À frente da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), Mirian Fochi acaba de completar dois anos de mandato. Eleita pelos associados, Mirian destaca a adoção de medidas simples, como o aperfeiçoamento do extrato de utilização, até o desenvolvimento de projetos estruturantes, que vão trazer melhorias permanentes.
Informativo Bancário – Mirian, você acaba de completar dois anos à frente da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. Como era a situação da Caixa de Assistência quando você assumiu?
Mirian Fochi – A nossa Caixa de Assistência precisava e ainda precisa melhorar muito. Nesse sentido, já avançamos na melhoria do atendimento e, desde o início do meu mandato, busco resolver problemas de credenciamento e atender a todos com a mesma atenção, sem clientelismo. Havia muito por fazer e trabalhamos em várias frentes, desde a adoção de medidas simples, como o aperfeiçoamento do extrato de utilização, até o desenvolvimento de projetos estruturantes, que vão trazer melhorias permanentes. Além disso, criamos cinco iniciativas estratégicas para melhorar o atendimento, gerar receitas e minimizar despesas, todos em andamento. Melhorar a Cassi é melhorar o dia a dia de nossos associados, dar tranquilidade a eles e seus familiares.
Informativo – E com relação ao Cassi Família, como você encontrou o Plano e como ele está hoje?
Mirian – De 2006 a 2009, não houve reajuste técnico e, em 2009 e 2010, não ocorreu reajuste financeiro. Houve crescimento da carteira a partir de 2009 e, apesar do custo médio assistencial por participante ter aumentado, optou-se por não aplicar o reajuste, o que ocorreu devido aos impactos que isso traria em futura disputa eleitoral, pois alguns “futuros candidatos”, à época, faziam parte da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Os Planos Cassi Família I e II estavam em risco, visto que as despesas cresciam em maior velocidade que as receitas, sem contar o alto consumo das reservas livres. Com base nos pareceres técnicos e atuariais, reiterados desde 2009 pela Consultoria, aplicamos reajustes que possibilitaram a reposição das perdas provenientes de anos anteriores.
Informativo – Que dificuldades surgiram ao longo desses dois anos de mandato e o que foi preciso fazer para resolvê-las?
Mirian – Inúmeras são as adversidades em atuar no mercado de saúde, e conhecemos nossas limitações, especialmente quanto às receitas, pois, assim como a Cassi, as autogestões não visam o lucro, mas apenas o bem-estar dos nossos participantes. Mesmo assim, recebemos tratamento muitas vezes com rigor incompatível por parte dos prestadores de serviços, órgãos reguladores do governo e da Justiça, e até mesmo da opinião pública. Além disso, só não implantamos mais ações otimizadoras para a melhoria no atendimento aos usuários da Cassi por ausência de colaboração das áreas meio, situação que impacta a execução dos projetos desta Diretoria. Mesmo assim, de lá para cá, elaboramos, negociamos com os demais diretores, algumas vezes recorremos à interveniência da Governança Corporativa do Banco e, assim, avançamos na implantação dos projetos que começam a dar resultado para os associados.
Informativo – Segundo o Relatório Anual 2013, aprovado pelos associados com 59,42% dos votos, o ano passado para a Cassi foi marcado pela adoção de medidas estratégicas, que tiveram como objetivo minimizar o crescimento das despesas assistenciais, que em 2012 estavam muito acima das projeções. Nesse sentido, o que foi feito para que houvesse, em relação ao ano anterior, uma redução de cerca de R$ 78 milhões no déficit da instituição?
Mirian – As receitas básicas da Cassi, dentre outras, são compostas por contribuições do Plano de Associados, e o incremento em relação a 2012 deve-se à conquista do reajuste dos funcionários da ativa. A luta dos colegas e dos sindicatos foi determinante para se obter índice acima da inflação, o que impactou positivamente as receitas. Além disso, tivemos o acréscimo de 5.051 contribuintes (492 no Plano de Associados e 4.559 no Plano Cassi Família), reajustes de salários e benefícios dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil e a correção das mensalidades do Plano Cassi Família. Outra receita importante é o ressarcimento de convênios de reciprocidade com outras entidades. A Cassi encerrou o ano de 2013 com 16 convênios, totalizando 181.440 beneficiários. Foram cinco novos convênios de reciprocidade estabelecidos em 2013 que possibilitaram o incremento de 26.374 participantes no uso da rede credenciada à Cassi, o que facilita a negociação com prestadores de serviços.
Informativo – Ainda segundo o relatório, as receitas da Cassi cresceram no ano passado em percentual superior ao das despesas e também contribuíram para a melhora no resultado. No que diz respeito à sua pasta, que medidas foram adotadas e que contribuíram para se alcançar esse resultado?
Mirian – Dentre todas as ações, vale destacar a parceria com o Hospital Albert Einstein para segunda opinião e tratamento de doenças da coluna; segunda opinião médica em cirurgia bucomaxilofacial, assegurando a eficácia do tratamento/procedimento cirúrgico adequado, além da centralização de cotação, compra e autorização de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais).
Informativo Bancário – Mirian, você acaba de completar dois anos à frente da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. Como era a situação da Caixa de Assistência quando você assumiu?
Mirian Fochi – A nossa Caixa de Assistência precisava e ainda precisa melhorar muito. Nesse sentido, já avançamos na melhoria do atendimento e, desde o início do meu mandato, busco resolver problemas de credenciamento e atender a todos com a mesma atenção, sem clientelismo. Havia muito por fazer e trabalhamos em várias frentes, desde a adoção de medidas simples, como o aperfeiçoamento do extrato de utilização, até o desenvolvimento de projetos estruturantes, que vão trazer melhorias permanentes. Além disso, criamos cinco iniciativas estratégicas para melhorar o atendimento, gerar receitas e minimizar despesas, todos em andamento. Melhorar a Cassi é melhorar o dia a dia de nossos associados, dar tranquilidade a eles e seus familiares.
Informativo – E com relação ao Cassi Família, como você encontrou o Plano e como ele está hoje?
Mirian – De 2006 a 2009, não houve reajuste técnico e, em 2009 e 2010, não ocorreu reajuste financeiro. Houve crescimento da carteira a partir de 2009 e, apesar do custo médio assistencial por participante ter aumentado, optou-se por não aplicar o reajuste, o que ocorreu devido aos impactos que isso traria em futura disputa eleitoral, pois alguns “futuros candidatos”, à época, faziam parte da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Os Planos Cassi Família I e II estavam em risco, visto que as despesas cresciam em maior velocidade que as receitas, sem contar o alto consumo das reservas livres. Com base nos pareceres técnicos e atuariais, reiterados desde 2009 pela Consultoria, aplicamos reajustes que possibilitaram a reposição das perdas provenientes de anos anteriores.
Informativo – Que dificuldades surgiram ao longo desses dois anos de mandato e o que foi preciso fazer para resolvê-las?
Mirian – Inúmeras são as adversidades em atuar no mercado de saúde, e conhecemos nossas limitações, especialmente quanto às receitas, pois, assim como a Cassi, as autogestões não visam o lucro, mas apenas o bem-estar dos nossos participantes. Mesmo assim, recebemos tratamento muitas vezes com rigor incompatível por parte dos prestadores de serviços, órgãos reguladores do governo e da Justiça, e até mesmo da opinião pública. Além disso, só não implantamos mais ações otimizadoras para a melhoria no atendimento aos usuários da Cassi por ausência de colaboração das áreas meio, situação que impacta a execução dos projetos desta Diretoria. Mesmo assim, de lá para cá, elaboramos, negociamos com os demais diretores, algumas vezes recorremos à interveniência da Governança Corporativa do Banco e, assim, avançamos na implantação dos projetos que começam a dar resultado para os associados.
Informativo – Segundo o Relatório Anual 2013, aprovado pelos associados com 59,42% dos votos, o ano passado para a Cassi foi marcado pela adoção de medidas estratégicas, que tiveram como objetivo minimizar o crescimento das despesas assistenciais, que em 2012 estavam muito acima das projeções. Nesse sentido, o que foi feito para que houvesse, em relação ao ano anterior, uma redução de cerca de R$ 78 milhões no déficit da instituição?
Mirian – As receitas básicas da Cassi, dentre outras, são compostas por contribuições do Plano de Associados, e o incremento em relação a 2012 deve-se à conquista do reajuste dos funcionários da ativa. A luta dos colegas e dos sindicatos foi determinante para se obter índice acima da inflação, o que impactou positivamente as receitas. Além disso, tivemos o acréscimo de 5.051 contribuintes (492 no Plano de Associados e 4.559 no Plano Cassi Família), reajustes de salários e benefícios dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil e a correção das mensalidades do Plano Cassi Família. Outra receita importante é o ressarcimento de convênios de reciprocidade com outras entidades. A Cassi encerrou o ano de 2013 com 16 convênios, totalizando 181.440 beneficiários. Foram cinco novos convênios de reciprocidade estabelecidos em 2013 que possibilitaram o incremento de 26.374 participantes no uso da rede credenciada à Cassi, o que facilita a negociação com prestadores de serviços.
Informativo – Ainda segundo o relatório, as receitas da Cassi cresceram no ano passado em percentual superior ao das despesas e também contribuíram para a melhora no resultado. No que diz respeito à sua pasta, que medidas foram adotadas e que contribuíram para se alcançar esse resultado?
Mirian – Dentre todas as ações, vale destacar a parceria com o Hospital Albert Einstein para segunda opinião e tratamento de doenças da coluna; segunda opinião médica em cirurgia bucomaxilofacial, assegurando a eficácia do tratamento/procedimento cirúrgico adequado, além da centralização de cotação, compra e autorização de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais).
Cerimônia de posse do Diretor de Saúde William e demais componentes da Chapa Todos Pela Cassi. |
William Mendes diz que atuará com foco na saúde dos trabalhadores
Informativo – Acaba de tomar posse o novo Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, eleito pelos associados e que conta com o apoio da grande maioria dos sindicatos. Na sua visão, o que muda com a chegada de William à Cassi?
Mirian – Muda muito e para melhor! Agora, as duas Diretorias, com representantes eleitos, vão trabalhar de forma conjunta e mais atenta às necessidades do funcionalismo do BB, tanto dos colegas da ativa quanto dos aposentados, além de seus familiares. Viemos do movimento sindical e temos uma visão bem diferente de muitos dirigentes que já passaram pela nossa Caixa de Assistência. Lutaremos para garantir a solidariedade na Cassi, onde cada um paga o quanto pode e usa o quanto precisa. Vamos buscar melhorar ainda mais o atendimento, expandir o Programa de Excelência no Relacionamento, com os participantes e os prestadores, aperfeiçoar ainda mais o processo de credenciamento, fortalecer e criar novos Programas de Saúde e, para isso, contamos com a união de todos os associados, o que também é fundamental para cobrar sempre do banco a sua responsabilidade como patrocinador da Cassi.
Informativo – Quais os desafios e as expectativas daqui para frente?
Mirian – É preciso buscar constantes melhorias no atendimento e gerir racionalmente as despesas, de maneira a evitar que os associados sejam onerados com custos maiores. Nestes últimos dois anos esta preocupação foi uma constante, tanto que a Cassi disponibilizou novos serviços aos associados e adotou medidas saneadoras para buscar maior equilíbrio financeiro, fechando o ano de 2013 com resultado melhor do que o apresentado em 2012. Agora é melhorar e qualificar a rede credenciada, pois precisamos de clínicas, médicos e hospitais conveniados em todos os municípios em que haja agências do BB. Vamos fazer parcerias com as agências, funcionários e conselhos de usuários para credenciar profissionais de saúde, além de acelerar a expansão da rede referenciada (vincular os associados, por adesão espontânea, a um médico referenciado do Programa Mais Cassi, de forma a propiciar atendimento personalizado e integral a um médico referenciado). Mas isso só será possível com a implementação de nova Gestão de Negociação, onde a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes pretende definir novo modelo de negociação que viabilize estratégia em níveis gerais e específicos que permitam maior agilidade nas decisões e descentralize o processo, dando maior autonomia aos gerentes de unidades, com o devido monitoramento e controle dos riscos.
Da Redação do Seeb Brasília
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