Reunião foi realizada em Brasília para destravar negociações em Assunção. |
A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Banco do Brasil no Paraguai reuniram-se com a direção do BB na segunda-feira 9, em Brasília, para discutir a assinatura de acordo coletivo dos funcionários do Banco no país vizinho.
As duas entidades sindicais apresentaram ao Banco a pauta de reivindicações dos bancários paraguaios, aprovadas em assembleia, buscando superar os problemas que estão travando as negociações no Paraguai. Há quase uma década não existe um acordo coletivo integral assinado pelo BB naquele país. Em 2008, 2010 e 2013 foram assinados apenas aditivos ao acordo de 2004.
O Banco do Brasil possui cerca de 70 funcionários no Paraguai e nos últimos anos vem apenas pagando reajustes salariais sem avançar em nenhum item da pauta específica, como condições de trabalho, plano de carreira, participação nos lucros e resultados ou ainda questões de saúde envolvendo os trabalhadores.
Este ano já houve sete rodadas de negociação e nenhum avanço.
Participaram da reunião o novo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, o ex-coordenador William Mendes e o secretário-geral do Sindicato dos Empregados do Banco do Brasil no Paraguai, José Tomáz Rodriguez.
Rede Sindical Internacional do BB
Para Wagner Nascimento, conforme foi deliberado na reunião da Rede Sindical Internacional do BB, realizada em Lima na semana passada, trazer as discussões e os problemas dos outros países para a sede do Banco pode significar um avanço nas relações com os trabalhadores. "Confiamos no avanço das negociações e na assinatura de um novo acordo completo, depois de dez anos", acrescenta Wagner.
O Paraguai sedia a primeira agência do BB aberta no exterior, ocupando uma posição estratégica para atender os mais de 1 milhão de brasileiros que vivem ali, além das centenas de empresas brasileiras que expandiram suas operações no país vizinho.
Na reunião, William Mendes comunicou ao BB a sua substituição na Comissão de Empresa e agradeceu pelo respeito construído nos mais de dois anos em que esteve à frente das negociações representando os funcionários do Banco do Brasil.
Fonte: Contraf-CUT
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