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17.9.13

Agenda de luta: reunião com bancários, negociação, formação e PL 4330



CUT É MOBILIZAÇÃO E LUTA,
AO LADO DOS TRABALHADORES!!! 
Nesta segunda-feira (16) passei o dia em Brasília pois tivemos reunião da Comissão de Empresa dos funcionários do bb e depois mesa de negociação com o banco.

Não fiquei no DF para terça e quarta para o embate do PL 4330 porque também trabalhei o fim de semana, pois viajei na sexta (13) e sábado (14) para Belém a fim de contribuir com a formação de companheir@s bancários cutistas, e só retornei pra casa ao meio dia de domingo.

Nesta terça (17) descansei um pouco pela manhã e à tarde tive reunião com bancários em agência do bb para organizar a nossa greve nacional a partir da quinta (19). Fizemos uma excelente reunião com os trabalhadores esclarecendo dúvidas e chamando a tod@s para a luta.

Nesta quarta (18) não estarei na audiência do PL da terceirização mas estou bem representado por dezenas de companheir@s bancári@s e centenas de cutistas de todos os ramos.

Irei conversar com mais bancários aqui em SP sobre a importância da participação na greve da categoria porque nossas reivindicações são justas e esses banqueiros são uns irresponsáveis em não fazerem propostas decentes para os trabalhadores, mesmo lucrando 30 bilhões só no primeiro semestre. Banqueiros, cambada de chupins da sociedade!!!

É isso! 


VEM, VEM PRA LUTA BANCÁRI@S!



Trabalhadores travam outra batalha contra PL 4330 nesta terça e quarta





Nesta terça e quarta-feira 17 e 18 os trabalhadores travam em Brasília mais uma batalha na guerra contra o PL 4330, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que permite a terceirização de todas as áreas das empresas.

Na quarta 18, às 10h, haverá audiência pública (Comissão Geral) no plenário da Câmara dos Deputados, onde representantes dos trabalhadores, empresas e instituições do Direito, como o Ministério Público, vão expor aos parlamentares e defender seus pontos de vista sobre o projeto de lei. No dia anterior, representantes sindicais, inclusive bancários, percorrerão os gabinetes dos parlamentares com o objetivo de convencê-los da nocividade do PL para os trabalhadores.

Conforme decisão do Comando Nacional dos Bancários, reunido no último dia 5, em São Paulo, é fundamental a participação de delegações de todos os estados para as atividades em Brasília. 

"Como após a audiência pública, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), vai decidir os rumos da tramitação do PL 4330, precisamos fazer pressão dentro e fora do Congresso Nacional para mostrar que esse projeto tem que ser arquivado porque não representa os interesses dos trabalhadores e do país", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Temos que impedir a aprovação do requerimento de urgência das lideranças partidárias, pois esse projeto é prejudicial para os empregos e os direitos dos trabalhadores", reforça Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

"O acesso ao local da audiência será restrito, por isso é muito importante que a CUT faça, neste dia, mais uma grande e forte manifestação do lado de fora do Congresso Nacional em apoio aos representantes dos trabalhadores que estarão dentro do plenário", afirma Sérgio Nobre, secretário-geral nacional da CUT. "A batalha para barrar o projeto de lei 4330 é longa, mas até agora tem sido vitoriosa graças à participação e o envolvimento de toda a militância da Central Única dos Trabalhadores."


Por que o PL 4330 traz prejuízos à classe trabalhadora
> Autoriza contratação de empresas especializadas para a terceirização de qualquer atividade ou etapa do processo produtivo da empresa contratante, seja ela pública ou privada, rural ou urbana. Ou seja, libera a terceirização completa nas empresas, possibilitando a substituição dos atuais 45 milhões de trabalhadores contratados diretamente por prestadores de serviços, aumentando a rotatividade e o trabalho eventual e precário. 

> O texto diz claramente que os salários, benefícios e demais direitos, mesmo que o trabalho seja prestado de maneira idêntica e no mesmo ambiente de trabalho da empresa contratante, sejam diferenciados, de acordo com a natureza da atividade desempenhada. Isso levará a pulverização das organizações e representações dos trabalhadores, acarretando rebaixamento das condições de vida da classe trabalhadora.

> Estabelece como subsidiária a responsabilidade entre os tomadores e prestadores de serviços, e não a responsabilidade solidária, como a mais eficaz para minimizar possíveis prejuízos e lesões de direitos, tão frequentes aos trabalhadores neste tipo de relação contratual.

> Autoriza infinitas subcontratações de empresas, quarteirizando e quinteirizando a relação contratual, mesmo com o conceito de empresa especializada.

> Traz de volta a questão da PJotização do mercado de trabalho brasileiro, proposta esta tão combatida e derrotada durante o governo FHC.

> Legaliza os atuais correspondentes bancários.

Leia também: 

CUT se reúne nesta segunda com presidente do TST para discutir PL 

Especialistas mostram que PL 4330 desregulamenta relações de trabalho 

Auditores fiscais do trabalho divulgam manifesto contra PL 4330 

PSB também fecha questão contra o PL 4330 da terceirização 

Presidentes e corregedores dos TRTs se manifestam contra PL 4330 

Bancada do PT fecha contra PL 4330 e Anamatra anuncia campanha 

Berzoini requer que PL 4330 passe pela Comissão de Seguridade 

OAB lança manifesto contrário ao PL 4.330 da terceirização 

Artigo do juiz Jorge Souto Maior: PL 4330, o Shopping Center Fabril 

Pesquisadores da Faculdade de Direito de Brasília repudiam PL 4330 



Fonte: Contraf-CUT, com CUT



Post Scriptum:

Em matéria da Folha de SP com discurso negativo a respeito dos governos do PT ampliarem a estrutura de atendimento ao povo, as empresas públicas, postei o seguinte comentário no Facebook:

"FORMAÇÃO POLÍTICA: esses fdp do PIG às vezes não conseguem esconder avanços dos 10 anos de governos do PT ou tentam INFORMAR DE MANEIRA NEGATIVA o que agrada até a filharada da elite tacanha brasileira. O DESgoverno do PSDB acabou com a classe média e o funcionalismo público. O GOVERNO DO PT está revigorando as instituições públicas (tão essenciais para se buscar a igualdade nos direitos sociais do povo) e está revigorando as instituições públicas VIA CONCURSO PÚBLICO tão almejado pelos filhos da elite E TAMBÉM DOS TRABALHADORES BRASILEIROS...
Eu fico me perguntando se esse pessoal que aceita ser manipulado pela Globo, Folha, Estadão, Abril/Veja, consegue entender que se eles estão com as apostilas embaixo do braço pra passar nos vários concursos públicos é porque o PSDB NÃO ESTÁ NO PODER!!!
ENTENDERAM???"

(matéria da Folha de São Paulo)

Enquanto lucros e investimentos patinam, estatais ganham 40 mil novos funcionários no governo Dilma



Dinheiro Público & Cia

Investimentos e lucros caíram em algumas das principais estatais federais, mas a ampliação do quadro de pessoal das empresas mantém, no governo Dilma Rousseff, o ritmo dos anos Lula.

Do final de 2010 até abril deste ano, segundo os dados mais atualizados do Ministério do Planejamento, o número de funcionários das empresas controladas pelo Tesouro Nacional aumentou em 40 mil _como comparação, uma multinacional como a Ambev emprega cerca de 45 mil pessoas no Brasil e em outros países.

A administração petista recebeu críticas, desde seu início, pela política de ampliação da folha de pagamento nos ministérios. No entanto, a expansão nas estatais, menos comentada, foi mais acelerada.

No total, o contingente de empregados nas empresas federais com receita própria se aproxima dos 500 mil, contra 339 mil em 2002, último ano do governo FHC.

A valorização das estatais é uma das bandeiras políticas do PT, que nas eleições presidenciais costuma atacar os adversários tucanos em razão das privatizações dos anos 90. Até o final do ano passado, os governos Lula e Dilma haviam criado dez novas empresas federais.

A expansão do quadro de pessoal, porém, se concentra nas empresas preexistentes, de maior porte. Os maiores empregadoras são Banco do Brasil (que absorveu outras instituições, como o Banco do Estado de Santa Catarina e a paulista Nossa Caixa), Correios, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Infraero.

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