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29.12.17

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (III)




A construção da mesa de negociação entre as entidades sindicais e associativas e o Banco do Brasil para encontrar soluções para a sustentabilidade da Cassi


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

Para fazer uma retrospectiva a respeito da construção da mesa nacional que contribuiu de forma decisiva para a manutenção dos direitos dos trabalhadores associados à Cassi e que permitiu a continuidade das atividades normais de nossa Caixa de Assistência nesses últimos anos, é necessário que eu faça uma pequena introdução resgatando a importância política das mobilizações e lutas dos bancários e suas entidades sindicais e associativas.

Ao longo de décadas de existência, a história da Cassi está invariavelmente ligada à história de lutas dos bancários do Banco do Brasil por saúde, condições de trabalho e demais direitos da cidadania. A reforma estatutária de 1996 foi marcada na época por um contexto político, econômico e social e teve influência importante do movimento de saúde dos funcionários do BB trazendo novas perspectivas para a Caixa de Assistência, que deixaria de ser uma mera pagadora de serviços no mercado privado de saúde e trazia a possibilidade de reorganização dos serviços de saúde da Cassi, através de promoção e prevenção, Atenção Primária (APS) e gestão e coordenação de cuidados da população assistida dentro do conceito de Atenção Integral à Saúde.

Uma década depois, as dificuldades econômico-financeiras da Cassi levaram o movimento sindical a reivindicar negociações com o Banco do Brasil para reestruturar a entidade e adequá-la para sua missão de cuidar da saúde dos trabalhadores da ativa, aposentados, pensionistas, dependentes e familiares. Na Campanha Salarial de 2005 foi conquistada cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho BB e Contraf-CUT que estabelecia mesa para buscar soluções para a Cassi e o déficit que consumia reservas e ameaçava inviabilizar a autogestão. As negociações ocorreram por cerca de dois anos e houve uma reforma estatutária em 2007 que deu um novo fôlego para a entidade de saúde.

Quando começamos o mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi em junho de 2014, a autogestão já vinha acumulando novos descasamentos entre receitas e despesas, e os resultados consolidados nos balanços sinalizavam que eram necessárias soluções negociadas politicamente entre o Banco e os bancários e não somente soluções "técnicas" e/ou no "âmbito da Cassi" como é comum os trabalhadores e suas entidades sindicais ouvirem por parte de empresas e patrões na hora de negociar direitos coletivos. Mesmo recebendo receitas operacionais extraordinárias como o BET no Plano de Associados, a Cassi havia fechado 2012 com déficit de 107 milhões e 2013 com déficit de 29 milhões (Relatório Anual 2013 - Consolidado, pág. 22).

As relações entre capital e trabalho são muito duras e a categoria bancária teve a capacidade de se organizar ao longo da história para ter mesas de negociações de direitos mas, ainda assim, os bancos alegam que não discutem ou negociam questões centrais como remuneração, saúde, condições de trabalho, emprego, plano de cargos, previdência etc. As negociações são arrancadas através de estratégia, organização, mobilização e luta unitária. E o resultado negociado por relações modernas de trabalho são sempre melhores para as partes - patrão e trabalhadores. Não à toa, a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários é uma das mais positivas para as partes (Bancos e empregados) ao longo de décadas.

Antes de ser eleito pelos associados para a direção da Cassi, eu era o coordenador nacional das negociações entre o Banco do Brasil e as entidades sindicais participantes do Comando Nacional dos Bancários e da Contraf-CUT. As experiências de mais de uma década de lutas em defesa dos trabalhadores nas principais posições de coordenação e negociação sindicais foram importantes para mim nos debates com os companheir@s de gestão na hora de pensar as melhores formas de defender os direitos dos associados da Cassi e de fortalecer a autogestão no que ela tinha de maior destaque - seu modelo assistencial de APS/ESF/CliniCassi.

Sindicatos, associações e eleitos da Cassi iniciam luta por uma mesa de negociação com o Banco do Brasil (2014/2015)


Ao final dos primeiros meses de trabalho na gestão da Cassi e no fechamento do balanço daquele ano e planejamento orçamentário para o ano de 2015, tivemos que desenvolver estratégias que nos dessem capacidade para enfrentar em pé de igualdade grandes pressões internas para avaliar e aprovar propostas de soluções para o déficit do plano de saúde dos trabalhadores que só oneravam o nosso lado e não o do patrocinador Banco do Brasil, que estava na gestão há décadas e com responsabilidades paritárias nos resultados operacionais da autogestão.

As propostas que só oneravam os trabalhadores tinham "embalagens técnicas" dando a entender que era "aceitar" ou "aceitar" aumentar coparticipações dos participantes, reduzir direitos em saúde, aumentar a contribuição somente dos associados, quebrar o modelo solidário de custeio (pedra angular do Plano de Associados), criar franquias sob internação, suspender programas de saúde etc. A alegação era a usual nas relações entre capital e trabalho, que o patrocinador BB não poderia participar com recursos na solução do déficit.

ASSOCIADOS TINHAM ACESSO À POSIÇÃO DO BANCO - Ao mesmo tempo em que sofríamos forte pressão interna para resolver dentro da Cassi o déficit, o patrocinador BB expressava a sua opinião e o seu ponto de vista em veículos de comunicação institucionais do Banco para os mais de 100 mil funcionários da ativa. Além disso, criou um site (Cassi em Debate) para reforçar sua opinião sobre a Cassi, o modelo assistencial ESF/CliniCassi, o modelo de custeio solidário, a eficiência da gestão da Cassi etc. Apesar de não concordarmos com aquelas opiniões, respeitei o que entendia ser o direito do Banco em opinar sobre essas questões.

Nossa experiência pesou na decisão de buscar soluções fora do âmbito da gestão da Caixa de Assistência. Perante o impasse entre eleitos e indicados para solucionar o déficit do plano de saúde dos trabalhadores, nós eleitos da Cassi nos reunimos com a Comissão de Empresa da Contraf-CUT no dia 17 de dezembro de 2014 (ler AQUI) e após explicarmos a situação, pedimos apoio para a construção de negociações nacionais em busca de soluções para a Cassi e a manutenção dos direitos em saúde dos trabalhadores da ativa e aposentados do Banco do Brasil.

Daí em diante, dois jornais especiais foram publicados pelos sindicatos da Contraf-CUT, um ainda em dezembro (ler AQUI) e outro em janeiro (ler AQUI), e o ano de 2015 deu início a uma grande construção nacional de mobilização unitária com as entidades sindicais organizadas por Contraf e Contec, em parcerias com as dezenas de entidades associativas do funcionalismo do Banco do Brasil, principalmente as nacionais Anabb, Aafbb, Faabb; tivemos a participação importante dos Conselhos de Usuários em todo o país.

A direção da Anabb nos convidou para uma reunião ainda em janeiro de 2015 para falar a respeito da questão (ler AQUI). Em fevereiro tivemos um encontro nacional na AABB DF para organizar a luta pela Cassi e por uma mesa de negociação com o Banco (ler AQUI). Em março tivemos outro encontro nacional, desta vez na Afabb SP (ler AQUI). E o fruto dessa luta unitária foi a aceitação por parte do Banco do Brasil em iniciar mesa de negociação sobre Cassi a partir de maio de 2015. Importante lembrar que a direção do BB quis proibir a nossa participação na mesa. As entidades insistiram que os eleitos eram necessários porque o Banco tem acesso a todas as informações da Cassi no dia a dia e as representações dos associados, não.

É difícil para nossos leitores, colegas associados e participantes, ter a exata noção do quanto foi dura nossa agenda de trabalho como gestor eleito e poucos conhecem os bastidores da luta política que empreendemos no ano de 2015 para auxiliar na construção da mesa negocial. Por um lado, minha rotina na direção da Cassi seguiu normalmente, pois participei de todas as 52 reuniões ordinárias e 16 reuniões extraordinárias da Diretoria, com exceção nos períodos de férias daquele ano (mas li e deliberei com meu substituto). Foram deliberados naquele ano 1323 documentos.

Por outro lado, atuei com vigor no apoio da construção da mesa, junto às entidades nacionais. Nossa equipe não mediu esforços para auxiliar as entidades representativas naquela luta que traria propostas para a Cassi. Não por outro motivo, nossas jornadas sempre foram ininterruptas na defesa dos direitos dos associados e da Cassi: manhã, tarde, noite, madrugadas adentro lendo pautas de reunião, finais de semana. E nunca estivemos sós, sempre tivemos apoio daqueles que atuam conosco. Política demanda tempo e dá trabalho, mas é a melhor forma de resolver as questões sociais, inclusive as de direitos dos trabalhadores na relação com empresas e patrões.

A mesa de negociação entre entidades representativas dos bancários e o Banco do Brasil conquistou um acordo para a Cassi, uma etapa da luta pela sustentabilidade e manutenção de direitos


Foram praticamente dois anos de lutas unitárias para a assinatura do Memorando de Entendimentos, a Consulta ao Corpo Social e o Convênio de Parceria Técnica entre o Banco do Brasil e a Cassi. Eu tenho a exata noção do papel que desempenhei para a realização dessa luta exitosa. Acredito que muitas lideranças também.

As negociações e a unidade foram marcadas por grandes consensos construídos ao longo do processo. São eles:


- Manutenção do princípio da solidariedade como premissa fundamental do Plano de Associados em seu custeio mutualista intergeracional;

- Garantia de cobertura para ativos, aposentados, pensionistas e dependentes;

- Investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF);

- Co-responsabilidade na gestão entre os patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social;

- Não redução de direitos e programas de saúde.


Antes do Memorando, a primeira proposta que o patrocinador Banco do Brasil fez em maio de 2015 não atendeu aos anseios das representações. O Banco propôs criar um Fundo na Cassi de 6 bilhões de reais e ele ficaria livre da responsabilidade com os aposentados do Plano de Associados. Ele transferiria para nós do Plano o risco atuarial e o risco de gestão daquele fundo. Além disso, propunha quebra da solidariedade tanto entre os participantes, rateando déficits com pesos diferentes por faixa etária, uso do plano e grupo familiar, e ele patrocinador não entrava no rateio. 


Foram mais meses e meses de lutas por outra proposta que atendesse nossas premissas. A demora por parte do Banco em fazer nova proposta (minha opinião), praticamente um ano e meio, fez com que a Cassi consumisse reservas mensalmente por causa dos déficits entre despesas e receitas. Até hoje as consequências dessa demora trazem sérias complicações para a autogestão no que diz respeito a não termos reservas livres como tivemos em anos anteriores. As autogestões e operadoras precisam atender diversas resoluções de ordem econômico-financeiras e regulatórias do órgão regulador (ANS).


MEMORANDO E MESA PERMANENTE - A estratégia desenhada de manutenção da mesa entre o BB e as entidades signatárias do Memorando durante o período em vigor do Acordo, até dezembro de 2019, é muito importante porque o setor de saúde suplementar em que a Cassi opera segue atravessando a mais séria crise de sua história. A nossa Caixa de Assistência sofre todas as consequências do mercado em crise. A melhor solução é acelerar a ampliação do modelo assistencial, cuja eficiência e resultados são muito bons (farei texto de balanço a respeito)

Já ocorreram 4 mesas de prestação de contas e existe um trabalho de consultoria contratada pelo Banco para assessorar na busca de soluções para a sustentabilidade da Caixa de Assistência.

Os próximos meses serão muito desafiadores para todos nós, e será necessário que TODOS fiquem alertas, e que se organizem para defender os direitos em saúde, a nossa Caixa de Assistência e o nosso Banco do Brasil como uma empresa pública primordial para o país.

Essa retrospectiva sobre a construção da mesa de negociação entre o Banco do Brasil e nós trabalhadores e entidades representativas é para enaltecer o conjunto das forças políticas que pertencem às entidades do funcionalismo e também para deixar a minha opinião que a melhor saída é sempre através de negociações entre as partes envolvidas em algum conflito ou questão complexa em nosso mundo do trabalho.

Abraços a tod@s vocês que nos leem e peço que compartilhem esse balanço porque fizemos com o desejo de dar informações a cada liderança e associado que vem empreendendo a luta em defesa da Cassi e dos participantes.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Leiam AQUI o 1º texto de balanço do mandato e AQUI o 2º texto.

28.12.17

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (II)




Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento atuou para fortalecer a Cassi na Região Norte do país


Olá prezad@s associados e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Ao fazer um balanço de nossa atuação na Diretoria que é responsável pelo modelo assistencial (APS/ESF) da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e também responsável pelas unidades próprias (administrativas e assistenciais) nas regiões do país, achei interessante começar por uma retrospectiva de nosso trabalho junto aos Estados do Norte.

A região Norte é a de maior extensão geográfica do Brasil, cobre 45% do território nacional, tem mais de 17 milhões de habitantes, e tem o segundo menor IDH do país, superando apenas o do Nordeste. Isso já sinaliza questões básicas: há carência de estruturas sociais como saneamento básico, vias de deslocamento, e... carência de rede hospitalar e de profissionais de saúde. É composta pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. (IBGE/Wikipedia)

A Cassi está presente em todas as capitais da região Norte, onde temos uma unidade administrativa e uma unidade de atendimento à saúde, nossa CliniCassi. A comunidade Banco do Brasil e Cassi tem mais de 25 mil associados na região Norte. A promoção de saúde e prevenção de doenças, através da Atenção Primária à Saúde (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) é fundamental na região para os participantes da ativa e aposentados e seus familiares. Mesmo com todas as dificuldades geográficas e estruturais, a Cassi tem mais de 9.700 participantes cuidados na Estratégia Saúde da Família. Sem esse acompanhamento, as condições de saúde da população e as despesas básicas seriam bastante agravadas pelo uso inadequado da rede prestadora.

A Caixa de Assistência é autogestão, é entidade de saúde de trabalhadores, organizada em modelo de custeio mutualista intergeracional e solidário, e sempre esclareço aos usuários e intervenientes do sistema de saúde Cassi essas premissas do que somos. A Cassi é especial e diferente de outras operadoras de saúde do mercado privado. Nosso foco é cuidar de pessoas e não obter lucro com negócios de saúde/doença. Nós vamos aonde estão os trabalhadores da ativa e aposentados do Banco do Brasil. Isso já traz consequência na sustentabilidade e no equilíbrio econômico-financeiro da operadora.


Ouvir a base, prestar contas e explicar como as coisas são na área da saúde suplementar é papel de um diretor eleito


Como gestor eleito pelos associados da Cassi, tive como premissa não me afastar das bases sociais que represento, além de formalmente ser o gestor das unidades Cassi no país. Também sou da Diretoria vinculada à relação com os Conselhos de Usuários, que existem a partir das unidades estaduais. Logo que cheguei à gestão em junho de 2014, defini como estratégico fortalecer a participação social, através de uma agenda permanente junto aos sindicatos, entidades associativas, Conselhos de Usuários e unidades do Banco do Brasil. A Cassi era uma desconhecida de seu público e lideranças e eu tinha que atuar para mudar essa realidade.

Essa definição de trabalho na gestão me trouxe alegrias e dificuldades. Para um dirigente com minha formação política, nada é mais gratificante que estar junto aos associados e usuários, junto às lideranças e entidades, e junto aos funcionários das unidades que administro. Acredito que tod@s perceberam que atuei de forma republicana com todas as entidades e representações dos participantes.

Por outro lado, para ter feito um mandato junto às bases, foi necessário trabalhar ao longo dos 4 anos em jornadas triplas - manhã, tarde, noite -, porque as demandas na sede já são gigantes e exigem muito estudo, leituras e debates. Só atuando em tempo integral o mês todo foi possível conciliar a presença nas unidades e o conhecimento que adquiri estudando muito a Cassi e tudo relativo à gestão em saúde. (alguns adversários políticos e burocratas tentaram dizer que o diretor só trabalha em dia de reunião de diretoria... é lamentável, mas faz parte da democracia)

Enfim, apresento abaixo um resumo de nossa presença nesses 4 anos junto aos participantes e unidades Cassi nos Estados do Norte. Sempre que possível, estivemos com os Conselhos de Usuários, visitamos as entidades representativas como sindicatos, entidades de aposentados, visitamos órgãos do Banco do Brasil como Super e Gepes, falamos com os Sesmt, e sempre fizemos reuniões de gestão com os funcionários da Cassi, para mostrar dados, orientar, ouvir etc. Aliás, foi o que mais fizemos nesse trabalho: prestar contas, ouvir reclamações, sugestões e propostas, esclarecer e pedir apoio ao modelo assistencial e mobilização em defesa da Cassi e dos associados.


CASSI ACRE - 3 agendas de gestão

2015 - Estivemos no Estado para a Conferência de Saúde, e agendas com o BB, entidades, Conselho de Usuários e reunião com funcionários.

2016 - Cumprimos agenda da Diretoria de Saúde em buscar parcerias para fortalecer a Cassi junto à comunidade local. Visitamos o Banco, o Conselho de Usuários e fizemos reunião de gestão.

2017 - Estivemos na Conferência de Saúde, e cumprimos agendas para fortalecer a participação social e o modelo assistencial APS/ESF.


CASSI AMAPÁ - 3 agendas de gestão

2015 - Contribuímos para a instalação do Conselho de Usuários e a 1ª Conferência de Saúde do Estado.

2016 - Cumprimos agenda da Diretoria de Saúde em fortalecer a ESF e a utilização da Cassi pelos participantes do Estado. Visitamos entidades e lideranças, o Banco e fizemos reunião de gestão.

2017 - Além da participação na Conferência de Saúde, também cumprimos agenda de fortalecimento da relação Cassi e comunidade local.


CASSI RORAIMA - 4 agendas de gestão


2015 - Participamos da Conferência de Saúde.

2015 - No final daquele ano, voltamos à Unidade para agenda de gestão. Após processo seletivo para gestores de unidades, em nível nacional, feito entre 2014/15, estávamos atuando na melhoria de gestão das unidades.

2016 - Cumprimos agenda da Diretoria em fortalecer a relação da Cassi com os órgãos do Banco do Brasil e com as representações da comunidade no Estado.

2017 - Além da Conferência de Saúde, fizemos reuniões com o Conselho de Usuários, Banco, Sindicato.


CASSI AMAZONAS - 4 agendas de gestão


2015 - Participação na Conferência de Saúde

2015 - Voltamos ao Estado para agenda de gestão, com nova gerência e fortalecimento das relações com a comunidade BB e Cassi.

2016 - Foi o ano em que o planejamento de nossa Diretoria era fortalecer a relação com o Banco do Brasil nos Estados, até porque temos convênios com o patrocinador como, por exemplo, de saúde ocupacional. Em todos os Estados, essa agenda foi muito positiva para todos.

2017 - Participação na Conferência de Saúde


CASSI RONDÔNIA - 3 agendas de gestão

2014 - Contribuímos para a reinstalação do Conselho de Usuários da Cassi no Estado. O desejo e apoio da Diretoria de Saúde e com a bela participação de lideranças de Rondônia e Amapá, e dos funcionários da Cassi, conseguimos em 2014 completar 100% de Conselhos de Usuários no Brasil, nos 26 Estados e DF.

2016 - Realizamos a agenda de parcerias Cassi e Banco do Brasil nos Estados, um planejamento da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento para aquele ano. Também tivemos o início de nova gerência na Unidade.

2016 - Voltamos no segundo semestre ao Estado para a Conferência de Saúde.


CASSI PARÁ - 2 agendas de gestão

2014 - Estivemos no Estado para a Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários. Naqueles primeiros meses de mandato, eu fiz um esforço grande para ir a todas as Conferências e consegui participar de 9 das 10 que ocorreram naquele ano.

2016 - Além da participação na Conferência de Saúde, fizemos uma agenda muito positiva de visitas às entidades e lideranças locais. Fomos ao Sindicato, ao Banco, AAFBB, nos reunimos com o Conselho de Usuários e fizemos reunião de gestão com funcionários.


CASSI TOCANTINS - 2 agendas de gestão

2015 - Estivemos em agenda de gestão na Unidade, com posse de nova gerência e fortalecimento das relações com lideranças locais da comunidade Banco do Brasil.

2016 - Estivemos na Conferência de Saúde e cumprimos uma agenda de fortalecimento da Cassi junto ao Banco, nas parcerias de saúde ocupacional e apoio à ESF. Nos reunimos com o Conselho de Usuários e reunião de gestão na Unidade.


Agenda fortaleceu a Cassi, a participação social e a relação com a comunidade do Norte

Neste período entre 2014 e 2017, fizemos um grande esforço em estar na região de maior extensão geográfica do país. Juro que foi difícil, mas foi muito gratificante. Valeu a pena conhecer as pessoas, as dificuldades reais que a comunidade BB enfrenta no dia a dia e, como gestor, foi fundamental para me dar subsídios na defesa das unidades e dos associados nas discussões na sede em Brasília.

Com todas as dificuldades que enfrentamos, tivemos humildade e firmeza nos propósitos. Quando começamos o nosso trabalho de representação na Cassi, tivemos que superar algumas desconfianças de forças políticas que não nos conhecia, mas fico feliz de ter hoje uma relação de muito respeito com todas as lideranças de cada Estado onde a Cassi está.

Sem o apoio de entidades representativas, eu não teria conseguido ir 21 vezes às unidades do Norte para realizar da melhor forma o nosso trabalho de gestor de saúde eleito pelos associados da Cassi. Foram 13 Conferências de Saúde, Agenda de Parcerias nos 7 Estados, 11 reuniões com os Conselhos de Usuários. Diversas oportunidades de falar da Cassi e da ESF e da promoção e prevenção.

Várias foram as maneiras de cumprir nossa agenda de defesa e fortalecimento da Cassi e dos associados nos Estados. Nos momentos mais difíceis, fui por conta própria, e fiz isso porque a Cassi e os direitos dos associados se transformaram em uma causa, em uma militância para mim. Enfim, o intuito sempre foi o de tratar a região Norte exatamente como as demais regiões do país.

É isso, esse é um breve balanço de nossa gestão em relação às unidades Cassi na região Norte do país.

Peço aos participantes que nos leram que compartilhem nosso balanço, se possível. Estou fazendo esse trabalho porque acredito que nós todos - equipe Cassi, Banco do Brasil, associados, participantes e entidades representativas - conseguimos superar grandes dificuldades nesse período, inclusive do mercado e da crise brasileira. Todos ganharam com isso. A Cassi é um imenso patrimônio da comunidade Banco do Brasil.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Ler AQUI o texto I do Balanço do mandato.

27.12.17

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (I)





Olá prezad@s associados da Cassi e companheir@s de lutas pelos direitos dos trabalhadores.

Parte I

Apresentação

Estamos terminando o ano de 2017 e, em nosso caso, estamos completando o 4º ano de atuação como gestor eleito pelos trabalhadores da ativa e aposentados associados à maior e mais antiga autogestão em saúde do país, a nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Os anos de 2014, 2015, 2016 e 2017 foram os mais intensos de toda a minha vida de representação política da classe trabalhadora a qual pertenço como bancário do banco público mais antigo do país, o Banco do Brasil. Esse mesmo período foi o de maior crise política, econômica e social de nosso país em décadas. O setor da saúde idem, em relação a estar vivendo a maior crise da área em sua história.

A minha dedicação à Cassi e aos direitos dos associados que represento foi total, exclusiva, e ininterrupta desde o dia 2 de junho de 2014, data da posse no mandato. E afirmo isso com ciência do quanto me dediquei de corpo e alma aos meus mandatos sindicais. E os segmentos políticos das diversas linhas de pensamento sabem o quanto fui abnegado e dedicado às causas dos trabalhadores que representei nesses quase vinte anos de lutas, mesmo quando divergia nas táticas e estratégias de lutas, tinha como objetivo a construção da unidade em prol da classe trabalhadora.

Meu compromisso com os associados e com a Cassi foi seguido fielmente por mim e por nossos companheir@s eleitos e pela nossa equipe à frente da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área de atividade fim da autogestão responsável pelas políticas e programas de saúde, pelo modelo assistencial (APS/ESF), pelas unidades administrativas nas regiões e pelas CliniCassi, pelos convênios e pela relação com os Conselhos de Usuários.

Os participantes e usuários da nossa Caixa de Assistência, sobretudo seus representantes e entidades representativas, também tiveram em nossa atuação o esforço em melhorar áreas e serviços nos quais a responsabilidade está a cargo de outras áreas da Cassi. Mas como a gestão é uma só, sempre buscamos contribuir para fortalecer áreas centrais como, por exemplo, comunicação, ou tirar dúvidas e dar orientações adequadas sobre todas as áreas de atuação da Cassi, como rede prestadora de serviços de saúde, as centrais de atendimento e pagamento e outras mais, pois um dirigente precisa saber de tudo um pouco, ao menos para orientar acessos adequados às informações.

A partir desta primeira postagem de prestação de contas de nossa atuação em defesa dos direitos dos associados e de fortalecimento da Cassi e tudo o que ela significa, vou apresentar alguns números, dados e opiniões sinceras sobre tudo que tem relação com a Cassi e que vivemos neste período. Como eleito, sou um instrumento de luta dos associados, das lideranças e entidades dos associados. Escrevi e prestei contas aos Conselhos de Usuários, sindicatos e entidades associativas ao longo do mandato e escrevo sobretudo para eles.

Farei essas postagens de balanço pelo respeito absoluto que tenho por cada um e cada uma de vocês que representamos nesses quatro anos. Minha vida de representante político dos bancários é feita com muita dedicação, mas é vivida com muito sofrimento interno, físico e psicológico. Se não fosse o apoio das pessoas e entidades que acreditam em nosso trabalho, já teríamos quebrado. 

As pessoas podem imaginar, mas não daria para saber o que enfrento de ataques, de baixarias e arbitrariedades, de desgostos por ser tão aguerrido na defesa dos associados que represento. Enfrentar o poder instituído traz consequências. Mas a gente sofre esses ataques ao longo do nosso trabalho com a resistência de quem sabe que está fazendo o correto em nome da causa que defende e representa.

Abraços a tod@s vocês que nos acompanham. Peço que compartilhem o que vamos apresentar, pois nossa luta só tem sentido se for para as pessoas e com as pessoas que representamos.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (2014/18)

20.12.17

Mídia empresarial bate em autogestões. Diz que minuta CGPAR foi aprovada. Seria por encomenda?


(Sintaxe do texto atualizada em 21/12/17, às 19h15)



Opinião

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

A mídia empresarial, mais comumente chamada por nós progressistas de PIG (Partido da Imprensa Golpista), produziu no último dia 19 de dezembro uma matéria que tudo indica ter sido encomendada por seus aliados no governo que ajudou a instalar após o Golpe de Estado em 2016. Essa mesma mídia, das mesmas famílias de empresários, foi o braço direito de Fernando Collor e Fernando Henrique para atacar as empresas públicas e seus trabalhadores nos anos neoliberais dos noventa.

A Folha de São Paulo (FSP) publicou matéria ontem com o título sugestivo "Plano de saúde de estatal federal custa o triplo do privado". A matéria segue o padrão que toda a imprensa empresarial tem feito ao ser a aliada número um dos segmentos que aplicaram o golpe à democracia brasileira para fazer reformas que devolvem o país à condição de colônia, num total desfazimento dos direitos sociais, políticos e humanos da classe trabalhadora. 

É uma matéria parcial, superficial, não diz nada que poderia ser explicado se o outro lado fosse ouvido. Não tem ali sequer a opinião da Unidas, entidade que congrega as autogestões no país.

A porta voz do Ministério do Planejamento (a FSP/PIG) apresenta os argumentos do secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, e informa através dele que já foi aprovada a tal minuta da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), minuta que vazou em julho nas redes sociais sobre os planos de ataque às autogestões e direitos em saúde dos trabalhadores das estatais federais por parte do governo.

Mais uma vez joga-se números e valores comparativos entre o setor público e privado, insinuando que os números do setor privado seriam "melhores" que os do setor estatal federal, assim como aconteceu na audiência no Congresso Nacional recentemente. Nossas entidades e lideranças questionaram na audiência as não-conformidades nos dados, médias equivocadas e números que não seriam passíveis de comparação por apresentarem bases completamente distintas. Além das questões básicas envolvendo solidariedade, direitos e coberturas em saúde.

O fato é que nós trabalhadores de empresas públicas com papel central na vida do povo brasileiro que precisa do Estado e dos serviços públicos só fornecidos por nós, teremos que enfrentar com muita unidade os ataques que virão nos próximos meses em relação aos direitos que ainda não foram retirados de cada um de nós. Além de lutar nas etapas adequadas por recuperar e reverter as reformas canalhas já implementadas por um Legislativo e Executivo que só fazem lesar o patrimônio público e os cidadãos.

As autogestões em saúde têm um papel fundamental na saúde pública e suplementar brasileira. Elas aliviam a sobrecarga de demandas no Sistema Único de Saúde (SUS) em cerca de 5 milhões de vidas, em um sistema que se auto patrocina com contribuições de trabalhadores e empresas e têm papel social importante na vida dos trabalhadores das empresas estatais federais. 

As autogestões não visam lucro com a doença e cuidam de participantes com perfis diversos, diferente do setor de planos de saúde privados que só querem "clientes" que geram lucro. Nós das autogestões cuidamos das populações com as maiores faixas etárias do sistema, e se não fossem elas - as autogestões -, a Constituição Federal diz que o SUS teria que arcar com toda a assistência à saúde do povo brasileiro (inclusive os participantes das autogestões).

Só como exemplo da diferença de papel das autogestões, peguemos a nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Nós cuidamos de mais de 700 mil vidas, sendo mais de 400 mil no plano de saúde dos trabalhadores da ativa e aposentados, e nosso modelo assistencial de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) apresenta resultados expressivos na relação custo/benefício quando observamos as despesas assistenciais/básicas do segmento de participantes já vinculados ao nosso modelo quando comparado ao segmento ainda não cadastrado na ESF.


RESULTADOS EM SAÚDE DOS VINCULADOS À APS/ESF NA CASSI IMPRESSIONAM E MOSTRAM O QUANTO AUTOGESTÕES COMO A NOSSA SÃO IMPORTANTES PARA A SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA

Todos os índices são melhores ao se observar populações da autogestão Cassi cuidadas por seu modelo de promoção de saúde e prevenção de doenças, recuperando e reabilitando participantes já acometidos por algum tipo de agravo. 

Aqueles que acompanham e leem os nossos boletins Prestando Contas Cassi viram nas edições deste ano de 2017 (ler boletins AQUI) o quanto a Caixa de Assistência acertou ao definir seu modelo assistencial ao vir instalando sua estrutura desde a reforma estatutária de 1996.

Dados já divulgados nos boletins - Nos vinculados à ESF é menor a demanda em pronto-socorro em 25%. As despesas assistenciais do grupo vinculado, na comparação por grau de complexidade, chegam a ser 30% menores. As internações hospitalares são bem menores no segmento de vinculados à ESF. Os vinculados à APS/ESF dentro da curva A (maiores despesas da operadora) têm custo 14% menor que os não cadastrados. 

As pessoas nas faixas etárias acima de 59 anos são mais cuidadas na Cassi que em outras operadoras e isso faz com que o crescimento da despesa assistencial (32%) deste segmento entre 2012/2016 tenha variado menos que a inflação do período (40%).

A Cassi tem problemas de sustentabilidade por diversos motivos externos à sua gestão e também temos melhorias a serem feitas na gestão e os associados e Banco do Brasil estão trabalhando neste sentido.

Enfim, eu não concordo com esse ataque às autogestões e conclamo a tod@s os associados da Cassi e das demais autogestões, juntamente com as entidades sindicais e representativas dos participantes, para que preparemos a mobilização e defesa intransigente de nossas autogestões e de nossos direitos em saúde.

As autogestões são muito importantes e não podem ser atacadas assim pelo governo e devem ser fortalecidas.

Abraços e vamos juntos na defesa das autogestões em saúde.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi

15.12.17

40º Boletim Prestando Contas destaca Cassi como referência em Modelo Assistencial




Cassi conclui 2017 com debates sobre o setor da Saúde Suplementar

Cassi volta à vanguarda da saúde suplementar em relação ao seu modelo assistencial de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF)


A Caixa se Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil está concluindo o ano de 2017 retornando às grandes discussões, aos grandes debates e trocas de experiências exitosas no setor da Saúde Suplementar e nos fóruns sobre organização de sistemas de saúde. 

Seguimos com um debate a ser feito e negociado entre os patrocinadores Banco do Brasil e Associados a respeito de custeio e equilíbrio econômico-financeiro, pois estudos têm apontado para desequilíbrios e déficits.

No entanto, durante esses anos de trabalho à frente da Diretoria de Saúde, fortalecemos o modelo assistencial e desfizemos leituras equivocadas e inadequadas sobre os resultados e a eficiência da Atenção Integral, APS, ESF, CliniCassi, Políticas e Programas de Saúde e Convênios entre a Cassi e o BB e com autogestões em saúde. Além disso, fortalecemos bastante a participação social e os Conselhos de Usuários, outra função sob nossa responsabilidade.

Vale lembrar que mesmo com orçamentos contingenciados, déficits e crise grave no setor de Saúde Suplementar, falta de rede prestadora, desperdícios do setor, judicialização, regiões sujeitas a pressões pesadas de empresas de prestadores de serviços de saúde, com tudo isso, crescemos em mais de 25 mil o número de assistidos pela Estratégia Saúde da Família entre 2014 e 2017. E com isso, salvamos muitas vidas! Isso não tem preço!

Nosso último Boletim de 2017, Prestando Contas Cassi, um veículo informativo do mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, grupo de eleitos em 2014 na chapa Todos Pela Cassi, apresenta todos os eventos e debates promovidos sobre o modelo assistencial APS/ESF durante o ano.

Clique aqui e veja o Boletim.


Fonte: Contraf-CUT (com inclusões e adaptações do Blog)



Post Scriptum:

AGRADECIMENTOS PELAS PARCERIAS NA CONSTRUÇÃO E DIVULGAÇÃO DE CONHECIMENTOS EM SAÚDE E SOBRE A CASSI

Prezad@s associados, lideranças e companheir@s de lutas em defesa da Cassi e dos direitos em saúde de nossa comunidade, chegamos ao boletim de número 40 neste final de 2017.

Nestes anos de 2014, 2015, 2016 e 2017 fizemos um grande esforço em produzir um material com informações sobre a nossa Caixa de Assistência, seu modelo assistencial, os direitos dos associados, os programas de saúde, os convênios e parcerias entre a Cassi e o Banco do Brasil, e neste último período temos apresentado resultados de longos anos de estudos sobre a eficiência do modelo APS/ESF.

Os boletins são feitos em linguagem simples, apesar de abordar temas complexos em saúde, são feitos com leveza na imagem, e eu agradeço muito a parceria em todo esse período com um excelente diagramador que conheço há muito tempo, o Tadeu, e agradeço também a todos e todas que têm lido e divulgado o nosso boletim em fóruns onde estão os associados da ativa e aposentados e participantes da Cassi.

Deu muito trabalho fazer esses 40 boletins, juro pra vocês, mais tenho convicção que valeu muito a pena todo o esforço na tarefa em levar informação de qualidade sobre tudo que tem relação com a Cassi. 

Agradeço muito também o apoio técnico de nossas equipes na confecção e assessoria. E também agradeço à Contraf pela publicação deste material cujo foco é o conjunto das entidades representativas e suas lideranças, os Conselhos de Usuários, e os participantes em seus diversos segmentos.

Obrigado pela parceria e apoio na distribuição a tod@s vocês.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimentos (mandato 2014/18)


Post Scriptum II:

Juro a vocês que se eu contasse um pouco das dificuldades que enfrento nos bastidores para fazer tudo o que fiz pela Cassi e pelos Associados, algumas pessoas sensíveis e humanistas talvez se sensibilizassem bastante com momentos de sofrimentos vividos por mim e equipe. Mas fazemos tudo com muito amor e dedicação e isso faz valer a pena. Agradeço o ombro daqueles que sofrem esses momentos comigo.

"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena" já dizia o Poeta.

14.12.17

Cassi realiza a 4ª prestação de contas do Memorando de Entendimentos (Opinião do Diretor de Saúde)


Publicado no site da Cassi em: 13/12/2017

A Cassi promoveu, dia 12 de dezembro, em Brasília, a quarta prestação de contas do Memorando de Entendimentos, para apresentar ações realizadas entre setembro e novembro de 2017. Participaram os diretores executivos da Instituição e representantes do Banco do Brasil e de entidades ligadas ao funcionalismo do BB: Aafbb, Anabb, Contec, Contraf-CUT e Faabb.

O Presidente da Cassi, Luís Aniceto, abriu o evento destacando a importância do trabalho realizado e da mobilização das pessoas em torno da sustentabilidade da Caixa de Assistência. “Todos nós buscamos aqui construir a Cassi mais forte operacional e financeiramente, garantindo a sua perenidade”, disse.

O Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa, realizou a prestação de contas do trimestre, mostrando números referentes à receita, incluindo a contribuição extraordinária dos associados e o ressarcimento pelo BB, e à despesa, que compõem o resultado financeiro da Caixa de Assistência.

Os Diretores de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida, fizeram considerações sobre a execução dos trabalhos em relação ao aperfeiçoamento do atual modelo operacional da Cassi.

O representante da consultoria Accenture, Rodrigo Rocha, apresentou o diagnóstico da atual situação da Cassi, realizado ao longo de 18 semanas. O trabalho envolveu, dentre outros aspectos, análise do modelo de remuneração de prestadores e a forma de acesso aos serviços de saúde. O modelo assistencial, focado na prevenção de doenças e promoção de saúde, foi apontado com um diferencial da Caixa de Assistência.

A Estratégia Saúde da Família, segundo a consultoria, também é favorável, e agora, é importante analisar os dados da população cuidada para ver a evolução das condições de saúde dos participantes ao logo do tempo. Segundo o estudo, os programas da Cassi são mais efetivos que os pesquisados no mercado, e podem ser mais assertivos quanto ao público-alvo e ao engajamento dos participantes.

A consultoria também apresentou possíveis modelos de relação com credenciados, que podem representar benefícios tanto para a Cassi como para os prestadores. O plano de implantação das ações será apresentado até o fim do mês de dezembro pela Accenture.

Veja, abaixo, o que disseram outros participantes.

“A clareza das informações apresentadas nos dá segurança de que a Mesa vem cumprindo o seu papel para o bom desempenho da Cassi. Algumas medidas apontadas pela consultoria, inclusive, já eram objeto das ações estruturantes durante o processo de negociação.”
Wagner Nascimento, Coordenador da Mesa de Negociação.

“O mais importante agora é a união de toda a Diretoria na adoção de ações estruturantes, para a perenidade da Cassi, e a humildade em receber as sugestões da consultoria, voltadas à sustentabilidade da Instituição. Ficou claro, na apresentação que vimos, que a Cassi é boa tanto para o patrocinador Banco do Brasil quanto para os associados.”
Emerson Luis Zanin, Gerente Executivo da Diretoria de Governança do Banco do Brasil.

“A consultoria nos trouxe uma nova realidade à tona. Para contribuir com a continuidade do bom trabalho realizado é preciso da participação dos associados da Cassi.”
Reinaldo Fujimoto, Presidente da Anabb.

“O trabalho da consultoria agregou conhecimento e desmistificou algumas conclusões erradas sobre a nossa Caixa de Assistência. A partir do trabalho realizado, vislumbro um futuro de desafios, mas otimista para a Cassi”.
Loreni Senger Correa, representante da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (Faabb).


Fonte: Cassi (com adaptações do Blog)


Post Scriptum:

OPINIÃO

Mesa de negociação foi processo de luta, nada veio por liberalidade

Prezad@s associados e entidades representativas, o momento é difícil, complexo. Vejam vocês que estamos vivendo um período de desmobilização social (final de ano, férias, carnaval etc), inclusive de nossa comunidade BB, e vamos atravessar meses que exigirão unidade em defesa dos direitos dos trabalhadores associados da ativa e aposentados no que diz respeito à Cassi e aos direitos em geral do povo brasileiro.

A constituição de uma mesa de negociação entre o patrocinador BB e entidades sindicais, sendo convidadas também as maiores entidades representativas dos associados, foi fruto de estratégia, compromisso com a base por parte dos eleitos que estavam na Cassi ao final de 2014 e luta unitária que fez com que o Banco abrisse negociações para buscar solução sobre o déficit do Plano de Associados, pois se dependesse da "técnica" e das formalidades nunca teriam havido negociações, porque as "soluções" teriam que ser internas, no "âmbito da governança", e as propostas eram todas desfavoráveis aos participantes e associados.

Nós procuramos as entidades sindicais no dia 17/12/14 para pedir apoio ao processo de lutas que se iniciaria a partir dali em defesa dos direitos em saúde dos associados e da própria Cassi (ler AQUI). A luta foi vitoriosa e ao final deste período de mais de 3 anos, os direitos foram mantidos - e as propostas eram todas desfavoráveis aos associados -, a Cassi tem reconhecido seu modelo assistencial ESF, que é hoje referência em todo o mercado de saúde, inclusive privado que visa lucro, e, neste ano, foi registrado na ANS. Agora, vamos ter que lutar unidos em 2018 contra as ameaças antigas e as novas em relação aos direitos em saúde dos trabalhadores.

Essa é a história real da existência dessa mesa negocial que levou ao acordo do Memorando de Entendimentos entre os patrocinadores da Cassi e, ao conquistar recursos extraordinários ao final de 2016, só uma etapa da luta pela Cassi e associados foi cumprida. Outra etapa começou logo em seguida. Quem segue nossas publicações neste Blog sabe a nossa opinião a respeito de tudo que é relativo à Cassi e aos direitos dos associados. A única solução viável para a Caixa de Assistência seguir cumprindo sua missão com solidariedade e manutenção dos direitos dos trabalhadores (ativos e aposentados) é ampliando a cobertura da APS/ESF/CliniCassi. Outras soluções podem ser "viáveis", "possíveis", "técnicas", seguir tendências do "mercado", mas a Cassi não seria mais a mesma.

No entanto, mesmo após mostrarmos os resultados impressionantes entre pessoas cuidadas por nosso modelo assistencial, vinculadas à ESF, ao se comparar com os resultados de pessoas não cadastradas ao modelo, e após 3 anos e meio de trabalho não tivemos recursos para ampliar a estrutura do modelo. Em nossa opinião, é necessário estender APS/ESF para o conjunto da população assistida pela Cassi. O que ampliamos no cuidado dos participantes foi pelo nosso compromisso e dos funcionários da Cassi, ou seja, saímos de 155 mil pessoas cadastradas na ESF no meio de 2014 para cerca de 180 mil, em um dos períodos mais difíceis da história da Cassi, com orçamento contingenciado nas unidades e CliniCassi. Valeu muito a pena, porque cada cadastrad@ a mais é uma vida que pode ter sido salva.

Durante nosso período de contribuição à gestão da Cassi, em um mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (2014/18), além de não aceitar que só os associados fossem onerados e responsabilizados pelos déficits do Plano, déficits que têm diversos motivos externos relativos ao mercado de saúde, mas que tem, também, responsabilidades do patrão Banco do Brasil como, por exemplo, no eixo das receitas por mudança no PCS, anuênio, congelamento salarial nos anos 90 e recentes reestruturações, enfim, atuamos para fortalecer a participação social - Conselhos de Usuários e entidades representativas -, e todas as lideranças sabem disso, fortalecemos o modelo de Atenção Integral, APS, ESF, CliniCassi, e desenvolvemos estudos que provam a eficiência do modelo assistencial da nossa Caixa de Assistência.

Amig@s, os tempos exigirão mais unidade ainda entre nós na defesa da Cassi, dos direitos dos trabalhadores e de nosso banco público.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde da Cassi

12.12.17

Cassi lança Boletim Epidemiológico


(reprodução de matéria do site da Cassi)

Boletim Epidemiológico da Cassi.

A população Cassi está envelhecendo e vivendo mais. Essa é a conclusão dos dados do Boletim Epidemiológico, lançado no dia 04 de dezembro, no auditório da Cassi Sede.

O material fornece subsídios para o planejamento e a organização das ações de saúde, para a avaliação de sistemas, intervenções, procedimentos preventivos e terapêuticos apresentando dados atualizados sobre a sua população.

A partir deste diagnóstico, a Caixa de Assistência poderá traçar a estratégia de atuação e intensificar ainda mais os programas de saúde e o cuidado integral dos participantes, confirmando que a prevenção é o caminho.

Para o Presidente da Cassi, Luisinho, o estudo é essencial para analisar os possíveis riscos, traçar estratégias e soluções em saúde. Ele reforça que o conhecimento produzido pelo levantamento gera valores importantes para a Instituição.
Diretoria da Cassi no lançamento do Boletim.

O Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa, lembrou que o registro é vital para a perenidade da Instituição. Entendendo os participantes de forma sistêmica e usando melhor os recursos financeiros.

Para Humberto Almeida, Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, o lançamento é um marco para a Cassi, reafirmando que a atenção primária é um modelo eficaz para o mercado de saúde suplementar.

O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, frisou que o sistema adotado pela Caixa de Assistência se forma da identidade e necessidade de uma determinada população, agora conhecida pelo Boletim Epidemiológico.

Gerente de Saúde Sandro Sedrez no evento de lançamento.
Equipe de Saúde e demais profissionais da Cassi são
patrimônio de nossa autogestão.

A elaboração começou ainda em 2014, estabelecendo as prioridades de conteúdo e formas de apresentação. 

“Saliento que o resultado do trabalho é um esforço de várias divisões e gerências da Instituição, além das contribuições do Ministério da Saúde, com dados atuais”, considerou o Gerente Executivo de Saúde Sandro Sedrez dos Reis.

“O material informa onde estamos, serve de ponto de partida para outras perguntas que faremos ao longo do tempo”, avaliou o gerente de Divisão de Informação em Saúde, Frank Ney Sousa Lima.

A cerimônia também reuniu os 27 gestores das Unidades do Brasil*, além de convidados de entidades dos associados e de órgãos externos.


Fonte: Cassi (com adaptações do Blog)


*Post Scriptum: os gestores das Unidades Cassi tiveram a oportunidade de participar do lançamento do Boletim Epidemiológico porque estavam em treinamento programado e capacitação de gestores na sede da Cassi em Brasília.

9.12.17

Atenção, trabalhadores do Banco do Brasil! Só a luta unitária nos garante!


Comentário do Blog:

Olá prezad@s trabalhadores da ativa e aposentados da comunidade BB e companheir@s de lutas.

Estamos encerrando neste sábado, estudando a pauta da reunião de Diretoria da Cassi da próxima terça 12, uma semana de trabalho toda realizada na sede de nossa autogestão em Brasília. Tanto nesta semana como na próxima, temos temas complexos em debate na direção da Caixa de Assistência.

Na semana que vem teremos a próxima Mesa de Prestação de Contas do Acordo feito entre os patrocinadores da Cassi - o BB e os associados -, conquista realizada após dois anos de lutas unitárias em defesa dos direitos dos trabalhadores associados e do fortalecimento do modelo assistencial de nossa Caixa de Assistência. Será a 4ª Mesa sobre o Memorando de Entendimentos, assinado entre o Banco e as entidades representativas dos associados em 21/10/16.

Reproduzo abaixo matéria veiculada no site da Contraf-CUT, a partir de informações de um jornal da grande imprensa, que nos traz muita preocupação.

Eu sou um trabalhador concursado do Banco do Brasil desde 1992 e já vi muita coisa acontecer nestes 25 anos de dedicação a essa importante empresa pública, aos seus trabalhadores que represento como eleito, e às entidades que essa comunidade construiu ou ajudou a construir.

Muito me preocupam as sucessivas reestruturações que vêm ocorrendo em nosso banco público, principalmente por entender que elas podem estar afetando a capacidade plena desta instituição fundamental a serviço do Brasil e do povo brasileiro.

Uma característica básica das relações modernas entre capital e trabalho, entre empresas e seus trabalhadores e demais intervenientes, é a abertura de mesas de negociação e diálogo ao se estabelecer qualquer tipo de mudança ou reestruturações que envolvam a vida de milhares de trabalhadores e a própria comunidade.

Processos de mudanças geram efeitos importantes na vida das pessoas, e nós da Cassi cuidamos de pessoas. Eu desejo que as partes - Banco e entidades sindicais - iniciem imediatamente mesas de negociação, caso se efetivem as notícias que circulam em relação ao nosso Banco do Brasil e uma eventual nova reestruturação que envolva a vida de tantos colegas nossos e suas famílias e a própria comunidade onde o Banco está inserido.

De nossa parte, da parte dos trabalhadores do BB da ativa e aposentados, eu reforço a importância das pessoas buscarem informações em fontes de representação dos funcionários. E preparem-se para a mobilização e processos de lutas neste fim de ano e começo de 2018, se quisermos manter nossos direitos de classe trabalhadora.

Lembrem-se que só a luta unitária nos garante!

Abraços,

William Mendes
Cidadão e bancário do BB

Post Scriptum 19h49: terminei meus trabalhos de estudos de pauta no sábado por volta de 19h. Vamos desligar um pouco no domingo.



(reprodução de matéria do site da Contraf-CUT)



Foto: matéria da Contraf-CUT.

Mais uma vez, funcionários são informados pela imprensa sobre reestruturação no BB

Contraf-CUT mandou ofício ao Banco solicitando informações e exigindo transparência e respeito aos funcionários


O Jornal Correio Braziliense publicou matéria nesta sexta-feira (8) com informações não oficiais sobre um novo processo de reestruturação a ser realizado pelo Banco do Brasil. Há cerca de um ano, o mesmo jornal publicou antecipadamente os detalhes sobre a reestruturação que culminou com o corte, descomissionamento e rebaixamento de cargos de milhares de funcionários, com a implantação de um plano de aposentadoria e fechamento de centenas de locais de trabalho.

“Estamos nos antecipando e solicitando ao Banco que dê transparência aos processos em andamento para que tenhamos negociação das condições de trabalho dos funcionários. Não queremos que os funcionários sejam surpreendidos com anuncio do corte de vagas e fechamento de agências pela TV no domingo à noite, como no ano passado”, afirmou Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício ao BB solicitando explicações sobre a matéria e manifestando preocupação com os funcionários, considerando os traumas ainda sentidos pela última reestruturação. O corte de funcionário, rebaixamento salarial e de funções foi objeto de diversas ações sindicais, paralisações e ações judiciais, além de alvo de processo de mediação instaurado no Ministério Público do Trabalho.

“Não podemos admitir que os funcionários sejam informados sobre as ações do Banco pela imprensa. Isso já aconteceu no final do ano passado, quando o Banco deu início a um grande processo de reestruturação que levou à redução de rendimentos dos funcionários, mudança de locais de trabalho, fechamento de agências, entre outras mudanças. Existem canais de comunicação direta com os trabalhadores e seus representantes. O Banco do Brasil deveria ter uma postura diferente, de diálogo”, criticou Carlos de Souza, secretário geral da Contraf-CUT.

“A Contraf-CUT está atenta a todas as movimentações e publicações e não medirá esforços para defender os funcionários do BB”, completou o coordenador da CEBB, lembrando que recentemente o BB foi obrigado a cumprir decisão judicial de incorporação de função, que beneficia funcionários atingidos pela reestruturação iniciada ainda em 2016.

“Se tudo isso for verdade, trata-se de mais um grande ataque contra os trabalhadores do Banco do Brasil que merecem respostas imediatas”, afirmou Carlos de Souza.

Leia matéria publicada no Correio Braziliense. Leiam também matéria no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (AQUI).

Fonte: Contraf-CUT

4.12.17

Cassi lança Boletim Epidemiológico e segue fortalecendo relação com associados e representações


Lançamento do Boletim Epidemiológico da Cassi, em Brasília.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos em saúde dos trabalhadores.

Vamos prestar contas de nossa agenda de trabalho e dar algumas informações a vocês. Já passam das 22h nesta segunda-feira 4/12 e estamos ainda na sede da Cassi em Brasília. Tenho mais de 35 itens para ler na pauta da reunião de Diretoria Executiva desta terça-feira e alguns são bastante complexos e exigem estudo apurado. (paro a leitura para esta postagem)

Alguns eventos recentes relativos à nossa querida Caixa de Assistência nos deixaram contentes. Eventos sobretudo relacionados à nossa área de atuação como gestor eleito: 

- a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, setor responsável pelo modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, Atenção Primária (APS), Estratégia Saúde da Família (ESF), Programas e Políticas de Saúde, gestão das unidades administrativas nas regiões e as unidades de atendimento CliniCassi. Somos também responsáveis pela saúde ocupacional no BB (por convênio e parceria) e pela relação com os Conselhos de Usuários da Cassi.

Hoje tivemos o lançamento do Boletim Epidemiológico da Cassi (ano-base 2016). O material é fruto de um extenso trabalho realizado por nossas equipes profissionais com algumas parcerias e afirma em sua introdução que:

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"O estudo epidemiológico permite a observação dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças em grupos de pessoas, aspecto no qual se diferencia clínica, que analisa os casos individualmente. A informação acerca da frequência, da distribuição e dos fatores de risco associados a determinados estados ou eventos em saúde, é fundamental na busca da causa e do desenlace no controle de problemas de saúde e dos fatores que influenciam na sua ocorrência. Dessa forma, a Epidemiologia fornece subsídios essenciais para o planejamento e a organização das ações de saúde, assim como para a avaliação de sistemas, intervenções e procedimentos preventivos e terapêuticos..."
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A nossa Caixa de Assistência está focada na sua reorganização como um sistema de saúde desde a reforma estatutária de 1996 e quanto mais conhecimento tivermos da população que assistimos, melhores serão nossas perspectivas de sucesso na coordenação de cuidados de nossos mais de 700 mil participantes ao longo de suas vidas.

Também tivemos boas notícias nestes dias em relação ao cadastro de nosso programa base na Atenção Primária, a ESF, junto à ANS. É mais um sinal de que estamos no caminho certo no que diz respeito à estratégias de gestão de saúde de populações assistidas por planos como o nosso de autogestão de trabalhadores.


CONTATOS COM A BASE SOCIAL E SUAS REPRESENTAÇÕES

Encontro com lideranças e sindicatos para fortalecer
a Cassi e os direitos em saúde dos trabalhadores associados.

Só para finalizar nossa prestação de contas, informo que na semana que passou, tivemos momentos de reunião com as bases de representação de nossos associados.

Estivemos reunidos com lideranças de sindicados de bancários de todo o país na sexta-feira 1/12 atualizando as entidades das informações do setor de saúde suplementar, sobretudo as autogestões, e também sobre a Cassi dos bancários do BB. 

Pedimos apoio em nossas lutas em defesa da Cassi e dos direitos dos trabalhadores associados, bem como no fortalecimento do modelo assistencial que tem apresentado resultados importantes tanto em saúde como no manejo dos recursos quando se trata de participantes acompanhados por nós e vinculados ao modelo APS/ESF/CliniCassi.

Reunião com os conselheiros e conselheiras de usuários
do DF abordou diversos temas inerentes à Cassi.

Na quarta-feira 29 nos reunimos com o Conselho de Usuários da Cassi DF e por mais de 3 horas atuamos no fortalecimento da participação social, no pertencimento e na parceria das lideranças com a sua entidade de saúde.

É isso, sigamos defendendo e fortalecendo a Cassi e os direitos de seus associados e participantes. Todos ganham com isso, a comunidade Banco do Brasil e o setor de saúde suplementar, além do próprio SUS, que fica mais disponível ao conjunto da população brasileira à medida que setores como o nosso são atendidos em sistemas de autogestão.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)