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31.8.17

Conselho de Usuários e Cassi MS realizam Conferência de Saúde


Apresentação do Blog

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

Com mais esta Conferência de Saúde em Campo Grande (MS), chegamos a 12 eventos de fortalecimento da participação social em nossa Caixa de Assistência no ano de 2017.

Já fizemos Conferências em Rio Grande do Norte, Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Amazonas, Acre, Amapá, Roraima e Mato Grosso do Sul. Levamos conhecimento técnico e político para cerca de 1000 lideranças e participantes de nosso Sistema de Saúde Cassi, para que eles possam ser multiplicadores das informações e possam atuar na defesa de nossa autogestão em saúde dos trabalhadores.

Agora vamos fazer Conferências em Santa Catarina, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Fortalecer a transparência, a democracia e a participação social foi um de nossos compromissos ao chegarmos eleitos a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi. Com todas as dificuldades que o déficit e orçamento contingenciado nos causaram durante o nosso mandato, fomos firmes em organizar as Conferências em todos os Estados e DF mesmo sem recursos financeiros nos anos de 2015 e 2016. Não deixamos que os eventos deixassem de acontecer.

Eu tenho a felicidade de contabilizar a participação em 48 Conferências de Saúde em minha gestão à frente da Diretoria responsável pelos Conselhos de Usuários.

É isso! Tenho a convicção do papel que exercemos no fortalecimento de nossa autogestão, do modelo assistencial, dos direitos dos associados e dos Conselhos de Usuários. Inclusive, conseguimos alterar o Regimento Interno com melhorias após vários anos da confecção do documento.

Eu já estive dezenas de vezes prestando contas aos Conselhos de Usuários da Cassi e tenho eles como o principal fórum aglutinador de lideranças da Comunidade BB interessadas na defesa da Cassi.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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Mesa de abertura da Conferência e equipe Cassi MS
junto com participantes do evento.

Publicado em: 28/08/2017


O Conselho de Usuários e a Unidade Cassi Mato Grosso do Sul promoveram, no dia 24 de agosto, a VII Conferência de Saúde. O evento reuniu cerca de 60 participantes entre funcionários da ativa, aposentados e representantes das entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

Com o tema “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, falou sobre o perfil da população assistida no Estado, enfatizando a relevância dos cuidados ofertados e prestados pela Estratégia Saúde da Família, incentivando os participantes a utilizar, prioritariamente, os serviços próprios.

O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos, destacou os desafios enfrentados pela Caixa de Assistência e citou as melhorias em tecnologia e capacitação da equipe utilizadas na Central Cassi.

A transparência financeira também foi debatida na Conferência. O Diretor de Administração e Finanças em exercício, César Augusto Jacinto Teixeira, apresentou o panorama da Cassi e lembrou que todas as informações se encontram disponíveis nos canais de comunicação, em especial no site e aplicativo.

A representante do Conselho de Usuários, Luciana Rodrigues, frisou a importância dos funcionários da ativa frente aos eventos, promovendo a interlocução entre a empresa e seus participantes.

Durante a programação, a psicóloga da Estratégia Saúde da Família, Leticia Rosa Toledo, ministrou a palestra: “Depressão – Vamos conversar”. Ela abordou as diferenças entre tristeza e depressão, o aumento no número de afastamentos pela doença, suas causas e consequências e formas de prevenção e cuidado.

Ao final, os novos representantes do Conselho de Usuários para o biênio 2017-2019, foram empossados.


Fonte: Site da Cassi


29.8.17

PAF auxilia no cuidado de crônicos e na gestão dos recursos da Cassi


Apresentação do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

Publicamos no site da Cassi uma matéria a respeito de um de nossos programas relacionados ao modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Caixa de Assistência se dá através de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Nesses três anos em que estamos à frente da gestão da área de saúde da Cassi, eleitos pelos trabalhadores associados, temos estudado profundamente nossa entidade, o setor em que ela opera, os modelos de sistemas de saúde, e temos buscado esclarecer e convencer os atores da comunidade BB com dados técnicos e com leituras políticas como representante de associados numa gestão paritária entre patrão e trabalhador.

Em nosso modelo assistencial, os programas de saúde e linhas de cuidado são essenciais porque de nada adiantaria ter como base organizativa do sistema Cassi a Atenção Primária, a promoção de saúde e prevenção de doenças, identificar riscos e doenças crônicas, se não atuarmos imediatamente na estabilização do paciente e acompanhar seu quadro de saúde ao longo de sua vida.

Assim é o Gerenciamento de Condições Crônicas (GCC) e o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que atuam juntos na estabilização da condição crônica de participantes da Cassi já cuidados por nós na ESF.




Eu já expliquei centenas de vezes, presencialmente nos fóruns e bases sociais, como funciona o programa e a importância dele e porque ele é benéfico para a Cassi e sobretudo para os pacientes crônicos da Cassi.

Vou dar o exemplo a vocês que falei na semana passada aos participantes da Conferência de Saúde do Mato Grosso do Sul. Olhando os dados da população cuidada por nós naquele Estado, sabemos que temos lá uma população assistida com médias maiores que nossa população assistida Cassi Brasil (ESF) em relação aos programas Plena Idade, GCC e consequentemente o PAF.

O operador logístico que executa a distribuição de medicamentos aos nossos pacientes crônicos do Estado recebe a demanda de atender a 1013 participantes crônicos, em toda a lista de materiais e medicamentos abonáveis (LIMACA), em qualquer local do Mato Grosso do Sul, seja na capital Campo Grande, seja no extremo oeste, Corumbá, seja no extremo leste, Três Lagoas, a mesma coisa no Norte e Sul do Estado. O contrato prevê que ele dê os descontos estabelecidos para medicamentos genéricos e de marca (sobre preço tabelado - PMC), e que a distribuição em todo o Estado seja por conta dele.

A população em geral não sabe sequer a diferença entre medicamentos de marca, genérico e similar. Daí já começam as confusões na hora das comparações.

Se, por um lado, participantes residentes em capitais têm facilidade de encontrar medicamentos em promoção ou preços menores no valor de face em grandes centros, o mesmo não se dá para os colegas da ativa e aposentados (que têm os mesmos direitos) que estão em locais com menor estrutura de saúde e até urbana. A matéria abaixo explica um pouco isso.

Se o PAF não existisse em nosso modelo assistencial, uma parte da população assistida crônica conseguiria acessar os medicamentos necessários, e outra parte não conseguiria. 

Esses benefícios diferenciais de nossa Caixa de Assistência são fundamentais no controle e uso dos recursos da nossa autogestão porque a legislação brasileira não é muito racional no que diz respeito à saúde. Modelos de Atenção Primária não são obrigatórios nos planos de saúde; mas exigir que os planos de saúde paguem qualquer valor e qualquer procedimento no mercado prestador de serviços de saúde - rede credenciada - é obrigatório (Rol da ANS).

Sem contar a judicialização que está matando os planos de saúde, inclusive os sérios como a nossa autogestão. Nesses dias, nós tivemos que fornecer um medicamento para um participante, por força de liminar, no valor de 2,5 milhões de reais. Isso mesmo. E a sequência do tratamento vai custar mais 600 mil reais por procedimento. Quantos planos de saúde resistem a um evento desses?

O PAF e os demais programas de saúde de nossa autogestão são estratégicos para todos nós do sistema Cassi.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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(Matéria publicada na Cassi em 29/08/2017)

Gasto médio per capita do PAF tem redução de 26,5%


A Cassi registrou redução no gasto médio per capita no Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) de 26,5%, entre os anos de 2012 e 2016. No mesmo período, o valor dos medicamentos sofreu reajustes, a cada ano, de 7,5%. Em algumas regiões (veja gráfico abaixo), a redução dos gastos do PAF chegou a 53%.

Considerando o fato de que o número de participantes inscritos no Programa é estável, hoje são cerca de 53 mil, evidencia-se equilíbrio na evolução dos gastos da Caixa de Assistência com o Programa.

Com o objetivo de garantir o acesso a medicamentos de uso contínuo à população da Caixa de Assistência de todo o país, mantendo o princípio da isonomia, da solidariedade e a equidade do cuidado em saúde, o PAF enfrenta as variáveis do mercado de livre concorrência, no que refere-se às indústrias farmacêuticas.

Tais empresas têm adotado a estratégia de redução sazonal do valor de alguns medicamentos de referência de modo a manter o volume de vendas. Este movimento, por vezes, pode fazer com que os preços dos genéricos e seus equivalentes de marca sejam semelhantes.

Por essa razão, existem casos em que se identificam valores mais baixos em farmácias locais do que aqueles praticados pelo Programa. Trata-se de situação eventual e, via de regra, ocorre em capitais ou grandes centros, onde a concorrência é maior e estão instaladas as grandes redes de varejo.

A Cassi tem como principal mote das suas ações, a qualidade do cuidado em saúde de seus participantes, considerando a dispersão em todo o território nacional e suas especificidades regionais. O PAF se volta a esse contexto, com o principal objetivo de garantir o acesso a medicamentos de uso contínuo à população Cassi de todo o país, mantendo o princípio da isonomia, da solidariedade e a equidade do cuidado em saúde.


Negociação

Outras ações realizadas pela Cassi contribuem para os resultados econômicos positivos do PAF, como as negociações de descontos especiais junto à indústria farmacêutica. Em grupo de medicamentos específicos, sob acompanhamento por outras razões além da própria relação custo-efetividade, a Caixa de Assistência obteve resultados vantajosos, com descontos superiores a R$ 5 milhões.

Estes números representam uma diferença positiva de quase 40% no período de 2016, se comparado às estimativas de aquisição dos mesmos medicamentos, para as mesmas praças, pela modalidade de livre-escolha. Além disso, a própria priorização de medicamentos genéricos auxilia no equilíbrio econômico do Programa já que, por lei, devem ser ao menos 35% mais baratos que o medicamento inovador.

É importante lembrar que o PAF está em constante revisão para qualificação e aprimoramento dos seus processos, em especial para o melhor cuidado dos participantes. Um exemplo é a inclusão da Atenção Farmacêutica, em fase de piloto nos estados do RJ e MG, que deverá ser expandida em breve para os demais estados do sul e sudeste, sem onerar a Cassi.


Fonte: Cassi

28.8.17

Dia dos bancários, dia de luta e de organizar as lutas





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Hoje é dia do bancário. A categoria é referência na história de lutas e conquistas para a classe trabalhadora e chega a esta data vivendo um período dramático porque a própria existência está em risco após as medidas tomadas pelos golpistas na implementação de uma agenda de reformas que não foi votada pelo povo brasileiro em 2014.

O cenário que se desenha exige dos bancários e da classe trabalhadora uma atitude firme no enfrentamento aos golpistas que se instalaram em todas as estruturas formais do Estado brasileiro. As reformas feitas e a caminho nos trarão fome e miséria. Não estou exagerando.

Trabalhador vive da venda de sua força de trabalho no modo de produção capitalista. Não vive de rendas e aplicações. E eu não estou falando de pequenas aplicações ou economias feitas ao longo de décadas de trabalho como costuma ser o caso de nossos bancários aposentados, quando chegam à aposentadoria.

Os riscos de fome e miséria são para nós todos trabalhadores bancários da ativa e aposentados, de bancos públicos e privados. Os banqueiros estão eliminando postos de trabalho através de várias estratégias de negócio. Fazem o cliente trabalhar para eles e ainda cobram tarifas. Estão demitindo os bancários e recontratando eles como pessoa jurídica (PJ) sem direito a nada.

O governo golpista e seus asseclas nas instâncias do Estado estão fazendo caixa através do patrimônio público e todas as empresas públicas estão em risco, inclusive nossos bancos públicos e nossos empregos. Não pensem vocês que nossas entidades de auxílio, nossas previdências e planos de saúde criados por nós mesmos estão a salvo. Não estão.

Enfim, só nos resta sair do marasmo da acomodação pós-golpe e sair para nos organizarmos para as lutas, que serão duras, de vida ou morte para nós bancários e trabalhadores.

Estamos firmes em nossas tarefas como representante dos bancários eleito para gerir a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma autogestão em saúde e DOS trabalhadores.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014-18)

24.8.17

Agenda Cassi MS - Fortalecendo os sistemas de autogestão em saúde dos trabalhadores



Reunião com lideranças sindicais dos bancários
de Mato Grosso do Sul. O momento é de fortalecer
a luta da classe trabalhadora brasileira.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para uma agenda de trabalho de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Nesta quarta-feira 23, tivemos agendas muito positivas para o fortalecimento do sistema de serviços de saúde da Cassi e das autogestões em saúde.


VISITA AO SINDICADO DOS BANCÁRIOS

No início da noite, estivemos reunidos com os representantes dos trabalhadores bancários do Mato Grosso do Sul - Sindicado de Campo Grande e região e Sindicato de Dourados e região. Foi um momento muito importante de compartilhamento de informações em prol da saúde dos trabalhadores, falamos do modelo assistencial de Atenção Integral, da Estratégia Saúde da Família (ESF), da Atenção Primária em Saúde (APS), dos programas de saúde da Cassi, do funcionamento das autogestões, dentre outras questões e dúvidas que foram suscitadas na reunião.

Nos colocamos à disposição dos sindicados e dos representantes dos bancários e associados da Cassi, prestamos contas do nosso mandato e apresentamos o nosso apoio a todas as lutas que as entidades sindicais vêm empreendendo para combater os ataques nefastos que os golpistas estão aplicando à classe trabalhadora semanalmente desde que o golpe de Estado foi perpetrado.



Trabalhadores da Cassi Mato Grosso do Sul.

REUNIÃO DE GESTÃO COM OS FUNCIONÁRIOS DA CASSI MS

Antes, pela manhã, havíamos nos reunimos com os funcionários da Unidade Cassi MS e CliniCassi Campo Grande. Os trabalhadores da Cassi são verdadeiros patrimônios da comunidade Banco do Brasil, pois dedicam suas vidas ao cuidado de mais de um milhão de usuários, sendo cerca de 700 mil associados e participantes dos planos de saúde dos funcionários e familiares, e mais 300 mil pessoas dos planos de reciprocidade de outras operadoras de autogestão.

Na reunião, demos informações aos funcionários sobre a gestão da Cassi e sobre o setor saúde, tiramos dúvidas e ouvimos sugestões diversas.



Livro conta a história da Cassems.

VISITA A AUTOGESTÃO CASSEMS

Cumprimos uma agenda importante ainda na manhã desta quarta-feira. Estivemos na Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul, a Cassems. Eu já havia estado na inauguração do Hospital Cassems de Campo Grande em 2016 e desta vez pudemos conversar com o presidente da entidade, o Dr. Ricardo Ayache, para o qual agradeço a recepção.

A Cassems e a Cassi são entidades de autogestão em saúde as quais a origem e existência se devem ao espírito empreendedor e de realização da classe trabalhadora, e têm muito a compartilhar em experiências e parcerias. Além do Convênio de Reciprocidade entre ambas, os participantes da Cassi em Campo Grande passam a contar a partir de agosto com o atendimento do Hospital Cassems na Capital como novo credenciado de nossa autogestão.

Como gestor eleito da Cassi, tenho defendido a tese de que a Cassi deve avaliar ampliar a sua verticalização em estruturas próprias de saúde. Já temos estrutura de Atenção Primária, mas entendo que o contexto e as tendências do setor de saúde suplementar nos abrem a perspectiva de construir e adquirir estrutura de saúde em segundo e terceiro nível de atendimento, além de clínicas especializadas, de diagnose e imagem. A Cassems apostou no modelo e vem dando muito certo tanto na entrega de serviços de qualidade, quanto na sustentabilidade de seu sistema.

Agradeço ao Ricardo Ayache o livro sobre a história da Cassems. Vou ler com atenção e aproveitar em minhas reflexões os novos conhecimentos a partir da experiência exitosa dos servidores públicos do Mato Grosso do Sul.


VISITA À SUPERINTENDÊNCIA DO BB MS

Na parte da tarde, visitamos a Super MS para reforçar as parcerias em saúde e os convênios que a Cassi e o BB já têm. Em 2016, estivemos em todas as capitais dos estados estreitando parcerias em defesa da saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil e melhorando os canais de comunicação sobre a Cassi, o nosso modelo de saúde, nossos programas e atuando para que a população BB utilize prioritariamente a estrutura de saúde de nossas CliniCassi, pois é melhor para os participantes e para os recursos da nossa Caixa de Assistência.





Nesta quinta-feira 24 teremos a VII Conferência de Saúde da Cassi e do Conselho de Usuários do Mato Grosso do Sul.

Um abraço a tod@s os nossos pares da classe trabalhadora.

William Mendes 
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: a respeito do PAF

Vi ontem à noite, quando entrei rapidamente na rede social Facebook, uma postagem em um dos grupos da comunidade BB que apresentava dúvidas quanto ao funcionamento do Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi, o PAF. Ao longo desses 3 anos de gestão na área da saúde da Cassi, eu já expliquei centenas de vezes como o programa funciona, já estive dezenas de vezes em Conselhos de Usuários abordando o tema, já fiz boletim a respeito, já fiz matérias neste Blog e não vejo problema algum em tirar dúvidas, ouvir críticas e sugestões ou coisas do gênero.

Mas acho de uma tristeza profunda alguns membros da comunidade levantarem suspeição sobre o programa que é central no modelo de saúde da Cassi, porque Atenção Primária subentende-se promoção e prevenção, identificação de doenças crônicas na população assistida, cuidado imediato ao identificar os casos crônicos para estabilizar os pacientes e manter qualidade de vida e evitar agravos (com custos muito maiores de atenção). O fornecimento de medicamentos tem esse objetivo.

O programa já foi auditado na Cassi, os recursos investidos nesse programa de saúde da Cassi, que auxilia mais de 50 mil crônicos, estão variando menos que a inflação oficial dos últimos 5 anos e ele é solidário, não olha só o indivíduo que se encontra nas capitais e tem facilidade de adquirir medicamentos com promoções diversas da indústria farmacêutica. Ele atende ao conjunto de doentes crônicos de cada base, de forma solidária, com medicamentos entregues na casa dos pacientes na capital e nos interiores, com o custo de entrega arcado pelo operador logístico, e a Cassi e os associados ganham na escala.

Precisamos defender mais a Cassi e tudo que ela tem de melhor e a mais em relação aos direitos básicos em saúde e na comparação com qualquer outro tipo de plano de saúde.

Pessoal, a Cassi está sempre à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas de seus associados, mas parem de mal-dizer da nossa Caixa de Assistência. A Cassi não merece isso!

21.8.17

Cassi Roraima e Conselho de Usuários promovem Conferência de Saúde


Formação do Conselho de saúde eleito para o biênio 2017-2019.

O Conselho de Usuários e a Cassi Roraima realizaram, no dia 16 de agosto, a III Conferência de Saúde. O evento foi no auditório do Sindicato dos Bancários do Estado e contou com 61 participantes entre funcionários da ativa, aposentados e representantes de entidades ligadas ao funcionalismo.

Estiveram presentes o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida, o Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa, e o Superintendente do Banco do Brasil, Álvaro Fertig.

Na palestra "Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde", tema central da Conferência, o Diretor William Mendes, falou sobre a relevância do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família como parte essencial do projeto de reorganização do sistema de saúde da Caixa de Assistência.

“Já conseguimos demonstrar que o Modelo de Atenção Integral à Saúde reduz as despesas do Plano de Associados a longo prazo, quando comparamos o participante cadastrado na ESF e o não cadastrado com o mesmo grau de complexidade”, finalizou.

Equipe Cassi RR com os diretores Executivos.

O Diretor Humberto Almeida, contextualizou o público na palestra "Cassi e seus desafios" sobre a posição do atual mercado de saúde e comentou sobre a importância de os participantes utilizarem mais os serviços próprios para melhorar a coordenação de cuidados e reduzir as despesas básicas.

Em sua apresentação, sobre o "Panorama Cassi", o Diretor Dênis Corrêa, comentou que a presença dos diretores na Conferência de Saúde oportuniza uma maior transparência sobre os trabalhos.

O Secretário do Conselho de Usuários de Roraima, André Brock, comentou que sempre usa os serviços próprios da Caixa de Assistência como primeira opção. O Superintendente do Banco do Brasil, Álvaro Ferting, destacou a qualidade da estrutura que a Cassi disponibiliza nos serviços próprios.

Ao final, foram apresentados os novos conselheiros de usuários eleitos para o biênio 2017-2019.


Fonte: Cassi, com alterações do Blog.

18.8.17

Prestando Contas Cassi - Agenda e opinião do Diretor de Saúde (eleito)



Caderno com os 36 Boletins Prestando Contas. Conhecimento
de gestão em saúde partilhado com a comunidade BB.
Agradeço ao Sindicato de Brasília pela confecção.

Olá prezad@s associados e participantes Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos encerrando mais uma semana de trabalho em nossa Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil, a maior autogestão em saúde do País.

Esta sexta-feira foi dia de reunião do Conselho Deliberativo aqui na sede da Cassi em Brasília.

Nesta semana estivemos em Boa Vista, Roraima, cumprindo agenda de gestão de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área responsável pelas políticas e programas de saúde da Cassi, pelo modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, modelo organizado a partir da Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF).

A Cassi tem uma estrutura própria de gestão em saúde - as Unidades Administrativas nos Estados/DF e as unidades de atendimento primário em saúde, as CliniCassi. Mas todos os atendimentos restantes, dos demais níveis de atenção, são contratados no mercado, na rede prestadora, e essa necessidade tem dificultado muito a vida das operadoras de saúde, sobretudo as de autogestão.

Nossa Diretoria também é responsável pela relação com os Conselhos de Usuários, que se organizam a partir das unidades estaduais da Cassi.

A Cassi também tem uma Central de Atendimento telefônico e uma Central de Pagamento próprias, além de estruturas administrativas na sede em Brasília. Essas áreas são de responsabilidade de outras diretorias.

Na agenda em Roraima foi possível fazer reuniões de trabalho com os funcionários da Cassi, enfatizando a gestão em saúde no Estado, e fizemos também reuniões de parcerias com a comunidade BB local - visitamos a Superintendência do Banco do Brasil. A Conferência se realizou no auditório do Sindicato dos Bancários. Contamos com a participação de dezenas de bancários e associados no evento. Eu agradeço muito o apoio que tivemos na convocação e realização da Conferência.

Reunião de trabalho e gestão na Unidade Cassi Roraima.

Nosso mandato vem cumprindo um compromisso que assumimos com os associados e com as entidades representativas que nos apoiaram para chegarmos à gestão da Cassi: melhorar o nível de informações e a comunicação sobre a Cassi, sobre as questões afetas à saúde e às autogestões e prestar contas de nossa atuação.

Nós criamos o boletim Prestando Contas Cassi desde o primeiro mês de mandato e a cada mês nos esforçamos para trazer ao conjunto dos associados, entidades e lideranças, um boletim com conteúdo técnico e (in)formativo. Os boletins são fruto de muitos estudos que a área de saúde da Cassi vem produzindo.

Nas nossas visitas de trabalho nas bases da Cassi que administramos, tenho deixado um caderno com todos os boletins para os Conselhos de Usuários como contribuição e por gratidão ao valoroso trabalho de voluntariado que os conselheir@s realizam para a Cassi e para a comunidade BB.

Agradeço ao Sindicato dos Bancários de Brasília que imprimiu os cadernos com os boletins que temos disponibilizado para os Conselhos.

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Opinião

Prezad@s associados e lideranças de lutas pela saúde dos trabalhadores, as dificuldades que a classe trabalhadora enfrenta são enormes, as crises que vivemos são imensas, mas temos coisas boas a serem enaltecidas em nossas batalhas por um mundo melhor, por uma vida mais digna e justa. A nossa Cassi é uma dessas coisas boas. 

Nossa autogestão acolhe e atende cerca de 700 mil vidas, numa lógica inversa ao do mercado de saúde, que visa lucro com as doenças, com a venda de serviços de saúde. Nós fazemos promoção de saúde, prevenção de doenças, reabilitamos e recuperamos as condições de saúde de nossa população assistida. E fazemos muito com os recursos que temos. Tenho muitos estudos inéditos na Cassi que comprovam a eficiência de nosso modelo assistencial e a eficiência no uso dos recursos dos associados.

As maiores dificuldades que a Cassi enfrenta são oriundas de fatores externos, que têm pouca gestão por parte da nossa operadora que compra serviços de saúde em um mercado muito "complexo" (para não dizer outra coisa). A judicialização no setor tem destruído as finanças e o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras. Outras questões afetam o setor como fraudes de fornecimento de OPMEs, alto custo dos medicamentos etc.

Muita coisa boa vem acontecendo na vida de nossa Cassi, até mesmo o fato de estarmos superando uma crise após a outra, porque elas são oriundas, em sua maioria, do setor saúde, e nós estamos mantendo os direitos em saúde dos mais de 170 mil associados, o que não é pouca coisa.

Lembrem-se: antes de reclamar na justiça ou na ANS sobre alguma demanda em saúde, procurem os canais de relacionamento da Cassi, porque todos ganham na busca administrativa de soluções, o participante e a nossa Caixa de Assistência.

Desejo a tod@s um bom fim de semana,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

15.8.17

36º Boletim Prestando Contas Cassi - ESF garante mais saúde e uso mais racional dos recursos




A Estratégia Saúde da Família (ESF), adotada pela Cassi, foi criada com o objetivo de incentivar os cuidados de saúde e condições crônicas, além de prevenir e reduzir os agravantes de doenças existentes. Após a implantação da alternativa, além de ser possível considerar mudanças na qualidade de vida da população assistida, conseguimos observar que a curva de crescimento de custos com a população vinculada ao serviço fica menor do que a da população não cadastrada.

Uma das menores variações percentuais de crescimento de custo médio, inclusive, acontece nas faixas superiores a 59 anos, cujo cadastramento foi priorizado por serem as faixas com mais agravos e/ou riscos e, por conseguinte, historicamente as que têm as maiores curvas de crescimento de despesas em todo o setor de saúde suplementar.

A atual gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento vem dedicando volume expressivo de ações e de força de trabalho para que, além da obtenção dos bons resultados assistenciais, haja ferramental e indicadores para observar esses resultados em números.

Leia AQUI o boletim.

Mais informações estão no Boletim Prestando Contas Cassi. A publicação está disponível em PDF na seção "Publicações" do site da Contraf-CUT para que os sindicatos, federações, entidades associativas e lideranças possam imprimir e distribuir em suas bases.


Peço aos leitores e lideranças que compartilhem este Boletim porque ele traz informações técnicas que comprovam que o caminho a ser seguido pela Cassi, pelos associados e pelo patrocinador BB é ampliar a cobertura do modelo assistencial o mais rápido possível para que a Caixa de Assistência use com mais racionalidade os recursos da nossa autogestão.


William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

14.8.17

Cassi SE e Conselho de Usuários realizam IX Conferência de Saúde


Mesa de abertura da Conferência e posse do
novo Conselho de Usuários biênio 2017/19.

A Unidade CASSI Sergipe e o Conselho de Usuários promoveram, no dia 4 de agosto, a IX Conferência de Saúde. O evento recebeu mais de 90 participantes entre funcionários da ativa e aposentados, representantes das entidades ligadas ao funcionalismo, funcionários da Cassi, Super e Gepes.

O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, apresentou o tema central da conferência “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”. Durante a sua palestra, William abordou o assunto de forma didática, mostrando a diferença entre os modelos de atenção, o perfil da população assistida e os desafios que a Caixa de Assistência enfrenta.

O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos, relatou o cenário do sistema de saúde e as ações que estão em andamento. “A Cassi faz parte de nossas vidas, não só como uma caixa assistencial, mas também como agente na formação de pessoas, se distinguindo das demais ao ter o Conselho de Usuários”.

O Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa, falou sobre o panorama atual da Instituição. “Essa é uma oportunidade ímpar para discutir aquilo que é nosso. Temos um imenso desafio pela frente e momentos como esse são importantes porque mesmo aposentados, somos ativos.”

Para o Coordenador do Conselho de Usuários, Almir Souza, o evento cumpriu o objetivo de tornar a Cassi mais próxima e transparente aos seus associados. Ao final, foram apresentados os conselheiros eleitos para o biênio 2017-2019.



Fonte: Cassi

Sindicatos e entidades associativas preparam defesa da Cassi


(reprodução de matéria do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região)

Sindicato prepara a luta em defesa da Cassi


Mudanças propostas por Temer para planos de saúde de autogestão aniquilam o princípio da solidariedade; unidade das entidades representativas, que estiveram reunidas na quarta 9, é fundamental para barrar retrocessos



São Paulo – Com apoio do Sindicato, o diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes, participou na quarta-feira 9 de reunião para debater os ataques do governo Temer aos planos de saúde de autogestão. O encontro, realizado no Rio de Janeiro por iniciativa da Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (Aafbb), reuniu entidades representativas dos trabalhadores do BB e de associados da Cassi de todo o Brasil, além da Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde).

"A unidade de todas as entidades representativas na defesa da Cassi é fundamental e os sindicatos têm um papel importantíssimo nesta luta. Somente os trabalhadores organizados em sindicatos têm força e condições para preservar direitos e avançar em novas conquistas", avalia o diretor do Sindicato e bancário do BB João Fukunaga.

Minutas de resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administrativa de Participações Societárias da União, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, vazaram nas redes sociais e demonstram que o governo Temer está agindo para desmontar a Cassi e os planos de saúde que atendem os funcionários de todas as empresas públicas federais.


> Temer quer desmontar a Cassi junto com o Banco do Brasil


Os documentos revelam que o governo pretende estabelecer várias mudanças nos planos de saúde de autogestão, criando limites de custeio e outras regras para serem seguidas pelas estatais. As mudanças ferem de morte os princípios básicos da Cassi, pois destroem a solidariedade no plano.

"O encontro de entidades e lideranças da comunidade Banco do Brasil com a Unidas foi importante porque a assessoria e a avaliação jurídica e técnica sobre as minutas de resoluções que foram discutidas pelo governo federal nos dão subsídios para definir estratégias de enfrentamento aos ataques que estão sendo preparados pelos golpistas para acabar com mais direitos dos trabalhadores brasileiros. Neste caso, direitos em saúde de empregados de empresas públicas e estatais como o BB", relata William Mendes.

"Fizemos contribuições para a luta e defesa dos nossos planos de saúde na mesma linha do que apontamos no processo do déficit do Plano de Associados da Cassi, na qual construímos uma histórica unidade das entidades sindicais e associativas para negociar soluções que também responsabilizassem o banco patrocinador. Após duas propostas que só oneravam os trabalhadores, avançamos na luta e mobilização para o Memorando de Entendimentos, mantendo os direitos em saúde e com o BB colocando recursos na Cassi junto com os associados", acrescenta.

O diretor eleito da Cassi propôs que a Unidas, que congrega as autogestões em saúde das empresas públicas e estatais, estabeleça uma parceria com o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. "A unidade será central entre nós para defender nossos direitos em saúde e as nossas empresas públicas", conclui.



Fonte: Seeb SP.

10.8.17

Governo estuda resoluções que prejudicariam Cassi e autogestões em saúde


(reprodução de matéria da Anabb)


ANABB participa de encontro com entidades para discutir resoluções que podem atingir a Cassi

A reunião foi promovida pela AAFBB, nesta quarta-feira (9/8), no Rio de Janeiro

Em 09.08.2017 às 20:25


O presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, participou nesta quarta-feira (9/8), no Rio de Janeiro, de encontro promovido pela Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (Aafbb) com demais entidades representativas do funcionalismo preocupadas com as minutas de resolução que estão sendo discutidas pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que podem afetar diretamente a Cassi e os participantes do Plano de Associados da Caixa de Assistência.

Participaram também deste encontro, a presidente do Conselho Administrativo da Aafbb, Celia Larichia, integrantes do GAT Saúde e Qualidade de Vida da Anabb, Fernando Amaral e Maria Avani Cervo, o conselheiro da Anabb, Gilberto Santiago, o diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes, a conselheira Deliberativa eleita da Cassi, Loreni de Senger, o presidente da Unidas, Aderbal Paulo Filho, o diretor da Unidas e gerente executivo da Cassi, Anderson Mendes, o advogado José Luiz Toro da Silva, da Toro Advogados Associados, entre outras autoridades.

No próximo dia 14, será instalada a Força Tarefa para tratar exclusivamente sobre as mudanças propostas pelas resoluções que, se aprovadas, afetarão os planos de saúde de autogestão, como a Cassi.

Vejam matéria abaixo sobre reunião anterior sobre o tema.


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(reprodução de matéria da Anabb)

Reunião na Anabb em 04/8/17.

Entidades discutem mudanças propostas por resoluções que podem prejudicar a Cassi

Reunião foi realizada na sexta-feira 4 no auditório da Anabb em Brasília

Em 04.08.2017 às 18:31


A Anabb reuniu-se com outras entidades representativas dos funcionários do Banco do Brasil nesta sexta-feira (4/8), em sua sede em Brasília, com o objetivo de discutir e desenvolver plano de ação em relação às resoluções propostas pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que propõem mudanças nos planos de saúde de autogestão, como a Cassi.

Estiveram presentes, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, a vice-presidente Administrativa e Financeira, Graça Machado, o vice-presidente de Relações Funcionais, Haroldo Vieira, o vice-presidente de Relações Institucionais, João Botelho, membros do Grupo de Assessoramento Temático (GAT) da Anabb “Saúde e Qualidade de Vida”, Fernando Amaral, Denise Lopes Vianna, Paula Goto, Maria Avani Cervo e Francisco Matos, a presidente da Faabb, Isa Musa, a presidente da Aafbb, Célia Larichia, a vice-presidente do Conselho Deliberativo da Aafbb, Loreni Senger, o coordenador da Comissão de Empresa da Contraf-CUT, Wagner Nascimento, a conselheira deliberativa da Cassi, Karen Simone D’Avila.

Na reunião, os gestores apresentaram os pontos polêmicos das resoluções propostas pela CGPAR que apresentam riscos para a Cassi, como a condição de que a adesão de novos empregados em planos de saúde, modalidade autogestão, seria permitida desde que o plano de saúde atenda a diversas condições, como: mensalidade por beneficiário, de acordo com faixa etária e salarial; estabelecimento de prazos de carência para os empregados cuja adesão ocorra após seis meses do início do contrato de trabalho; delimitação de dependentes. As resoluções estariam propondo ainda paridade de custeio entre o mantenedor e funcionários, que no caso da Cassi, o Banco do Brasil atualmente arca com 4,5% e os funcionários, 3%; e limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento de ativos e aposentados; além de outros pontos.

Reinaldo Fujimoto apresentou um resumo desses pontos e os riscos identificados pela assessoria jurídica da Anabb caso as resoluções sejam aprovadas. Um dos pontos destacados é de que essas medidas são inconstitucionais e ilegais, pois a CGPAR está usurpando a competência da ANS em contrariedade à legislação vigente.

O entendimento dos presentes foi de que a aprovação das resoluções poderia inviabilizar o Plano Associados, uma vez que o Banco do Brasil poderá oferecer outro plano. E as condições impostas quebram a solidariedade na Cassi, tanto nas diferenças de contribuição por idade e beneficiários como também igualaria a contribuição dos associados à do BB.

A ingerência da CGPAR no Banco do Brasil e, em consequência, no funcionamento da Cassi, resultaria também em prejuízos para a própria governança da Caixa de Assistência, seja no planejamento orçamentário, seja no estabelecimento de metas institucionais e financeiras que o corpo diretivo já se comprometeu perante aos associados, que agora estaria ameaçado tendo em vista que haveria o rompimento de compromissos estatutários.

Após as discussões sobre os principais pontos de conflito das resoluções, os representantes das entidades desenvolveram um plano de ação a curto prazo. Dentre as propostas apresentadas estão: marcar audiências com representantes da CGPAR, articulação no Congresso Nacional e junto a prefeitos e vereadores, organização de um seminário, além da mobilização das bases através dos Diretores Regionais da Anabb e representantes das demais entidades, Conselhos de Usuários, Associações de Aposentados (AFAs) e sindicatos.



Fonte: Anabb (com adaptações do Blog)

Cassi BA realiza VIII Conferência de Saúde


Mesa de abertura e plenário da Conferência de Saúde na Bahia.

A Cassi Bahia e o Conselho de Usuários realizaram, no dia 03 de agosto, a VIII Conferência Estadual de Saúde. O evento contou com a presença de 90 participantes.

O tema da Conferência, “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, foi apresentado pelo Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, que ressaltou a importância do modelo adotado pela Caixa de Assistência para a qualidade de vida dos participantes.

Outro fator apontado pelo Diretor, é que os funcionários do Banco do Brasil, as entidades sindicais, aposentados e demais grupos, conhecem pouco sobre a atuação das CliniCassi. “É importante ter a CliniCassi como referência, já que é o fator central na organização de todos os serviços de assistência”, finalizou.

Em sua palestra, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida, apresentou os desafios enfrentados pela Caixa de Assistência. “É preciso projetar a Cassi para o futuro, mudando a cultura, alterando esse foco para o estratégico, investindo em tecnologia, em cursos assistenciais e na organização de saúde de todas as Unidades do país”.

O Diretor de Administração e Finanças, Dênis Côrrea, fez uma apresentação sobre o “Panorama da Cassi”. Frisou a transparência das ações financeiras e o acesso às informações, como prestação de contas, relatório anual, receitas, demonstração de resultados no site e no aplicativo.

O Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, reforçou que a realização da Conferência de Saúde serve para discutir a situação da Caixa de Assistência e disseminar o conhecimento adquirido. Após as palestras, houve debate com rodada de perguntas. Em seguida, foram nomeados e empossados os novos conselheiros de saúde da Cassi-BA para a gestão 2017-2019.



Fonte: Cassi


Post Scriptum:

Eu deixo um agradecimento a todas as entidades e lideranças da comunidade BB local que nos apoiaram na realização do evento. Um agradecimento especial à nossa equipe de funcionários da Cassi, esse verdadeiro patrimônio dos associados da Caixa de Assistência. Foi minha 3ª ida a trabalho à Unidade Cassi Bahia. 

Como gestor responsável pelo modelo assistencial e políticas de saúde da Cassi, assim como pela estrutura própria da nossa autogestão nos Estados e DF, fizemos uma agenda de reuniões nesta oportunidade. 

A solução para enfrentar os problemas do setor saúde num dos Estados mais complexos no que diz respeito à compra de serviços de saúde na rede prestadora (Bahia) está em fortalecer o sistema de saúde Cassi.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

9.8.17

Planos de autogestão em saúde como Cassi e Saúde Caixa estão em risco





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Seguem abaixo informações e posições de representantes dos trabalhadores eleitos para os conselhos de administração do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal ao tomarem conhecimento de reuniões em áreas do governo federal que avaliaram medidas que podem prejudicar os planos de saúde de empresas públicas federais e estatais e os direitos de seus trabalhadores associados.

Nesta quarta-feira 9 participaremos de uma reunião no Rio de Janeiro com entidades representativas dos trabalhadores e dos associados da Cassi em conjunto com a Unidas - União Nacional das Instituições de autogestão em Saúde -, para debater a questão.

O convite para a nossa participação foi de última hora (segunda-feira 7) e a minha presença só será possível porque contamos com o apoio do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região que entendeu que a participação do Diretor de Saúde (eleito) era importante. Eu deixo o meu agradecimento ao Sindicato e reforço o meu compromisso com todo o movimento sindical que nos apoiou para que estivéssemos na gestão da Cassi defendendo os direitos dos trabalhadores bancários da ativa, aposentados, pensionistas e seus dependentes.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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Não aceitaremos mudanças na Cassi que prejudiquem os associados

Nos últimos dias circularam entre os colegas do BB informações e documentos dando conta que representantes de várias empresas públicas federais, inclusive o BB, estiveram reunidos com representantes do Ministério do Planejamento para falar sobre os planos de saúde dos funcionários destas empresas. Foi divulgada, inclusive, minuta de Resolução do Comitê Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que mostra a intenção do Governo Federal de estabelecer a paridade contributiva entre empresa e empregado, cobrança por faixa etária e por faixa salarial e limite gastos com planos de saúde como a Cassi, dentre outros ataques.

De conhecimento dessa informação, na última reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, em 21 de julho, apesar de o assunto não ter sido objeto de pauta, os membros eleitos exigiram esclarecimentos dos representantes do banco na diretoria executiva para que se manifestassem a respeito.

Nós, conselheiros eleitos pelos associados, protestamos contra esta intenção do governo de reduzir a participação do banco no custeio da Cassi e lembramos aos representantes da empresa que qualquer alteração no percentual pago pelo banco ou nos critérios de contribuição dos associados devem necessariamente passar por reforma estatutária, que precisam de ser votados pelos associados.

Junto com os funcionários e com as entidades sindicais e associativas, vamos resistir e impedir mais esta mudança prejudicial aos funcionários que o banco pode querer fazer por determinação do governo.

Fonte: Fabiano Felix, Caref eleito do Banco do Brasil e Conselheiro Deliberativo eleito da Cassi


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Governo mira no plano de saúde das empresas públicas

O governo quer mudar para pior os planos de saúde dos trabalhadores nas empresas públicas. A justificativa de ajuste financeiro mais uma vez será usada para trazer precarização. De acordo com documento da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União – a CGPAR, criada em janeiro passado -, os novos parâmetros, se aprovados, vão atingir desde o custeio dos planos até a restrição à inclusão de dependentes.

“As alterações propostas são mais um passo no sentido de desmantelar as empresas públicas. De forma fragmentada, mas contínua, o governo vai atingindo vários flancos da estrutura dessas empresas, que aos poucos se tornam piores para seus trabalhadores e para a sociedade; ou seja, pior para o País”, avalia a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano. O assunto ainda deverá ser avaliado pelo Grupo Executivo da CGPAR e, uma vez aprovado, encaminhado para análise das consultorias jurídicas, Casa Civil e ministérios da Fazenda e Planejamento.

Em linhas gerais, as principais alterações tratam da limitação das empresas que poderão ter planos na modalidade autogestão (com mais de 20 mil beneficiários no plano, mas não está claro se o número incluiria os dependentes ou se seriam apenas empregados ativos e aposentados potencialmente filiáveis ao plano); rol de dependentes restritivo, impedindo, por exemplo, a filiação de pais (mesmo que sejam dependentes econômicos) e limites rígidos de custeios, o que pode causar mais prejuízo àqueles de menor renda. As empresas teriam 36 meses para se adaptar às novas regras.

“Não podemos aceitar passivamente a redução de direitos. Queremos discutir e saber detalhadamente quais são essas alterações que estão sendo propostas para saber como agir em todas as frentes possíveis”, aponta a coordenadora do comitê, que também é representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e já entrou em contato com a Coordenação de Previdência Complementar e Planos de Saúde de Estatais para agendar uma reunião sobre o tema.

“Infelizmente, a conjuntura não é favorável aos trabalhadores, e exatamente por isso nossa luta é imprescindível. Assistimos na última quarta-feira (2/8) a mais um golpe dentro do golpe, com os deputados rejeitando a investigação do presidente golpista. É um posicionamento que legitima a política privatista e fecha portas ao diálogo, o que exige muita união e ações coordenadas para enfrentamento”, avalia Rita, lembrando que também os fundos de pensão deverão ser alvos de mudanças prejudiciais aos funcionários das empresas públicas.

Comitê – Na próxima quarta-feira, 9 de agosto, acontece reunião entre os integrantes do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. O encontro, que começa às 10h no setor Bancário Sul, Ed. Seguradoras, 3º andar, terá assessoria parlamentar para avaliação de matérias e ações do governo. Um dos itens que deve compor a pauta é o ataque aos planos de saúde das empresas privadas. As deliberações serão publicadas no site e facebook do comitê. Uma nova reunião também deverá ser agendada e a data divulgada em breve para que todos possam se programar com mais antecedência e comparecer aos debates.

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas/Apcef SP

4.8.17

Agenda positiva de fortalecimento da Cassi em Sergipe e Bahia



Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi SE
no Sindicato dos Bancários

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Fechamos mais uma semana de gestão e lutas em nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Estamos em Aracaju, onde realizamos nesta sexta 04 pela manhã a IX Conferência de Saúde da Cassi e do Conselho de Usuários de Sergipe. O evento teve excelente participação e o nível dos debates foi muito bom. Apresentei o tema "Cassi: O desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde". O Diretor Humberto falou a respeito da "Cassi e seus desafios" e o Diretor Denis apresentou o "Panorama Cassi". É fundamental que os associados e suas entidades representativas se informem sobre os problemas que estamos enfrentando e que se preparem para a defesa da nossa autogestão e dos direitos em saúde.

Nossa agenda no Estado de Sergipe prosseguiu com uma reunião extraordinária do Conselho de Usuários da Cassi SE realizada na sede do Sindicato dos Bancários. Neste fórum qualificado de voluntariado da nossa Caixa de Assistência apresentei as minhas opiniões a respeito dos riscos e ameaças ao nosso plano de saúde e à autogestão. 

Por fim, estivemos na Unidade Cassi onde realizamos reunião com os funcionários, nosso valioso patrimônio da instituição e dos associados.

Agradeço o acolhimento que tivemos em todos os espaços que estivemos nesta 3ª jornada em Sergipe como Diretor de Saúde e Rede (própria) de Atendimento da Cassi.


Com a equipe de funcionários da Cassi Sergipe.

Na quarta 02 estivemos em Salvador cumprindo agenda da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Realizamos uma boa reunião de gestão da Unidade, avaliando resultados em saúde e estudos que temos feito a respeito do modelo de Atenção Integral, APS e ESF/CliniCassi. Também fizemos uma reunião geral com os funcionários da Unidade.

Fomos recebidos pela Superintendência do BB na Bahia. Atualizamos e fortalecemos as parcerias com a Cassi em defesa da promoção de saúde e prevenção de doenças. Em 2016 estivemos nos Estados propondo maior divulgação da Cassi nos ambientes da ativa. Sabemos hoje que há um grande número de trabalhadores do Banco que ainda não conhecem nossa autogestão.

Na quinta 03 realizamos a VIII Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários da Bahia. Os 3 Diretores fizeram suas palestras e o debate com os participantes foi muito bom.


Com a participação nestes dois fóruns de debates sobre a nossa autogestão, completo 46 Conferências de Saúde nestes 3 anos de mandato de representação. As lideranças da comunidade de funcionários BB e as entidades que nos acompanham, bem como os bancários e bancárias, sabem que cumpro aquela máxima "a prática como critério da verdade". Eu sou um homem de base, que vai aonde estão as pessoas que representamos, e isso é bom!

Estou com muito sono e quase não dormi nesta semana, mas o coração está leve pelo sentimento de dever cumprido em fortalecer a democracia e a participação social na Cassi.

O cenário é muito grave e eu reforço a minha leitura que devemos organizar um encontro nacional para equalizar as informações para os associados. Entendo que as entidades representativas que compuseram mesa com o Banco poderiam organizar esse encontro nacional.


Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)