11/10/25
Relendo as postagens de abril de 2012, revivo várias lutas empreendidas à época por nós trabalhadores da categoria bancária do campo cutista.
A nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do BB estava em processo de renovação de parte de sua direção. Eu fazia parte da coordenação política de nossa corrente cutista em relação às questões do Banco do Brasil e apresentamos aos associados a Chapa 1 - Cuidando da Cassi, liderada pela companheira Mirian Fochi. Vencemos a eleição.
Nossa confederação, a Contraf-CUT, realizou seu 3º Congresso e renovou a direção. Eu fui eleito para mais um mandato à frente da secretaria de formação e nossa entidade sindical seguiu sob a liderança do companheiro Carlos Cordeiro.
Em relação às questões organizativas do Banco do Brasil, nosso coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários era o companheiro Eduardo Araújo, de Brasília. Eu era destacado pela Contraf-CUT para dar todo o suporte ao Araújo e fazíamos uma boa dupla de trabalho, unindo as bases de SP e DF. Eu iria em breve assumir a coordenação.
Achei interessante reler uma série de artigos de formação que fiz entre março e abril focados em compartilhar com as centenas de dirigentes de nossos sindicatos o quanto eu acreditava no poder de formação sindical ao fazermos trabalho de base, em conversar com os trabalhadores nos locais de trabalho, o que chamávamos de Organização por Local de Trabalho (OLT).
Ao reler os artigos é fácil perceber que eu debatia de tudo com os bancários que representava, tudo. Tributação, questões de saúde e previdência, os programas de metas do banco - à época era o tal Sinergia BB - e qualquer coisa que a categoria quisesse conversar conosco. O diálogo com a base foi uma formação política fundamental para mim.
Seguimos sistematizando essa história de uma época sindical registrada por um sujeito que a estava vivendo historicamente.
William
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