que trabalham na Cassi e que fazem ela ser tão diferenciada como é.

As pessoas que nos acompanharam ao longo desse período de lutas não têm conhecimento do que estão fazendo comigo nos bastidores, agora no final de nosso mandato. No momento oportuno vou denunciar a cada um de vocês.

Peço que compartilhem mais essa prestação de contas.

Um fraterno abraço a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Para ver o balanço de atuação na região Norte, clique AQUIPara ver na região Sul, AQUI.

Para ver sobre a construção da mesa Cassi entre o BB e as entidades representativas, clique AQUI.

Para ver nosso balanço em relação à saúde dos trabalhadores, clique AQUI.

Clicando AQUI, é possível ver o balanço em relação ao modelo assistencial da Cassi, de APS/ESF e CliniCassi.

Primeira parte do balanço de gestão AQUI.

31.8.17

Conselho de Usuários e Cassi MS realizam Conferência de Saúde


Apresentação do Blog

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

Com mais esta Conferência de Saúde em Campo Grande (MS), chegamos a 12 eventos de fortalecimento da participação social em nossa Caixa de Assistência no ano de 2017.

Já fizemos Conferências em Rio Grande do Norte, Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Amazonas, Acre, Amapá, Roraima e Mato Grosso do Sul. Levamos conhecimento técnico e político para cerca de 1000 lideranças e participantes de nosso Sistema de Saúde Cassi, para que eles possam ser multiplicadores das informações e possam atuar na defesa de nossa autogestão em saúde dos trabalhadores.

Agora vamos fazer Conferências em Santa Catarina, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Fortalecer a transparência, a democracia e a participação social foi um de nossos compromissos ao chegarmos eleitos a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi. Com todas as dificuldades que o déficit e orçamento contingenciado nos causaram durante o nosso mandato, fomos firmes em organizar as Conferências em todos os Estados e DF mesmo sem recursos financeiros nos anos de 2015 e 2016. Não deixamos que os eventos deixassem de acontecer.

Eu tenho a felicidade de contabilizar a participação em 48 Conferências de Saúde em minha gestão à frente da Diretoria responsável pelos Conselhos de Usuários.

É isso! Tenho a convicção do papel que exercemos no fortalecimento de nossa autogestão, do modelo assistencial, dos direitos dos associados e dos Conselhos de Usuários. Inclusive, conseguimos alterar o Regimento Interno com melhorias após vários anos da confecção do documento.

Eu já estive dezenas de vezes prestando contas aos Conselhos de Usuários da Cassi e tenho eles como o principal fórum aglutinador de lideranças da Comunidade BB interessadas na defesa da Cassi.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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Mesa de abertura da Conferência e equipe Cassi MS
junto com participantes do evento.

Publicado em: 28/08/2017


O Conselho de Usuários e a Unidade Cassi Mato Grosso do Sul promoveram, no dia 24 de agosto, a VII Conferência de Saúde. O evento reuniu cerca de 60 participantes entre funcionários da ativa, aposentados e representantes das entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

Com o tema “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, falou sobre o perfil da população assistida no Estado, enfatizando a relevância dos cuidados ofertados e prestados pela Estratégia Saúde da Família, incentivando os participantes a utilizar, prioritariamente, os serviços próprios.

O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos, destacou os desafios enfrentados pela Caixa de Assistência e citou as melhorias em tecnologia e capacitação da equipe utilizadas na Central Cassi.

A transparência financeira também foi debatida na Conferência. O Diretor de Administração e Finanças em exercício, César Augusto Jacinto Teixeira, apresentou o panorama da Cassi e lembrou que todas as informações se encontram disponíveis nos canais de comunicação, em especial no site e aplicativo.

A representante do Conselho de Usuários, Luciana Rodrigues, frisou a importância dos funcionários da ativa frente aos eventos, promovendo a interlocução entre a empresa e seus participantes.

Durante a programação, a psicóloga da Estratégia Saúde da Família, Leticia Rosa Toledo, ministrou a palestra: “Depressão – Vamos conversar”. Ela abordou as diferenças entre tristeza e depressão, o aumento no número de afastamentos pela doença, suas causas e consequências e formas de prevenção e cuidado.

Ao final, os novos representantes do Conselho de Usuários para o biênio 2017-2019, foram empossados.


Fonte: Site da Cassi


24.8.17

Agenda Cassi MS - Fortalecendo os sistemas de autogestão em saúde dos trabalhadores



Reunião com lideranças sindicais dos bancários
de Mato Grosso do Sul. O momento é de fortalecer
a luta da classe trabalhadora brasileira.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para uma agenda de trabalho de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Nesta quarta-feira 23, tivemos agendas muito positivas para o fortalecimento do sistema de serviços de saúde da Cassi e das autogestões em saúde.


VISITA AO SINDICADO DOS BANCÁRIOS

No início da noite, estivemos reunidos com os representantes dos trabalhadores bancários do Mato Grosso do Sul - Sindicado de Campo Grande e região e Sindicato de Dourados e região. Foi um momento muito importante de compartilhamento de informações em prol da saúde dos trabalhadores, falamos do modelo assistencial de Atenção Integral, da Estratégia Saúde da Família (ESF), da Atenção Primária em Saúde (APS), dos programas de saúde da Cassi, do funcionamento das autogestões, dentre outras questões e dúvidas que foram suscitadas na reunião.

Nos colocamos à disposição dos sindicados e dos representantes dos bancários e associados da Cassi, prestamos contas do nosso mandato e apresentamos o nosso apoio a todas as lutas que as entidades sindicais vêm empreendendo para combater os ataques nefastos que os golpistas estão aplicando à classe trabalhadora semanalmente desde que o golpe de Estado foi perpetrado.



Trabalhadores da Cassi Mato Grosso do Sul.

REUNIÃO DE GESTÃO COM OS FUNCIONÁRIOS DA CASSI MS

Antes, pela manhã, havíamos nos reunimos com os funcionários da Unidade Cassi MS e CliniCassi Campo Grande. Os trabalhadores da Cassi são verdadeiros patrimônios da comunidade Banco do Brasil, pois dedicam suas vidas ao cuidado de mais de um milhão de usuários, sendo cerca de 700 mil associados e participantes dos planos de saúde dos funcionários e familiares, e mais 300 mil pessoas dos planos de reciprocidade de outras operadoras de autogestão.

Na reunião, demos informações aos funcionários sobre a gestão da Cassi e sobre o setor saúde, tiramos dúvidas e ouvimos sugestões diversas.



Livro conta a história da Cassems.

VISITA A AUTOGESTÃO CASSEMS

Cumprimos uma agenda importante ainda na manhã desta quarta-feira. Estivemos na Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul, a Cassems. Eu já havia estado na inauguração do Hospital Cassems de Campo Grande em 2016 e desta vez pudemos conversar com o presidente da entidade, o Dr. Ricardo Ayache, para o qual agradeço a recepção.

A Cassems e a Cassi são entidades de autogestão em saúde as quais a origem e existência se devem ao espírito empreendedor e de realização da classe trabalhadora, e têm muito a compartilhar em experiências e parcerias. Além do Convênio de Reciprocidade entre ambas, os participantes da Cassi em Campo Grande passam a contar a partir de agosto com o atendimento do Hospital Cassems na Capital como novo credenciado de nossa autogestão.

Como gestor eleito da Cassi, tenho defendido a tese de que a Cassi deve avaliar ampliar a sua verticalização em estruturas próprias de saúde. Já temos estrutura de Atenção Primária, mas entendo que o contexto e as tendências do setor de saúde suplementar nos abrem a perspectiva de construir e adquirir estrutura de saúde em segundo e terceiro nível de atendimento, além de clínicas especializadas, de diagnose e imagem. A Cassems apostou no modelo e vem dando muito certo tanto na entrega de serviços de qualidade, quanto na sustentabilidade de seu sistema.

Agradeço ao Ricardo Ayache o livro sobre a história da Cassems. Vou ler com atenção e aproveitar em minhas reflexões os novos conhecimentos a partir da experiência exitosa dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul.


VISITA À SUPERINTENDÊNCIA DO BB MS

Na parte da tarde, visitamos a Super MS para reforçar as parcerias em saúde e os convênios que a Cassi e o BB já têm. Em 2016, estivemos em todas as capitais dos estados estreitando parcerias em defesa da saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil e melhorando os canais de comunicação sobre a Cassi, o nosso modelo de saúde, nossos programas e atuando para que a população BB utilize prioritariamente a estrutura de saúde de nossas CliniCassi, pois é melhor para os participantes e para os recursos da nossa Caixa de Assistência.





Nesta quinta-feira 24 teremos a VII Conferência de Saúde da Cassi e do Conselho de Usuários do Mato Grosso do Sul.

Um abraço a tod@s os nossos pares da classe trabalhadora.

William Mendes 
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: a respeito do PAF

Vi ontem à noite, quando entrei rapidamente na rede social Facebook, uma postagem em um dos grupos da comunidade BB que apresentava dúvidas quanto ao funcionamento do Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi, o PAF. Ao longo desses 3 anos de gestão na área da saúde da Cassi, eu já expliquei centenas de vezes como o programa funciona, já estive dezenas de vezes em Conselhos de Usuários abordando o tema, já fiz boletim a respeito, já fiz matérias neste Blog e não vejo problema algum em tirar dúvidas, ouvir críticas e sugestões ou coisas do gênero.

Mas acho de uma tristeza profunda alguns membros da comunidade levantarem suspeição sobre o programa que é central no modelo de saúde da Cassi, porque Atenção Primária subentende-se promoção e prevenção, identificação de doenças crônicas na população assistida, cuidado imediato ao identificar os casos crônicos para estabilizar os pacientes e manter qualidade de vida e evitar agravos (com custos muito maiores de atenção). O fornecimento de medicamentos tem esse objetivo.

O programa já foi auditado na Cassi, os recursos investidos nesse programa de saúde da Cassi, que auxilia mais de 50 mil crônicos, estão variando menos que a inflação oficial dos últimos 5 anos e ele é solidário, não olha só o indivíduo que se encontra nas capitais e tem facilidade de adquirir medicamentos com promoções diversas da indústria farmacêutica. Ele atende ao conjunto de doentes crônicos de cada base, de forma solidária, com medicamentos entregues na casa dos pacientes na capital e nos interiores, com o custo de entrega arcado pelo operador logístico, e a Cassi e os associados ganham na escala.

Precisamos defender mais a Cassi e tudo que ela tem de melhor e a mais em relação aos direitos básicos em saúde e na comparação com qualquer outro tipo de plano de saúde.

Pessoal, a Cassi está sempre à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas de seus associados, mas parem de mal-dizer da nossa Caixa de Assistência. A Cassi não merece isso!

7.10.16

Cassi acerta parcerias pela promoção da saúde no Mato Grosso do Sul



Cassi, Super, Gepes, Sesmt e Sindicato em Campo Grande (MS), 
em reunião de parcerias pela promoção da saúde.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estivemos nesta quarta e quinta-feira, 5 e 6 de outubro, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde cumprimos mais uma etapa da nossa agenda de gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, maior autogestão do país.

O planejamento de nossa área de saúde e rede de atendimento previu irmos a todos os Estados e Distrito Federal buscando parcerias com o Banco do Brasil e entidades sindicais e representativas para melhorar a comunicação com os associados e participantes da Cassi e dar mais noções do que somos e como atuamos, além de fortalecer o espírito de pertencimento à Caixa de Assistência. 

Com esta etapa vencida, já realizamos parcerias em 19 bases sociais e faltam agora 8 Estados para completarmos nossa missão neste ano desafiador para todos que atuam na área da saúde.

Reunião com o Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul

Nossa primeira agenda ao chegarmos a Campo Grande na quarta-feira 5 foi na Superintendência do Banco do Brasil. A Cassi se reunião com a Super, a Gepes, o Sesmt e com o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região.

Explicamos a importância da parceria pela promoção de saúde e prevenção de doenças entre a Cassi local e o Banco para exponenciar as possibilidades de atuar no cuidado da saúde dos bancários e bancárias que trabalham no Estado. Temos mais de 1.300 funcionários atuando na ativa e com a parceria que já existe entre BB e Cassi, no Convênio do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é possível realizar um trabalho eficaz em relação a mapear e cuidar de pessoas com riscos de adoecimento ou agravamento de doenças crônicas ou ocupacionais que os trabalhadores sequer sabem que têm.


CliniCassi Campo Grande e Unidade Cassi MS.

A Cassi já conta com uma unidade de atendimento em saúde na Capital do Estado, onde temos cerca de 600 bancários na ativa mais os seus dependentes. A CliniCassi tem uma estrutura adequada para atender à essa população em demandas de Atenção Primária. Temos 3 equipes de família (ESF) que já cuidam de quase 4 mil participantes do Plano de Associados e Cassi Família em Campo Grande.

Com a parceria do Banco do Brasil, é possível dar um salto de qualidade no conhecimento por parte da população assistida sobre sua Caixa de Assistência e evitar demandas judiciais e reclamações à ANS que prejudicam a todos, assistidos e entidade de saúde. A melhor alternativa é buscar os canais de recursos e soluções para as pendências, segunda opinião e ter como referência a Cassi quando se trata de orientações em saúde.

Ter a Cassi como referência em saúde pode salvar a vida de nossos participantes porque além da Estratégia Saúde da Família ter uma metodologia de trabalho com visão integral do grupo familiar e conhecimento dos riscos em saúde a que estão expostos os assistidos, como doenças crônicas que podem ser monitoradas, ir direto à Rede Credenciada para descobrir o que está acontecendo com sua saúde pode ser pouco resolutivo porque a pessoa vai buscar especialistas e áreas de saúde por inferência e sem conhecimento técnico para isso, gerando transtornos a si mesmo e família e uso dos recursos da Caixa de Assistências de forma pouco eficiente.

A reunião abordou diversas perspectivas de trabalho e atuação conjunta da Cassi com o Sesmt, Gespes e com apoio de todos, Super e Sindicato na questão de comunicação mais dinâmica sobre saúde, sobre autocuidado e demais temas que serão definidos durante o trabalho cotidiano no próximo período. A Cassi estará mais presente em todos eventos que reúnam bancários nos espaços do BB. Também foram reforçados os pedidos de apoio e incentivo à participação dos conselheir@s de usuários da ativa.


Endereço: Rua Pedro Celestino, 2670 - São Francisco - Campo Grande (MS) – CEP 79.002-372
Telefone: (67) 3322-2100 - (67) 3322-2101
Fax: (67) 3321-8840 e (67) 3322-2114
Contato: Fale com a CASSI
CNPJ: 33.719.485/0011-07 


Horário de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h40
Serviços: atendimento multidisciplinar em Saúde da Família (médico de família, técnico de enfermagem, enfermeiro, nutricionista e psicólogo), consultas em clínica médica, saúde mental, saúde do trabalhador, perícias, regulação, atendimentos administrativos aos participantes e prestadores de serviço. Todos os serviços necessitam de agendamento prévio, exceto a livre demanda (consultas em clínica médica) e atendimentos administrativos.

Gerente de Unidade - Ricardo Alexandre Ruz


Cassi se reúne com diretoria do Sindicato dos Bancários.

Diretor de Saúde visita o Sindicato dos Bancários

Após a agenda de trabalho com o Banco, estivemos reunidos com a Direção do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região.

Fizemos um bom bate papo sobre diversas questões, começando pela campanha salarial dos bancários, passando pela conjuntura nacional e internacional, abordando a questão da saúde e da nossa Cassi e reforçamos a nossa disposição em fortalecer os laços da entidade de saúde dos trabalhadores do BB com a entidade que representa esses trabalhadores, o Sindicato.


Reunião com participantes e posse do gerente da Unidade Cassi MS.

Posse do gerente da Cassi MS e conversa com participantes


Na quinta-feira pela manhã, realizamos um excelente evento com dezenas de participantes da Cassi e presença de diversas lideranças locais, tanto do Banco quanto das entidades representativas.

Conjugamos a formalização da chegada de nosso novo gestor da Unidade Cassi MS com o evento de abertura do Outubro Rosa no Estado. Também pudemos conversar com o plenário sobre o momento que estamos vivendo na Cassi com mesa de negociação com o patrocinador Banco do Brasil para buscar uma solução para o déficit do Plano de Associados.

Explicamos um pouco para os associados como funciona o mercado de saúde, os problemas centrais do setor, o efeito para as operadoras de saúde, principalmente as autogestões, e dos caminhos com melhor perspectiva para o presente e futuro.

Foi muito legal o bate papo e acredito que todos saímos ganhando pela troca de informações, esclarecimentos e conhecimentos novos. Agradecemos pela Anabb patrocinar um café após o evento e também pelo retorno positivo que as pessoas têm nos dado pelo trabalho que estamos realizando com toda a energia e experiência que temos em defesa da Cassi e dos associados que representamos.



Reunião de gestão com equipe de funcionários da Cassi MS.

Reunião de Gestão com equipe de funcionários da Cassi Mato Grosso do Sul

Na parte da tarde, tivemos uma excelente reunião com os funcionários da CliniCassi Campo Grande e da Unidade Cassi MS. Abordamos diversos temas técnicos de nossa área de atuação em saúde e do próprio setor saúde. Tiramos dúvidas sobre várias questões e também acredito que foi um momento de muita troca de conhecimento e fortalecimento de nosso pertencimento a essa entidade que cuida da vida de mais de 700 mil assistidos.

Os funcionários da Cassi são um de nossos maiores patrimônios e fica o nosso agradecimento pela dedicação e eficiência desses valorosos trabalhadores.


Reunião com Conselho de Usuários da Cassi MS.

Diretor de Saúde se reúne com Conselho de Usuários da Cassi MS


Por fim, tivemos a felicidade de nos reunirmos com o Conselho de Usuários da Cassi Mato Grosso do Sul. Eu tenho um grande apreço e admiração pela dedicação e voluntariado de nossos colegas nos Conselhos.

Prestamos conta do trabalho que estamos realizando pela Cassi e pelo Corpo Social, falamos um pouca da estratégia da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento para implantar ou ampliar uma cultura de promoção de saúde na comunidade de assistidos da Caixa de Assistência e nos colocamos à disposição para perguntas, dúvidas, críticas e sugestões.

Um dos principais temas tratados foi a proposta apresentada pelo patrocinador BB no último dia 5 de setembro e que aguarda posição das entidades de representação da mesa para ir ao corpo social em consulta. Dei minha opinião e fiz avaliação dos pontos positivos e do que entendemos que precisa ser completado na proposta para melhor perspectiva de sucesso dela nos próximos 3 anos.

A minha contribuição sobre a proposta será entregue na próxima semana ao Banco e as entidades representativas e também publicada aqui no blog.



Com o presidente e o pessoal da Unidas e
inauguração do Hospital da Cassems em Campo Grande MS.

Fortalecendo parcerias no segmento de autogestão

Nossa agenda teve um ponto bastante positivo: o fortalecimento das parcerias necessárias no segmento de autogestão, que conta com cerca de 5 milhões de participantes e atua de forma diferenciada na saúde suplementar porque as operadoras não visam lucro, são auto-patrocinadas e parte delas atua na prevenção de doenças.

Estivemos com lideranças da Unidas em Campo Grande e também participamos da inauguração de mais um hospital da Cassems, a autogestão dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul. A entidade completou 15 anos de existência e é uma experiência bastante exitosa no cuidar de dezenas de milhares de participantes. A Cassems é parceira da Cassi no Estado em convênio de reciprocidade.



Feliz por estar com a equipe Cassi MS neste Outubro Rosa.

Agenda concluída no Mato grosso do Sul. Só tenho a agradecer a acolhida que tivemos nesses dois dias e fico com sentimento de esperança pelas parcerias que fizemos e pelas perspectivas de cuidar cada dia de mais vidas.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Nesta agenda de trabalho e gestão na Unidade Cassi MS tivemos um gasto de cerca de 1050,00 reais. Não tem sentido a entidade em que sou gestor da rede de atendimento e do modelo de saúde não pagar passagens e hospedagem para eu realizar meu trabalho em defesa da própria entidade e dos associados...