NOTÍCIA CNB/CUT
Recordar é viver – é oportunidade para compreender avanços
"NEGOCIAÇÕES COM BB EM 13/11/2002
(São Paulo) Três meses e dezenove dias depois do início das
negociações, a rodada de hoje do Banco do Brasil não caminhou um passo sequer. Os
diretores da empresa mantiveram a proposta de reajuste salarial em 2% e
marcaram uma outra rodada de negociações para o dia 21 próximo. “A Comissão de
Empresa do BB só vai voltar à mesa se o banco for apresentar uma proposta real
de aumento. Até agora, a direção do BB só está enrolando os bancários, que não
têm aumento há oito anos”, desabafou Francisco Alexandre, da Comissão.
O sindicalista destacou que a única possibilidade de se
conseguir uma proposta melhor de aumento é com a participação em massa dos
bancários nas atividades do dia 21, mesma data das negociações. “Sem a pressão
dos bancários não vamos conseguir fazer acordo com o Banco do Brasil”, comentou
Alexandre.
As atividades do dia 21 foram marcadas na semana passada,
pela Executiva Nacional dos Bancários. Os protestos são contra o congelamento
salarial dos bancos federais. Os empregados querem que o Banco do Brasil, a
Caixa Econômica Federal, o Basa e o BNB cumpram, pelo menos, a Convenção
Coletiva da categoria, assinada em setembro com a Fenaban e que prevê um
aumento de 7%.
Desde a decisão da Executiva, os sindicatos e federações
estão organizando os protestos. “Os dirigentes devem mobilizar a base e
protestar mesmo no dia 21. Caso contrário, o BB vai manter os 2% de reajuste, o
que é uma piada para um banco que lucrou R$ 1,428 bilhão de janeiro a setembro
deste ano, volume 90,4% superior ao registrado no mesmo período de 2001”,
finalizou.
Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT"
(os sublinhados são do blog)
COMENTÁRIO DO BLOG:
Esse foi o cenário que encontrei quando me tornei representante dos bancários em 2002. Nesta década, construímos a Campanha Nacional dos Bancários, a Campanha Unificada, conduzida pela corrente Articulação Sindical da CUT, estratégia de unidade entre públicos e privados tão contestada por todas as outras correntes do movimento sindical bancário. Hoje vemos o quanto os bancários acertaram em virem conosco na estratégia da Unidade Nacional da categoria.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
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