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31.8.11

Bancos rejeitam propostas para melhorar atendimento e contratar mais bancários

Foto: Jailton Garcia
No segundo dia da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta quarta-feira 31 em São Paulo, a Fenaban rejeitou as reivindicações sobre melhorias de atendimento à população, o que inclui ampliação do horário de abertura das agências, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de espera na fila, mais contratações de bancários e implementação de mais caixas para atender melhor os clientes. Na terça-feira 30, os bancos já haviam rejeitado as reivindicações sobre garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade a todos os bancários.



As propostas da categoria, aprovadas pela 13ª Conferência Nacional, são de que os bancos ampliem o horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e respeito da jornada de seis horas de todos os bancários. Os bancos devem também ampliar o número de caixas a um mínimo de cinco em cada agência, reduzir o tempo de fila a um máximo de 15 minutos e contratar mais bancários para melhorar o atendimento à população e assim aliviar a sobrecarga de trabalho.


Os representantes dos bancos disseram que esses temas não dizem respeito aos sindicatos - e sim aos bancos e ao Banco Central - e não devem, portanto, fazer parte da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. "Questionamos que esses assuntos são de interesse imediato dos bancários, uma vez que têm a ver com a jornada, com a sobrecarga de trabalho e com a melhoria do atendimento à população, uma vez que são eles que estão na linha de frente do contato com os clientes e usuários e sofrem o impacto das reclamações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


Terceirização

O Comando Nacional também cobrou dos bancos o fim da terceirização no sistema financeiro, que precariza as relações de trabalho e coloca em risco o sigilo bancário dos clientes. A discussão será aprofundada na mesa temática sobre terceirização conquistada na campanha nacional do ano passado.


"O fim da terceirização e da precarização do trabalho são pilares centrais do conceito de emprego decente que aprovamos na Conferência, que engloba remuneração digna, sem discriminações, emprego saudável, emprego seguro e aposentadoria decente", diz Carlos Cordeiro.


Igualdade de oportunidades

O Comando Nacional cobrou dos representantes da Fenaban a realização de um novo censo na categoria para averiguar os resultados dos programas implementados pelas empresas para combater as discriminações de gênero, raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência - implementados após a realização do Mapa da Diversidade, em 2008. Os negociadores patronais disseram que vão consultar os bancos sobre a reivindicação.


O Comando Nacional protestou contra o descaso da Fenaban com as questões relacionadas com a igualdade de oportunidades, especialmente pelo fato de por diversas vezes a reunião da mesa temática ter sido adiada.


Ao final, a Fenaban rejeitou incluir na Convenção Coletiva as cláusulas debatidas durante a realização da mesa temática, "o que demonstra a falta de responsabilidade com os temas de inclusão previstos nesse tema", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

30.8.11

Bancos negam garantia de emprego. Negociações continuam nesta quarta

Crédito: Roberto Parizotti/Contraf-CUT


As negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 começaram nesta terça-feira 30, em São Paulo, com os bancos recusando-se a atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores: garantia de emprego e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim das terceirizações, a extensão do abono-assiduidade a todos os bancários e a inclusão bancária sem precarização. As negociações sobre emprego e reivindicações sociais continuam nesta quarta-feira 31.



O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban o resultado da Pesquisa de Emprego Bancário relativo ao primeiro semestre de 2011 divulgado nesta terça-feira. O levantamento, realizado desde 2009 pela Contraf-CUT e pelo Dieese, mostra que, embora os bancos tenham criado 11.958 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, aumentou o número de desligamentos (18.559), confirmando a estratégia das empresas de promover a rotatividade para reduzir custos.


O Comando Nacional defendeu a necessidade de os bancos aceitarem a Convenção 158 da OIT, que dificulta demissões imotivadas, para acabar com a alta rotatividade, inadmissível no setor mais rentável da economia, em que somente as seis maiores empresas apresentaram lucro líquido de R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre.


'Acordo precisa contemplar emprego'

Os negociadores desdenharam da reivindicação de garantia de emprego, afirmando que ela não é importante para a categoria. "Respondemos que nossas consultas e pesquisas indicam o contrário, que os bancários estão muito preocupados com o emprego, e deixamos claro que não será possível fechar acordo este ano sem resolver essa questão", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


O tema continua a ser discutido nesta quarta-feira, assim como a terceirização no sistema financeiro, que vinha sendo debatida em mesa temática desde o ano passado, mas se encontra atualmente num impasse. Os bancários reivindicam o fim da terceirização dos setores de compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito e retaguarda.


Em relação ao abono-assiduidade, os representantes dos bancários na mesa de negociação defenderam o direito a cinco dias de ausências abonadas por ano, que representam a diferença entre os dias efetivamente trabalhados anualmente (365) e os pagos pelas empresas (360). Os negociadores da Fenaban levarão a reivindicação aos bancos.


Inclusão bancária

A proposta da categoria, aprovada na Conferência Nacional, é promover a inclusão bancária de toda a população brasileira, de forma que todos os serviços financeiros para a sociedade sejam prestados em agências e postos de atendimento, oferecidos por bancários, garantindo a qualidade, a proteção do sigilo bancário e a segurança, protegendo a vida de trabalhadores e clientes.


O Comando Nacional pediu aos bancos que se abstenham de aplicar as recentes resoluções do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, que ampliaram a função dos correspondentes bancários no país. A Fenaban disse que "correspondente não é banco", que não faz crédito e só operacionaliza o crédito oferecido pelo banco. Mas os dirigentes sindicais refutaram os argumentos, usando publicação recente de matéria no jornal O Globo, em que a Associação Brasileira de Bancos informa que os correspondentes executam a maior parte das operações de crédito.


"Defendemos a inclusão bancária. Dissemos à Fenaban que todos os brasileiros deveriam ter direito de ter conta em banco, com assessoria financeira, sigilo bancário e segurança. E que os correspondentes não fazem essa inclusão. Pelo contrário, eles excluem, porque estão sendo usados pelos bancos para atender a população de baixa renda, reservando as agências aos clientes mais abastados. Isso não é bancarização, é precarização. Queremos transformar os correspondentes em pequenas agências e postos de atendimento", propõe Carlos Cordeiro.


Venda responsável de produtos

Os negociadores da Fenaban disseram que os bancos não vão assinar a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca.


A carta prevê, entre outras coisas, o fim das metas abusivas e a garantia de uma "cultura interna de negócios e procedimentos operacionais que conduzam à venda responsável de produtos" - o que significa, por exemplo, evitar vender serviços e produtos que os clientes não necessitam.


As negociações sobre emprego continuam nesta quarta-feira, envolvendo temas como jornada de trabalho, mais contratações, ampliação do horário de atendimento, dentre outras.


Fonte: Contraf-CUT

Ajuizada Ação de Inconstitucionalidade contra Resolução CGPC 26


A ANAPAR e a CONTRAF-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) ajuizaram, no dia 23 de agosto, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal, para questionar a legalidade dos artigos da Resolução CGPC 26/2008 que preveem a reversão de valores da reserva especial dos planos de benefícios para os patrocinadores e participantes e assistidos.

A tese central levantada pela medida judicial é que a Resolução 26, uma norma infralegal, não poderia ter criado uma destinação - devolver valores das reservas dos planos de benefícios aos patrocinadores e participantes - que não foi prevista na legislação. A Lei Complementar 109, ao tratar da destinação do superávit, determina que se contabilize uma reserva especial correspondente a 25% da reserva matemática do plano e que o excedente a este valor seja contabilizado numa reserva especial para revisão do plano. Determina ainda que a reserva especial seja utilizada para rever o plano de benefícios e se esta revisão implicar em redução ou suspensão de contribuições deve-se obedecer a proporção em que as contribuições forem feitas. Assim, tanto patrocinador como participante têm garantida a redução ou suspensão das contribuições. Mas não a devolução de valores.

ANAPAR e CONTRAF-CUT mostram e defendem que a revisão do plano de benefícios, quando houver superávit e reserva especial, deve contemplar a revisão das contribuições previstas no plano de custeio, a revisão de premissas atuariais tais como taxa de juros e tábua de mortalidade, ou a revisão de benefícios para adequá-los ao valor das reservas existentes. Ou seja, os excedentes devem ser utilizados para deixar de recolher contribuições, tornar o plano mais seguro ou pagar benefícios mais adequados aos participantes. Não pode haver a subtração e devolução de valores aos patrocinadores e participantes, sob pena de provocar desequilíbrios e déficits futuros, principalmente em momentos de crise econômica e perda de valor de ativos como os ocorridos em 2008 e que se verificam atualmente, com a crise da dívida européia. A previdência complementar deve cobrir complementos de aposentadoria por toda a vida, e a retirada indevida de valores pode comprometer a sua perenidade.

Se a devolução de valores for declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, as reversões de valores não poderão ser feitas pelos fundos de pensão, por serem ilegais. Ficaria consolidada a previsão de que recursos de um plano de previdência só podem ser utilizados para pagamento de benefícios.

ANAPAR luta contra a Resolução 26 desde antes de sua edição

A ANAPAR luta contra a devolução de reservas aos patrocinadores desde quando a Resolução 26 estava sendo elaborada pelo Governo e pela então Secretaria da Previdência Complementar. Dentro do próprio Conselho de Gestão da Previdência Complementar a ANAPAR combateu a edição da norma, que foi aprovada à sua revelia. Logo depois da publicação, a entidade entrou com processos contra a União e o Ministro da Previdência Social, questionando a devolução de valores. Várias outras entidades de classe - sindicatos, associações de aposentados e de participantes - têm lutado contra a medida, sem obter sucesso até o momento.


Acompanhe o andamento do processo pelo site da ANAPAR (www.anapar.com.br) e aproveite para se filiar a entidade e apoiar esta luta.

Por onde ando... semana de 29/8 a 3/9

SEGUNDA-FEIRA
Trabalho na parte da tarde. Comando Nacional dos Bancários na Contraf-CUT.

TERÇA-FEIRA
Atividade da CUT em frente ao Bacen contra taxa de juros mais alta do mundo.
Depois reunião no Sindicato no Martinelli.
BASE: reunião com bancários na ag. Vila Iara - Osasco.

QUARTA-FEIRA
BASE: dia de trabalho na base na região da Paulista em reuniões nos locais de trabalho. Companheiro Hildo e eu fizemos reunião na ag. Estilo Vila Mariana, no complexo São Luiz e na ag. Petrobras.

QUINTA-FEIRA
Reunião nacional na Contraf-CUT de dirigentes do BB.

SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho no Sindicato. Pela manhã reunião da diretoria e à tarde reunião do coletivo BB.

SÁBADO
Seminário de bancários no RJ.

29.8.11

Dia dos Bancários resgata luta e prepara início das negociações com Fenaban


Neste domingo, 28 de agosto, a categoria bancária comemorou o seu dia. A data, definida há 59 anos para recordar uma das mais importantes greves da categoria, é uma referência histórica dos bancários e serve de exemplo para a mobilização da Campanha Nacional 2011, que já está nas ruas de todo o país, com foco no emprego decente.


Neste ano, a data ocorre no final de semana antes da primeira rodada de negociações do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, com a Fenaban, que acontece nesta terça e quarta-feira, dias 30 e 31 de agosto, com foco no tema emprego e reivindicações sociais. A segunda rodada, com o tema saúde e condições de trabalho, será realizada nos dias 5 e 6 de setembro; e a terceira, sobre remuneração, no dia 13 de setembro.


Em 28 de agosto de 1951, começou uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais dos bancários. A categoria reivindicava um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A contraproposta dos patrões, de 20% de aumento, foi considerada insuficiente e os bancários decidiram entrar em greve. Foram 69 dias de paralisação, até que, em 5 de novembro, a Justiça concedesse um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.


O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, ressalta que as conquistas trazidas com a greve histórica de 1951 devem ser resgatadas para lembrar aos bancários que não existem ganhos sem luta. Nenhum direito foi concedido pela generosidade dos bancos. "Nossa luta é por emprego decente com aumento real, proteção contra demissões imotivadas, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna", reivindica.


Cordeiro faz um chamamento aos bancários de todo o país. "Vamos combinar mobilização e negociação, a fim de mostrar aos bancos a importância de atender as reivindicações da categoria. A história mostra que as negociações só avançam com mobilização. Vamos intensificar a campanha nas ruas".


Os bancários reivindicam este ano reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização.


História

A greve de 1951 foi a primeira contra o Decreto 9.070 da ditadura do Estado Novo, que proibia greves e amordaçava o movimento sindical dos trabalhadores. Foi um movimento pela liberdade sindical, em favor da democracia, contra os "atestados de ideologia" exigidos pelo Ministério do Trabalho dos candidatos a cargos sindicais, pela participação dos sindicatos na fiscalização das condições de trabalho e emprego, pela eleição de representantes dos bancários para a direção dos antigos Institutos de Aposentadorias e Pensões (o atual INSS) e pela participação dos sindicatos na fiscalização e elaboração das leis trabalhistas.


A data começou a ser comemorada já no ano seguinte, em 1952, por decisão do IV Congresso Nacional dos Bancários, realizado em Curitiba. Em 1957, a Assembleia Legislativa oficializou a data no Estado de São Paulo e, em 1959, o Congresso Nacional estendeu a data para todo o Brasil ao aprovar projeto do deputado federal bancário Salvador Romano Lossaco.


Veja as principais reivindicações dos bancários na Campanha Nacional 2011:


- Reajuste Salarial - 12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

- PLR - Três salários mais R$ 4.500

Pisos


- Portaria - R$ 1.608,26
- Escritório - R$ 2.297,51 (Dieese)
- Caixa - R$ 3.101,64
- 1º Comissionado - R$ 3.905,77
- 1º Gerente - R$ 5.169,40

- Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá - R$ 545 cada
- PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
- Auxílio-educação - pagamento para graduação e pós
- Emprego
- Ampliação das contratações
- Fim da rotatividade
- Combate às terceirizações
- Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
- Banco para todos, sem precarização


Outras prioridades

- Cumprimento da jornada de 6 horas
- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral e à violência organizacional
- Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
- Previdência complementar para todos os trabalhadores
- Contratação da remuneração total
- Igualdade de oportunidades


Fonte: Contraf-CUT

26.8.11

REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS BB 2011 - ENTENDENDO AS PROPOSTAS (2)

Pelo direito ao tratamento de saúde sem a perda da função comissionada


Uma das principais reivindicações específicas do funcionalismo do BB na Campanha Nacional dos Bancários deste ano é o direito humano ao tratamento de saúde sem a perda da função comissionada e, consequentemente, a manutenção da remuneração após o retorno do afastamento por qualquer tipo de necessidade médica - seja por doença, seja por acidente de trabalho.

Pelas regras atuais de irresponsabilidade social do Banco do Brasil, um funcionário comissionado não se arrisca a seguir as recomendações de saúde nem da própria Cassi - Caixa de Assistência dos funcionários do banco - em relação a fazer os exames de rotina e preventivos, recomendados também pelas agências de saúde.

E por que isso ocorre? Porque caso o funcionário descubra alguma doença e precise se afastar para o tratamento, ele perderá a função comissionada que, na grande maioria dos casos, equivale a mais de metade de sua remuneração, chegando a ser de até uns 80% dela para funções de gerência média pra cima.

Para piorar a situação de saúde dos funcionários, nunca foi tão difícil enfrentar a pressão por metas abusivas e o assédio moral institucional, que permite que os gestores ameacem e descomissionem trabalhadores por motivos fúteis e subjetivos.

Vários sindicatos de bancários no País acompanharam ou souberam até de casos de falecimentos de funcionários do BB no último ano. Bancários morreram de infarto dentro do local de trabalho; bancários faleceram após descomissionamento; consulta nacional apontou alto índice de uso de remédio tarja preta pelos bancários. ISSO PRECISA MUDAR!

Vejam o que diz o banco em sua "Visão de Futuro":

"Sermos o primeiro banco dos brasileiros, das empresas e do setor público, referência no exterior, o melhor banco para trabalhar, reconhecido pelo desempenho, relacionamentos duradouros e responsabilidade socioambiental"

A verdade é que os funcionários do BB estão trabalhando adoecidos e não se arriscam a buscar tratamento seja por acidente de trabalho ou doença porque, após 90 dias de afastamento, perdem a vaga em sua dependência e ao fim da licença têm suas carreiras interrompidas pelo banco como se fossem eles os culpados pelo adoecimento.

A reivindicação que esperamos ver atendida é que nenhum funcionário perderá a função quando se afastar para tratamento, receberá todos os direitos durante o período em que estiver afastado e quando retornar seguirá sua carreira assim como vinha antes do problema de saúde. O BB PODE ATENDER E RESPEITAR ESSE DIREITO HUMANO DOS FUNCIONÁRIOS.



A cláusula da minuta específica do banco que trata deste direito diz o seguinte:

CLÁUSULA 14: DA MANUTENÇÃO DO SALÁRIO E BENEFÍCIOS E DA COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO E AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO

Em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou de auxílio-doença acidentário pela Previdência Social, fica assegurada ao funcionário, inclusive aos egressos de bancos incorporados, aderentes ou não ao regulamento do banco, doravante denominados apenas funcionários, complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio doença.

...

Parágrafo 7º - Será garantida a irredutibilidade do salário para os trabalhadores que voltarem ao trabalho após o afastamento por motivo de saúde.


A MOBILIZAÇÃO DE ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS É QUE FARÁ O BB NOS RESPEITAR NA MESA DE NEGOCIAÇÕES E ATENDER ÀS NOSSAS JUSTAS REIVINDICAÇÕES.

24.8.11

TRT-SP acolhe tese da Contraf-CUT e considera fraudulenta terceirização na Fidelity

O movimento sindical bancário conquistou uma importante vitória contra as terceirizações nesta terça-feira (23), com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) que reconheceu a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo como legítimos representantes dos trabalhadores da Fidelity. Na decisão, que reverteu a posição da primeira instância, o Tribunal considerou fraudulenta a terceirização praticada pela Fidelity, classificada pelos juízes como um verdadeiro banco. Os juízes afirmaram ainda que a empresa realiza atividades tipicamente bancárias e que a terceirização é feita somente para burlar os direitos dos trabalhadores.


"A decisão do TRT-SP é uma vitória para os trabalhadores por reconhecer claramente que a terceirização feita pelos bancos é fraudulenta", aponta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. "É um avanço que foi fruto não só da boa contestação apresentada por nós, mas da confecção de memoriais e visitas ao Tribunal para explicitar que a relação de emprego deveria ser estabelecida entre os bancos e empregados, diretamente, uma vez que se tratava de atividade tipicamente bancária", esclarece.


O julgamento do TRT diz respeito a recurso impetrado pela Contraf-CUT e Sindicato de São Paulo em ação proposta pelo Sindeepres (Sindicato dos Empregados em Empresas Prestadoras de Serviço do Estado de São Paulo) reivindicando o direito de representar os trabalhadores da Fidelity e solicitando, entre outras coisas, a proibição de que a Contraf-CUT e o Sindicato de São Paulo realizem qualquer aproximação aos trabalhadores da empresa. Havia decisão favorável ao Sindeepres em primeira instância, imputando multas pecuniárias às entidades sindicais bancárias em caso de descumprimento. O acordão do TRT-SP será disponibilizado na próxima semana. Ainda cabe recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST).


"A decisão de primeira instância era um absurdo por desconsiderar os fatos. Quem organizava os trabalhadores da Fidelity, realizando greves que culminaram com diversas conquistas, sempre foram a Contraf-CUT e o Sindicato de São Paulo", diz Miguel. "A legitimidade já estava colocada. Desconsiderar esses fatos não fazia nenhum sentido."


Audiência pública no TST

A terceirização de serviços será tema da primeira audiência pública da história do TST nos dias 4 e 5 de outubro. A Corte confirmou que será discutida a terceirização nos setores de telefonia, tecnologia da informação, instituições financeiras, energia elétrica, comércio e alimentação.


As terceirizações são objeto de cerca de 5 mil processos em tramitação no TST e milhares de outros em toda a Justiça do Trabalho. "Tais processos suscitam múltiplas, tormentosas e atormentadoras questões sobre a terceirização nas relações individuais e coletivas de trabalho", afirma o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, ressaltando os notórios impactos econômicos e sociais, para o País, das decisões judiciais sobre o tema.


Na audiência pública, o Tribunal ouvirá o pronunciamento de pessoas com experiência e reconhecida autoridade na matéria. O objetivo é esclarecer questões fáticas, técnicas (não jurídicas), científicas, econômicas e sociais relativas ao fenômeno da subcontratação de mão de obra por meio de empresa interposta.


"A Contraf-CUT participará da audiência para demonstrar ao colendo TST que justamente em razão da teoria da realidade a maioria dos processos de terceirização que envolvem trabalho bancário são intermediação ilegal de mão de obra", ressalta Miguel Pereira.

Fonte: Contraf-CUT

23.8.11

30 anos de Conclat: CUT nasceu e se consolida através das lutas diárias


Um fio condutor se destacou nesta terça-feira (23) em todas as falas durante a sessão solene que, na Câmara dos Deputados, comemorou os 30 anos de realização da CONCLAT (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora): a CUT foi criada e se consolida através das lutas diárias, sem depender de decisões de cúpula e contra todas as circunstâncias desfavoráveis, como a ditadura nos anos 1980 e a estrutura sindical oficial, que perdura até hoje.


A sessão solene foi uma iniciativa do deputado federal Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da CUT, e reuniu sindicalistas de todos os setores e parlamentares.


O presidente da Central, Artur Henrique, destacou que antes de ser fundada oficialmente, a CUT já se materializava através do combate à estrutura sindical oficial, espaço onde a ditadura atuava fortemente. "Já no final dos anos 1970 realizávamos greves e os Encontros Nacionais de Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical (ENTOES), além da atuação da Articulação Nacional dos Movimentos Populares e Sindical (Anampos). Era uma luta pela mudança na estrutura sindical e pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores, contra o regime e os pelegos", lembrou.


Essa postura combativa, embora associada ao esforço de compor com o sindicalismo oficial, com o objetivo de unificar a luta, acabou por ser a razão de os sindicatos tradicionais racharem a CONCLAT no ano seguinte, 1982, quando estava prevista, por resolução da própria Conferência, a criação da CUT.


"Uma das formas de a estrutura oficial promover o racha foi aproveitar o fato de a Comissão Pró-CUT ser paritária, ou seja, os pelegos tinham o mesmo número de delegados que aqueles que queriam mudar a estrutura", lembra Júlio Turra, diretor executivo da CUT e que, naquela época, foi delegado à CONCLAT.


"O artigo 8º do regimento da CONCLAT previa que, se os sindicatos que existiam naquele momento não elegessem delegados para promover eleições democráticas para suas diretorias, as oposições sindicais poderiam fazê-lo. E nós fazíamos isso, questionando de maneira muito objetiva aquela estrutura pelega, monolítica, autoritária. Isso deixou os setores conservadores da CONCLAT muito contrariados, o que os levou a tentar implodir a ideia de fundarmos a CUT", lembrou o jornalista Armando Rollemberg, que fez parte da Comissão Nacional Pró-CUT e que hoje dirige a TV Senado.


Não conseguiram, porém, como lembra o deputado Vicente de Paula, o Vicentinho. "Dois anos depois, convictos de que a criação da CUT não era apenas possível como necessária, os representantes do novo sindicalismo fundamos a CUT em 1983, em São Bernardo do Campo", afirmou. Detalhe: o congresso de fundação da Central reuniu mais de 5 mil delegados, superando inclusive o número que compôs a própria CONCLAT. Na tribuna, Vicentinho aproveitou para parabenizar a CUT, que no próximo dia 28 completa 28 anos.


O primeiro presidente eleito da Central, Jair Meneguelli, enviou mensagem que foi lida em plenário: "Hoje ao ver nosso Brasil crescendo, distribuindo renda, combatendo o desemprego e a pobreza, ficamos com a certeza que faríamos tudo de novo e que nos orgulhamos de nossa trajetória".


Artur, que neste ano completa cinco anos na Presidência da CUT, destacou ainda em sua fala que "após 28 anos, somos a maior e mais representativa entidade de luta dos trabalhadores brasileiros e vemos que os princípios que nortearam nossa fundação continuam postos no horizonte. A estrutura sindical exige mudanças profundas e os desafios de superação das desigualdades sociais permanecem".


Num comentário, o secretário-geral da CUT, Quintino Severo, acaba por reafirmar que a existência da Central é feita a partir da luta: "Tivemos vários avanços democráticos e sociais em nosso País, e a CUT sempre foi uma das protagonistas dos movimentos que produziram essas mudanças, a despeito da estrutura sindical arcaica que permanece em diversos setores, o que é um fator que emperra as transformações".


Maria Godoy Faria, presidenta da CNTSS-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social), lembrou outra faceta dos primeiros anos de CUT: "A lei simplesmente proibia que os servidores públicos se organizassem, fizessem assembleias, montassem sindicatos. E nós fomos lá e fizemos".


Estiveram presentes, além de diversos sindicalistas, os dirigentes nacionais da CUT Jacy Afonso de Melo e Elisângela Araújo. O presidente da CUT-DF, José Eudes, também esteve presente. Entre os parlamentares compareceram Rejane Pitanga (PT), deputada distrital e ex-presidente da CUT-DF, e Janete Pietá (PT-SP) que na CONCLAT era representante da oposição ao Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos.


Fonte: CUT Nacional

22.8.11

Bancários do BB querem melhorar travas contra descomissionamento

PARA ENTENDER AS REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS DO BB (1)

A cláusula 42 do acordo específico em vigor do Banco do Brasil, que limita os descomissionamentos, foi uma importante conquista da Campanha Nacional dos Bancários em 2010 e fruto de forte greve geral da categoria e de uma melhora na participação dos funcionários comissionados do BB. Os bancários do BB querem na campanha deste ano melhorar a redação dessa cláusula.


O objetivo da reivindicação sobre a trava contra descomissionamento, que virou conquista após a greve, é o de impedir ou dificultar a perda de função dos funcionários por motivos fúteis e sem justificativas plausíveis por parte do BB e de seus gestores.


"Nós do movimento sindical entendemos que nenhum trabalhador pode perder sua função e ter redução em sua remuneração. O banco, porém, através de uma gestão voltada somente ao mercado e baseada na violência organizacional e nas metas abusivas, vinha descomissionando pessoas sem nenhum critério profissional", critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT.


Primeiro vinham as ameaças por não cumprir metas, não "colaborar" com a empresa (fazer horas extras gratuitas, por exemplo), por participação nas mobilizações por conquistas de novos direitos a todos etc. Depois os gestores da dependência tiravam a comissão a qualquer momento. Às vezes, até para abrir vagas para colegas ou conhecidos de outras agências.


Após a conquista do direito em 2010, outras formas de descomissionamento surgiram como as reestruturações do BB 2.0 ou por "conduta incompatível com o cargo". Nesta última, inclusive, cabe qualquer coisa para retirar a função de um bancário do BB e prejudicar uma carreira em andamento.


"Nosso objetivo em 2011 é melhorar a redação da cláusula, recuperando o texto original proposto e incluindo um parágrafo para coibir esse subterfúgio criado pelo BB em relação à 'conduta'. Também queremos incluir na cláusula todos os funcionários, inclusive os primeiros gestores que o banco exigiu que ficassem fora da regra", explica William.
Fonte: Contraf-CUT

Por onde ando... Agenda da semana 22 a 27 de agosto

SEGUNDA-FEIRA
-Pela manhã confeccionando apresentação para reunião de Delegados Sindicais no Seeb SP
-Reuniões de diretoria do Sindicato - SDS e SDA - à tarde
-Posse de bancários do BB na Gepes SP à tarde

TERÇA-FEIRA
-Reunião de Delegados Sindicais do Seeb SP
-Reunião no fim do dia sobre Plenária Estadual da CUT

QUARTA-FEIRA
-Dia de trabalho na Contraf-CUT na parte da tarde.

QUINTA e SEXTA
-Plenária Estadual da CUT SP

18.8.11

REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS BB 2011- ENTENDENDO AS PROPOSTAS (1)

Trava contra o descomissionamento dos funcionários


A cláusula 42 do atual acordo específico do BB (queremos melhorá-lo), que limita os descomissionamentos no banco, foi uma importante conquista da Campanha Nacional dos Bancários em 2010 e fruto de forte greve geral da categoria e de uma melhora na participação dos funcionários comissionados do BB.

O objetivo desta reivindicação, que virou conquista após a greve, é o de impedir ou dificultar a perda de função dos funcionários por motivos fúteis e sem justificativas plausíveis por parte do BB e de seus gestores.

Nós do movimento sindical entendemos que nenhum trabalhador pode perder sua função e ter redução em sua remuneração. O banco, porém, através de uma gestão voltada somente ao mercado e baseada na violência organizacional e nas metas abusivas, vinha descomissionando pessoas sem nenhum critério profissional.

Primeiro vinham as ameaças por não cumprir metas, não “colaborar” com a empresa (fazer horas extras gratuitas, por exemplo), por participação nas mobilizações por conquistas de novos direitos a todos, etc. Depois os gestores da dependência tiravam a comissão a qualquer momento. Às vezes, até para abrir vagas para colegas ou conhecidos de outras agências.

Após a conquista do direito em 2010, outras formas de descomissionamento surgiram como as reestruturações do “BB 2.0” ou por “conduta incompatível com o cargo”. Nesta última, inclusive, cabe qualquer coisa para retirar a função de um bancário do BB e prejudicar uma carreira em andamento.


Nosso objetivo em 2011 é melhorar a redação da cláusula, recuperando o texto original proposto e incluindo um parágrafo para coibir esse subterfúgio criado pelo BB em relação à “conduta”. Também queremos incluir na cláusula TODOS os funcionários, inclusive os primeiros gestores que o banco exigiu que ficassem fora da regra.

DIVULGUEM BASTANTE A REIVINDICAÇÃO ENTRE OS BANCÁRIOS E PREPAREM FORTE MOBILIZAÇÃO NESTE ANO PARA CONQUISTARMOS A SEGURANÇA QUE OS TRABALHADORES MERECEM.


A MOBILIZAÇÃO DEVE SER DE ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS.



A PROPOSTA DE 2011 CONTRA OS DESCOMISSIONAMENTOS É ESTA:


DESCOMISIONAMENTO DECORRENTE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL - O BANCO, na vigência do presente acordo, observará três ciclos avaliatórios insatisfatórios e consecutivos de GDP, contados a partir de 1º/09/2011, como requisito para descomissionamento de funcionário por insuficiência de desempenho.


Parágrafo único – os casos de descomissinamento por “conduta incompatível com o cargo” serão efetuados somente através de inquérito administrativo concluído, com ampla defesa.



ESTA É A PROPOSTA ATUAL QUE QUEREMOS MUDAR:


TÍTULO III – CLÁUSULAS ESPECÍFICAS DO PRESENTE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA: DESCOMISIONAMENTO DECORRENTE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL

O BANCO, na vigência do presente acordo, observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para descomissionamento de funcionário na forma das instruções normativas específicas.

Parágrafo Único – Excetuam-se os funcionários que exerçam as comissões de 1º, 2º e 3º Níveis Gerenciais e 1º Nível Técnico das Unidades Estratégicas – UE, 1º e 2º Níveis Gerenciais das Unidades Táticas – UT, 1º Gestor de Unidades de Apoio - UA e de Unidades de Negócios – UN.

Por onde ando... VISITA À BASE

HOJE fizemos uma boa reunião de Campanha Nacional dos Bancários na região de Embú das Artes.

Na parte da tarde trabalhei na Contraf-CUT.

17.8.11

AUDIÊNCIA NO CONGRESSO: bancos querem distinguir cidadãos no atendimento

Durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, ficou clara a discriminação e com anuência do BC


Foto: Augusto Coelho


Brasília - A segregação dos clientes mais pobres e sua transferência para atendimento nos correspondentes bancários é um fato. E a anuência do Banco Central a essa prática dos bancos ficou evidente em audiência pública realizada nesta terça-feira 16, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em Brasília.


Representantes dos trabalhadores (Contraf-CUT) , da federação dos bancos, do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, foram convidados para debater o Projeto de Decreto Legislativo 314/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), que visa suspender os efeitos de resoluções do BC que ampliaram a atuação dos correspondentes bancários.


As exposições de Gerson Gomes da Costa, da federação dos bancos, e de Sérgio Odilon dos Anjos, do Banco Central, deixaram claro que o papel do correspondente bancário foi além daquele pensado na década de 1970, quando foi criado. Deixou de ser um mecanismo para atender localidades onde os serviços bancários não chegavam. Na opinião dos bancários, passou a ser uma forma de precarização do serviço e um mecanismo para retirar das agências os clientes de baixa renda.


“Ficou claro que para a Fenaban agência bancária não é lugar de pobre. E essa discriminação é apoiada pelo Banco Central. Os bancos estão usando o correspondente para reduzir custos com o apoio do BC, extrapolando sua competência ao legislar sobre relações trabalhistas”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que acompanhou a audiência.


“Os números mostram que há mais correspondentes onde estão as agências bancárias e não em locais desassistidos. E isso só reforça que os bancos querem segmentar o atendimento bancário. Não atendem às classes C e D para economizar”, completa a dirigente.


O deputado Berzoini criticou a instalação de correspondentes a 50, 60 metros de agências bancárias, que promovem a distinção de parte do público. “A igualdade de atendimento tem de ser garantida.”


A audiência contou com a participação de centenas de trabalhadores do setor financeiro. Para o presidente da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, os correspondentes não devem ser extintos, mas transformados em postos de atendimento bancário. “Todos têm direito a ser atendidos com segurança e qualidade.”


Fonte: Seeb SP - Redação - 16/08/2011

16.8.11

Por onde ando... EM BRASÍLIA, NA LUTA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

Nesta semana estou em Brasília.

Ontem, tivemos reunião da executiva da Contraf-CUT para discutir e preparar a nossa audiência de hoje no Congresso Nacional sobre os desmandos do Banco Central e sua transgressão à lei por criar e ampliar o poder dos correspondentes bancários num claro favorecimento aos banqueiros, que se valeram da ideia original da bancarização e expansão do direito ao crédito para deturpar tudo e usar o correspondente bancário como segmentação e exclusão social, expondo a população a um verdadeiro apartheid social - os mais ricos e endinheirados entram nos bancos e os mais de 80% da população que se virem em "canais alternativos", ou seja, correspondentes sem nenhuma segurança, sem nenhuma especialização em conceder créditos adequados à população e acabando com direitos de uma categoria profissional como os bancários que têm direitos e conquistas que resultaram de mais de um século de luta e os banqueiros - chupins da sociedade - querem através das várias formas de terceirização, acabar com todos esses direitos e dobrar ou triplicar o seu lucro que já é o mais escandaloso entre todos os setores da economia.

Hoje também preciso ler toda a minuta de reivindicações do Banco do Brasil, que será entregue ao banco amanhã. (o trabalho durou até 22h)

Ainda em Brasília, quarta-feira, faremos a entrega da minuta ao BB e, após isso, teremos reunião organizativa de campanha salarial de minha corrente política ARTBAN/CUT para pensar questões a respeito do Banco do Brasil.

Na quinta e sexta estarei em São Paulo.

15.8.11

Justiça manda BB reconhecer terceirizada

Trabalhadora fazia processamento dos envelopes dos caixas eletrônicos e era subordinada à direção do banco


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São Paulo – O Tribunal Superior do Trabalho mandou o Banco do Brasil pagar a uma trabalhadora terceirizada de Brasília (DF) o mesmo salário dos demais bancários que possuem a mesma função na instituição financeira, além das conquistas próprias da categoria previstas em acordos coletivos.


A decisão foi tomada logo após a Justiça constatar que a trabalhadora desempenhava atividade típica de bancário no processamento dos envelopes dos caixas eletrônicos, além de ser subordinada direta à administração do banco.


A trabalhadora havia conquistado antes, no TRT/DF, apenas o saldo de salário, depósitos do FGTS e horas extras. O tribunal havia observado que não se tratava de terceirização ilícita de mão de obra e sim de “quarteirização”, já que a empresa Cobra Tecnologia, contratada para realizar o serviço, utilizava de pessoal de outra empresa, da qual a terceirizada era integrante.


O TST, ao analisar o caso, observou que os serviços prestados pela trabalhadora são considerados como atividade essencial para o rendimento do banco por ser realizado na retaguarda da agência. Por isso concedeu à empregada os mesmos salários e benefícios pagos aos trabalhadores com a função similar para não haver desprestígio da trabalhadora e nem para permitir que haja discriminação por ser terceirizada dentro do banco.


Fonte: Redação do Seeb SP, com informações do TST - 15/08/2011

11.8.11

Mobilização: bancários do BB esquentam luta por jornada de 6h para todos


Funcionários do Banco do Brasil de todo o país realizaram nesta quinta-feira (11) um dia nacional de mobilização pela jornada de seis horas para todos, sem redução de salários. Seguindo orientação aprovada no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, os trabalhadores fizeram paralisações, passeatas e vários tipos de atividades.



Foram realizadas manifestações em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Teresina, Campinas, Marabá e outros municípios. Conquista histórica da categoria, o cumprimento da jornada de seis horas para todos está na pauta específica dos bancários do BB.


"Os bancários realizaram uma mobilização forte para pressionar o banco a cumprir a lei, que garante aos funcionários a jornada de seis horas, inclusive aos comissionados. Já começamos a aquecer os motores para a Campanha Nacional 2011 para conquistar um emprego decente", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.


Fonte: Contraf-CUT

10.8.11

Funcionários pressionam BB pelas seis horas para todos nesta quinta

O dia nacional de mobilização pela jornada de seis horas para todos os funcionários do Banco do Brasil promete cobrar emprego decente e pressionar a direção do BB nesta quinta-feira, dia 11, em todo país. A atividade, que está sendo organizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, foi aprovada no 22º Congresso, realizado nos dias 9 e 10 de julho, em São Paulo.




"A jornada de seis horas para todos está na pauta específica dos bancários do BB, bem como a contratação de mais 5 mil funcionários para diminuir a sobrecarga de trabalho a que os trabalhadores vêm sendo submetidos cotidianamente", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "Queremos emprego decente", destaca.


"Ao insistir no descumprimento da legislação trabalhista, o BB vem sofrendo milhares de derrotas na Justiça. O mais impressionante é que o crescimento vertiginoso do passivo trabalhista parece não incomodar nem um pouco o Conselho Diretor do BB, que assiste de camarote à avalanche de processos judiciais cobrando a sétima e a oitava horas", critica Araújo. "Os sindicatos não aceitam e repudiam qualquer retaliação do banco com as pessoas que procuraram seus direitos na Justiça", alerta o dirigente sindical.


"Vamos mostrar nesta quinta-feira para a direção do BB a importância e a oportunidade de garantir a jornada de seis horas para todos, ainda mais neste momento em que o banco apurou lucro recorde de R$ 6,26 bilhões no primeiro semestre", salienta Araújo.


"Com a terceirização e o uso fraudulento dos correspondentes bancários (o Mais BB, sem  funcionários do banco), as receitas com prestação de serviços do BB atingiram R$ 8,49 bilhões no primeiro semestre. Já as despesas de pessoal atingiram R$ 6,50 bilhões, o que significa que o BB cobre 1,30 vezes a folha de pagamentos do funcionalismo somente com as tarifas, piorando as condições de trabalho e promovendo emprego indecente", dispara Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.


A jornada de seis horas é uma conquista histórica da categoria bancária, encontra-se definida em lei e precisa ser cumprida pelo BB. "Isso deve valer para todos os funcionários do banco, inclusive comissionados, sem nenhuma redução de salário", enfatiza o coordenador da Comissão de Empresa.

Veja as propostas dos funcionários do BB sobre jornada de trabalho:

- 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários
- Contratação de mais 5 mil funcionários;
- Todos os aplicativos de trabalho no BB devem ser vinculados ao ponto eletrônico;
- Integração de 15 minutos de intervalo na jornada;
- CABB - Integração de 20 minutos de descanso na jornada;
- Caixas - pausa de 10 minutos a cada hora de trabalho;
- Concessão de um folga para provas de certificação;
- Garantir o estudo para certificações dentro do horário de expediente;
- Horas extras com pagamento de 125% da hora normal;
- Fim da compensação de banco de horas do SISBB e pagamento de 100% das horas extras para todos;
- Reclassificação de todos os dias de greve dos anos anteriores (2005 a 2010).


Fonte: Contraf-CUT

9.8.11

Lucro recorde de R$ 6,2 bilhões mostra desvio de função do Banco do Brasil

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira 9 lucro líquido de R$ 6,26 bilhões no primeiro semestre de 2011, recorde em sua história e o segundo maior de todo o sistema financeiro, ficando atrás apenas do Itaú (R$ 7,1 bilhões). Esse resultado do BB é 23,4% superior ao mesmo período do ano passado e representa 25,4% de retorno anualizado sobre o patrimônio líquido. O lucro recorrente foi de R$ 6,15 bilhões, aumento de 40,4% em relação ao primeiro semestre de 2010.



O BB terminou junho com ativos totais de R$ 904,5 bilhões, alta de 19,6% nos últimos 12 meses. O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 54,6 bilhões, expansão de 38,9%.


Na opinião da Contraf-CUT, no entanto, esses números grandiosos escondem uma série de problemas. "O mais grave deles é que os dados desnudam mais uma vez que o BB continua tendo uma atuação típica de banco privado, investindo mais no consumo que na produção, distanciando-se do que deveria ser sua verdadeira função, que é a de um banco a serviço do desenvolvimento do Brasil", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do BB.


Spread e tarifas astronômicos

As receitas com operações de crédito do Banco do Brasil cresceram 21,1% comparativamente ao primeiro semestre do ano passado (chegando a R$ 421 bilhões) e o resultado com títulos e valores mobiliários aumentou 20,7% - menos que a expansão do lucro líquido, apesar da elevação da taxa Selic média.


Na entrevista coletiva em que anunciou o balanço semestral, o presidente do banco, Aldemir Bendine, já anunciou que o crédito será ainda mais enxuto no segundo semestre. Segundo ele, o crescimento dos empréstimos à pessoa física ficará entre 17% e 21% em 2011, abaixo da estimativa anterior de 19% e 23%. No caso das empresas, a nova projeção está na faixa de 16% a 19%, também inferior ao prognóstico anterior de 17% a 20%.


O spread global foi de 6,1%, mas nas operações de crédito pessoa física o spread anualizado chegou a 15,1%.


As receitas com prestação de serviços chegaram a R$ 8,49 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 9,9% relativo ao mesmo período de 2011. E as despesas de pessoal atingiram R$ 6,50 bilhões. "Isso significa que o BB cobre 1,30 vezes a folha de pagamentos do funcionalismo somente com as tarifas", contabiliza Marcel.


Crédito agrícola prioriza grandes empresas

Na carteira de crédito agrícola, houve um acréscimo global de 14,5% nos empréstimos no primeiro semestre em comparação com os seis primeiros meses de 2011. "Mas a distorção fica clara quando fazemos o desdobramento. Enquanto o crédito ao agronegócio pessoa jurídica aumentou 28,6%, os empréstimos às pessoas físicas subiram apenas 8,0%", compara Marcel Barros. "Ou seja, o BB está canalizando o crédito para os grandes grupos da cadeia industrial agrícola, em detrimento dos pequenos agricultores, que são quem produzem os alimentos básicos que sustentam a população brasileira e geram os empregos no campo."


O balanço do BB no semestre também sofreu impacto positivo com a contabilização de R$ 1,92 bilhão do superávit da Previ, amparada pela Resolução 26 do Conselho Gestor da Previdência Complementar (CGPC 26), medida que é rejeitada e contestada judicialmente pelo movimento sindical. "Além do mais, a queda nas bolsas em razão da crise mundial pode obrigar o banco a reduzir esses valores no futuro", adverte o secretário-geral da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

8.8.11

Corrida do Centro Histórico de São Paulo contou com 500 bancários em domingo de sol


São Paulo - A tradicional Corrida do Centro Histórico, que chegou à sua 16ª edição, deu a largada para as comemorações do Dia do Bancário, celebrado em 28 de agosto.
Fotos Jailton Garcia



 Fotos: galeria com algumas das melhores imagens da corrida


Cerca de 500 bancários sindicalizados, que tiveram as inscrições oferecidas gratuitamente pelo Sindicato, juntaram-se aos mais de sete mil atletas para correr os nove quilômetros pelas ruas do centro, superando um trajeto com subidas e o intenso calor do domingo 7, que superou os 28 graus em alguns termômetros do centro.


O evento organizado pela Corpore contou com o apoio do Sindicato, que ofereceu, além da inscrição gratuita, estrutura para que os atletas se alimentassem e descansassem antes e depois da prova. Todos os bancários receberam camiseta personalizada do Sindicato e, quem concluiu a prova, ganhou também uma medalha.


O funcionário do Banco do Brasil José Roberto Bastos venceu a corrida da categoria após 33 minutos e 41 segundo. Ao final da prova, o campeão contou a felicidade de ganhar. “Gosto muito de participar dessa prova. É uma alegria tremenda ter conquistado a primeira colocação. Foi um desafio e tanto. O percurso é difícil. Estou muito feliz por ter ganhado pela primeira vez” disse o bancário, que pratica atletismo há 10 anos. Ele foi premiado com R$ 250 para gastar com materiais esportivos.


O segundo colocado, Moacir da Costa Filho, funcionário do Bradesco, terminou o percurso logo em seguida, com 33 minutos e 52 segundos. Ele destacou sua evolução em relação ao ano passado. “Cheguei em segundo lugar este ano. Em 2010, fiquei em terceiro”, disse o trabalhador, elogiando a iniciativa do Sindicato, que investiu na prova pelo quarto ano seguido. “A prática de esporte é importante para aliviarmos o estresse do dia a dia”, afirmou.


Na categoria feminina, a bancária do Itaú Unibanco Suzana Christina Gottlob Guerrelhas conquistou o primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo.


Classificação final feminino:

1º lugar: Suzana Christina Gottlob Guerrelhas
2º lugar: Rosemeire Aparecida da Silva Mosca
3º lugar: Raquel Terezani de Paiva
4º lugar: Elizangela Soares Nobre de Brito
5º lugar: Claudia Moreno


Classificação final masculino
1º lugar: José Roberto Bastos
2º lugar: Moacir Costa Filho
3º lugar: Hudson Santos de Lima
4º lugar: Valdir Francisco
5º lugar: Carlos Roberto da Silva


Fonte: Seeb SP - Carlos Fernandes - 08/08/2011
 

Banco do Brasil segue intransigente na CCP (SP)

Instituição financeira já recusou 90% dos pedidos de acordo dos bancários


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São Paulo – Desde que a Comissão de Conciliação Prévia do Banco do Brasil (CCP) foi retomada, em maio deste ano, apenas quatro das 40 solicitações feitas pelos trabalhadores terminaram em acordo.


Segundo a diretora do Sindicato e funcionária do BB Tânia Balbino, que representa a entidade nas reuniões da CCP, a postura da empresa tem sido de grande desrespeito aos trabalhadores. “Na véspera das reuniões, o banco protocola uma carta negando o pedido de acordo e nem sequer envia um representante para explicar os motivos da recusa. Um grande descaso com quem trabalhou durante muitos anos na empresa e quer, apenas e tão somente, o que é direito”, afirma a dirigente sindical.


Tânia destaca ainda que, mesmo nos poucos casos que culminaram em acordo, o BB não forneceu ao ex-funcionário cópias da planilha de cálculo e da guia do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “Estamos questionando esse procedimento, pois o trabalhador tem o direito de ter cópias desses documentos”, acrescenta.


A CCP – A Comissão de Conciliação Prévia objetiva discutir as pendências trabalhistas de bancários dispensados, que se aposentaram ou pediram demissão. Seu intuito principal é resolver as questões por meio da negociação direta, evitando que cheguem ao Judiciário.


“O banco não tem se empenhado em resolver os problemas por meio do diálogo. Se essa postura não mudar, vamos tomar outras medidas para que os direitos dos funcionários sejam respeitados”, acrescenta Tânia


Agendamento – Os bancários interessados em agendar uma data na CCP devem entrar em contato com a Central de Atendimento do Sindicato pelo 3188-5200. O Sindicato orienta o trabalhador a guardar qualquer tipo de documento que ajude a embasar o pedido junto ao Banco do Brasil.



Fonte: Seeb SP - Jair Silva - 04/08/2011

Agenda de 8 a 19 de agosto

SEGUNDA-FEIRA 8
Na Contraf-CUT em SP na parte da tarde.
Irei também na Gepes SP para apresentação aos bancários novos do BB.

TERÇA-FEIRA 9
Reunião de secretariado da Contraf-CUT em SP.

QUARTA-FEIRA 10
Reunião de diretores do BB no Sindicato à tarde.

QUINTA E SEXTA
Estarei fora de SP. Questões pessoais.


SEGUNDA-FEIRA 15
Reunião executiva nacional da Contraf-CUT em DF.

TERÇA-FEIRA 16
Em DF. Na parte da manhã atividade em frente ao Banco Central.
À tarde e até tarde da noite, revisão da minuta do Banco do Brasil.

QUARTA-FEIRA 17
Reunião em DF.

QUINTA-FEIRA 18
BASE: Reunião de campanha salarial na ag. Embú (eu, Ernesto, Rodolfo e João)

SEXTA-FEIRA 19
Na Contraf-CUT pela manhã e reunião de coletivo BB à tarde no Sindicato.

6.8.11

Economus: é preciso pressão na direção do Banco do Brasil (é o resultado da Plenária que fizemos nesta semana em SP)

Sindicato defende que Cassi e Previ têm de ser para todos os funcionários e com qualidade

Foto: Jailton Garcia
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São Paulo – A situação dos trabalhadores dos bancos incorporados no que se refere à previdência complementar e assistência à saúde será um dos principais temas de discussão com a direção do Banco do Brasil nas negociações específicas dentro da Campanha Nacional para a renovação do acordo aditivo.


Para organizar a mobilização, o Sindicato realizou na terça 2 plenária que discutiu especificamente o fundo de pensão dos funcionários da ex-Nossa Caixa, o Economus.


Um dos maiores questionamentos dos participantes, da ativa e aposentados, foi o recente aumento, de forma unilateral, de 25% nas contribuições. “Estamos reivindicando que o Economus nos forneça os cálculos para checar se a cobrança procede. Como até agora nada nos foi passado, estamos estudando medidas para resguardar os direitos dos participantes”, afirma Antonio Sabóia Barros Júnior, conselheiro fiscal suplente do Economus.


Na reunião foram discutidos também os efeitos das resoluções 254 e 259 da Agência Nacional de Saúde (ANS) que tratam da adequação de procedimentos e dos prazos mínimos para atendimento, respectivamente. “São medidas importantes que favorecem os associados, mas se não houver uma boa gestão no Economus haverá um grande prejuízo que se refletirá em todos os usuários”, afirma Sabóia, criticando também que o fato de a gestão não ser paritária. “Isso dá muito poder à empresa”.


Outro ponto discutido foi o desrespeito da Cassi em recusar o ingresso dos funcionários dos bancos incorporados. Uma medida que contraria o estatuto da Caixa de Assistência. “Isso pode até provocar ações contra a Cassi, caso esse impedimento não seja revogado o quanto antes”, acrescenta Sabóia. “Somos todos funcionários do BB, assinamos a adesão e exigimos que tanto a Cassi quanto a Previ sejam para todos e com qualidade”, acrescenta o dirigente.


Fonte: Seeb SP - Jair Silva - 03/08/2011

COMENTÁRIO:
COM RELAÇÃO À ENTRADA EM VIGOR DA RESOLUÇÃO 254 DA ANS, QUE SERIA NESTA SEMANA QUE PASSOU, O GOVERNO PRORROGOU O PRAZO PARA O ANO DE 2012. NO ENTANTO ESTAMOS COBRANDO DE NOSSOS ELEITOS DO CONSELHO DELIBERATIVO QUE VOTEM A ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO DA CASSI PARA QUE AS NOVAS LISTAS DE PROCEDIMENTOS MÍNIMOS DA ANS SEJAM IMPLEMENTADAS AUTOMATICAMENTE.


A CASSI, EM GERAL, JÁ CUMPRE A AMPLA MAIORIA DOS PROCEDIMENTOS DA LISTA. SÓ É PRECISO MUDAR PARA QUE SEJA AUTOMÁTICO O AJUSTE A CADA 2 ANOS (PERÍODO EM QUE SAI LISTA NOVA DE PROCEDIMENTOS)

4.8.11

PADV Caixa 1996: ex-empregados aposentados ganham direito ao Saúde Caixa


04/08/2011

TST concede plano de saúde a aposentados da Caixa que aderiram ao PDV


Um grupo de aposentados que aderiu ao Programa de Apoio à Demissão Voluntária (PADV) da Caixa Econômica Federal conseguiu manter o Plano de Assistência Médica Supletiva (PAMS) para a vida toda, mesmo que o PADV limitasse esse benefício a apenas 24 meses após a sua assinatura. A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reformou decisão da Sexta Turma do Tribunal e restabeleceu sentença de primeiro grau favorável aos aposentados.

Os ex-empregados da Caixa aderiram ao programa de demissão instaurado em 1996 e, logo após a rescisão de seu contrato de trabalho, obtiveram aposentadoria e, em razão disso, passaram a receber complementação de proventos. Uma cláusula do PADV garantia o PAMS por apenas dois anos depois de sua assinatura. Inconformados com esse limite, ajuizaram ação na Justiça do Trabalho com o objetivo de anular os efeitos dessa cláusula, pois já estavam em época de aposentadoria e, por isso, teriam direito adquirido ao PAMS. (JÁ TERIAM O TEMPO NECESSÁRIO NA FUNCEF)

O ministro José Roberto Freire Pimenta, relator na SDI-1 dos embargos dos aposentados contra a decisão da Sexta Turma, ressaltou que os benefícios dos programas de demissão voluntária não são "mera liberalidade" da empresa, mas fazem parte de uma estratégia com vários objetivos, como o enxugamento e a renovação do quadro de pessoal. Seria uma forma de compensar a extinção do contrato de trabalho dos empregados, que "optam pelo mal menor" e aderem ao programa.

No entanto, de acordo com o ministro relator, essa circunstância não pode levar os empregados a abrir mão de direitos trabalhistas indisponíveis, que já integram o seu contrato de trabalho, como o PAMS. Ele citou ainda, para reforçar seu entendimento, a Orientação Jurisprudencial nº 270 da SDI-1, que impede a quitação geral e irrestrita do contrato de trabalho que muitas vezes consta nesse tipo de programa. A OJ dispõe que a adesão à demissão voluntária "implica quitação exclusivamente das parcelas e valores constantes no recibo".

Com esse entendimento, o ministro manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região (RS), que, por sua vez, foi alterado pela Sexta Turma do TST. Na votação da SDI-1, favorável aos aposentados, ficaram vencidos os ministros Milton de Moura França, Carlos Alberto Reis de Paula, Antônio José de Barros Levenhagen, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Renato de Lacerda Paiva e Aloysio Corrêa da Veiga.


Fonte: TST

Truculência da direção do BB não intimida protesto em SP


Foto: Gerardo Lazzari
 Banco chama até a PM para tentar impedir manifestação de solidariedade a bancários que teve comissão retirada sem defesa


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São Paulo - Truculência e intolerância. Assim pode ser resumido o comportamento de uma gestora da agência Pedroso de Moraes e da Superintendência do Banco do Brasil ao tentarem impedir manifestação do Sindicato em solidariedade a um bancário descomissionado sem chance de defesa.

De acordo com o diretor do Sindicato Paulo Rangel, o ato transcorria pacificamente nesta quarta 3 até que a gestora passou a pressionar os funcionários para entrar na agência, acionando até a PM para tentar intimidar os trabalhadores. Paralelamente, a Superintendência do banco deslocou bancários de outras unidades para iniciar o atendimento ao público.


“Se o banco tivesse o mesmo empenho nas questões dos trabalhadores, muitos problemas estariam resolvidos. Nosso ato, que contou com expressivo apoio da população, foi para denunciar uma perseguição e o desrespeito ao acordo aditivo específico, que determina serem necessárias três avaliações negativas e consecutivas para um descomissionamento. O que não ocorreu”, critica o dirigente. “Não aceitamos essa postura e estamos orientando os bancários a denunciar caso haja perseguições”.


Rangel lembra ainda que a Superintendência adotou postura semelhante em um protesto na agência Trianon. O dirigente sindical afirmou que o descomissionamento unilateral do bancário será questionado nas negociações com o Banco do Brasil dentro da Campanha Nacional.



Fonte: Seeb SP - Jair Silva - 03/08/2011

2.8.11

Comando Nacional entrega pauta de reivindicações para Fenaban no dia 12/08


Conferência Nacional aprova minuta unificada de reivindicações. Crédito: Maurício Morais - Seeb São Paulo
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega no próximo dia 12 de agosto a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2011 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. A minuta foi aprovada durante a 13ª Conferência Nacional, ocorrida no último fim de semana, com a participação de delegados eleitos em todo país.


A categoria quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, contratação da remuneração total e previdência complementar para todos.


Os bancários reivindicam emprego decente, com plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos, garantia contra dispensas imotivadas, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações, inclusão bancária, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna.


Fonte: Contraf-CUT

Agenda sindical: por onde ando...

Nesta semana estarei em SP.

Na segunda-feira não saí de casa.

TERÇA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT
À noite, plenária sobre Economus no Sindicato.

QUARTA-FEIRA
Na Contraf-CUT, na parte da tarde e noite (21h).

QUINTA-FEIRA
Na Contraf-CUT, na parte da tarde.

SEXTA-FEIRA
Reunião do coletivo de bancos no Sindicato.