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17.12.13

Notícia CNB/CUT - Negociações BB em 13/11/2002


NOTÍCIA CNB/CUT


Recordar é viver – é oportunidade para compreender avanços


"NEGOCIAÇÕES COM BB EM 13/11/2002


(São Paulo) Três meses e dezenove dias depois do início das negociações, a rodada de hoje do Banco do Brasil não caminhou um passo sequer. Os diretores da empresa mantiveram a proposta de reajuste salarial em 2% e marcaram uma outra rodada de negociações para o dia 21 próximo. “A Comissão de Empresa do BB só vai voltar à mesa se o banco for apresentar uma proposta real de aumento. Até agora, a direção do BB só está enrolando os bancários, que não têm aumento há oito anos”, desabafou Francisco Alexandre, da Comissão.

O sindicalista destacou que a única possibilidade de se conseguir uma proposta melhor de aumento é com a participação em massa dos bancários nas atividades do dia 21, mesma data das negociações. “Sem a pressão dos bancários não vamos conseguir fazer acordo com o Banco do Brasil”, comentou Alexandre.

As atividades do dia 21 foram marcadas na semana passada, pela Executiva Nacional dos Bancários. Os protestos são contra o congelamento salarial dos bancos federais. Os empregados querem que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Basa e o BNB cumpram, pelo menos, a Convenção Coletiva da categoria, assinada em setembro com a Fenaban e que prevê um aumento de 7%.

Desde a decisão da Executiva, os sindicatos e federações estão organizando os protestos. “Os dirigentes devem mobilizar a base e protestar mesmo no dia 21. Caso contrário, o BB vai manter os 2% de reajuste, o que é uma piada para um banco que lucrou R$ 1,428 bilhão de janeiro a setembro deste ano, volume 90,4% superior ao registrado no mesmo período de 2001”, finalizou.

Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT"

(os sublinhados são do blog)



COMENTÁRIO DO BLOG:

Esse foi o cenário que encontrei quando me tornei representante dos bancários em 2002. Nesta década, construímos a Campanha Nacional dos Bancários, a Campanha Unificada, conduzida pela corrente Articulação Sindical da CUT, estratégia de unidade entre públicos e privados tão contestada por todas as outras correntes do movimento sindical bancário. Hoje vemos o quanto os bancários acertaram em virem conosco na estratégia da Unidade Nacional da categoria.


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

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