 |
| Sexta turma do curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro. Crédito: Contraf-CUT. |
A Contraf-CUT acompanhou o terceiro e último módulo do curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, direcionado à formação de dirigentes sindicais e assessores, realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e região entre os dias 25 e 29 de junho. Essa fase tratou das questões e desafios da categoria e dos trabalhadores do ramo financeiro.
O segundo módulo, que aconteceu entre os dias 7 a 11 de maio, foi voltado para o sistema financeiro e moeda. O primeiro aconteceu entre os dias 23 e 27 de abril.
O curso é baseado na grade de três módulos construído pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e tem algumas novidades incluídas pela diretoria do Sindicato. O próximo curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro será realizado no segundo semestre de 2012, entre outubro e dezembro.
"Após percorrermos todas as regiões do País com esse curso nos últimos três anos, agora ele passará a ocorrer com regularidade na capital paulista, para que sindicatos e federações sempre possam enviar novos dirigentes. Pedimos para que as entidades já se preparem para inscrever os seus candidatos logo após a campanha nacional deste ano", orienta o secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes.
Os sindicatos e federações que queiram realizar o curso para os seus dirigentes também poderão fazê-lo. Basta entrar em contato com a Contraf-CUT.
Conteúdo
Na segunda-feira, dia 25, os trabalhadores discutiram o perfil dos bancários nos principais bancos do sistema e as mudanças ocorridas na última década. Houve ainda a participação da escritora e professora da Uninove, Paula Loureiro, abordando o tema da Igualdade de Oportunidades no ramo financeiro e na sociedade. Ela é autora do livro "Alexandra Kollontai - feminismo e socialismo. Uma abordagem crítica do direito", lançado em 2012.
Na terça-feira, dia 26, com a presença de Bárbara Vallejos Vazquez, técnica do Dieese, da subseção da Contraf-CUT, o tema foi a remuneração do trabalhador bancário. "Vimos a grave questão da rotatividade e os efeitos nefastos que ela causa na categoria", afirma William. Também foi abordada a questão da evolução do emprego bancário, o atual perfil do trabalhador e os levantamentos trimestrais da categoria feitos pela Contraf-CUT e Dieese com base nos dados do Caged.
Na quarta-feira, dia 27, esteve em debate o tema Desafios para Atuação das Organizações por Local de Trabalho (OLT). Aparecido Donizete da Silva, membro da executiva da CUT e do ramo dos químicos, e Aroaldo Oliveira, coordenador do Comitê Sindical de Empresa (CSE) da Mercedes, debateram o tema com os participantes. Houve ainda discussão sobre o processo de terceirização, com a participação da dirigente do Sindicato, Ana Tércia.
Na quinta-feira, dia 28, o curso contou com a participação do professor da Unicamp e diretor do Cesit, Dari Krein. Ele abordou o tema das transformações no mundo do trabalho. "Uma das belas conclusões que tivemos após a exposição e debate é que os sindicatos são fundamentais para as sociedades e para as relações entre capital e trabalho, seja em tempos de bonança ou de crises sociais", avalia William.
"Vimos três períodos fundamentais em relação às transformações na produção a partir do século XIX: a constituição plena do capitalismo, a segunda revolução industrial e a fase neoliberal do capitalismo após os anos 1970. Com a leitura dessas transformações no modo de produção, pudemos ver as reações das sociedades inseridas nesse contexto. A classe trabalhadora reage se organizando em seus sindicatos e associações e é essa organização que consegue frear a exploração e criar correlação de forças para disputar a distribuição dessa produção de bens materiais", destaca o dirigente da Contraf-CUT.
No mesmo dia, os participantes fizeram exercícios sobre a PLR da Fenaban, a da Caixa Federal e a do BB. As regras foram apresentadas e cada grupo calculou para cada banco os valores a serem recebidos pelos trabalhadores.
Na sexta-feira, dia 29, os participantes do curso refletiram a respeito dos principais desafios da categoria para o próximo período de lutas. Foram destacados alguns eixos temáticos e ações sindicais e políticas para realizá-los.
Conteúdo
Na segunda-feira, dia 25, os trabalhadores discutiram o perfil dos bancários nos principais bancos do sistema e as mudanças ocorridas na última década. Houve ainda a participação da escritora e professora da Uninove, Paula Loureiro, abordando o tema da Igualdade de Oportunidades no ramo financeiro e na sociedade. Ela é autora do livro "Alexandra Kollontai - feminismo e socialismo. Uma abordagem crítica do direito", lançado em 2012.
Na terça-feira, dia 26, com a presença de Bárbara Vallejos Vazquez, técnica do Dieese, da subseção da Contraf-CUT, o tema foi a remuneração do trabalhador bancário. "Vimos a grave questão da rotatividade e os efeitos nefastos que ela causa na categoria", afirma William. Também foi abordada a questão da evolução do emprego bancário, o atual perfil do trabalhador e os levantamentos trimestrais da categoria feitos pela Contraf-CUT e Dieese com base nos dados do Caged.
Na quarta-feira, dia 27, esteve em debate o tema Desafios para Atuação das Organizações por Local de Trabalho (OLT). Aparecido Donizete da Silva, membro da executiva da CUT e do ramo dos químicos, e Aroaldo Oliveira, coordenador do Comitê Sindical de Empresa (CSE) da Mercedes, debateram o tema com os participantes. Houve ainda discussão sobre o processo de terceirização, com a participação da dirigente do Sindicato, Ana Tércia.
Na quinta-feira, dia 28, o curso contou com a participação do professor da Unicamp e diretor do Cesit, Dari Krein. Ele abordou o tema das transformações no mundo do trabalho. "Uma das belas conclusões que tivemos após a exposição e debate é que os sindicatos são fundamentais para as sociedades e para as relações entre capital e trabalho, seja em tempos de bonança ou de crises sociais", avalia William.
"Vimos três períodos fundamentais em relação às transformações na produção a partir do século XIX: a constituição plena do capitalismo, a segunda revolução industrial e a fase neoliberal do capitalismo após os anos 1970. Com a leitura dessas transformações no modo de produção, pudemos ver as reações das sociedades inseridas nesse contexto. A classe trabalhadora reage se organizando em seus sindicatos e associações e é essa organização que consegue frear a exploração e criar correlação de forças para disputar a distribuição dessa produção de bens materiais", destaca o dirigente da Contraf-CUT.
No mesmo dia, os participantes fizeram exercícios sobre a PLR da Fenaban, a da Caixa Federal e a do BB. As regras foram apresentadas e cada grupo calculou para cada banco os valores a serem recebidos pelos trabalhadores.
Na sexta-feira, dia 29, os participantes do curso refletiram a respeito dos principais desafios da categoria para o próximo período de lutas. Foram destacados alguns eixos temáticos e ações sindicais e políticas para realizá-los.
Curso é bem avaliado pelos participantes
Essa etapa do curso de formação finalizou com uma média de avaliação de 9,3 feita pelos 25 participantes. É uma nota alta e que estimula a continuidade dessa formação para dirigentes sindicais e assessores das entidades do ramo financeiro.
"Com essa sexta turma do curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, organizado pela Contraf-CUT e Dieese e realizado pelas nossas entidades sindicais, chegamos ao número de 119 pessoas certificadas. É um número expressivo e que nos estimula muito a continuar fazendo formação. Vamos trabalhar ao longo deste mandato da Contraf-CUT para formar mais uma centena de dirigentes e assessores, a fim de fortalecer cada vez mais a luta da categoria bancária", conclui William.
Fonte: Contraf-CUT
Essa etapa do curso de formação finalizou com uma média de avaliação de 9,3 feita pelos 25 participantes. É uma nota alta e que estimula a continuidade dessa formação para dirigentes sindicais e assessores das entidades do ramo financeiro.
"Com essa sexta turma do curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, organizado pela Contraf-CUT e Dieese e realizado pelas nossas entidades sindicais, chegamos ao número de 119 pessoas certificadas. É um número expressivo e que nos estimula muito a continuar fazendo formação. Vamos trabalhar ao longo deste mandato da Contraf-CUT para formar mais uma centena de dirigentes e assessores, a fim de fortalecer cada vez mais a luta da categoria bancária", conclui William.
Fonte: Contraf-CUT
Nenhum comentário:
Postar um comentário