Começa nesta segunda-feira 2 de dezembro, e vai até a sexta-feira 6, o segundo turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal. Mais uma vez a Contraf-CUT pede votos para os candidatos da Chapa 130, Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente), que venceram o primeiro turno do pleito, porque possuem trajetória de luta e são garantia de representação real dos empregados na maior instância de decisão da Caixa.
O Conselho de Administração da Caixa é o órgão responsável pela definição das diretrizes, desafios e objetivos da empresa, além do monitoramento e da avaliação de resultados. A eleição de um representante dos trabalhadores nos conselhos de administrações das empresas estatais e de economia mista foi uma conquista do movimento sindical e da CUT.
O Conselho é composto hoje apenas pelo presidente da Caixa e por conselheiros indicados pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ou seja, não há ninguém que defenda os interesses dos empregados.
"A Chapa 130 tem o apoio dos sindicatos e das federações, além da Fenae e de várias associações de todo o país, porque os companheiros Fernando Neiva e Maria Rita Serrano sempre estiveram do lado dos trabalhadores. Têm uma longa história de militância e liderança no movimento sindical", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"Além de sempre terem participado da luta pela busca permanente por valorização e condições dignas de trabalho dos empregados da Caixa, Fernando Neiva e Maria Rita Serrano apresentam formação acadêmica e profissional sólida para ocupar a cadeira do Conselho de Administração e representar os nossos interesses", acrescenta Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE Caixa).
'A outra chapa representa os gestores'
Além disso, esclarece Fabiana Uehara Proschold, empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, a outra chapa é formada por representantes dos gestores da empresa. "Pelos cargos que ocupam, jamais vão se contrapor à direção da Caixa, se necessário. E não tem sentido colocar mais um aliado da direção da Caixa no Conselho da Administração, que já é totalmente dominado pela empresa e pelo governo", alerta Fabiana, que também é presidenta da UNI Américas Finanças Jovens.
Para a dirigente da Contraf-CUT, a conquista da vaga do representante dos empregados no Conselho foi fruto de grande esforço dos trabalhadores. "Não podemos correr o risco de eleger gente muito mais alinhada com a visão da empresa do que com a dos empregados. É só puxar pela memória: o que a maioria dos gestores pensa do assédio moral? Como é que eles se posicionam com relação às horas extras? Qual foi a iniciativa de um gestor diante da abertura de agências com número insuficiente de empregados?", questiona Fabiana. "Por isso os empregados têm de votar na Chapa 130."
Fonte: Contraf-CUT
Para a dirigente da Contraf-CUT, a conquista da vaga do representante dos empregados no Conselho foi fruto de grande esforço dos trabalhadores. "Não podemos correr o risco de eleger gente muito mais alinhada com a visão da empresa do que com a dos empregados. É só puxar pela memória: o que a maioria dos gestores pensa do assédio moral? Como é que eles se posicionam com relação às horas extras? Qual foi a iniciativa de um gestor diante da abertura de agências com número insuficiente de empregados?", questiona Fabiana. "Por isso os empregados têm de votar na Chapa 130."
Fonte: Contraf-CUT
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