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7.5.11

Direito Humano à Saúde

Li matéria hoje no jornal folha de São Paulo informando sobre a diferença de tratamento que o HC em São Paulo dá aos pacientes oriundos de planos de saúde (na lista de conveniados no site do UOL consta inclusive Cabesp, Cassi e Economus - de nossos colegas bancários - não verifiquei a informação do UOL) em relação ao restante da população - a grande maioria do povo brasileiro que tem somente no SUS a possibilidade de atendimento médico - direito garantido pela Constituição Federal.

É uma tristeza muito grande ver essa discriminação contra as pessoas mais necessitadas da COISA PÚBLICA.

Ninguém se lembra da saúde a não ser quando está em estado de NÃO-SAÚDE. Ou seja, em geral, as pessoas saudáveis não têm na SAÚDE PARA TODOS uma prioridade política e pública.

COMO SÃO ADESTRADOS (DIZEM EDUCADOS) DIRETA OU INDIRETAMENTE A NOSSA POPULAÇÃO?
"se eu tenho plano de saúde, que se dane os outros (não fizeram por merecer...)" e assim seguimos no caos da saúde pública nacional e mundial, pública e privada.

Já escrevi e sempre comento com os meus que tenho desconforto de procurar atendimento em meu convênio médico Cassi porque meus pais não têm atendimento médico nenhum no SUS e eles é que necessitam MUITO mais que eu. Meu pai tem 68 anos e minha mãe 64. Ambos estão com muitos problemas de saúde e me arrebenta vê-los se contorcendo de dor e tomando seus chazinhos para resolver seus problemas. Ou buscando as diversas curas místicas que aparecem na hora do sofrimento.

Na matéria da Folha um paciente com plano de saúde consegue atendimento no HC com 3 a 15 dias dependendo da especialidade.

Um paciente do SUS precisa de meses ou anos para coisas que variam de consultas a tratamento de câncer (que deveria ter prioridade sobre tudo). QUE VERGONHA DE TODOS OS GOVERNOS E PARTIDOS QUE PERMITEM ISSO!!

QUE VERGONHA DO SER HUMANO QUE CORROBORA COM ISSO!

MERDA, QUE VERGONHA DE SER SER HUMANO E PERMITIRMOS ESSA PORCARIA!!

SÓ O FIM DO CAPITALISMO E UMA REVOLUÇÃO CULTURAL SOBRE AS NECESSIDADES HUMANAS PODE MUDAR ESSA CALAMIDADE PÚBLICA.

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