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8.3.22

Memórias (XX)



Osasco, 8 de março de 2022. Dia dedicado às lutas das mulheres. Todo apoio às justas causas das mulheres do mundo.


Memórias de dezembro de 2013

Na postagem de hoje, trago algumas lembranças das agendas sindicais nas quais estive envolvido no final do ano de militância de 2013. Foram dias intensos como tenho relatado aqui nestas Memórias no blog. Para ver as 10 postagens daquele mês é só clicar aqui.

Naquele período eu era diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e região, era o secretário de formação de nossa confederação, a Contraf-CUT, e estava como coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, COE-BB ou CEBB.

Havíamos fechado uma boa campanha salarial da categoria em 2013. Na mesa específica do BB, que coordenei, tivemos avanços importantes (ver propostas aprovadas aqui).

Na área sob minha responsabilidade na Contraf, a formação, estávamos coordenando a 8ª turma do curso de formação PCDA - Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro -, um curso em 3 módulos de imersão, organizado e patrocinado pelas próprias entidades do movimento, a Contraf, federações e sindicatos e com o apoio do Dieese e suas equipes técnicas.

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Turma do 2º módulo do 8º curso PCDA.

FORMAÇÃO

Ao organizar minhas pilhas de papéis e documentos, me deparei com a pasta que continha os materiais do 2º módulo do curso que estávamos realizando com a 8ª turma de dirigentes e assessores sindicais bancários.

O material é de uma riqueza imensa em termos de conhecimentos técnicos e políticos que compartilhamos com as companheiras e companheiros que participaram do curso. 

Durante 3 módulos foram 32 pessoas de diversas bases sindicais envolvidas com a construção de conhecimento coletivo para a luta da classe trabalhadora - 26 alun@s e 6 pessoas permanentes da equipe da Contraf e Dieese, fora os palestrantes que passaram pelo curso. 

É uma pena ter que me desfazer de tantos papéis acumulados em anos de participação nas lutas da classe trabalhadora brasileira. Na postagem sobre o curso, pelo menos anotei a programação do 2º módulo ocorrido em dezembro de 2013 (ver aqui).

A nota triste foi lembrar que 3 pessoas que estiveram conosco faleceram de lá para cá. Deixo aqui uma lembrança saudosa dos amigos e companheiros Valtinho, da Contraf, Paquetá, do Sindicato do Rio, e Carlos, do Sul Fluminense. Companheiros: presente!

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ESTADOS UNIDOS: CONTRIBUINDO COM A LUTA DOS BANCÁRI@S

Na primeira semana daquele mês de dezembro, estivemos em Nova York, nós sindicalistas brasileiros e sindicalistas norte-americanos, para nos reunirmos com o Banco do Brasil.

Nós havíamos avançado aqui no Brasil no Acordo Marco entre o BB, a Contraf-CUT e a UNI Américas e o banco público brasileiro havia se comprometido a respeitar as legislações locais e os termos do acordo no que tange à organização sindical onde o banco tinha operações e instalações.

Nós brasileiros, após décadas de avanços na organização sindical bancária e na conquista de direitos para os trabalhadores, contratados em Convenção Coletiva e Acordos Coletivos, estávamos numa parceria com o sindicalismo norte-americano (no caso, a CWA) e de todas as Américas para organizar sindicatos e direitos de trabalhadores de instituições financeiras. 

Para vocês terem uma ideia, categorias organizadas em sindicatos têm muito mais direitos que categorias sem sindicalização nos Estados Unidos. Os bancários não tinham sindicato lá em 2013 e tinham poucos direitos. 

Questões básicas como férias, licença-maternidade, 13º salário, vales refeição e alimentação não existiam ou eram bem menores para as bancárias e bancários do BB em Nova York e Miami. Não era uma questão só do BB, era de todos os bancários norte-americanos em relação aos bancários brasileiros.

As parcerias sindicais foram no intuito de organizar os trabalhadores do ramo financeiro de lá. Estive por duas vezes nas equipes brasileiras que foram contribuir com essa luta, por ser coordenador da CEBB da Contraf-CUT e pelo fato de o BB ter conosco o Acordo Marco. Clique aqui e veja a postagem sobre a reunião nos EUA.

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É isso! Boas lembranças de participação nas lutas da classe trabalhadora brasileira e de outros países.

Trabalhadores do mundo, uni-vos!

William


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