Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
25.9.13
Greve recebe apoio e solidariedade dos bancários do BB no Paraguai
Crédito: Seeb Brasília
Os bancários em greve nacional há sete dias receberam o apoio e a solidariedade do "Sindicato de Empleados del Banco del Brasil", filiado à "Federación de Trabajadores Bancarios y Afines del Paraguay (Fetraban)". Um documento foi enviado ao presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, na terça-feira, dia 24, manifestando o apoio às legítimas reivindicações dos brasileiros.
"Admiramos profundamente a capacidade de mobilização dos companheiros e companheiras na luta pela melhoria constante da qualidade de vida, de suas famílias e da sociedade em geral", afirma a correspondência.
"Estamos convencidos de que o único caminho para que se alcance a igualdade e a justiça é a unidade com mobilização", ressalta o sindicato paraguaio. "Nossa dignidade não se vende e estamos com vocês".
Luta sem fronteiras
O presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, agradece a manifestação dos bancários paraguaios, mostrando a importância da organização internacional do movimento sindical. "Esse apoio reforça a solidariedade e a unidade dos bancários neste mundo globalizado em que vivemos, onde precisamos lutar cada vez mais de forma integrada para defender os empregos e direitos dos trabalhadores", destaca.
O secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, salienta que esse apoio fortalece a greve no Brasil e a rede sindical dos bancários do BB nas Américas, que já conquistou a renovação do acordo marco global.
"Destacamos que em mesas de negociação com o BB no Brasil cobramos a direção do BB para marcar uma reunião específica com a UNI Américas e o 'Sindicato de Empleados del Banco del Brasil', visando a renovação do acordo coletivo no Paraguai, que está vencido há muitos anos e sem disposição do banco em apresentar propostas para as reivindicações dos bancários", conclui William.
Fonte: Contraf-CUT
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