Reunião com lideranças sindicais dos bancários de Mato Grosso do Sul. O momento é de fortalecer a luta da classe trabalhadora brasileira. |
Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,
Estamos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para uma agenda de trabalho de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.
Nesta quarta-feira 23, tivemos agendas muito positivas para o fortalecimento do sistema de serviços de saúde da Cassi e das autogestões em saúde.
VISITA AO SINDICADO DOS BANCÁRIOS
No início da noite, estivemos reunidos com os representantes dos trabalhadores bancários do Mato Grosso do Sul - Sindicado de Campo Grande e região e Sindicato de Dourados e região. Foi um momento muito importante de compartilhamento de informações em prol da saúde dos trabalhadores, falamos do modelo assistencial de Atenção Integral, da Estratégia Saúde da Família (ESF), da Atenção Primária em Saúde (APS), dos programas de saúde da Cassi, do funcionamento das autogestões, dentre outras questões e dúvidas que foram suscitadas na reunião.
Nos colocamos à disposição dos sindicados e dos representantes dos bancários e associados da Cassi, prestamos contas do nosso mandato e apresentamos o nosso apoio a todas as lutas que as entidades sindicais vêm empreendendo para combater os ataques nefastos que os golpistas estão aplicando à classe trabalhadora semanalmente desde que o golpe de Estado foi perpetrado.
Trabalhadores da Cassi Mato Grosso do Sul. |
REUNIÃO DE GESTÃO COM OS FUNCIONÁRIOS DA CASSI MS
Antes, pela manhã, havíamos nos reunimos com os funcionários da Unidade Cassi MS e CliniCassi Campo Grande. Os trabalhadores da Cassi são verdadeiros patrimônios da comunidade Banco do Brasil, pois dedicam suas vidas ao cuidado de mais de um milhão de usuários, sendo cerca de 700 mil associados e participantes dos planos de saúde dos funcionários e familiares, e mais 300 mil pessoas dos planos de reciprocidade de outras operadoras de autogestão.
Na reunião, demos informações aos funcionários sobre a gestão da Cassi e sobre o setor saúde, tiramos dúvidas e ouvimos sugestões diversas.
Livro conta a história da Cassems. |
VISITA A AUTOGESTÃO CASSEMS
Cumprimos uma agenda importante ainda na manhã desta quarta-feira. Estivemos na Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul, a Cassems. Eu já havia estado na inauguração do Hospital Cassems de Campo Grande em 2016 e desta vez pudemos conversar com o presidente da entidade, o Dr. Ricardo Ayache, para o qual agradeço a recepção.
A Cassems e a Cassi são entidades de autogestão em saúde as quais a origem e existência se devem ao espírito empreendedor e de realização da classe trabalhadora, e têm muito a compartilhar em experiências e parcerias. Além do Convênio de Reciprocidade entre ambas, os participantes da Cassi em Campo Grande passam a contar a partir de agosto com o atendimento do Hospital Cassems na Capital como novo credenciado de nossa autogestão.
Como gestor eleito da Cassi, tenho defendido a tese de que a Cassi deve avaliar ampliar a sua verticalização em estruturas próprias de saúde. Já temos estrutura de Atenção Primária, mas entendo que o contexto e as tendências do setor de saúde suplementar nos abrem a perspectiva de construir e adquirir estrutura de saúde em segundo e terceiro nível de atendimento, além de clínicas especializadas, de diagnose e imagem. A Cassems apostou no modelo e vem dando muito certo tanto na entrega de serviços de qualidade, quanto na sustentabilidade de seu sistema.
Agradeço ao Ricardo Ayache o livro sobre a história da Cassems. Vou ler com atenção e aproveitar em minhas reflexões os novos conhecimentos a partir da experiência exitosa dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul.
VISITA À SUPERINTENDÊNCIA DO BB MS
Na parte da tarde, visitamos a Super MS para reforçar as parcerias em saúde e os convênios que a Cassi e o BB já têm. Em 2016, estivemos em todas as capitais dos estados estreitando parcerias em defesa da saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil e melhorando os canais de comunicação sobre a Cassi, o nosso modelo de saúde, nossos programas e atuando para que a população BB utilize prioritariamente a estrutura de saúde de nossas CliniCassi, pois é melhor para os participantes e para os recursos da nossa Caixa de Assistência.
Nesta quinta-feira 24 teremos a VII Conferência de Saúde da Cassi e do Conselho de Usuários do Mato Grosso do Sul.
Um abraço a tod@s os nossos pares da classe trabalhadora.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)
Post Scriptum: a respeito do PAF
Vi ontem à noite, quando entrei rapidamente na rede social Facebook, uma postagem em um dos grupos da comunidade BB que apresentava dúvidas quanto ao funcionamento do Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi, o PAF. Ao longo desses 3 anos de gestão na área da saúde da Cassi, eu já expliquei centenas de vezes como o programa funciona, já estive dezenas de vezes em Conselhos de Usuários abordando o tema, já fiz boletim a respeito, já fiz matérias neste Blog e não vejo problema algum em tirar dúvidas, ouvir críticas e sugestões ou coisas do gênero.
Mas acho de uma tristeza profunda alguns membros da comunidade levantarem suspeição sobre o programa que é central no modelo de saúde da Cassi, porque Atenção Primária subentende-se promoção e prevenção, identificação de doenças crônicas na população assistida, cuidado imediato ao identificar os casos crônicos para estabilizar os pacientes e manter qualidade de vida e evitar agravos (com custos muito maiores de atenção). O fornecimento de medicamentos tem esse objetivo.
O programa já foi auditado na Cassi, os recursos investidos nesse programa de saúde da Cassi, que auxilia mais de 50 mil crônicos, estão variando menos que a inflação oficial dos últimos 5 anos e ele é solidário, não olha só o indivíduo que se encontra nas capitais e tem facilidade de adquirir medicamentos com promoções diversas da indústria farmacêutica. Ele atende ao conjunto de doentes crônicos de cada base, de forma solidária, com medicamentos entregues na casa dos pacientes na capital e nos interiores, com o custo de entrega arcado pelo operador logístico, e a Cassi e os associados ganham na escala.
Precisamos defender mais a Cassi e tudo que ela tem de melhor e a mais em relação aos direitos básicos em saúde e na comparação com qualquer outro tipo de plano de saúde.
Pessoal, a Cassi está sempre à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas de seus associados, mas parem de mal-dizer da nossa Caixa de Assistência. A Cassi não merece isso!
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