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27.5.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2010



RETROSPECTIVA 2010

2010 foi um ano de muitos acontecimentos importantes na história do país e da categoria bancária na qual eu participava como dirigente nacional da classe trabalhadora.

A leitura das 286 postagens do blog permite a(o) leitor(a) viajar no tempo e os registros do dirigente sindical blogueiro apontam acontecimentos decisivos nas lutas por direitos sociais, civis e políticos do povo brasileiro.

Era ano eleitoral e a direita faria de tudo para tirar o PT do poder. Lula era o principal cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff. A simulação de agressão por parte de José Serra durante a campanha presidencial gerou até um samba divertidíssimo: “Bolinha de Papel”, do grupo Partido Alto.

Mesmo o blog representando um ponto de vista atomizado, de um trabalhador da categoria bancária em luta, vemos a movimentação dos capitalistas em geral e dos banqueiros em particular, da direita e da centenária casa-grande e sua mídia canalha e manipuladora, para avançar na retirada de direitos e desregular os direitos sociais do trabalho.

No ramo financeiro, a precarização se dava pelo avanço dos correspondentes bancários e pelas formas aviltantes de terceirização das atividades-fim da categoria bancária. Os patrões quiseram se aproveitar da crise financeira global para não atenderem às reivindicações da categoria em sua data-base. Então, fizemos uma bela greve nacional e arrancamos nossos direitos na luta. Pelo 3º ano seguido, foram 15 dias de greve!

 

SUMÁRIO DOS MESES DO ANO

No mês de fevereiro, participei das eleições bancárias no Rio Grande do Norte, levando as bandeiras da CUT aos colegas de lá. Na área de formação, começamos o segundo curso da grade formativa da Contraf-CUT, para os sindicatos da Fetec SP. O curso foi organizado em parceria com o Dieese.

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Março foi movimentado e os eventos organizativos e formativos foram destaque. Tivemos o planejamento da diretoria da Contraf-CUT. Defendi as bandeiras cutistas nas eleições dos bancários de Brasília. Participei do Coletivo Nacional de Formação da CUT (CONAFOR) na Escola Sindical 7 de Outubro, em Belo Horizonte. Realizamos o 2º módulo do curso PCDA para a Fetec SP.

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CASSI - A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, realizou seu processo eleitoral entre os meses de março e abril. Duas chapas concorreram no pleito: “UNIDOS PELA CASSI” e “Uma nova Cassi”. A chapa liderada por Graça Machado venceu a chapa de Humberto Almeida. Graça foi eleita para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento em uma composição com a Articulação Sindical da CUT.

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FORMAÇÃO - Ainda em abril finalizamos o curso de formação “Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro” aplicado para dirigentes e assessores das entidades da Fetec SP. O Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA) teve a parceria com o Dieese. Estive na posse de delegados sindicais dos bancários de Pernambuco e realizamos dias de lutas no Banco do Brasil.

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No mês de maio, demos início à 3ª turma do curso de formação organizado pela Contraf-CUT e Dieese para dirigentes e assessores das entidades afiliadas, desta vez o curso foi no Nordeste. Os dois primeiros módulos foram em maio e terminamos o curso em junho. Ainda na região, participei de encontro de bancários na Paraíba.

Realizamos o XXI CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL (CNFBB) em SP, no final de maio, no Novotel.

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PREVI - A democracia foi plena nas eleições de nossa Caixa de Previdência, a Previ. A chapa vencedora foi a UNIDADE NA PREVI, liderada por Paulo Assunção e Vítor Paulo, eleitos diretores de Administração e Planejamento, respectivamente.

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No início de junho realizamos a ASSEMBLEIA DA CLASSE TRABALHADORA NO ESTÁDIO DO PACAEMBU, no dia 1º de junho. Ainda no mês, viajei para Belém do Pará e para Brasília para cumprir compromissos da secretaria de formação da Contraf-CUT. Também organizei materiais formativos para dirigentes e trabalhadores do Banco do Brasil.

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Os meses de julho e agosto foram meses preparatórios das mesas de negociação com a Fenaban e Governo. Cumpri agendas de formação no Sindicato do ABC e em Roraima. Realizamos a 12ª Conferência Nacional dos Bancários no Rio de Janeiro.

Nesse período também estávamos organizando as campanhas eleitorais de nossos bancários Berzoini e Marcolino a deputado federal e estadual, respectivamente. Berzoini foi eleito com 140 mil votos. Marcolino foi eleito com 96,5 mil votos.

Nesse período de início de negociações para a renovação da data-base da categoria bancária, a direção do BB inventou de retirar as portas giratórias das agências, o que nos levou ao enfrentamento e atividades específicas contra essa medida.

Postei no blog a reprodução de diversas matérias sobre insegurança bancária e sobre ações na justiça contra bancos e banqueiros.

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OBSERVAÇÃO: na hora de organizar o caderno, tive trabalho para recordar como fiz as postagens naquele ano de 2010 durante a campanha. Como a agenda sindical era muito corrida, eu abria diversas postagens no blog para serem preenchidas com as informações posteriormente, às vezes ao final dos longos dias. Então, várias postagens têm a mesma data no blog e eu fui agregando textos quando necessário.

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GREVE - As negociações com banqueiros e governo se estenderam pelo mês de setembro e a categoria não teve outra opção a não ser entrar em greve nacional por tempo indeterminado às vésperas do 1º turno das eleições presidenciais. Os caras propuseram apenas a reposição da inflação de 4,29% e mais nada.

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DIREÇÃO DO BB DISPUTOU NARRATIVA DA CAMPANHA - Durante a greve da categoria neste ano, a direção do Banco do Brasil, através de sua diretoria de recursos humanos, decidiu fazer a disputa ideológica com o movimento sindical. Como dirigente nacional, entendi que os comunicados internos do banco ao quadro de funcionários deveriam ser comentados na página do meu blog. Assim o fiz. A cada comunicado interno do diretor do banco sobre a campanha e as negociações, eu reproduzia o comunicado com meus comentários, esclarecendo os bancários que eu representava sobre coisas que entendia estarem meio esquisitas nas mensagens da direção do banco. Deve ser desde essa época que a direção do banco não “simpatizava” muito comigo... dane-se!

A greve da categoria durou novamente 15 dias, por culpa dos banqueiros, e fomos vitoriosos mais uma vez. Conseguimos bons resultados econômicos e sociais. O reajuste de 7,5% equivaleu no Banco do Brasil a uma valorização no piso de 13%, ou seja, 8,71% de aumento real.

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CONQUISTAMOS O PLANO DE CARREIRAS E REMUNERAÇÃO - Conseguimos uma nova tabela de antiguidade para somar ao PCS, a Tabela de Mérito (PCR). Tenho orgulho de ter em casa, até hoje, o caderno com a construção dessa proposta. Rascunhei uma tabela nova de antiguidade para criar uma estratégia diferente da improdutiva luta por “perdas” com índices inatingíveis de reajustes. Como liderança da corrente majoritária da CUT, nós sempre propusemos coisas que pudéssemos entregar ao final das campanhas salariais como, por exemplo, a política de aumento real.

Também avançamos na proteção do comissionamento dos colegas exercendo funções técnicas, administrativas e gerenciais, não permitindo que o BB retire a função de um(a) trabalhador(a) antes de 3 ciclos avaliatórios insatisfatórios.

A campanha trouxe resultados muito positivos para a categoria bancária em geral. No BB, ainda tivemos avanços para os caixas executivos e os colegas das CABB.

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TRABALHO DE BASE - Após a campanha salarial vitoriosa, estive nas bases fazendo o que aprendi desde que virei dirigentes sindical: estive nos locais de trabalho esclarecendo os trabalhadores sobre as conquistas e também sobre o nosso papel histórico de cidadania para o 2º turno das eleições presidenciais que ocorreriam em poucos dias.

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PLANO ODONTOLÓGICO – A direção do Banco do Brasil apresenta ao funcionalismo o BB Dental, com acesso a partir do dia 11 de novembro de 2010. O que a comunidade de funcionários da ativa e aposentados do BB esperava era o que estava combinado desde a reforma estatutária de 2007, um direito a atendimento odontológico dentro da Caixa de Assistência (Cassi). Ao fazer parceria com a OdontoPrev e disponibilizar o direito somente para os bancários da ativa, a direção do BB deu o que a gente conhece na gíria como um “Passa moleque” no conjunto dos associados da Cassi.

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ACORDO SOBRE USO DO SUPERÁVIT DO PLANO 1 DA PREVI – Em dezembro, após meses de negociações entre a direção da Previ, do BB e do governo, e das representações dos associados, foi aprovado o acordo de uso do superávit do Plano 1. A consulta ao corpo social teve uma aprovação expressiva e os trâmites foram encaminhados nas mais diversas instâncias necessárias.

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O ano de 2010 foi um grande ano de lutas. O presidente Lula terminou seus dois mandatos com alto índice de aprovação e transmitiu a faixa para a PRIMEIRA MULHER PRESIDENTA DO BRASIL, DILMA ROUSSEFF, nossa companheira de coração valente!

É isso!

William Mendes


10.8.22

Memórias (XXX)


Foto: edição de folha bancária do
Sindicato da categoria em Pernambuco.

Cursos de formação política de dirigentes e assessores bancários

Após minhas experiências como diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região atuando nas bases no dia a dia, e também na Executiva da entidade e nas negociações do Banco do Brasil (na Comissão de Empresa), comecei novas tarefas na confederação da categoria. Primeiro fui secretário de imprensa em 2006 e depois passei a ser o responsável pela secretaria de formação da Contraf-CUT, a partir de 2009.

A missão que a diretoria da confederação confiou a mim era de retomar um curso feito nos anos noventa na antiga Confederação Nacional dos Bancários (CNB). Na época, o curso havia sido muito bem avaliado na formação de lideranças da categoria. E assim fizemos. Em parceria com o Dieese, organizamos um curso de formação em 3 módulos de 5 dias para disponibilizarmos para as federações e sindicatos filiados à Contraf-CUT e parceiros do Comando Nacional.

O curso foi pensado para ser realizado nas bases sindicais da confederação e com isso tivemos que pensar uma organização que demoveu os esforços de muita gente, a começar pelas equipes de assessoria da Contraf-CUT, do Dieese e das entidades sindicais que desde o início em 2009 até o final de nossas realizações formativas se disponibilizaram para que tudo corresse bem. O esforço dos participantes foi imenso porque tinham que se ausentar por uma semana de seus cotidianos e famílias. Foi uma parceria histórica em favor da formação política e sindical.

Os cursos foram acontecendo com participação exitosa e empolgada ao longo do primeiro mandato à frente da secretaria de formação e também no segundo mandato, até 2015. Entre 2009 e 2012 realizamos 5 turmas do curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro. Os cursos foram um Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA), organizado pela Contraf-CUT e Dieese com financiamento das próprias entidades sindicais da estrutura da confederação.

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3ª TURMA DO CURSO PCDA "SINDICATO, SOCIEDADE E SISTEMA FINANCEIRO" - NORDESTE

Ao manusear o material do curso ministrado à 3ª turma, rememorei um período que marcou muito minha vida. Como aprendi! Como aprendemos uns com os outros! Os 3 módulos foram realizados entre os meses de maio e junho de 2010 em Pernambuco. Eu saía muito diferente de cada módulo, de cada curso, e as pessoas diziam a mesma coisa, criamos muita coisa boa durante aqueles quase 6 anos formativos.

O 1º módulo aconteceu nos primeiros dias de maio e o curso se deu em Itamaracá, porque um dos pedidos que fazíamos às entidades sindicais envolvidas era que o curso ocorresse fora das capitais para que a ideia de imersão fosse possível. Para ver a programação do 1º módulo basta clicar aqui. O 2º módulo foi em maio também e o 3º módulo foi em junho, na cidade de Gravatá (PE).

Naquele primeiro encontro refletimos muito sobre a sociedade e o mundo do trabalho. Pela programação é possível ver que variávamos as mídias e fontes dos materiais com os quais trabalhávamos. Revivemos juntos a história do movimento sindical brasileiro e internacional e o quanto a política, as mídias e os governantes impactam na vida de todos, mesmo as pessoas dizendo que não ligam pra política.

Reli alguns textos nesta semana como, por exemplo, os textos de Eric Hobsbawm, Rubem Alves, César Benjamin e Leo Huberman. Que textos! Que reflexões nos trazem esses textos ao vermos como estamos neste momento em relação ao mundo do trabalho!

O texto de José Roberto Torero - "Papo-cabeça no MSN" (2009) - adiantava o que viria mais adiante (hoje!) sobre os jovens e as referências que balizam suas informações e conhecimentos. Preocupante demais! Se uma década atrás o Google era a referência e isso era complicado, hoje são "influenciadores" que muitas vezes não têm conhecimento algum daquilo que falam...

No 2º módulo (ver aqui) a programação era muito focada na área à qual atuávamos como trabalhadores, o sistema financeiro e bancário, e a programação trazia um panorama de mais de um século de história do setor, mudanças e padrões que formataram a sociedade como nós a conhecemos. Era um módulo bem denso e de muita matéria de economia.

Por fim, no 3º módulo trabalhávamos bastante com os desafios daquele momento na categoria bancária (ver aqui). Para onde caminhava o emprego no setor, saúde, igualdade de oportunidades, terceirização, regulamentação ou não do sistema financeiro, as negociações coletivas com o patronato, segurança e outros temas da agenda das entidades sindicais.

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BOAS MEMÓRIAS

Por ser muito apegado à história - história de lutas dos trabalhadores, história do mundo, das sociedades humanas, da arte e da cultura - acabo por guardar quantidades impossíveis de materiais diversos em casa. Sei que tenho que me desfazer de muita coisa. Mas tenho uma dificuldade grande de fazer isso cada vez que pego um material como este do curso...

Enfim, memórias como essas são memórias boas, saudosas, saudáveis.

William


Post Scriptum - Para ler o texto anterior de Memórias (XXIX), clique aqui. O texto seguinte pode ser lido aqui.


18.12.10

Conafor da CUT em SP foi muito positivo - A formação e a comunicação são estratégicas para a CUT e para os trabalhadores


Novas ações no âmbito da Política Nacional de Formação


17/12/2010

Ações integradas entre as Secretarias da CUT aparecem como essenciais no campo da disputa de hegemonia

Escrito por: William Pedreira

As novas ações no âmbito da Política Nacional de Formação (PNF) e a sua relação com a atuação das diversas secretarias da CUT foi o tema central da mesa realizada na manhã desta quinta-feira (16) durante a reunião do Coletivo Nacional de Formação.

O cenário atual, com a disputa de hegemonia tanto no campo sindical quanto na sociedade, demanda à CUT uma estratégia articulada entres suas secretarias. As complexas mudanças pelas quais vem passando o mundo do trabalho, demanda intervenções cada vez mais qualificadas e propositivas por parte dos dirigentes e lideranças cutistas e coloca-se como imperativo para a Política Nacional de Formação desenvolver ações na sua estratégia formativa.

A secretária de Relações do Trabalho da CUT, Denise Motta Dau, abordou em sua intervenção o papel da formação no debate sobre Trabalho Decente no sentido de pensar ações de formação voltadas para a militância que apresente respostas a todas as demandas, objetivando na qualificação das intervenções.

“Nós temos uma agenda muito importante no próximo período que é a realização da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente em 2012 e suas etapas iniciais que são conferências municipais e estaduais a partir de março de 2011. Portanto, é fundamental desenvolvermos ações formativas com vistas ao acompanhamento das plenárias regionais da Conferência, visando qualificar nossas intervenções, na luta em defesa da garantia e ampliação de direitos para a classe trabalhadora, emprego digno e de qualidade, igualdade de oportunidades e de tratamento e plena liberdade de organização", atenta Denise Motta Dau.

Esta será a primeira Conferência do Mundo do Trabalho, espaço em que devem ocorrer as disputas por mudanças que democratizem as relações de trabalho no País. Conforme resolução da última reunião da Direção Nacional, a CUT deverá realizar amplo investimento em formação e comunicação sindical para reforçar sua mobilização e intervenção em todas as etapas da Conferência.

Posto este cenário, a formação em comunicação será essencial para uma intervenção qualitativa e propositiva. Conforme relatou a secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, para que a comunicação sindical cutista se consolide em rede, e que esta rede se amplie e se fortaleça, é preciso desenvolver nas entidades, por meio dos dirigentes, assessores e conjunto de funcionários, uma cultura de comunicação relacionada com o processo de formação.

“Ressaltamos a importância do projeto articulado, mas também da nossa ação institucional. A nossa proposta é realizar em conjunto com a Secretaria de Formação, que tem um processo organizativo, e com o Instituto Observatório Social, que tem um acúmulo de informação, oficinas práticas de formação em comunicação que possa orientar o uso das novas mídias, articulada com a implementação da rede CUT de comunicação nos estados e ramos”, relata Rosane.

Representando a Secretaria de Saúde do Trabalhador, a assessora Claudia Rejane de Lima, fez um breve relato sobre a trajetória política da saúde do trabalhador. Para ela, articular a formação sindical nesta pauta significa redefinir o ponto de partida a partir do conceito sobre saúde do trabalhador, construindo organicidade, ressignificando trajetórias.

Ela informou que está em andamento um projeto de formação em saúde do trabalhador que contemple avanços na consolidação da temática como campo de prática, fortalecendo quais modelos estão em disputa, discutindo ferramentas para a estruturação de sistemas em vigilância de saúde.

A ideia é que seja um projeto pautado por 4 módulos: processo de trabalho e saúde; a saúde do trabalhador como campo de práticas; ferramentas para a ação sindical em saúde do trabalhador; estratégias de ação – trabalho decente e negociação coletiva.

Durante a atividade, também foi apresentada uma novidade que será a execução de um curso sobre sindicalismo internacional. Ele se integrará no Plano Nacional de Formação, no qual já se estrutura em quatro grandes programas, cujos eixos temáticos dialogam com a estratégia da CUT, quais sejam: 1. Organização e representação sindical de base; 2. Negociação e Contratação Coletiva; 3. Desenvolvimento Territorial, Políticas Públicas e Ação Regional; 4. Formação de Formadores.

Fonte: CUT

16.12.10

Coletivo Nacional de Formação da CUT - Conafor 2010 (SP)


15/12/2010

Dirigentes reafirmam importância da ampliação do investimento no processo de formação, capacitando e qualificando dirigentes sindicais e lideranças de base para uma intervenção consistente

Escrito por: William Pedreira

Artur fala sobre a agenda
da CUT para 2011

Foto: Dino Santos

A reunião do Coletivo Nacional de Formação da CUT (Conafor) que se realiza até quinta-feira (16), em São Paulo, congrega dirigentes, coordenadores e formadores das Escolas Sindicais da CUT, CUTs Estaduais e Ramos (estou participando pela Contraf-CUT) articulando e definindo ações estratégicas para o próximo período, apontando diretrizes para o Plano Nacional de Formação de 2011.

O primeiro dia de debate, ocorrido nesta terça-feira (14), contou com uma análise feita pelo presidente da CUT, Artur Henrique, sobre a conjuntura atual e o cenário que se coloca para a Central e para a militância cutista no próximo período.

Segundo o presidente da CUT, passado o processo eleitoral, com a vitória de Dilma Rousseff e esperança de aprofundamento das mudanças, o momento é de olhar a realidade e os desafios e, a partir disso, como central sindical combativa, lutar pelos interesses históricos e imediatos da classe trabalhadora.

“Nós já iniciamos a agenda de ações e mobilizações que estão colocadas para o próximo período. Ontem (segunda-feira), por exemplo, a CUT realizou no Rio de Janeiro um ato para homenagear pessoas, organizações e entidades que lutaram pela democracia e liberdade e contra a ditadura, nos anos 1960 e 70. Além da importância de rememorar aquele período a partir do olhar dos militantes sociais, destaque para a participação dos jovens que não vivenciaram aquele momento, isso porque durante o processo eleitoral, tivemos uma tentativa voraz da direita de criminalizar e desconstruir a imagem e história daqueles que combateram a ditadura, discurso esse alimentado pela mídia hegemônica, ocultando a verdade das novas gerações”, critica o presidente da CUT.

Em 2010, a CUT e a sua militância transformaram a Plataforma da Central num instrumento de referência e de mobilização, afirmando diante da sociedade o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda, igualdade e justiça social como fundamental para a formulação das políticas públicas que proporcionem, cada vez mais, qualidade de vida para a população.

Segundo Artur, o momento agora é o de transformar as diretrizes da Plataforma em bandeiras de luta, ações concretas e políticas públicas. “A Plataforma passa a ser um instrumento importante de subsídio dos dirigentes, militantes e entidades na disputa que se dá a partir do processo eleitoral. Nós temos um acúmulo de propostas em vários campos, áreas e temas que deverão ser transformados em ações que tragam resultados concretos para 2011,” destaca Artur.

Falando sobre as perspectivas para o próximo ano, Artur informou que a CUT está preparando para o mês de março, uma ocupação pacífica dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), com o objetivo de pressioná-los, como já realizado em outras ocasiões, “pegando as convenções da OIT que já foram ratificadas ou aquelas que estão para ser implementadas e que estão no Congresso Nacional, o projeto de terceirização do deputado Vicentinho, projetos de lei de interesse da classe trabalhadora como a redução da jornada e dizer para eles que estaremos atentos e cobrando comprometimento com as causas da classe trabalhadora, conjuntamente com a reivindicação de equilíbrio entre os poderes, fundamental para a cidadania e a democracia.”

Tino reafirma importância do
investimento na formação.

Foto Dino Santos

O projeto de Formação CUTista e suas perspectivas

Frente aos grandes desafios postos a CUT, num processo constante de disputa no campo sindical e na sociedade, aparece como fundamental para o próximo período um amplo investimento no desenvolvimento do processo de formação, sendo capaz de qualificar ainda mais os dirigentes sindicais e lideranças de base para uma intervenção consistente sobre as demandas estratégicas, fortalecendo o papel de protagonismo da CUT nos processos de disputas.

Esta é a análise feita pelo secretário de Formação da CUT, José Celestino Lourenço (Tino). “O cenário atual traz uma série de indicadores que significam a intensificação da complexa agenda que o movimento sindical e, em particular a CUT, terá que administrar no sentido de interpretá-la, compreendê-la, preparar-se para o enfrentamento. Isto implica a urgência de dirigentes e lideranças sindicais altamente qualificados, capazes de compreender as raízes históricas dos problemas estruturais e das demandas sociais que conformam a conjuntura atual, como também com uma profunda compreensão histórica dos fundamentos que deram origem a CUT, à sua proposta de estrutura sindical e implicações à prática no que tange a cotidianidade da gestão sindical.”

Neste sentido, Tino ressalta a necessidade de maior envolvimento e incorporação de todos os setores da CUT, para que os conteúdos desenvolvidos pelos programas de formação tenham relação com todas as políticas, gerando melhores resultados e alcance da política de formação.

Ele destaca que para o próximo período, a CUT deverá ter um olhar especial para a questão da educação, ampliando este debate no interior de suas instâncias, transformando-o numa responsabilidade coletiva, não apenas das entidades representativas do setor.

"O Plano Nacional de Educação, por exemplo, é uma política fundamental para o desenvolvimento social do país já que garante entre as suas metas, a universalização da educação em todos os níveis de modalidade de ensino e o investimento até 2020 de 7% do PIB na área. Portanto, será importante o engajamento de toda a sociedade para que estas proposições sejam realmente implementadas", afirma Tino.

"Inclusive foi aprovado na última reunião da direção nacional o desenvolvimento de uma campanha em defesa de uma educação pública de qualidade e pelo acompanhamento da implementação do Plano Nacional, ou seja, é mais uma responsabilidade coletiva que nós teremos", finaliza o dirigente CUTista.

Fonte: CUT

13.9.10

Agenda sindical da semana de 13 a 17 de setembro/2010



SEGUNDA-FEIRA

Reunião de avaliação dos 3 cursos de formação que fizemos em parceria com Dieese na Contraf-CUT às 11h em SP.

Leitura de notícias sobre o Banco do Brasil.

À tarde, reunião da diretoria do Sindicato sobre a Campanha dos Bancários 2010 e do dia nacional de luta nesta terça 14/09


TERÇA-FEIRA

Executiva da Contraf-CUT em SP. O dia todo.

À noite, reunião com companheiros sobre estratégia de luta.


QUARTA-FEIRA

Aula na USP das 8 às 10h.

Comando Nacional na Contraf-CUT a partir das 10h.


QUINTA-FEIRA

Compromisso na Contraf-CUT às 10h.

Reunião da Comissão de Empresa do BB em SP (fizemos no mesmo hotel em que ocorreu a negociação com a Fenaban). Saí da reunião às 22h.


SEXTA-FEIRA

Aula na USP das 8 às 10h.

Reunião de OLT sobre campanha salarial 2010 no complexo São João do BB no 4o andar - CSO.

Contraf-CUT na parte da tarde e noite - fechando a revista do BB O Espelho.

26.7.10

Segunda, 9 de agosto (Foco na formação e campanhas eleitorais à noite)



Dia de trabalho em SP.

Pela manhã, preparando relatório de prestação de contas da secretaria de formação da Contraf-CUT.

À tarde, trabalho na Contraf-CUT.

À noite, reunião política de organização para as campanhas de nossos representantes dos trabalhadores bancários: Luiz Cláudio Marcolino e Ricardo Berzoini, grandes companheiros de luta.

Domingo, 8 de agosto (Iria participar da Corrida do Centro Histórico de SP)


Corrida do Centro Histórico de SP, com participação dos bancários corredores.

(NÃO participei - Cheguei tarde de Roraima e estava um caco!)

Sábado, 7 de agosto (Formação sindical em Roraima)


Volta de Roraima, do seminário de formação sindical.

Sexta, 6 de agosto (Formação sindical em Roraima)


Seminário de formação sindical em Roraima.

Quinta, 5 de agosto (Formação sindical em Roraima)



Viagem para Roraima, seminário de formação sindical.

Quarta, 4 de agosto (Seminário de formação no ABC)


Seminário de formação sindical no Sindicato dos Bancários do ABC.

Quarta, 28 de julho (Plan. seminários de formação e questões BB)


Reuniões de trabalho na Contraf-CUT sobre questões do Banco do Brasil e planejamento de 2 seminários de formação sindical para o mês de agosto.

21.6.10

Domingo, 27 de junho (Formação em Brasília, volta para casa)


No DF, seminário de formação sindical.

Foi um grupo muito bom.

Perdi o voo da volta, "morguei" no aeroporto um tempão e cheguei em casa de noite. Cansado, mas valeu!

Sábado, 26 de junho (Seminário de formação no DF)


Seminário de formação sindical em Brasília.

Sexta, 25 de junho (Ida a Brasília: seminário de formação)


Viagem para DF. Seminário de formação sindical.

Quinta, 24 de junho (Montando material sobre OLT e trabalho sindical)


Em SP.

Trabalhando na confecção de material de formação sobre OLT e trabalho sindical de base.

Quarta, 23 de junho (Preparando material formativo sobre BB)


Em SP.

Trabalhei na secretaria de formação da Contraf-CUT e no Sindicato. Estamos organizando cartilha interna sobre questões do BB.

Terça, 22 de junho (Organizando materiais formativos)



Em SP. Estou preparando esta semana o seminário de formação sindical que faremos em Brasília no próximo final de semana.

Também estou preparando material formativo sobre histórico de lutas e questões do BB dos últimos anos.