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24.10.25

Diário e reflexões



PELO FIM DA ESCALA 6X1 - PELA VIDA ALÉM DO TRABALHO

24/10/25

Nossa representação do Partido dos Trabalhadores na Câmara Municipal de Osasco, o Coletivo JuntOz - Heber, Gabi e Matheus -, um mandato popular e atuante na defesa dos direitos do povo osasquense e da classe trabalhadora brasileira, promoveu hoje uma sessão solene importantíssima para a nossa região e para todas as pessoas que vivem da venda de sua força de trabalho: a luta pelo fim da escala 6X1.

Na sessão solene, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região, o SECOR, filiado à Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (CUT), foi homenageado e recebeu a placa comemorativa da Câmara Municipal de Osasco. Essa importante pauta legislativa foi uma iniciativa do mandato do Coletivo JuntOz, do Partido dos Trabalhadores.


Ouvimos durante o evento, falas de importantes lideranças políticas partidárias e sindicais, além de ouvirmos movimentos sociais e os próprios envolvidos na jornada 6X1, trabalhadoras e trabalhadores. A unidade de nossa classe nos permitiu somar forças dos partidos e centrais sindicais de esquerda e do movimento Vida Além do Trabalho (VAT).

Crédito: equipe JuntOz 

Foi uma noite de homenagens e lutas, de acumulação de forças para acabar de vez com essa jornada de trabalho 6X1, mazela oriunda dos séculos de escravidão no Brasil e das reformas feitas após o golpe de Estado de 2016. 

Temos que acabar com a exploração sem limites das pessoas que vivem da venda de suas forças de trabalho. Mais que isso, queremos uma sociedade sem a exploração humana e livre do capitalismo.

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O Coletivo JuntOz lotou o Plenário da Câmara 

MEMÓRIAS DE UM TRABALHADOR POLITIZADO PELOS BANCÁRIOS DA CUT

Ao final da sessão solene, presenteei nossos jovens políticos do Coletivo JuntOz com meu livro de memórias sindicais. Gabi, Heber e Matheus são nossas esperanças na renovação dos quadros políticos do Partido dos Trabalhadores em Osasco.

Crédito: equipe JuntOz 

Ver a juventude chegando com tanta inteligência, disposição de lutar e acolhimento às mais diversas pautas da cidadania e aos mais variados grupos sociais humanos nos enche de alegria e esperanças no presente e no futuro.

William Mendes

23.10.25

Diário e reflexões



A IMPORTÂNCIA DOS COMITÊS POPULARES NA LUTA POR UM BRASIL MAIS JUSTO

23/10/25

Hoje participei de um excelente bate-papo com a militância do Jardim Ivana, na Comunidade do Paredão, Rio Pequeno, Butantã.

A comunidade tem se organizado através do comitê popular e da Cozinha Dona Nega e todos os meses acontece uma roda de conversa para debater questões importantes para a população local e para a classe trabalhadora brasileira. São momentos de trocas de experiência, reflexões e formação política.

Neste mês o convidado foi o companheiro Simão Pedro, liderança histórica do Partido dos Trabalhadores, que já atuou como deputado estadual em diversas legislaturas (2003-2014 e 2023-2025) e trabalhou nas gestões da prefeita Luiza Erundina e do prefeito Fernando Haddad, além de uma extensa pauta popular tratada por ele ao longo da vida de dedicação ao povo trabalhador.


EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

No bate-papo Simão Pedro abordou temas como economia solidária, rodas de cultura e os comitês populares, centrais para se organizar as demandas da cidadania a partir das necessidades da comunidade.

A roda de conversa é muito rica, com pessoas de uma militância cativante e que enche de energia todos os participantes.

A sugestão está feita: organizem comitês populares em seus bairros e comunidades!


UM MILITANTE DE ESQUERDA NÃO PODE ESQUECER SUAS ORIGENS

O Rio Pequeno faz parte da minha vida. Ali nasci e dali saí aos dez anos de idade para voltar aos dezessete anos. Iniciei meus estudos e alfabetização no Adolfino Arruda Castanho e fiz o 3º ano no Daniel Verano Pontes.

Compartilhei com a militância presente minha lembrança agradecida de nossa ex-prefeita Luiza Erundina, meu primeiro voto. Ela mudou minha vida como trabalhador aos dezoito anos.

Eu me pendurava nos ônibus lotados que vinham na Av. Rio Pequeno quando saía para trabalhar. Era comum trabalhador morrer ao cair dos ônibus. Quando Erundina virou prefeita, minha vida mudou porque o transporte público melhorou. Nunca me esqueci disso! 

Votar no PT e na esquerda muda a nossa vida de povo trabalhador.


MEMÓRIAS DE UM TRABALHADOR POLITIZADO PELOS BANCÁRIOS DA CUT

É isso! Ao final da roda de conversa, presenteei meus amigos e companheiros Daniel Kenzo e Sérgio do MST com minhas memórias sindicais. E também presenteei o companheiro Simão Pedro, grande figura humana e militante das causas sociais e populares.

Sigamos nas lutas por uma vida melhor para o povo brasileiro. É possível mudar o mundo porque somos seres humanos, somos inteligentes e somos seres históricos.

William Mendes

22.10.25

Diário e reflexões


Ato do Sindicato no BB da Verbo Divino.


REVENDO AMIGOS E LUTAS SINDICAIS

22/10/25

Desde que recebi algumas unidades de meu livro de memórias sindicais, memórias escritas durante aqueles solitários dias da pandemia mundial de Covid-19, minha rotina foi alterada.

Aos poucos, vou enviando pelos Correios as Memórias para algumas pessoas que compartilharam comido todo aquele período de formação política, convivência que me transformou em outra pessoa. O movimento sindical bancário cutista foi decisivo para eu ser a pessoa que sou.

Também estou tomando um café com alguns amig@s e companheir@s que residem na grande São Paulo. Esses encontros têm sido muito legais, pois rever pessoas queridas é bom demais!

Enfim, nessas idas e vindas pelas ruas de São Paulo, acabei indo hoje a uma atividade importante do movimento sindical nos locais de trabalho do Banco do Brasil, os trabalhadores realizaram Dia Nacional de Lutas contra metas abusivas e pelas reestruturações no banco público. A participação dos bancários foi muito boa.

Revi companheiras e companheiros com quem partilhei muitos anos de luta sindical.

Aos poucos, as Memórias vão ganhando o mundo nas mãos de pessoas que contribuíram e contribuem para um mundo do trabalho melhor e por um outro mundo necessário, livre da destruição capitalista e organizado de uma forma mais sustentável e igualitária.

É isso!

William Mendes

17.10.25

Mudanças na direção da Previ




Comentário:

"(...) A justiça participativa se refere ao que só pode ser participado, ou seja, ao poder político, que pertence a todos os cidadãos igualmente. Uma política é injusta, neste caso, no sentido exatamente inverso ao da justiça distributiva, isto é, quando trata desigualmente os iguais, excluindo uma parte dos cidadãos do exercício do poder. A prática democrática pertence a essa justiça" (CHAUI. Leituras da Crise, p. 19)


Começo meu comentário com a citação da professora Marilena Chaui para deixar clara a minha opinião política sobre as costumeiras questões plantadas propositadamente por atores políticos para confundir as pessoas sobre o papel e as diferenças entre a "técnica" e a "política".

Hoje a nossa Caixa de Previdência anunciou mudanças na direção relativas à parte indicada pelo patrocinador Banco do Brasil: João Fukunaga saiu para assumir outros desafios. Daqui a alguns meses, teremos mais mudanças na direção por indicação dos associados da Previ, pois teremos eleições.

Durante seu trabalho como presidente da Previ, o associado e bancário Fukunaga, indicado pelo patrocinador Banco do Brasil após o cumprimento de todas as exigências normativas, estatutárias e da legislação vigente, sofreu ataques de grupos políticos por ser quem é, uma pessoa com origem no movimento de lutas dos trabalhadores.

Eleições fazem parte de processos políticos em contextos democráticos. E na democracia, como explica a filósofa Marilena Chaui, não se pode excluir ninguém do processo, caso contrário não se trata de democracia, mas de qualquer outra coisa. Falo isso mesmo sendo o caso em questão de uma pessoa indicada e não eleita porque tentaram desqualificar e impedir uma função de poder legítima baseando-se em supostas irregularidades nunca comprovadas.

João Fukunaga cumpriu com excelência sua missão na Previ. Baseio minha afirmação em dados da realidade: dados atestados pela governança da Previ e órgãos externos responsáveis pelo acompanhamento de entidades de previdência complementar. Ele fez sua gestão respeitando o estatuto e as normas internas do fundo de pensão. Também cumpriu todas as normas externas e legislações em vigor. 

Nossa Caixa de Previdência tem as regras de governança mais avançadas do Brasil e quiçá do mundo. Isso tem relação com a "técnica". E também tem relação com a "política". Nosso estatuto da Previ é fruto de longo processo de lutas dos trabalhadores da comunidade Banco do Brasil e suas entidades sindicais e associativas. Nossa Previ tem 121 anos de existência.

Por que citei a filósofa Chaui e sua explicação sobre justiça participativa?

Porque os donos do poder, os capitalistas, os burocratas, atuam fortemente para excluir do espaço de poder os próprios trabalhadores que criam as instituições sociais e os patrimônios políticos, econômicos e culturais delas.

Não é correto - ou justo como explica Chaui - inventar regras para excluir cidadãos e associados do espaço de poder de suas próprias comunidades ou associações. As regras limitadoras são invenções burocráticas para excluir os verdadeiros interessados nos patrimônios sociais da classe trabalhadora.

Definir que só podem votar e ser votadas pessoas com determinadas características - quantidade de dinheiro e bens, certos comprovantes e certificados disso ou daquilo, gênero, origem e raça etc - é tornar injustos processos democráticos, pois democracia é o direito de todas as pessoas participarem do poder, como explica a filósofa Marilena Chaui.

A gestão de qualquer instituição da sociedade humana é um ato político. Da mesma forma que a técnica é fundamental para assessorar os atos políticos em qualquer gestão. Mas não me venham com essa de dizer que toda decisão é "decisão técnica"... Toda decisão é POLÍTICA!

Posso dar o exemplo mais conhecido de nosso país, o direito democrático de um metalúrgico votar e poder ser votado para presidente da república. Ou um ex-capitão do exército que teve que sair da vida militar jovem ainda por ter feito coisas fora das normas por lá. Eles não poderiam atuar na medicina fazendo intervenções cirúrgicas ou advogar sem as licenças da área, mas poderiam e podem gerir qualquer instituição da sociedade humana porque gestão é um ato político.

Enquanto princípio, não é democrático e justo criar zilhões de exigências para impedir que as pessoas possam votar e serem votadas para exercer poder político nas comunidades onde vivem ou em instituições nas quais são associadas. Não é! Se temos uma comunidade com 200 mil participantes e definem regras nas quais só umas mil pessoas possam participar do processo de eleição (ou indicação) para exercer o poder naquela comunidade, isso não é democracia plena, porque não há justiça participativa. Estão tratando de forma diferente os iguais.

Penso a respeito disso desde que fui aprendendo política no movimento sindical bancário, desde que entrei na comunidade Banco do Brasil décadas atrás. Em cada embate entre o capital, o patrão, e os trabalhadores, os burocratas vão inventando regras para limitar a participação dos trabalhadores nos espaços de poder, não só do banco público em seus principais cargos, mas também de nossas próprias entidades associativas, entidades criadas por nós mesmos, os trabalhadores daquela comunidade.

Na reforma estatutária da Cassi e da Previ, em meados dos anos noventa, os representantes do governo de plantão, do banco, do patrão, propunham mil regras para um trabalhador poder concorrer a um cargo de gestão de nossas entidades Cassi e Previ, de maneira que se não houvesse enfrentamento do lado do movimento sindical, só os preferidos do governo e do patrão fariam a gestão sozinhos.

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Concluo a reflexão

Enfim, meu comentário e reflexão é mais para o meu lado da classe, o lado dos trabalhadores, dos bancários da ativa e aposentados. 

Um/a associado/a da Cassi e da Previ não deveria precisar ter mil certificados ou ser mil coisas "técnicas" inventadas pelos burocratas para fazer a gestão de nossos patrimônios constituídos por nós mesmos ao longo de décadas. 

Os corpos técnicos de nossas entidades associativas de saúde e previdência existem para assessorar os indicados pelos interessados na gestão daquelas instituições, no caso de nossas caixas de assistência e previdência, ou seja, os patrocinadores banco e associados.

Nossos três indicados pelo corpo social na direção - Paula, Márcio e Wagner - e nossos conselheiros estão fazendo um excelente trabalho e seguindo tudo que as normas exigem. Os indicados na gestão pelo outro patrocinador interessado, o Banco do Brasil, também. É assim que deve ser.

Desejo sucesso ao companheiro João Fukunaga em seus novos desafios, e desejo sucesso aos novos gestores da nossa Previ, Márcio Chiumento e Adriana Chagastelles.

William Mendes
Ex-diretor eleito da Cassi

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João Fukunaga deixa a presidência da Previ

Executivo assume diretoria na EloPar, holding especializada em soluções de pagamento e fidelização


17/10/2025

O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, foi convidado a assumir a diretoria de Relações Governamentais e ASG da EloPar, holding criada em 2015 com objetivo de viabilizar o crescimento das empresas do grupo, atuando como uma plataforma de integração e suporte estratégico para suas subsidiárias.

Fukunaga assume o desafio de fortalecer o relacionamento institucional do Grupo EloPar com órgãos governamentais, reguladores e entidades do mercado, além de impulsionar a agenda de sustentabilidade e ASG nas empresas do grupo.

Nesta sexta-feira, 17/10, Fukunaga apresentou sua carta de renúncia ao Conselho Deliberativo da Previ, que aprovou o pedido. Para liderar a Entidade, o Banco do Brasil, patrocinador da Previ, indicou Márcio Chiumento, atual diretor de Participações.

Durante sua gestão na Previ, João Fukunaga impulsionou a modernização da Entidade, fortaleceu a governança, valorizou a diversidade e aproximou ainda mais os associados. Seu maior legado, porém, está na gestão do Plano 1: a aceleração da estratégia de imunização do passivo. Entre 2023 e 2025, a alocação em Renda Variável caiu de 32% para 18%, com cerca de R$ 30 bilhões desinvestidos e realocados em Renda Fixa. Essa mudança reforçou a liquidez, garantiu aderência às obrigações do plano e superou uma meta de redução de alocação em Renda Variável prevista para 2030.

Sua atuação comprometida, inovadora e responsável, teve contribuições relevantes não apenas para a Entidade, mas também para o fortalecimento do sistema de previdência complementar fechada no Brasil. A Previ reconhece e agradece sua dedicação, e deseja pleno sucesso na nova etapa profissional.

Após receber a indicação do Banco do Brasil, o Conselho Deliberativo da Previ já iniciou os trâmites para a posse de Márcio Chiumento, reafirmando o compromisso da Entidade com uma gestão responsável e com a proteção dos direitos dos associados. A escolha do novo presidente segue os princípios de governança e os critérios técnicos que orientam a atuação da Previ.

Funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2000, Chiumento tem perfil técnico. É graduado em Direito, mestre em Gestão e Inovação, e possui MBA em Negócios Financeiros pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em sua sólida trajetória na instituição, acumulou experiência em posições estratégicas, como head de Clientes, Estratégia e Produtos do segmento Setor Público, Ouvidor-Geral do BB, gerente executivo na Diretoria de Atendimento e Canais, gerente de administração na Superintendência de Varejo, administrador de agências e consultor de investimentos nos segmentos Private e Alta Renda. Atualmente, integra o Conselho de Administração da Neoenergia e é vice-presidente do Conselho de Administração da Tupy.

BB indica a primeira mulher para a diretoria da Previ

Com a chegada de Márcio Chiumento à presidência, Adriana Chagastelles assume a Diretoria de Participações. Funcionária de carreira do Banco do Brasil e associada do Plano 1, Chagastelles atua na Previ há quase três décadas. Ela é a primeira mulher indicada pelo Banco para um cargo de direção na Entidade — e também a primeira colaboradora da Previ a alcançar essa posição por indicação do patrocinador.

Graduada em Administração e mestre pelo Ibmec, Chagastelles possui MBA em Finanças e Direito Societário pela FGV e participou de programas de formação de executivos do ISE. Antes da nova função, liderou áreas estratégicas como Administração Imobiliária e Secretaria Executiva de Governança. Em sua trajetória, passou pelas gerências de Participações Mobiliárias, Mercado de Capitais e Investimentos Estratégicos, além de atuar como conselheira em diversas empresas participadas da Previ.

A Previ reafirma seu compromisso com a boa governança, a solidez dos investimentos e a busca permanente por resultados sustentáveis, sempre em benefício de seus associados.

Fonte: Site da Previ

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11.10.25

Sistematização do blog (2)



11/10/25

Relendo as postagens de abril de 2012, revivo várias lutas empreendidas à época por nós trabalhadores da categoria bancária do campo cutista. 

A nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do BB estava em processo de renovação de parte de sua direção. Eu fazia parte da coordenação política de nossa corrente cutista em relação às questões do Banco do Brasil e apresentamos aos associados a Chapa 1 - Cuidando da Cassi, liderada pela companheira Mirian Fochi. Vencemos a eleição.

Nossa confederação, a Contraf-CUT, realizou seu 3º Congresso e renovou a direção. Eu fui eleito para mais um mandato à frente da secretaria de formação e nossa entidade sindical seguiu sob a liderança do companheiro Carlos Cordeiro.

Em relação às questões organizativas do Banco do Brasil, nosso coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários era o companheiro Eduardo Araújo, de Brasília. Eu era destacado pela Contraf-CUT para dar todo o suporte ao Araújo e fazíamos uma boa dupla de trabalho, unindo as bases de SP e DF. Eu iria em breve assumir a coordenação.

Achei interessante reler uma série de artigos de formação que fiz entre março e abril focados em compartilhar com as centenas de dirigentes de nossos sindicatos o quanto eu acreditava no poder de formação sindical ao fazermos trabalho de base, em conversar com os trabalhadores nos locais de trabalho, o que chamávamos de Organização por Local de Trabalho (OLT).

Ao reler os artigos é fácil perceber que eu debatia de tudo com os bancários que representava, tudo. Tributação, questões de saúde e previdência, os programas de metas do banco - à época era o tal Sinergia BB - e qualquer coisa que a categoria quisesse conversar conosco. O diálogo com a base foi uma formação política fundamental para mim.

Seguimos sistematizando essa história de uma época sindical registrada por um sujeito que a estava vivendo historicamente.

William

7.10.25

Sistematização do blog



07/10/25

Estou sistematizando as postagens que fiz no blog desde 05/10/06, quando criei a página para me comunicar com a categoria bancária e com as lideranças sindicais.

Até hoje, foram 2666 postagens. O blog completou 19 anos anteontem. Já consegui organizar boa parte dos textos, já fiz diversos cadernos do blog e agora preciso finalizar o trabalho: sistematizar ajuda a dar sentido às coisas.

Março de 2012

Revisei as 29 postagens (55 páginas de word) e as lembranças se apresentaram em minha memória como se fossem um filme de nossas vidas, pois aquelas escrevivências não são só minhas (né, Conceição Evaristo?). 

A luta de classes segue sendo a realidade cotidiana de cada bancária e bancário e de suas entidades sindicais e associativas. É muito interessante ver os temas vigentes em março de 2012 e saber por alto que boa parte deles segue sendo pauta em outubro de 2025. Luta de classes...

Os trabalhadores e seus sindicatos estão neste momento lidando com uma reestruturação no Banco do Brasil que trata justamente de jornada de trabalho de comissionados. Em 2012 era uma de nossas pautas a jornada de 6 horas sem redução de salário no BB. Luta de classes...

A luta continua, sempre!

William

2.10.25

Diário e reflexões



A UNIVERSIDADE PÚBLICA É DO POVO - ATO EM DEFESA DA FFLCH-USP

02/10/25

O evento de hoje em nossa querida Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo foi emocionante, com falas potentes e solidárias em defesa da educação pública, dos direitos dos povos e também denunciando o genocídio do povo palestino. 

Os motivos principais do ato de hoje no vão livre da História e Geografia da FFLCH e também das manifestações da comunidade acadêmica e do movimento estudantil, além de diversas entidades e lideranças da sociedade civil paulista são os ataques realizados pelos fascistas da extrema-direita nos últimos meses. 


Após ataques de grupos liderados até por parlamentares de extrema-direita da Câmara de Vereadores de São Paulo, a comunidade acadêmica da USP vem se organizando e enfrentando com firmeza essas turbas fascistas. 

Repito: foi um ato emocionante! Saí do ato de alma lavada e com a esperança renovada ao respirar o ar daquela juventude de luta!

Ouvimos falas potentes e experientes de professores como a querida Marilena Chauí, André Singer e demais acadêmicos. 

Vereadora Luna Zarattini (PT-SP)

Ouvimos lideranças de diversos movimentos populares, sindicais e de lutas históricas da juventude. 

Ouvimos parlamentares do campo popular como a querida companheira Luna Zarattini (PT), Luana Alves (Psol), Juliana Cardoso (PT), Sâmia Bomfim (Psol) e demais políticos que estão sempre do lado certo da história de lutas da classe trabalhadora brasileira. 

Deputada Federal Juliana Cardoso (PT-SP)

Tenho orgulho de ter sido aluno de Letras da FFLCH-USP e de ver o quanto a educação, a cultura e a ciência são importantes para a sociedade humana. 

Sem democracia e sem igualdade de oportunidades não se constrói uma sociedade justa, fraterna e igualitária. 

Fora, fascistas! Defender a educação pública é defender a esperança em um mundo melhor para todos os seres viventes. 

O ato também foi firme na defesa da causa palestina e pelo fim do genocídio em Gaza.

William 

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Post Scriptum: em relação à luta contra o genocídio do povo palestino, uma das reivindicações do ato, o rompimento das relações institucionais da FFLCH-USP e das faculdades da USP com o Estado de Israel, foi concretizada em 23/10/25. Em votação histórica, a Congregação da FFLCH votou e aprovou por 46 a 4 a renúncia do convênio com a Universidade de Haifa (Israel). Orgulho de nossa FFLCH-USP!!!