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30.6.14

Diretora eleita da Cassi, Mirian Fochi faz balanço positivo de dois anos de mandato




À frente da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), Mirian Fochi acaba de completar dois anos de mandato. Eleita pelos associados, Mirian destaca a adoção de medidas simples, como o aperfeiçoamento do extrato de utilização, até o desenvolvimento de projetos estruturantes, que vão trazer melhorias permanentes.

Informativo Bancário – Mirian, você acaba de completar dois anos à frente da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. Como era a situação da Caixa de Assistência quando você assumiu?

Mirian Fochi – A nossa Caixa de Assistência precisava e ainda precisa melhorar muito. Nesse sentido, já avançamos na melhoria do atendimento e, desde o início do meu mandato, busco resolver problemas de credenciamento e atender a todos com a mesma atenção, sem clientelismo. Havia muito por fazer e trabalhamos em várias frentes, desde a adoção de medidas simples, como o aperfeiçoamento do extrato de utilização, até o desenvolvimento de projetos estruturantes, que vão trazer melhorias permanentes. Além disso, criamos cinco iniciativas estratégicas para melhorar o atendimento, gerar receitas e minimizar despesas, todos em andamento. Melhorar a Cassi é melhorar o dia a dia de nossos associados, dar tranquilidade a eles e seus familiares.

Informativo – E com relação ao Cassi Família, como você encontrou o Plano e como ele está hoje?

Mirian – De 2006 a 2009, não houve reajuste técnico e, em 2009 e 2010, não ocorreu reajuste financeiro. Houve crescimento da carteira a partir de 2009 e, apesar do custo médio assistencial por participante ter aumentado, optou-se por não aplicar o reajuste, o que ocorreu devido aos impactos que isso traria em futura disputa eleitoral, pois alguns “futuros candidatos”, à época, faziam parte da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Os Planos Cassi Família I e II estavam em risco, visto que as despesas cresciam em maior velocidade que as receitas, sem contar o alto consumo das reservas livres. Com base nos pareceres técnicos e atuariais, reiterados desde 2009 pela Consultoria, aplicamos reajustes que possibilitaram a reposição das perdas provenientes de anos anteriores.

Informativo – Que dificuldades surgiram ao longo desses dois anos de mandato e o que foi preciso fazer para resolvê-las?

Mirian – Inúmeras são as adversidades em atuar no mercado de saúde, e conhecemos nossas limitações, especialmente quanto às receitas, pois, assim como a Cassi, as autogestões não visam o lucro, mas apenas o bem-estar dos nossos participantes. Mesmo assim, recebemos tratamento muitas vezes com rigor incompatível por parte dos prestadores de serviços, órgãos reguladores do governo e da Justiça, e até mesmo da opinião pública. Além disso, só não implantamos mais ações otimizadoras para a melhoria no atendimento aos usuários da Cassi por ausência de colaboração das áreas meio, situação que impacta a execução dos projetos desta Diretoria. Mesmo assim, de lá para cá, elaboramos, negociamos com os demais diretores, algumas vezes recorremos à interveniência da Governança Corporativa do Banco e, assim, avançamos na implantação dos projetos que começam a dar resultado para os associados.

Informativo – Segundo o Relatório Anual 2013, aprovado pelos associados com 59,42% dos votos, o ano passado para a Cassi foi marcado pela adoção de medidas estratégicas, que tiveram como objetivo minimizar o crescimento das despesas assistenciais, que em 2012 estavam muito acima das projeções. Nesse sentido, o que foi feito para que houvesse, em relação ao ano anterior, uma redução de cerca de R$ 78 milhões no déficit da instituição?

Mirian – As receitas básicas da Cassi, dentre outras, são compostas por contribuições do Plano de Associados, e o incremento em relação a 2012 deve-se à conquista do reajuste dos funcionários da ativa. A luta dos colegas e dos sindicatos foi determinante para se obter índice acima da inflação, o que impactou positivamente as receitas. Além disso, tivemos o acréscimo de 5.051 contribuintes (492 no Plano de Associados e 4.559 no Plano Cassi Família), reajustes de salários e benefícios dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil e a correção das mensalidades do Plano Cassi Família. Outra receita importante é o ressarcimento de convênios de reciprocidade com outras entidades. A Cassi encerrou o ano de 2013 com 16 convênios, totalizando 181.440 beneficiários. Foram cinco novos convênios de reciprocidade estabelecidos em 2013 que possibilitaram o incremento de 26.374 participantes no uso da rede credenciada à Cassi, o que facilita a negociação com prestadores de serviços.

Informativo – Ainda segundo o relatório, as receitas da Cassi cresceram no ano passado em percentual superior ao das despesas e também contribuíram para a melhora no resultado. No que diz respeito à sua pasta, que medidas foram adotadas e que contribuíram para se alcançar esse resultado?

Mirian – Dentre todas as ações, vale destacar a parceria com o Hospital Albert Einstein para segunda opinião e tratamento de doenças da coluna; segunda opinião médica em cirurgia bucomaxilofacial, assegurando a eficácia do tratamento/procedimento cirúrgico adequado, além da centralização de cotação, compra e autorização de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais).



Cerimônia de posse do Diretor de Saúde William e demais
componentes da Chapa Todos Pela Cassi.

William Mendes diz que atuará com foco na saúde dos trabalhadores

Informativo – Acaba de tomar posse o novo Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, eleito pelos associados e que conta com o apoio da grande maioria dos sindicatos. Na sua visão, o que muda com a chegada de William à Cassi?

Mirian – Muda muito e para melhor! Agora, as duas Diretorias, com representantes eleitos, vão trabalhar de forma conjunta e mais atenta às necessidades do funcionalismo do BB, tanto dos colegas da ativa quanto dos aposentados, além de seus familiares. Viemos do movimento sindical e temos uma visão bem diferente de muitos dirigentes que já passaram pela nossa Caixa de Assistência. Lutaremos para garantir a solidariedade na Cassi, onde cada um paga o quanto pode e usa o quanto precisa. Vamos buscar melhorar ainda mais o atendimento, expandir o Programa de Excelência no Relacionamento, com os participantes e os prestadores, aperfeiçoar ainda mais o processo de credenciamento, fortalecer e criar novos Programas de Saúde e, para isso, contamos com a união de todos os associados, o que também é fundamental para cobrar sempre do banco a sua responsabilidade como patrocinador da Cassi.

Informativo – Quais os desafios e as expectativas daqui para frente?

Mirian – É preciso buscar constantes melhorias no atendimento e gerir racionalmente as despesas, de maneira a evitar que os associados sejam onerados com custos maiores. Nestes últimos dois anos esta preocupação foi uma constante, tanto que a Cassi disponibilizou novos serviços aos associados e adotou medidas saneadoras para buscar maior equilíbrio financeiro, fechando o ano de 2013 com resultado melhor do que o apresentado em 2012. Agora é melhorar e qualificar a rede credenciada, pois precisamos de clínicas, médicos e hospitais conveniados em todos os municípios em que haja agências do BB. Vamos fazer parcerias com as agências, funcionários e conselhos de usuários para credenciar profissionais de saúde, além de acelerar a expansão da rede referenciada (vincular os associados, por adesão espontânea, a um médico referenciado do Programa Mais Cassi, de forma a propiciar atendimento personalizado e integral a um médico referenciado). Mas isso só será possível com a implementação de nova Gestão de Negociação, onde a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes pretende definir novo modelo de negociação que viabilize estratégia em níveis gerais e específicos que permitam maior agilidade nas decisões e descentralize o processo, dando maior autonomia aos gerentes de unidades, com o devido monitoramento e controle dos riscos.


Da Redação do Seeb Brasília

27.6.14

Cassi - Longos dias de trabalho na Caixa de Assistência





Olá companheirada, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estou nas primeiras semanas de trabalho em nosso mandato como Diretor de Saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB - Cassi.

Todo início de trabalho em uma entidade tão importante e tão complexa como a nossa Cassi requer muita disposição, desejo de conhecer e compreender as complexidades do funcionamento da Caixa de Assistência, e pensar propostas de solução para os problemas existentes, além de definir as melhores estratégias para implantar as propostas que os associados votaram conosco.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do BB é um dos maiores patrimônios do funcionalismo, foi uma conquista de décadas de lutas e solidariedade de classe e é uma entidade construída e mantida pelos trabalhadores desde janeiro de 1944.

Após estas primeiras semanas de estudos e percepções, já começo a pensar em conjunto com pessoas sérias e dedicadas que lá encontramos e que chegaram conosco, proposições para buscar a perenidade de nossa Caixa de Assistência, soluções para que o conjunto dos associados da ativa e aposentados possa sempre contar com a Cassi para manter e cuidar de sua saúde.


Desafios diversos e vamos achar soluções construídas com a participação social

Nós temos desafios internos, que passam por melhorias nos processos (e isto vem ocorrendo), temos desafios em construir consensos para implantar direitos novos para os associados, temos desafios de incluir mais participantes como, por exemplo, os mais de 10 mil bancári@s oriundos de bancos incorporados e que estão hoje sem o direito à Cassi, e temos desafios de proteger a Caixa de Assistência e demais planos de autogestão de medidas equivocadas da ANS que acabam por prejudicar planos de saúde que não visam lucro.

Um desafio gostoso de enfrentar é o de fortalecer a cultura do pertencimento dos associados à Caixa de Assistência. E, por fim, melhorar o nível de informações importantes para os participantes e suas entidades representativas. Para isso estamos já preparando o primeiro boletim dos eleitos.


A Caixa de Assistência tem que focar a Saúde das pessoas e não ser a maior no "mercado" nisso ou naquilo

Queremos fortalecer a Cassi naquilo que é a sua razão de ser, ou seja, focar na Atenção Integral à Saúde dos funcionários do BB da ativa, aposentados e familiares.

A cada novo conhecimento dos problemas da Caixa de Assistência, do contexto em que ela está inserida - uma autogestão em saúde d@s trabalhadores num mercado agressivo que lucra com a doença das pessoas - mais me convenço que o fortalecimento da entidade e sua perenidade no tempo passa por conseguir maior participação do corpo social no dia a dia da Cassi, bem como no fortalecimento das ações preventivas e de promoção de saúde e na construção de um maior espírito de pertencimento de seus participantes.


Muito trabalho a fazer e os associados merecem nossa dedicação

Nestas semanas iniciais encontramos muito pouco tempo para acessar redes sociais porque acabamos por passar longas horas na gestão da entidade, o dia todo, todos os dias, estejamos fisicamente na sede em Brasília ou em outra base.

Mas vamos buscar formas e ferramentas de comunicação para informar com mais eficácia nossos participantes e as entidades do funcionalismo sobre aquilo que estamos fazendo e dos desafios que temos.


Eleitos e associados visam melhorias de direitos em saúde e sustentabilidade da Caixa de Assistência

Uma coisa é certa: os eleitos pelo corpo social têm como objetivo defender medidas que aumentem direitos e que melhorem o atendimento, e que esses direitos dos associados sejam sempre usufruídos de forma racional e que atinjam os objetivos em saúde dos participantes, mantendo a sustentabilidade de nossa Caixa de Assistência.

É isso!

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

18.6.14

Cassi promove recadastramento de cônjuges dependentes até 6 de julho


ATENÇÃO - Prorrogado prazo de recadastramento até dia 6 de julho. É importante que tod@s avisem aos participantes da Caixa de Assistência que o façam para não haver suspensão de cobertura assistencial.
Vai até sexta-feira, dia 20 de junho, o prazo para os associados que tiverem dependentes com vínculo de cônjuge ou companheiro (a), com adesão até 31/12/2012, realizar o recadastramento desses dependentes no Plano de Associados. O formulário de Declaração de recadastramento de Dependente - Plano de Associados está disponível no site da instituição, na área "Serviços para você", opção Recadastramento de dependente. Para acessar o serviço, é necessário ter e-mail e senha previamente cadastrados.

"O recadastramento é uma exigência da ANS e também é muito importante para que a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB mantenha em seu universo de participantes as pessoas que realmente têm direito porque a Cassi é uma entidade do modelo de autogestão em saúde e ela pertence ao conjunto dos trabalhadores e por ser um sistema solidário, o bom uso é um direito e uma obrigação de todos", destaca William Mendes, diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento.


Atualizar informações

O recadastramento tem por objetivo atualizar as informações da base de dados cadastrais mantidas pela Caixa de Assistência, visando com isso atender à Resolução Normativa nº 117/2005, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Além disso, o recadastramento é importante para assegurar aos associados que sejam mantidas no plano de saúde, como dependentes, apenas aquelas pessoas previstas no artigo 12 do Estatuto Social da Cassi. Nos termos do art. 43 do Regulamento do Plano de Associados (RPA), os dependentes não recadastrados no prazo estipulado terão a cobertura assistencial suspensa até que a situação seja regularizada. 

Para aqueles que não possuem acesso à internet, é possível fazer a declaração pela Central Cassi (0800 729 0080) ou em uma das Unidades Cassi.

Para realizar o recadastramento pela Central ou em uma das Unidades, é preciso ter em mãos as seguintes informações: nome completo e CPF do cônjuge/companheiro(a), nome e localidade do cartório de registro da certidão de casamento ou declaração de união estável. 


Fonte: Contraf-CUT

16.6.14

Diretores eleitos da Cassi se reúnem com Conselho de Usuários do DF


William Mendes e Mirian Fochi ouviram 
conselheiros e representantes.
Crédito: Guina Ferraz.

Os diretores eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniram na última quarta-feira (11) com o Conselho de Usuários da Cassi DF, na unidade da CliniCassi Sul, em Brasília.

A reunião contou com a participação de várias representações de CIPAs e unidades do BB, entidades do funcionalismo da ativa e dos aposentados, bem como de representantes das unidades Cassi.

O Conselho de Usuários apresentou um conjunto de temas para serem abordados pela diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, e pelo diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes.

Mirian respondeu sobre a questão do imóvel da Cassi localizado no Setor Sul de Brasília e as possibilidades ou estudos para a construção de uma sede no local. Explicou também dificuldades comuns relativas ao credenciamento de algumas especialidades médicas como pediatria.

William abordou diversos temas apresentados no programa da chapa vitoriosa Todos pela Cassi e que se relacionam com os questionamentos feitos pelos conselheiros e conselheiras do DF.


Política de Gestão de Pessoas da Cassi

A política de pessoal na Caixa de Assistência é algo importante para o que se quer para a entidade: ampliar a Estratégia Saúde da Família (ESF) para que a Cassi atue na Atenção Integral à Saúde.

Em uma entidade de saúde como a Cassi, recursos humanos é investimento e não despesa porque o que mais consome recursos é o pagamento de procedimentos médicos a terceiros, ou seja, a rede credenciada de hospitais, clínicas e profissionais de saúde. 

"Quanto mais tivermos associados na Estratégia de Saúde, com equipes de família e mapeamento de histórico familiar para atuar na prevenção de doenças, melhor será o encaminhamento correto do uso de especialistas e procedimentos complexos", disse Miriam.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de o modelo de Atenção Integral à Saúde da Cassi prever algum tipo de porta de entrada como já se debatia desde os anos 90 e como é hoje em alguns países e em planos de saúde com verticalização, o diretor de Saúde disse que qualquer mudança que vise aprimorar o atendimento ao conjunto dos associados e também o fortalecimento da Caixa de Assistência dos Funcionários será precedida de diálogo com o funcionalismo e as entidades representativas.


Humanização no atendimento

William e Mirian também abordaram a questão do esforço permanente que ambos trazem em seus programas eleitos de humanizar o atendimento ao conjunto dos associados, independente de idade, função ou número de dependentes porque a Caixa de Assistência se baseia no princípio da solidariedade.


Demais temas abordados

Os diretores eleitos também falaram a respeito do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que já conta com distribuição de medicamentos para as regiões Sul e Sudeste e a diretoria da Caixa de Assistência está contratando nova empresa para atender a diversos estados das demais regiões do País.


SIPATs 

O Conselho de Usuários abordou ainda com os diretores da Cassi as questões positivas da experiência local em realizar a SIPAT unificada, ao invés de fazê-la por CIPA de cada prédio.


Avaliação

Os diretores eleitos avaliaram como positiva a visita e debate que realizaram com o Conselho de Usuários do DF. Há por parte dos eleitos um compromisso em manter um constante contato com os conselhos para fortalecer e ampliar a cultura de que a Cassi é Caixa de Assistência dos Funcionários e as entidades representativas e os conselhos têm papel fundamental em ampliar a cultura de que a Caixa é diferente dos demais planos de saúde de mercado, que visam lucro e não atenção à saúde de seus associados.

"Vamos atuar nos próximos anos para fortalecer a cultura de pertencimento da Caixa de Assistência ao funcionalismo do BB", conclui William.


Fonte: Contraf-CUT

Cassi lança aplicativo para celular que facilita busca de atendimento de saúde

Já está em pleno funcionamento, e causando o maior sucesso, o aplicativo Cassi para busca de credenciados, ferramenta que permite encontrar, pelo celular, médicos, laboratórios, clínicas e hospitais que atendem pelos planos de saúde dos funcionários do BB, listando os mais próximos de onde a pessoa se encontra no momento da busca e também traçando a rota até o local escolhido.

"Esse é mais um serviço que disponibilizamos aos associados para facilitar a sua vida dentro do nosso compromisso de estabelecer uma política de transparência e melhoria do relacionamento com os associados", diz Mirian Fochi, Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes.

O lançamento do aplicativo fez tanto sucesso que na segunda semana chegou a ser o segundo baixado entre os APP gratuitos da Apple (Iphone e Ipad) na categoria saúde e fitness. O destaque que o serviço recebeu é mais relevante ainda considerando que a Cassi não é um plano de mercado, mas restrito aos funcionários do Banco do Brasil e parentes até terceiro grau.


Como instalar o APP

Qualquer participante do Plano de Associados e do Cassi Família pode baixar o aplicativo gratuitamente em smartphones. Veja as duas formas de instalação do APP Cassi:

1) Digitando a palavra "Cassi" nas lojas virtuais para Android (Google Store ou Google Play, encontrados em smartphones Samsung, Motorola, LG, Sony etc) e iOS (App Store ou Banca, da Apple, para Iphone ou Ipad).

2) Usando um leitor de QRCode no celular, posicione o visor da câmera sobre a imagem acima e baixe o aplicativo (é necessário ter o leitor de QRCode instalado).

Para aparelhos Blackberry ou que usam Windows Phone, acesse o site da Cassi pelo celular e clique na busca de credenciados. Ela funcionará com os mesmos recursos de localização via GPS. Porém, o aplicativo não ficará instalado no aparelho.


Aprimorar atendimento

Outra novidade do aplicativo é permitir que o usuário informe instantaneamente para a Cassi, via ferramenta, qualquer inconsistência nas informações sobre o prestador. Na primeira semana a Cassi recebeu mais de 200 reportes por meio do aplicativo. Dessa forma, os próprios participantes dos planos contribuem para o aprimoramento da busca de credenciados.


Fonte: Contraf-CUT, com Cassi

Contraf faz parceria com bancários do BB no Paraguai em busca de acordo


Reunião foi realizada em Brasília para
destravar negociações em Assunção.

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Banco do Brasil no Paraguai reuniram-se com a direção do BB na segunda-feira 9, em Brasília, para discutir a assinatura de acordo coletivo dos funcionários do Banco no país vizinho.

As duas entidades sindicais apresentaram ao Banco a pauta de reivindicações dos bancários paraguaios, aprovadas em assembleia, buscando superar os problemas que estão travando as negociações no Paraguai. Há quase uma década não existe um acordo coletivo integral assinado pelo BB naquele país. Em 2008, 2010 e 2013 foram assinados apenas aditivos ao acordo de 2004.

O Banco do Brasil possui cerca de 70 funcionários no Paraguai e nos últimos anos vem apenas pagando reajustes salariais sem avançar em nenhum item da pauta específica, como condições de trabalho, plano de carreira, participação nos lucros e resultados ou ainda questões de saúde envolvendo os trabalhadores.

Este ano já houve sete rodadas de negociação e nenhum avanço. 

Participaram da reunião o novo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, o ex-coordenador William Mendes e o secretário-geral do Sindicato dos Empregados do Banco do Brasil no Paraguai, José Tomáz Rodriguez.

Rede Sindical Internacional do BB

Para Wagner Nascimento, conforme foi deliberado na reunião da Rede Sindical Internacional do BB, realizada em Lima na semana passada, trazer as discussões e os problemas dos outros países para a sede do Banco pode significar um avanço nas relações com os trabalhadores. "Confiamos no avanço das negociações e na assinatura de um novo acordo completo, depois de dez anos", acrescenta Wagner. 

O Paraguai sedia a primeira agência do BB aberta no exterior, ocupando uma posição estratégica para atender os mais de 1 milhão de brasileiros que vivem ali, além das centenas de empresas brasileiras que expandiram suas operações no país vizinho.

Na reunião, William Mendes comunicou ao BB a sua substituição na Comissão de Empresa e agradeceu pelo respeito construído nos mais de dois anos em que esteve à frente das negociações representando os funcionários do Banco do Brasil.


Fonte: Contraf-CUT

9.6.14

Novo coordenador da Comissão de Empresa do BB defende unidade


Wagner Nascimento é diretor do Sindicato
dos Bancários de Belo Horizonte.

Em um ano atípico, com diversos fatores externos que podem influenciar o resultado da Campanha Nacional dos Bancários 2014, Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e Região, foi apresentado neste domingo 8, durante a plenária final do 25º Congresso Nacional dos Funcionários, como o novo coordenador da Comissão de Empresa do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o Banco.

"Primeiramente, quero agradecer o convite para participar da coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. E esclarecer também que a coordenação só dirige os trabalhos. Na verdade, quem dá o tom são as federações e os sindicatos, e é assim que a gente constrói a nossa Campanha Nacional", afirmou Wagner Nascimento.

"Podem contar comigo com bastante trabalho e diálogo com todas as representações que estão representadas no Comando Nacional dos Bancários. Quero deixar aberto também para que aqueles sindicatos que ainda não estão no Comando por uma decisão política, que venham participar do Congresso Nacional dos Bancários do BB para que a gente possa construir mais esta unidade dos trabalhadores", destacou Nascimento, ao agradecer o apoio e pedir unidade de todos os bancários e bancárias do BB dentro de um cenário difícil para a Campanha Nacional 2014. "Apesar das dificuldades, acredito que é possível construir uma boa Campanha", acrescentou.

A construção da unidade


Secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes agradeceu a confiança e o período em que coordenou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "O movimento sindical dos bancários é muito vitorioso porque a gente construiu uma unidade que é difícil de encontrar em qualquer outro grupo. Conquistamos uma Convenção Coletiva Nacional que vale para toda empresa e em todos os lugares do Brasil. Independentemente das diferenças políticas, vamos continuar trabalhando pela unidade e pelo fortalecimento da categoria", destacou William.

E concluiu: "Agradeço o convívio que tive com todos e todas que militam aqui no movimento e afirmar que continuo à disposição porque eu vou continuar no dia a dia com os companheiros dos sindicatos, das entidades, do funcionalismo e dos aposentados. Então, continuamos juntos aí, muito obrigado".

William Mendes deixa a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB para assumir um novo desafio. Ele foi eleito pelos associados para o cargo de Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). William e os novos integrantes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal foram empossados aos cargos do plano de saúde no dia 2 de junho, em Brasília.

Quem é Wagner Nascimento


Diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Wagner Nascimento ingressou no Banco do Brasil em 2002. Tem experiência profissional em contabilidade e administração e foi gerente de serviços no BB. Graduado em Administração e pós-graduado em Gestão Previdenciária. 

Tem cursos de previdência complementar e gestão pública nas áreas de Contabilidade, Administração e Recursos Humanos. Foi membro do Conselho Consultivo do Plano Previ Futuro (2010/14), onde foi coordenador.

Caref defende melhores condições de trabalho 


Rafael Matos, eleito no ano passado representante do funcionalismo no Conselho de Administração do BB, presente ao 25º Congresso, fez uma saudação aos delegados para reafirmar que coloca seu mandato na defesa dos interesses dos trabalhadores. 

"Estamos fazendo uma agenda com uma série de visitas aos sindicatos e nós vamos construir isto ao longo deste ano, porque é um momento importante para debater também as contratações do Banco do Brasil. Uma grande campanha por mais contratações no banco, para que o banco continue contratando, gerando emprego, melhorando as condições de trabalho e fazendo o seu papel público", disse Rafael.


Rede de Comunicação dos Bancários
Rodrigo Couto, do Sindicato de Brasília
Nilma Padilha, da Contraf-CUT


Fonte: Contraf-CUT

25º Congresso dos Funcionários do BB aprova pauta de demandas específicas


25º Congresso dos Funcionários do BB
aprova pauta de demandas específicas.
Crédito: Caetano Ribas.

O 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou neste domingo 8, em São Paulo, ao final de três dias de discussões, a pauta de reivindicações específicas da Campanha Nacional dos Bancários de 2014. Participaram do encontro, realizado no Hotel Holiday Inn, 306 delegados de todo o país, dos quais 216 homens e 90 mulheres.

"O Congresso foi muito produtivo nos debates e conseguiu construir o maior número de propostas por consenso dos últimos anos em torno dos quatro eixos debatidos, que são remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional", avalia Wagner Nascimento, novo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

"Essa unidade ajuda a criar boas condições para a negociação com o banco. Em propostas divergentes e polêmicas, conseguimos avaliar e votar e ao final do processo aprovar uma pauta de reivindicações rica para a campanha nacional. Além disso, aprovamos pautas e resoluções de cunho político e social, e com isso ampliando a participação dos funcionários do BB nas discussões da sociedade", acrescenta.

Wagner assumiu a coordenação da Comissão de Empresa na abertura da plenária final do 25º Congresso. Veja aqui quem é Wagner e o que ele disse ao ser empossado.

Veja a seguir algumas das principais reivindicações aprovadas:



Remuneração e condições de trabalho


Os delegados aprovaram a intensificação da luta pelo PCR, por mais contratações e por melhores condições de trabalho, sem assédio moral.

O PCR deve valorizar o funcionalismo, estipulando como piso o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com um tempo menor para adquirir os méritos (um ano e meio por letra).

"Vamos fortalecer a luta pela instituição de processos de seleção interna e o fim dos descomissionamentos, bem como pelo aumento do número de funcionários, tanto na rede como na área-meio", diz Wagner Nascimento.


Saúde e previdência


Esses dois temas trouxeram muito consenso entre as diversas forças do movimento, quase não havendo divergências quanto à prevenção e preservação da saúde dos trabalhadores. 

Em relação à Cassi, os delegados aprovaram a defesa do princípio da solidariedade e da prioridade na prevenção e na qualidade de vida, em vez do modelo curativo. 

Também aprovaram o fortalecimento do programa Estratégia de Saúde da Família e a Cassi para todos os funcionários, sem discriminação dos bancários oriundos dos bancos incorporados. 

Sobre a Previ, o 25º Congresso reiterou a campanha pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, pela volta da consulta ao corpo social, pela eleição do diretor de Participações e pela redução da Parcela Previ, além de exigir que o banco acate a adesão dos funcionários oriundos dos bancos incorporados.


Organização do movimento


Os delegados presentes ao 25º Congresso reafirmaram a estratégia de campanha nacional unificada, com negociação de mesa única na Fenaban e mesas concomitantes para discutir as questões específicas do BB, além do modelo construído pela categoria de comissões de empregados que assessoram a Contraf-CUT nas negociações específicas com os bancos.

Também apoiaram o fortalecimento dos fóruns da categoria (sindicatos, federações, Contraf-CUT, Comissão de Empresa e Comando Nacional dos Bancários), a mobilização e a unidade nacional da categoria.


BB e sistema financeiro nacional


Com dados trazidos pelo Dieese e pelo Caref Rafael Matos, os delegados fizeram um amplo debate sobre a importância do fortalecimento do BB como banco público voltado para o financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país.

Defenderam ainda a internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional.


Delegados aprovam apoio à reeleição de Dilma


O 25º Congresso também aprovou resolução de apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, por avaliar que ela representa a melhor opção para os trabalhadores dentre os dois projetos que estarão em disputa na eleição de outubro.

O outro projeto representa o retorno ao governo das forças conservadoras e neoliberais, as mesmas que na década de 1990 privatizaram empresas públicas, retiraram direitos, congelaram salários e fizeram demissões em massa no BB e na Caixa, enfraquecendo seu papel de bancos públicos voltados para o fomento do desenvolvimento econômico e social. 

Além de dar o apoio, os bancários vão cobrar da presidenta Dilma Rousseff que mude a gestão do Banco do Brasil, hoje mais voltado para o mercado tal qual o Itaú e o Bradesco, distante do seu papel de banco público, e fortaleça o seu papel de banco público. Também vão exigir da presidenta que o BB melhore as condições de trabalho e respeite mais seus trabalhadores.


Liberdade sindical aos bancários nos EUA


O 25º Congresso aprovou ainda uma moção para que o BB assine acordo de neutralidade que permita a seus funcionários nos Estados Unidos o início de processo de organização sindical e de sindicalização. 

Os bancários norte-americanos não possuem sindicato e a Contraf-CUT está trabalhando em parceria com a central sindical CWA, do setor de serviços e telecomunicações, para que os funcionários do BB criem a sua entidade sindical naquele país.


Rede de Comunicação dos Bancários
Rodrigo Couto, do Sindicato de Brasília
José Luiz Frare, da Contraf-CUT
Dilma Padilha, da Contraf-CUT
Maria Ester da Costa, da Contraf-CUT



Fonte: Contraf-CUT

7.6.14

Busca de novas conquistas marca 25º Congresso dos Funcionários do BB


Mesa de abertura representa unidade nacional
dos funcionários do BB. Foto: Jailton Garcia.

A abertura do 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizada nesta sexta-feira 6 à noite em São Paulo, foi marcada pela discussão sobre a importância de os bancários conquistarem novos avanços na Campanha Nacional 2014 e se engajarem na disputa eleitoral de outubro em favor de propostas que defendam os interesses da classe trabalhadora. 

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrou os 50 anos do golpe militar e ressaltou a importância de vivermos em uma democracia no Brasil fazendo uma homenagem às vítimas de perseguição política na ditadura, representadas no plenário pela ex-presidenta da CNB e do Sindicato dos bancários do Rio de Janeiro, Fernanda Carísio. Ele destacou a importância de se lutar para que o BB cumpra seu papel de banco público, reduza a taxa de juros e volte sua ação para o desenvolvimento do país. 

"Não queremos um Banco do Brasil que pratique assédio moral e reduza funcionários, como vem fazendo, se igualando aos bancos privados. Não queremos que os bancários do BB adoeçam por excesso de trabalho por causa da pressão por metas", afirmou.

O presidente da Contraf-CUT destacou as conquistas de 2013, nas lutas contra a terceirização e no acordo coletivo, relacionando-as aos desafios para 2014: "Temos que continuar a combater os projetos de terceirização que estão sendo analisados pela Câmara dos Deputados, Senado e STF. Sabemos que o ministro Luiz Fux fez um relatório péssimo para os trabalhadores ao analisar os processos e que é preciso estarmos atentos a isso e às movimentações no Congresso Nacional. Se esses projetos passarem será tudo terceirizado, caixas, gerências e será o fim do concurso público".

A conjuntura política também é importantíssima para a luta dos trabalhadores, na opinião de Cordeiro. "Temos que ir para as ruas defender a candidatura da presidenta Dilma Rousseff, e a eleição de governadores e deputados comprometidos com os trabalhadores. Temos uma imensa responsabilidade, não podemos vacilar e permitir que projetos como o relatório da Booz Allen, que propunha a privatização do BB e da Caixa voltem a ameaçar os bancários e o povo brasileiro", defendeu ele. 

"Não queremos retrocesso, queremos seguir trilhando o caminho da política de valorização do salário mínimo, do aumento real dos salários. Queremos avançar e conseguir concretizar nossas principais pautas, como o fim do fator previdenciário, redução da jornada e o cumprimento da Convenção 158 da OIT. Com ousadia, mobilização e unidade chegaremos aos nossos objetivos ", concluiu.


Dois projetos em disputa


Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e representante da Fetec SP, fez uma análise da atual conjuntura no Brasil e a ameaça de retrocesso político que pode prejudicar não somente a classe trabalhadora brasileira como toda a da América Latina. 

"Temos que discutir as reivindicações dos bancários do Banco do Brasil, como emprego e saúde, e também a ameaça do retorno do neoliberalismo, que tanto prejudicou os bancários em nosso país nos anos 90", disse Juvandia. Naquele período, os bancários dos bancos públicos federais ficaram oito anos com índices zero de reajuste, demissões e perseguições. 

"Queremos continuar no rumo progressista e cobrar mudanças, para isso é preciso que delegados e representantes se engajem na campanha para reeleger a presidenta Dilma Rousseff", destacou.

Juvandia também criticou a atuação da mídia, segundo ela o maior partido de oposição da atualidade, e conclamou os participantes do Congresso participarem da campanha pela democratização dos meios de comunicação e pela convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política. "Não queremos retrocesso, queremos um país cada vez mais igual, com divisão de renda, temos que levar o governo cada vez mais para a esquerda e para a pauta da classe trabalhadora", concluiu.

Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf MG, falando em nome da Articulação Bancária também destacou a importância de os trabalhadores se engajarem na campanha presidencial deste ano, "onde há dois projetos claros em disputa em que o nosso próprio futuro como funcionários de um banco público está em jogo".


Identificar quem está afinado com os trabalhadores


Ao destacar a importância das eleições de outubro para toda a população brasileira, incluindo os trabalhadores do ramo financeiro, o representante da Feeb Bahia e Sergipe e da CTB, Fábio Ledo, afirmou que é preciso saber quais candidatos estarão do lado dos trabalhadores. "É preciso apontar quais candidatos estão afinados com nossas reivindicações". Ledo, que também é diretor do Departamento Jurídico do Sindicato da Bahia, saudou os participantes e pediu atenção da categoria no atual cenário político.

A diretora do Sindicato de Campinas e da Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul, Elisa de Figueiredo Ferreira, representando a corrente Unidade Sindical, manifestou preocupação com o futuro do Banco do Brasil, que segundo ela atua no mercado como um banco privado. "Temos de fazer uma discussão profunda sobre isso e construir uma pauta unitária para enfrentar esse problema", propôs.

Wilson Ribeiro, em nome da corrente CSP/Conlutas, destacou que as jornadas de junho do ano passado provocaram "uma mudança na situação política do país, com mais questionamentos do modelo econômico atual e generalização de greves por todo o país", o que para ele insere as eleições presidenciais deste ano em uma conjuntura diferente de disputas anteriores.

Representando o Fórum Sindical, Sérgio Farias fez uma breve reflexão sobre a organização sindical dos trabalhadores bancários brasileiros. "Sem a luta dos companheiros do passado, que se organizaram e se reorganizaram - após a ditadura militar -, não estaríamos aqui reunidos neste grande congresso dos funcionários do Banco do Brasil", observou Farias, que também é diretor da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ele também espera que a unidade do movimento sindical dos bancários do Brasil seja exemplo para trabalhadores de outros países, como os Estados Unidos. 


Sindicalização dos bancários do BB nos EUA


Participaram também da mesa de abertura do 25º Congresso duas trabalhadoras norte-americanas: uma funcionária do Banco do Brasil nos EUA, e Anne Luck Deak, diretora da CWA, a central sindical que representa mais de 700 mil trabalhadores de vários segmentos de serviços dos Estados Unidos.

Os bancários não possuem sindicatos nos EUA, razão pela qual são desorganizados e ganham em geral menos que os trabalhadores dos serviços de limpeza, que são sindicalizados. Anne contou que pesquisa realizada pela CWA constatou que a média salarial dos bancários norte-americanos é tão baixa que um terço deles precisa buscar os programas sociais do governo para complementar a renda.

E há diferenças salariais gritantes entre regiões e entre bancos, inclusive dentro do próprio BB nos Estados Unidos. "Nós que trabalhamos no Banco do Brasil em Orlando temos salários e benefícios menores, além de férias mais curtas, que os bancários do BB de Nova York", relatou Anne Deak.

A Contraf-CUT está desenvolvendo uma parceria com a CWA na tentativa de criar um sindicato dos bancários do BB nos EUA. O primeiro passo foi a assinatura do Acordo Marco assinado pela Contraf-CUT e pela UNI Américas com o BB, pelo qual o banco deve respeitar os direitos dos bancários em todo o continente, tanto de legislação e de acordos e convênios coletivos da categoria, bem como princípios e direitos fundamentais do trabalho previstos pela OIT.


Rede de Comunicação dos Bancários
José Luiz Frare, da Contraf-CUT
Maria Ester Costa, da Contraf-CUT
Rodrigo Couto, do Sindicato de Brasília

6.6.14

25º Congresso dos Funcionários do BB começa nesta sexta 6 em São Paulo


Começa nesta sexta-feira 6, e vai até domingo 8, o 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que discutirá e aprovará a pauta específica de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2014. Participarão do encontro, em São Paulo, 341 delegados e delegadas eleitos em encontros estaduais ou assembleias, além de 17 observadores. 

Nesta quinta-feira 5, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, passou o dia inteiro em reunião na sede da Confederação, em São Paulo, sistematizando as propostas aprovadas nos eventos preparatórios, a fim de identificar e organizar os consensos e as polêmicas. Também foram analisadas as oito teses inscritas, verificando igualmente os pontos convergentes e os divergentes, a fim de facilitar os debates.

"Trabalhamos, e muito, para sistematizar todas as proposições enviadas de todo país, buscando criar as melhores condições para aprofundar ao máximo as discussões e fortalecer o processo democrático e participativo, para que os delegados possam aprovar deliberações para reforçar a luta e a mobilização dos funcionários do BB", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa.

"Com isso, esperamos viabilizar que as delegações, que já estão chegando de todo o país, possam ampliar os debates sobre o papel de um banco público de verdade que o BB precisa assumir no próximo período", aponta o dirigente sindical, que acaba de ser eleito diretor de Saúde da Cassi.


Más condições de trabalho


"O Congresso e a Campanha Nacional deste ano acontecem em um momento muito importante de nossas vidas, tanto no cenário nacional quanto em relação ao que o funcionalismo está vivendo dentro das unidades de trabalho. A conjuntura é de Copa do Mundo seguida de eleições gerais, o que faz o país viver um clima de maior discussão sobre a vida nacional", acrescenta William Mendes. 

"Na questão do funcionalismo estamos vivendo momentos de muito adoecimento e falta de condições de trabalho devido às metas, ao assédio e à falta de bancários. Esperamos que o 25º Congresso tire boas bandeiras de luta e que as delegações busquem muita unidade de classe", conclui William.


Programação


Sexta-feira, dia 6

18h às 20h - Jantar
20h - Abertura política no plenário geral
21h - Votação do regimento interno

Sábado, dia 7

10h - Análise de conjuntura com o Dieese
11h - Apresentação das teses
13h às 15h - Almoço

15h às 19h - Grupos 


1- Remuneração e condições de trabalho; 
2- Saúde e Previdência;
3- Organização do movimento;
4- Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional


19h - Jantar

Domingo, dia 8

10h às 13h - Deliberações finais no plenário geral
13h às 15h - Almoço


Fonte: Contraf-CUT