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29.2.12

Contraf lamenta escândalos no BB e exige que banco retome caráter público


A Contraf-CUT lamenta os últimos episódios que tomaram conta do noticiário nacional envolvendo a diretoria do Banco do Brasil em escândalos de provável quebra de sigilo de clientes e ex-funcionários do banco.

"Não é isso que se espera de um banco, sobretudo de um banco público. A maior preocupação da Contraf-CUT é que o BB tem feito uma administração nos últimos anos com foco nos gestores dos altos cargos, com altos salários, que se cacifam e deixam o banco para atuar no mercado financeiro. A cúpula está focada em si mesma", critica o secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, William Mendes.

Sem contar, ressalta o dirigente da Contraf-CUT, que o BB tem liderado os rankings de instituições que recebem reclamações de clientes, como o Procon, por práticas bancárias irregulares, como fornecimento de crédito sem assinatura de cliente, abertura de contas bancárias sem autorização e pela prática da venda casada. "E mais, vem crescendo o passivo trabalhista do banco, por não respeitar leis trabalhistas como, por exemplo, a jornada dos bancários de seis horas", afirma William.

O BB precisa corrigir seu foco equivocado de gestão e assumir seu papel de banco público, avalia William. "O papel do BB é contribuir com o desenvolvimento sustentável da economia, com distribuição de renda. O seu foco deve ser social, fomentar crédito para produção, atuar como balizador do spread e das tarifas bancárias, ajudando os pequenos e médios produtores", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

"Não é de hoje que o movimento sindical tem denunciado o desvio de foco do BB. Se por um lado, não vemos o banco aumentar o crédito produtivo, ser o indutor no mercado de redução de spread e tarifa e ser o banco de menor passivo trabalhista; por outro, vemos o banco vez por outra envolvido em denúncias de irregularidades, gestores saindo da empresa e levando toda a expertise para o mercado. Isso vem acontecendo desde 2007, quando o BB gastou R$ 1 bilhão em um programa de afastamento, perdendo 7 mil gestores de alto escalão. Esperamos que o governo federal mude o foco do banco para um modelo social e ético que a sociedade precisa", avalia William.

Previ

Enquanto a alta cúpula do BB vem dando maus exemplos de gestão pública, a gestão paritária da Previ prova que onde há a participação dos trabalhadores a gestão ganha qualidade. "A Previ se tornou o maior e mais sólido fundo de pensão da América Latina e isso é resultado da gestão paritária, em vigor desde 1990. Independentemente dos presidentes que passam pela Previ, a participação contínua dos trabalhadores não permite que ela saia do seu foco", avalia William.


Fonte: Contraf-CUT

28.2.12

Banco do Brasil paga segunda parcela da PLR nesta quarta



(atualizado às 19h)

O Banco do Brasil informou à Contraf-CUT que realizará nesta quarta-feira (29) o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco alcançou lucro líquido recorde de R$ 12,1 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% em relação a 2010.

Os valores a serem recebidos pelos bancários neste semestre serão cerca de 6% menores que os dos primeiros seis meses do ano. Os motivos são um aumento no quadro de quase 2 mil funcionários - fruto da luta dos trabalhadores por mais contratações e melhores condições de trabalho - e uma pequena redução no resultado do banco no segundo semestre em relação ao primeiro.

Os bancários receberão nesta quarta a PLR do segundo semestre no valor de 45% do salário paradigma (E-6, E-6 + comissão de caixa e VRs), mais 4% do lucro líquido do semestre distribuído linearmente. Os comissionados também receberão um valor referente ao chamado Módulo Bônus, determinado pelo banco para as dependências que atingem as metas do Plano de Trabalho.


Fonte: Contraf-CUT

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SEGUE ABAIXO A NOTA QUE O bb POSTOU EM SEU SITE DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA.


28/02 (08h35) - BB creditará PLR amanhã

O crédito da PLR referente ao 2º semestre de 2011 será realizado amanhã, 29.


Segundo Robson Rocha, Vice-Presidente Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, “é a segunda vez que o BB antecipa o pagamento da PLR para o mês de fevereiro. Isso demonstra o reconhecimento do BB em relação ao empenho dos funcionários frente ao resultado alcançado, creditando a PLR o mais rápido possível”.

O valor destinado para pagamento será de R$ 759 milhões, que somado aos R$ 795 milhões do 1º semestre, acumulam mais de 1,55 bilhão no ano de 2011.

Apesar do valor anual ser recorde, a PLR a ser distribuída amanhã, refere-se ao segundo semestre de 2011, cujo lucro alcançado pelo Banco foi inferior ao lucro do 1º semestre de 2011, o que se reflete nos valores que serão creditados.

Neste semestre, mais de 117 mil funcionários farão jus ao recebimento da PLR, o que representa 2% a mais que no 1º semestre de 2011 e 5% superior ao 2º semestre de 2010.

As regras para pagamento da PLR/2011 estão definidas no ACT e poderão ser consultadas no endereço: Intranet > Vida e Carreira > Guia do Funcionário > Negociação Coletiva > Acordos e Convenções > Participação nos Lucros ou Resultados.


Fonte: site do bb

27.2.12

Contraf-CUT retoma negociações nesta quinta com BB e cobra jornada de 6h


A Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), realizam nesta quinta-feira, dia 1º de março, nova rodada de negociação permanente com o banco. Os trabalhadores cobrarão do BB a implantação da jornada legal de seis horas para todos os bancários e questões ligadas a condições de trabalho. A reivindicação havia sido aprovada no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, no ano passado.

A Contraf-CUT também cobrará do banco o estabelecimento de um calendário para as negociações específicas permanentes. "Queremos agendar datas para debater temas como plano de carreira, jornada de seis horas e outros assuntos de interesse do funcionalismo", afirma Eduardo Araújo, coordenador da CEBB.

Os negociadores do banco informaram que farão uma apresentação, atendendo o pedido dos sindicatos, a respeito do processo de implantação da Plataforma de Suporte Operacional (PSO). Na oportunidade, os representantes dos funcionários apresentarão suas críticas e sugestões relacionadas ao tema.


Fonte: Contraf-CUT

Por onde ando... 27/2 a 2/3




SEGUNDA-FEIRA

Dia de trabalho na Contraf-CUT.

TERÇA-FEIRA

Em São Paulo: Sindicato e Contraf-CUT.

QUARTA-FEIRA

Dia de trabalho no RJ.
À noite, assembleia dos bancários em SP.

QUINTA-FEIRA

Dia de trabalho em DF. Negociação com bb.

SEXTA-FEIRA

Dia de trabalho em SP.

24.2.12

Contraf-CUT cobra do BB adesão da Cassi à Resolução 254 da ANS


A Contraf-CUT reivindica que o Banco do Brasil aprove na próxima reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, em março, a adequação das normas da Caixa de Assistência dos Funcionários à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254, da Agência Nacional de Saúde, que passou a vigorar em agosto de 2011 e que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999.

Antes da RN 254, esses contratos não eram obrigados a incorporar todos os procedimentos que fossem sendo determinados pela ANS. Com a RN 254, esses planos deverão se adaptar assinando um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS. Os que não aceitarem se adaptar poderão continuar a existir, mas não poderão mais aceitar nenhum novo associado a partir de 04/08/2012, conforme prevê o artigo 27 da mencionada resolução.

Mesmo já tendo transcorrido mais de um ano da publicação da RN 254, a Cassi ainda não fez a necessária adaptação, pelo fato de os conselheiros indicados pelo banco não aprovarem a decisão.

"Os representantes sindicais estão atentos e pressionando a direção do BB para que corrija, o quanto antes, o regulamento da Cassi, de maneira a cumprir os prazos e garantir a perenidade da Caixa de Assistência dos Funcionários", afirma Carlos Eduardo, representante da Fetec-Nordeste na Comissão de Empresa. "A pergunta que fica é: o banco estaria com a intenção de enfraquecer a Cassi, já que, se não aceitar as adaptações até agosto, ficará impedida de receber novos associados", questiona.

"Queremos que o BB acabe de vez com esta situação e aprove o aditamento, que não trará custo nenhum à instituição. A Cassi é o plano dos funcionários do BB, não pode ser alvo desta política que tende a provocar seu esvaziamento, podendo até levar ao seu fechamento", ressalta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

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Post Scriptum no Facebook:

Contraf-CUT cobra do BB adesão da Cassi à Resolução 254, da ANS

A Contraf-CUT reivindica que o Banco do Brasil aprove na próxima reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, em março, a adequação das normas da Caixa de Assistência dos Funcionários à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254, da Agência Nacional de Saúde, que passou a vigorar em agosto de 2011 e que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999.


22.2.12

Artigo: Escravos da modernidade, de Vladimir Safatle


FSP de 21/2/2012

Vladimir Safatle é do departamento de filosofia da USP


Escravos da modernidade


Na semana passada, a imprensa veiculou a notícia de que uma construtora servia-se de trabalho escravo.

A obra não era uma hidrelétrica na região Norte ou em algum lugar de difícil acesso, onde sempre é mais complicado descobrir o que se passa. Na verdade, a obra encontrava-se quase na esquina com a avenida Paulista.

Trata-se da reforma de um dos mais conhecidos hospitais da capital paulista, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Ironicamente, a empresa responsável pela obra chama-se "Racional" Engenharia.

Como não podia deixar de ser, a empresa afirmou que os trabalhadores respondiam a uma empresa terceirizada e que os dirigentes desconheciam realidade tão irracional. Este foi o mesmo argumento que a rede espanhola de roupas Zara utilizou quando foi flagrada servindo-se de mão de obra escrava boliviana empregada em oficinas terceirizadas no Bom Retiro.

É muito interessante como empresas que gastam fortunas em publicidade e propaganda institucional são tão pouco cuidadosas no que diz respeito às condições aviltantes de trabalho das quais se beneficiam por meio do truque tosco da terceirização. Quando se contrata uma empresa terceirizada, não é, de fato, complicado averiguar as reais condições a que trabalhadores estão submetidos, se seus turnos são respeitados e se seus alojamentos são decentes.

Há de se perguntar se tal desenvoltura não é resultado da crença de que ninguém nunca perceberá o curto-circuito entre imagens institucionais modernas, requintadas, "racionais", e sistemas medievais de exploração.

No fundo, essa parece ser mais uma faceta de um velho automatismo brasileiro de repetição: discursos cada vez mais elaborados e modernos, práticas cada vez mais arcaicas. Afinal, tal precariedade foi feita em nome de novas práticas trabalhistas, mais flexíveis e adaptadas aos tempos redentores que, enfim, chegaram.

Não mais a rigidez do emprego e do controle dos sindicatos, mas a leveza do paraíso da terceirização, onde todos serão, em um horizonte próximo, empresas. Cada trabalhador, um empresário de si mesmo.

Que essa flexibilidade tenha aberto as portas para uma vulnerabilidade que remete trabalhadores à pura e simples escravidão, isto não retiraria em nada o brilho da ideia. Pois apenas os que temem o risco e a inovação poderiam querer ainda as velhas práticas trabalhistas. Pena que o novo tenha uma cara tão velha.

Pena também que, como os gregos mostrem a cada dia, quem paga o verdadeiro preço do risco sejam, como dizia o velho Marx, os que já perderam tudo.


Fonte: FSP, através de reprodução do blog Verso e Conversa

Agenda sindical: quarta 22 a sexta 24




Nesta QUARTA-FEIRA estou tratando da organização de curso de formação de dirigentes da Contraf-CUT para o primeiro semestre de 2012.

Também estou com várias demandas sobre questões do Banco do Brasil, do congresso da Contraf-CUT e do meu Sindicato (revisei texto de planejamento do nosso coletivo de banco para a nossa gestão sindical 2011/14).

QUINTA-FEIRA
Reunião estadual sobre questões do bb na Fetec CUT SP.

SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT.

20.2.12

"1984" é hoje!


O indivíduo moderno frente 
ao totalitarismo do PIG*
Big Brother ("O grito" de Munch)

“1984” é hoje!

Ou

PIG* Big Brother


Guerra é paz
Liberdade é escravidão
Ignorância é força



A leitura da obra de George Orwell, escrita em 1949, pode ser lida e adaptada para os dias atuais simplesmente substituindo-se a personagem principal do totalitarismo, o Partido SOCialista INGlês na ficção - o INGSOC, pelo * Partido da Imprensa Golpista mundial – PIG, atual ferramenta ideológica do sistema capitalista totalitário que atua com dominação total dos veículos de comunicação de massa apagando o passado, deturpando e inventando o presente e destruindo o futuro da liberdade humana.

Aliás, o PIG mundial – O GRANDE IRMÃO - está destruindo a liberdade humana em nome da “liberdade” humana (de alguns)!


Quem controla o passado,
Controla o futuro;
Quem controla o presente,
Controla o passado.



O Partido dizia que a Oceania jamais fora aliada da Eurásia, Ele, Winston Smith, sabia que a Oceania fora aliada da Eurásia não havia senão quatro anos. Onde, porém, existia esse conhecimento? Apenas em sua consciência, o que em todo caso devia ser logo aniquilado. E se todos os outros aceitassem a mentira imposta pelo Partido – se todos os anais dissessem a mesma coisa – então a mentira se transformava em história, em verdade. ‘Quem controla o passado’, dizia o lema do Partido, ‘controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado’. E no entanto o passado, conquanto de natureza alterável, nunca fora alterado. O que agora era verdade era verdade do sempre ao sempre. Era bem simples. Bastava apenas uma série infinda de vitórias sobre a memória. ‘Controle da realidade’, chamava-se. Ou, em novilíngua, ‘duplipensar’.


O CONTROLE DA REALIDADE

Winston deixou cair os braços e lentamente tornou a encher os pulmões de ar. Seu espírito mergulhou no mundo labiríntico do duplipensar. Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da democracia e que o Partido era o guardião da democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra ‘duplipensar’ era necessário usar o duplipensar.


O MUNDO (I)REAL DE HOJE

ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas


Cacete! É exatamente o que faz a imprensa manipuladora dos EUA e a imprensa paulista!


GUERRA É PAZ – fazer guerra é manter a máquina capitalista.

LIBERDADE “da imprensa comercial” É ESCRAVIDÃO total da “liberdade de expressão humana”.

IGNORÂNCIA da humanidade googleana não-pensante É FORÇA totalitária vencendo a inteligência humana.

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Post scriptum:

Para poder cometer meu crimideia e me desligar do PIG* Big Brother, aquela telona de olhar fixo sobre todos nós em minha casa e em todo o mundo, precisei me esconder em um canto da casa e colocar som no último volume nos ouvidos e, só assim, conseguir pensar... e escrever livre do controle mental do jornal global que latia lá na telona global para todos os ouvintes “normais” como minha e suas famílias...

Agenda sindical - Quinta e sexta-feira 16 e 17




Na quinta-feira 16, passei o dia na Contraf-CUT.

Boa parte do dia foi dedicada a discutir a Caixa de Assistência dos funcionários do bb - a Cassi. Estivemos pensando em propostas para melhorar a nossa entidade de autogestão em saúde com o objetivo de atender ao nosso lema:

"Cassi e Previ para todos com qualidade"

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Na sexta-feira 17, pela manhã, estive na Regional de Segurança do bb para conversar sobre problemas ocorridos com colegas do banco na regional Osasco do Sindicato.

Na parte da tarde, estive juntamente com os demais diretores do bb em reunião de coletivo no Sindicato até o fim do dia.

Tivemos debates importantes e de muita formação política como, por exemplo, sobre democracia no movimento e na representação dos trabalhadores. Como temos vários dirigentes novos na gestão é sempre oportuno termos momentos de debates formativos para melhorar a qualidade de nossa entidade de classe.


17.2.12

"Ficha Limpa" - Sou contrário



Atividade sindical no Banco do Brasil (2012). Foto: Lazari.

Vou repetir o que já disse em 2010 sobre o que penso a respeito dessa tal de ficha limpa: SOU CONTRÁRIO!


"20/03/2010


O que penso sobre o projeto de lei "ficha-suja", contra candidaturas de pessoas indiciadas


Camaradas,


Conhecendo as estruturas institucionais da democracia e do Estado brasileiro, AINDA MAIS NA CONTEMPORANEIDADE, ONDE SE ACUSAM INOCENTES SEM NENHUMA PROVA DE NADA, SE ASSASSINAM REPUTAÇÕES e depois de anos do contexto a pessoa é inocentada em última instância, eu afirmo que não sou favorável a esse projeto de "ficha-suja".


A não ser que, no projeto, esteja de forma clara e transparente que é só para os CASOS TRANSITADOS EM JULGADO.


Do contrário, o projeto é mais uma invenção daqueles que gostam da ÉTICA NA POLÍTICA (retórica de ética muito usada pelo PSDB, DEM, pessoas de 'bem' (BENS) e alguns coleguinhas nossos que militam em partidos de 'esquerda' como PSOL, PCdoB, PSTU, PSB, PT etc. (é isso mesmo, tem santo da 'ética' em tudo quanto é partido).


Eu defendo a ÉTICA DA POLÍTICA, aquela que busca construir instituições públicas, sólidas e impessoais, com regimentos para evitar subjetividades e desvios de caráter E QUE TRAGA RESULTADOS EFETIVOS PARA A MELHORIA DE VIDA DO POVO, como tem feito o Partido dos Trabalhadores nos dois mandatos presidenciais que se encerram em 2010. E QUE ESPERO E LUTO PARA QUE O PROJETO SIGA COM DILMA ROUSSEFF.


Abraços sindicais,


William Mendes
Sec. formação Contraf-CUT"


LEIAM TAMBÉM:

Reproduzo aqui o texto de Marco Aurélio Weissheimer (Carta Maior)

Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo

O inferno está pavimentado de boas intenções. A frase cai como uma luva para contextualizar o debate sobre os políticos "ficha-suja" e o projeto "ficha-limpa" que ganhou grande apoio no país, à direita e à esquerda. Pouca gente vem se arriscando a navegar na direção contrária e a advertir sobre os riscos e ameaças contidos neste projeto que, em nome da moralização da política, pretende proibir que políticos condenados (em segunda instância) concorram a um mandato eletivo.

A primeira ameaça ronda o artigo 5° da Constituição, que aborda os direitos fundamentais e afirma que "ninguém será condenado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Professor de Direito Penal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Vianna resumiu bem o problema em seu blog:

"Se o tal projeto Ficha Limpa for aprovado, o que vai ter de político sendo processado criminalmente só para ser tornado inelegível. Achei que o art. 5º LVII exigisse trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Deve ser só na minha Constituição. Se o 'ficha-limpa' não fere a presunção de inocência, é pior ainda, pois vão tolher a exigibilidade do cidadão mesmo sendo inocente. Êh argumento jurídico bão: nós continuamos te considerando inocente, mas não vamos te deixar candidatar mesmo assim! Que beleza! Ou o cara é presumido inocente ou é presumido culpado. Não tem meio termo. Se é presumido inocente, não pode ter qualquer direito tolhido".

Na mesma linha, o jornalista e ex-deputado federal Marcos Rolim também chamou a atenção para o fato de que o princípio da presunção da inocência é uma das garantias basilares do Estado de Direito e que o que o projeto ficha limpa pretende estabelecer é o "princípio de presunção de culpa". Além disso, Rolim lembra que a ideia de ficha limpa não é nova e já foi apresentada no Brasil, durante a ditadura militar:

"Foi a ditadura militar que, com a Emenda Constitucional nº 1 e a Lei Complementar nº 5, estabeleceu a cassação dos direitos políticos e a inelegibilidade por 'vida pregressa'; vale dizer: sem sentença condenatória com trânsito em julgado".

E se a ideia de ficha limpa é pra valer, acrescenta o jornalista e ex-deputado federal, por que não aplicá-la também aos eleitores:

"Se pessoas com 'ficha suja' não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Nos EUA, condenados perdem em definitivo o direito de votar, o que tem sido muito funcional para excluir do processo democrático milhões de pobres e negros, lá como aqui, 'opções preferenciais' do direito penal. E a imprensa? Condenações em segunda instância assinalam uma 'mídia ficha suja' no Brasil?"

Mas talvez a ameaça mais grave, e menos visível imediatamente, que ronda esse debate é a incessante campanha de demonização dos políticos e da atividade política, impulsionada quase que religiosamente pela mídia brasileira. Rolim cita como exemplo em seu artigo uma charge publicada no jornal Zero Hora sobre o tema: na charge de Iotti, políticos são retratados como animais peçonhentos, roedores, aracnídeos e felinos.

Nos últimos anos, diversas pesquisas realizadas em vários cantos do planeta registraram um crescente descrédito da população em relação à política e aos políticos de um modo geral. Prospera uma visão que coloca a classe política e a atividade política em uma esfera de desconfiança e perda de legitimidade. A tentação de jogar todos os partidos e políticos em uma mesma vala comum de oportunistas e aproveitadores representa um perigo para a sobrevivência da própria ideia de democracia. O que explica esse fenômeno que se reproduz em vários países? A política e os políticos estão, de fato, fadados a mergulhar em um poço sem fundo de desconfiança? Essa desconfiança deve-se unicamente ao comportamento dos políticos ou há outros fatores que explicam seu crescimento?

É sintomático que o debate sobre a "ficha limpa" apareça dissociado do tema da reforma política. Eternamente proteladas e engavetadas, as propostas de uma mudança na legislação sobre as eleições e o financiamento das campanhas não obtém mesmo o alto grau de consenso e mobilização. Vale a pena lembrar de uma observação feita pelo filósofo esloveno Slavoj Zizek acerca do papel da moralidade na política. Ele analisa o caso italiano, onde uma operação Mãos Limpas promoveu uma devassa na classe política do país. Qual foi o resultado? Zizek comenta:

"Sua vitória (de Berlusconi) é uma lição deprimente sobre o papel da moralidade na política: o supremo desfecho da grande catarse moral-política - a campanha anticorrupção das mãos limpas que, uma década atrás, arruinou a democracia cristã, e com ela a polarização ideológica entre democratas cristãos e comunistas que dominou a política italiana no pós-guerra - é Berlusconi no poder. É algo como Rupert Murdoch vencer uma eleição na Grã-Bretanha: um movimento político gerenciado como empresa de publicidade e negócios. A Forza Itália de Berlusconi não é mais um partido político, mas sim - como o nome indica - uma espécie de torcida". ("Às portas da revolução", Boitempo, p. 332)

A eleição de políticos de "tipo Berlusconi" mostra outra fragilidade dessa ideia. Marcos Rolim desdobra bem essa fragilidade:

Muitos dos corruptos brasileiros possuem "ficha limpa" - especialmente os mais espertos, que não deixam rastros. Por outro lado, uma lei do tipo na África do Sul não teria permitido a eleição de Nelson Mandela, cuja "ficha suja" envolvia condenação por "terrorismo". Várias lideranças sindicais brasileiras possuem condenações em segunda instância por "crimes" que envolveram participação em greves ou em lutas populares; devemos impedir que se candidatem?

Agora mesmo, cabe lembrar, no Rio Grande do Sul e em São Paulo lideranças sindicais estão sofrendo condenações por protestos realizados contra os governos dos respectivos estados. Já não estão mais com sua ficha limpa. Os governantes dos dois estados, ao contrário, acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, de autoritarismo e de sucateamento dos serviços públicos seguem com a ficha limpíssima. É este o caminho? Uma aberração político-jurídica vai melhorar nossa democracia?


Artigo Carta Maior: Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo

16.2.12

Sindicato aponta problemas à direção do BB (Seeb SP)





Em reunião na Gestão de Pessoas SP, foram abordadas questões relacionadas ao BB 2.0., segurança e assédio moral


São Paulo – O Sindicato e o Banco do Brasil reuniram-se na Gestão de Pessoas SP para discutir problemas que afetam os funcionários, relacionados ao BB 2.0, casos de violência praticada contra trabalhadores em assaltos e sequestros e denúncias de assédio moral. O encontro aconteceu na quarta-feira 15.

Sobre o BB 2.0, em função do qual ocorreram descomissionamentos, o Sindicato solicitou reuniões com os superintendentes de Varejo Capital SP e Varejo Oeste para discutir garantias de direitos.

A respeito dos casos de sequestro e assalto com violência contra funcionários nas regiões Osasco e Sul, foi discutido com representantes do banco melhorias nos procedimentos de emissão de CAT e segurança a fim de garantir direitos dos trabalhadores, incluindo possibilidade de remoções pelo Programa de Assistência a Vítimas de Assalto e Sequestro (Pavas). O banco ficou de dar retorno ao Sindicato após apuração das necessidades dos funcionários.

As denúncias de assédio moral que vêm sendo acompanhadas pelo Sindicato foram apresentadas à Gepes, que ficou de apurar e voltar a discutir em mesa de negociação no próximo mês. A agência USP foi uma das discutidas. Lá ocorreram novas remoções compulsórias e foi reivindicada garantia de que esses trabalhadores não sejam ainda mais prejudicados com o corte da função de caixa.

“Os funcionários devem continuar a denunciar ao Sindicato casos de assédio moral e outros problemas", ressalta o dirigente sindical Hildo Montenegro. Os relatos podem ser feitos pelo Fale Conosco, por telefone ou pessoalmente na sede e regionais do Sindicato.

“Vamos continuar a negociar e realizar manifestações para buscar soluções para o trabalhador”, completa o dirigente.


Fonte: Seeb SP - Redação - 16/2/2012

15.2.12

Agenda sindical: por onde ando...


Na terça-feira 14 estive na Contraf-CUT.

Estamos produzindo o texto da direção para o 3º congresso de nossa confederação. Também cuidei de algumas questões da formação.

Nesta quarta-feira 15, pela manhã, estive na base visitando uma agência que sofreu assalto e na parte da tarde comecei a encaminhar o que é necessário.

Juntamente com outros companheiros do Sindicato, tivemos uma reunião agora à tarde com a Gepes SP para tratar de assuntos inerentes a problemas com os bancários de nossa base sindical.

14.2.12

Balanço do BB mostra spread nas alturas, mais contratações e foco privado



O balanço divulgado nesta terça-feira (14) pelo Banco do Brasil, com lucro líquido recorde de R$ 12,1 bilhões em 2011, 3,6% maior que o de 2010 traz pontos positivos na visão da Contraf-CUT e do movimento sindical, mas também apresenta vários dos velhos problemas que têm se tornado a tônica do bancos nos últimos anos.

Entre os pontos positivos, está o crescimento no número de funcionários do banco, que aumentou de 109.026 em 2010 para 113.810 em 2011, totalizando 4.784 novos postos de trabalho. "As contratações são positivas e ajudam a reduzir a sobrecarga de trabalho dos funcionários", diz Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil (COE).

Além disso, os números mostram o crescimento na concessão de crédito para o setor produtivo. A carteira de crédito do agronegócio, setor em que o banco tem atuação tradicional, encerrou o trimestre com saldo de R$ 89,4 bilhões, o que corresponde a crescimento de 6,7% ante o terceiro trimestre de 2011 e de 18% no ano. Além disso, a carteira de pessoa jurídica cresceu mais, com expansão de 19% no ano e de 5,6% no trimestre. De acordo com o BB, o segmento foi impulsionado pelos empréstimos a médias e grandes empresas, com destaques para as linhas tradicionais, como capital de giro, e via emissão de papéis privados, como debêntures. Também se destacou o segmento de micro e pequenas empresas, com expansão de 19,5% em relação ao observado em dezembro de 2010 e 9,2% frente a setembro último.

"Esses números são importantes, pois revertem uma tendência de queda na concessão de crédito ao setor produtivo, que vinha perdendo espaço nos balanços anteriores enquanto o crédito à pessoa física crescia", avalia William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionários do BB. "Essa trajetória é importante para que o banco se aproxime do papel social que esperamos de um banco público, com empréstimos que incentivem o desenvolvimento e a geração de empregos e não apenas o consumo", finaliza.

No entanto, o balanço traz também pontos que merecem críticas, na avaliação da Contraf-CUT. O spread bancário (diferença entre o custo de captação e as taxas de juros cobradas pelo banco) cresceu muito em todos os segmentos, sendo que para pessoa física, atingiu 15,5%.

"Isso quer dizer que as sucessivas quedas da taxa Selic, promovidas pelo Banco Central nos últimos meses, não foram transferidas para a população. Assim, o Banco do Brasil vai na contramão do que esperamos de sua atuação, que deveria ser a de servir de referência para o mercado, diminuindo as taxas de juros e puxando os valores para baixo", defende Eduardo.

Além disso, o banco reconhece em seu balanço o expressivo crescimento dos ganhos obtidos com títulos baseados na taxa Selic. "Dessa forma, o BB está tirando dinheiro do povo brasileiro, uma vez que esses são títulos da dívida pública federal. Ou seja, ao invés de investir, está especulando com a dívida pública", diz William Mendes. "Além de um erro do banco, isso também demonstra o equívoco do governo federal ao hesitar em baixar mais rapidamente os juros básicos e continuar alimentando os especuladores", sustenta.

Na contrapartida dos bons resultados, está ainda o aumento da exploração de bancários e clientes. Os trabalhadores ainda sofrem com a forte pressão pelo cumprimento de metas abusivas e com a falta de funcionários, que sobrecarrega a todos. Além disso, o ganho médio do banco por cliente cresceu 12,4%, demonstrando um significativo aumento das tarifas bancárias.

Por fim, a Contraf-CUT e seus sindicatos está preocupada com a forma com que vem acontecendo o crescimento do Banco do Brasil. "Especialmente no caso do CDC, uma vez que tem surgido denúncias de que esse número vem sendo inflado por operações não contratadas", afirma William Mendes. Denúncia nesse sentido já foi encaminhada ao Conselho de Administração do banco para verificação.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT cobra retomada das negociações com Banco do Brasil




A Contraf-CUT enviou nesta segunda-feira (13) à direção do Banco do Brasil uma carta reivindicando retomada das negociações com o banco. Os principais pontos na pauta dos bancários são: jornada e plano de cargos; Programa Sinergia 2012; relacionamento com Banco Postal; implantação da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) nas agências.

"Nossa data indicativa para o início das negociações é 27 de fevereiro. Apesar de todas as mudanças na diretoria do BB, o banco precisa retomar imediatamente as negociações, como um demonstrativo aos funcionários de que não está interessado somente nos lucros astronômicos", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa (COE) dos Funcionários do BB.

Na quinta-feira (9) a COE se reuniu em Brasília e deliberou 7 de março como o Dia Nacional de Luta dos Funcionários do BB. "Nossa luta é principalmente pelo respeito à jornada de trabalho do bancário e por negociações para um Plano de Cargos digno", adianta Araújo.

Segundo o coordenador da COE, os sindicatos receberão as orientações nos próximos dias para a organização do Dia de Luta. "Vamos ficar mobilizados para que o BB respeite todas as conquistas da Campanha Nacional 2011", afirma Araújo.


Fonte: Contraf-CUT

13.2.12

CUT classifica projeto que criminaliza greve como o "AI-5 da Copa"




São Paulo - O presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva, criticou o projeto de lei 728, de 2011, que está no Senado e que pretende instituir novas regras de segurança e punição legal durante a Copa do Mundo. 


A CUT classifica a iniciativa como "AI-5 da Copa", pois determina, por exemplo, que uma eventual greve no período da competição seja caracterizada como crime com o argumento de que se trata de uma maneira de incrementar os cuidados com a segurança durante o evento. "É um verdadeiro absurdo, pois passa por cima de anos de luta para alcançar a liberdade de expressão e de manifestação e principalmente pela Constituição Federal", afirma Artur.

O projeto de lei é de autoria dos senadores Marcelo Crivela (PRB-RJ), Ana Amélia (PP-RS) e Walter Pinheiro (PT-BA). Ele começaria a valer três meses antes do início das partidas da Copa do Mundo de 2014 e duraria até o fim do torneio.


Fonte: Rede Brasil Atual

Agenda sindical - segunda-feira 13/02



O dia de trabalho foi no Sindicato. Tivemos reunião de planejamento da diretoria.

Nossa entidade começou um planejamento no final do ano passado para pensar a melhor forma de atuar e se aproximar da nossa categoria. 

Chegamos a fazer consulta interativa com os bancários na página do Sindicato para vermos as prioridades dos nossos colegas para os próximos três anos.

Hoje, estivemos pensando questões relativas aos problemas enfrentados pelos bancários do bb em nossa base sindical.

10.2.12

2012 – Ano de grandes lutas


Atividade com os bancários do bb 
do Complexo Verbo Divino em SP.
Foto do Seeb SP/Caetano Ribas.

2012 – Ano de grandes lutas

Só o engajamento e a participação poderá barrar os retrocessos contra a classe trabalhadora


A classe trabalhadora começou o ano de 2012 vendo o governo Dilma Rousseff do PT privatizando (doando) os aeroportos lucrativos do Brasil e dando o dinheiro público do BNDES para os felizardos da privataria.

Está ficando claro até para as pessoas mais simples que a “lei” é contrária aos trabalhadores, é contrária às minorias, é favorável aos corruptos que possuem grande volume de patrimônio (pessoas de bens) e que a “justiça” não é justa! Ela é parcial e está sempre contra nós – classe trabalhadora e povo.

Devemos aprender com o episódio de desapropriação do Pinheirinho (9 mil pessoas jogadas na rua) dos governos do PSDB em São José dos Campos quando se trata de decidir a favor do Povo ou do Capital, de que lado a justiça fica.

O legislativo e o governo federal estão com projetos de lei no senado para criar regime de exceção contra os trabalhadores e suas mobilizações e greve no ano da Copa 2014 e na Olimpíada 2016.

TERCEIRIZAÇÃO TOTAL

E para finalizar esse breve cenário de riscos à classe trabalhadora brasileira, volto a lembrar que está em fase final no Congresso Nacional a LEI DA TERCEIRIZAÇÃO TOTAL da mão de obra no Brasil.

Se a classe trabalhadora não barrar essa lei nas próximas semanas, o Brasil se transformará num país de salário mínimo para todos, sem categorias organizadas com direitos e remuneração que fortaleçam a distribuição da renda do trabalho.

PREPARAR GREVES GERAIS COM BANDEIRAS COMUNS

Tenho conclamado nas instâncias e fóruns políticos nos quais participo que nós devemos preparar as bases de categorias organizadas para GREVES GERAIS que não permitam o fim dos direitos trabalhistas no Brasil.

Peço a todas/os militantes e dirigentes engajados que discutam isso com seu sindicato e central sindical. É preciso unidade extrema por um bem comum: OS DIREITOS TRABALHISTAS.

As categorias organizadas como bancários, metalúrgicos, professores, químicos, petroleiros, metroviários, funcionalismo público, dentre outras, devem se mobilizar e participar de lutas comuns como, por exemplo:

-contra a terceirização;

-pelo direito de greve;

-pelo direito a aposentadoria;


-pelo trabalho decente; 

-por uma tributação que cobre mais dos ricos; 

-por saúde e educação pública e de qualidade; 

-pela igualdade plena de direitos entre todas as pessoas;

-para que a segurança pública proteja as pessoas e não o patrimônio;

-pela regulamentação do SFN em favor da sociedade e não dos banqueiros.

ORGANIZAR A CLASSE TRABALHADORA JÁ!

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

Agenda sindical - Retomando a luta


Após vários dias de luta pessoal para cuidar de meus idosos, volto hoje à noite para São Paulo, para retomar a luta sindical.

Parto com o coração apertado, pois meu velho pai está em casa com o que sobrou de seu coração infartado. Minha mãe também chegou a ser hospitalizada nesta mesma semana e está em casa.

Volto para nossas lutas da classe trabalhadora e deixo com eles meu amor e torcida para que consigam ir vivendo e me dando o estímulo de saber de suas existências.

A situação da classe trabalhadora no mundo está terrível. Tudo em favor dos poucos donos do Capital global.

É necessário que os trabalhadores despertem já e participem de mobilizações e lutas com bandeiras comuns.


6.2.12

O PT privatizou!



Partido dos
Trabalhadores


Privatizou!
Realmente, o Capitalismo corrompe a
Ideologia de qualquer grupamento político.
Vale até desculpas de alto nível "técnico".
A história do PT está manchada.
Trinta e dois anos... e o sinal de que agora é
Igual aos seus opositores, quando está no poder.
Zeus, deus, mitos... arrota-se socialismo...
O homem cria o verbo e a retórica. Convence e se elege.
Um dia no poder... e o Capital prevalece!!



William Mendes

(Um cidadão militante do movimento sindical, com uma tristeza profunda no dia em que o PT privatizou os aeroportos brasileiros)

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Post Scriptum (21/6/18):

Na postagem deste poema no Facebook, fiz o comentário abaixo. Eu estive com o meu pai infartado naquela semana, na UTI da UFU.

"PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS

No dia que o PT manchou sua história, estava com muitos problemas pessoais para discorrer sobre o tema. Fiz então uma breve lembrança para marcar a data."

2.2.12

Privatização dos aeroportos: vergonha nacional!




Por: Paulo Kliass, na Carta Maior


O próximo fim de semana certamente será palco de muitas reuniões a portas fechadas, encontros discretos e momentos de tensão. Não me refiro aqui aos efeitos da violenta desocupação de Pinheirinho, nem às repercussões da desastrada operação na Cracolândia e muito menos à retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Na verdade, trata-se da tentativa de ressuscitar o nada saudoso processo de privatização de bens e serviços públicos aqui em nosso País. Eis mais uma incongruência que o governo traz à agenda, uma medida tão polêmica quanto anacrônica nos mundos de hoje, em que alguns dos principais dogmas do neoliberalismo estão sendo colocados em xeque, até mesmo por seus ideólogos nos países centrais. Mas aqui em solo tupiniquim, as coisas parecem funcionar ao revés. A bola da vez é a Infraero, empresa pública que se encarrega da gestão e operação dos aeroportos em todo o território nacional.

O “lobby” pela privatização dos aeroportos

O pesado “lobby” que atua a favor da privatização dos serviços aeroportuários é antigo e conhecido. Desde os tempos de ouro da hegemonia da agenda do Consenso de Washington que os representantes do setor privado veem com olhos gordos essa verdadeira mina de fazer dinheiro fácil, às custas do monopólio dos bens públicos. Nos tempos em que o discurso contra a presença do Estado na atividade econômica era considerado irreparável esse foi um setor que conseguiu resistir e não ser repassado à exploração pelo capital. Uma das razões para tal fato refere-se, sem sombra de dúvida, à natureza estratégica dos aeroportos e de sua tangência evidente com as questões de segurança e soberania nacionais.

E, ao que tudo indica, setores expressivos das Forças Armadas nunca foram muito simpáticos à ideia de transferir tal atividade ao setor privado. Mas os interesses empresariais não haviam desistido de tal projeto e estavam apenas à espreita para saltar em cena no momento adequado. Quis a ironia da história, que tal oportunidade fosse oferecida, assim de bandeja, justamente por um governo comandado pelo Partido dos Trabalhadores.

O caminho foi sendo pavimentado aos poucos, sem muita pressa. Todos nos lembramos da forma como os meios de comunicação têm tratado a questão do chamado “apagão aéreo” ao longo dos últimos anos. É preciso reconhecer que o quadro dos aeroportos tem ficado cada vez mais crítico. Mas isso ocorreu por um verdadeiro sucateamento a que foi submetido o setor. Ou seja, a situação a que chegaram os aeroportos brasileiros contou com a conivência do próprio Estado.

A política de arrocho orçamentário e de cortes nas rubricas de investimento em infra-estrutura contribuiu para aprofundar as dificuldades de oferta de condições adequadas para a operação aeroportuária em nosso País.

No entanto, a versão oferecida para a maioria da população, como sempre, acentua apenas a suposta incapacidade do setor público em gerir o setor com padrões de eficiência.

A solução seria a bem conhecida panaceia para todos os males: transferir para o setor privado. Aliás, estamos cansados de assistir às demonstrações de tal eficácia do capital na crise atual que assola o planeta. Na hora do aperto, sempre grita pela ajuda do Estado!

Por outro lado, a realização da Copa do Mundo em 2014 e os compromissos assumidos pelo Brasil perante a FIFA e a comunidade internacional passaram a atuar como elemento de reforço da versão catastrofista. E mais uma vez o discurso em favor da eficiência do setor privado prevalece. O tempo é curto, as necessidades são urgentes, não existe alternativa viável que não seja a privatização – os argumentos se repetem. Assim, em função de um fluxo aéreo extraordinário e concentrado durante tão somente um mês da competição, decide-se por transferir toda a operação dos aeroportos, por décadas, para o capital privado.

O leilão marcado para dia 6/2

Agora a cena toda está montada para a segunda-feira, dia 6 de fevereiro, quando deverão ser realizados os leilões para a privatização de alguns dos principais aeroportos do Brasil. Apesar de todos os protestos e manifestações contrárias ao processo por parte de entidades do movimento sindical, de especialistas na matéria, de órgãos da sociedade civil organizada e até mesmo do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo permaneceu irredutível na manutenção da data e das condições previamente estabelecidas desde meados do ano passado.

Serão leiloadas as concessões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Campinas (SP). Esses três são considerados dentre os mais rentáveis e os menos problemáticos de todo o conjunto da Infraero. As condições são as melhores possíveis para os interessados. Tanto que o preço inicial solicitado no leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) foi largamente superado durante o leilão realizado em agosto de 2011. Naquela espécie de experiência piloto dessa nova onda de privatização, o valor pago pelo consórcio vencedor foi quase 230% superior ao preço inicial fixado pelo governo.

Guarulhos tem um lance mínimo fixado em R$ 3,4 bilhões, com concessão de 20 anos. Viracopos tem um valor inicial estipulado em R$ 1,5 bilhão e prazo de uso de 30 anos. Brasília teve o lance mínimo arbitrado em R$ 582 milhões, com prazo de uso de 30 anos. As regras preveem que seja formada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com o objetivo de gerir o excelente negócio. Na verdade, trata-se de um eufemismo jurídico para a famosa Parceria Público Privada (PPP), onde o capital privado fica com 51% dos votos e a Infraero com 49%.

Como há necessidade de realizar investimentos para ampliação e modernização, com certeza a SPE receberá empréstimos do BNDES e de outras fontes federais com todas as facilidades e juros subsidiados. E o que mais impressiona é que o edital admite até mesmo a possibilidade de participação de empresas estrangeiras na gestão dos aeroportos. Uma verdadeira irresponsabilidade, dada a natureza estratégica desse tipo de atividade e os riscos envolvidos com a questão de segurança nacional.

O Estado tem recursos para investir

O principal argumento utilizado pelo governo para lançar mão da privatização é a tão propalada falta de verbas para investimento. Porém, a verdade dos fatos desmente essa versão enganosa. Recursos sobram no Orçamento! O problema é a prioridade definida pelas autoridades para sua utilização. Encerradas as contas de 2011, por exemplo, apurou-se que o Estado brasileiro forçou a geração de um superávit primário no valor de R$ 130 bilhões ao longo do ano. Uma loucura! Mais de 3% do PIB destinados exclusivamente para o pagamento de juros da dívida pública.

Um número que se revela 30% mais elevado do que o superávit de 2010. E agora basta uma simples comparação. A operação de privatização desses 3 aeroportos vai render R$ 240 milhões por ano aos cofres da União. Ou seja, se houvesse destinado apenas minguados 0,2% do superávit a cada ano para esse importante compromisso, não precisaria transferir a concessão dos aeroportos ao capital privado. Mas a vida é feita de escolhas. E elas revelam a essência de nossas verdadeiras vontades.

A Infraero é responsável pela gestão de 66 aeroportos em todo o território nacional, Eles representam 97% do movimento do transporte aéreo regular, o que corresponde a 2,6 milhões de pouso e decolagens, transportando mais de 155 milhões de passageiros por ano. Como esse serviço não é o mercado da batatinha (“não gostei do serviço, vou aqui no aeroporto da esquina”…), a SPE tem assegurada a renda das tarifas por passageiro embarcado e aeronave na pista. Um negócio com perspectivas crescentes de ganho e rentabilidade, inclusive porque em 2011, pela primeira vez, a população brasileira passou a utilizar mais o avião do que o ônibus para o transporte interestadual.

Apesar de todas estas evidências, a opção foi de repassar à exploração privada os aeroportos mais promissores, sem nenhuma exigência de contrapartida, como a responsabilização do consórcio ganhador por aeroportos de menor fluxo, mas de grande importância no trânsito regional. É o caso das unidades da Amazônia, por exemplo. A estatística dos 3 aeroportos a serem privatizados reflete bem a realidade do que vai ser subtraído do setor público. Eles são responsáveis por 30% do total dos passageiros, 57% do total das cargas e 19% das aeronaves em todo o País. Assim, fica claro que a Infraero deverá perder parcela significativa de sua fonte de receitas, pois boa parte dos demais aeroportos apresenta baixo faturamento, que tem como principal fonte as taxas aeroportuárias cobradas das empresas e dos passageiros.

Assim, a pergunta que todos nos fazemos é simples e direta: por que a Presidenta Dilma decidiu, então, pela privatização? Como os argumentos relativos à escassez de recursos não resistem ao exame atento dos números do orçamento, a única explicação plausível é de que ela teria sido convencida de que a gestão aeroportuária não seria mesmo uma atividade típica de Estado. E aí o quadro ficaria bem mais complicado, abrindo margem para especulação a respeito da existência de lista contendo outros setores que poderiam vir a sofrer o mesmo tratamento.


Fonte: Carta Maior, via Escrevinhador


Post Scriptum no Facebook:

Urgente!! Privatização dos aeroportos

Apelo às nossas lideranças do PT que não permitam essa tragédia na história do partido.

Agenda sindical - Final das férias


Pois é, semana que vem retomo a agenda da luta sindical na Contraf-CUT e no Sindicato.

Estou fora nestes últimos dias por problemas de saúde na minha família.

Sigamos sempre na luta, pois não há outra alternativa para a classe trabalhadora.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!