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29.9.17

Cassi realiza 3ª prestação de contas do Memorando de Entendimentos (opinião do Diretor de Saúde)


(reprodução de matéria da Cassi e comentário a seguir)

A Cassi realizou, dia 27 de setembro, na Sede em Brasília, a terceira prestação de contas das ações previstas no Memorando de Entendimentos. O encontro abordou as ações realizadas no período de junho a agosto de 2017, e reuniu a Diretoria da Caixa de Assistência, representantes do Banco do Brasil (BB) e de entidades ligadas aos funcionários ativos e aposentados, signatárias do documento: Aafbb, Anabb, Contec, Contraf e Faabb.

O Memorando de Entendimentos, celebrado no dia 21 de outubro de 2016, estabelece direcionamentos visando a sustentabilidade e a manutenção dos serviços prestados pela Cassi. No documento estão previstas contribuições extraordinárias dos associados e ressarcimento pelo Banco do Brasil, ambos de caráter temporário e previstos até dezembro de 2019.

Além de fazer a prestação de contas referente aos números do trimestre, o presidente em exercício da Cassi, Dênis Corrêa, conduziu o encontro e abordou, entre outros temas, a melhoria no índice de satisfação do trabalhador da Caixa de Assistência na pesquisa "Melhores Empresas para Você Trabalhar", que passou de 63.6 pontos em 2015, para 79.1 neste ano.

A contratação de empresas especializadas para validação de modelos inovadores de gestão das internações hospitalares também foi apresentada. Tal iniciativa envolve a contratação de três empresas, além dos auditores da Caixa de Assistência, que atuarão em 75 hospitais, com a realização de auditorias concorrente/operacional, retrospectiva e análise técnica para fechamento de contas hospitalares in loco.

Dênis destacou ainda a aprovação do Acordo de Trabalho 2017. A medida possibilitará o acompanhamento e a avaliação do desempenho operacional de todas as áreas da Cassi, para que os Objetivos Estratégicos da Instituição sejam alcançados.

Além disso, enfatizou o trabalho realizado nas últimas sete semanas pela consultoria Accenture. “O trabalho inicial da empresa indicou pontos que demandam ajustes. Este diagnóstico inicial evidencia a importância de alinharmos despesas e receitas da Caixa de Assistência.”

O coordenador da Mesa de Negociação, Wagner Nascimento, avaliou como positiva a reunião. “O objetivo foi cumprido e trouxe dados consistentes sobre a Cassi. A partir de dados preliminares da consultoria, que teremos no próximo encontro, avançaremos nas análises e faremos um trabalho ainda mais completo”, ressaltou.

“Noto que atingimos maturidade nas discussões e progredimos muito no nível das informações”, destacou a representante da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (Faabb), Loreni Senger Correa.

“Considerando a situação complexa do mercado, é importante o envolvimento de todos na busca de soluções”, avaliou Emerson Luis Zanin, gerente executivo da Diretoria de Governança do Banco do Brasil.

Fonte: site da Cassi

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Comentários do Blog


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

A reunião de prestação de contas foi positiva, na minha opinião, na medida que pudemos exercer nela aquilo que eu previa ser necessário ocorrer ao longo de um processo negocial com repercussão ao longo de 3 anos envolvendo as partes interessadas no destino de nossa Caixa de Assistência.

Nós diretores eleitos pelos associados na gestão da entidade fizemos um debate franco com as lideranças das entidades representativas signatárias do Memorando e com o patrocinador Banco do Brasil.

Durante todo o processo negocial, entre maio de 2015 e setembro de 2016, quando foi apresentada a proposta do patrocinador Banco do Brasil, defendi de nosso lado que a prestação de contas trimestral e a mesa permanente seriam fundamentais para que nós eleitos pudéssemos levar numa instância oficial nossas opiniões a respeito do andamento do processo e de outras questões inerentes à Caixa de Assistência.

Expliquei a gravidade do momento em relação a riscos e ameaças à existência das autogestões em saúde como a nossa Cassi, citando alguns dos exemplos e temáticas abaixo:

- as minutas da CGPAR que, se levadas adiante pelo governo de plantão, inviabilizariam nosso custeio do Plano de Associados e nossos direitos em saúde e sociais como temos conquistado em nossa história;

- a judicialização absurda na saúde suplementar, com liminares que nos chegam a todo momento com procedimentos de milhões de reais para cada participante que se utiliza deste recurso, muitas vezes sem tentar a solução recursal e administrativa na própria Cassi;

- o abuso no valor das contas apresentadas pelos prestadores de serviços da rede credenciada, pois o mercado do lucro a partir das doenças não tem regulação nem imposição para atender convênios e pessoas, e uma operadora como a nossa chega a pagar a maior parte de seus recursos para umas 40 empresas do setor;

- e normas e resoluções da ANS e legislação que ameaçam e até colocam em risco de continuidade autogestões sérias como a nossa, a exemplo de uma resolução que exige margens de solvência cujo patrimônio da Cassi deve triplicar de valor nos próximos 6 anos - de uns 400 milhões para mais de 1,2 bilhão.

Enfim, o cenário é adverso para operadoras de autogestão em saúde e eu pedi às duas partes, ao nosso banco público patrocinador e às entidades representativas dos participantes de nosso Sistema de Saúde Cassi, que envidem esforços no sentido de obter uma unidade de ação na defesa da autogestão Cassi.

O Banco do Brasil, por exemplo, pela sua importância e capacidade, pode interceder junto aos órgãos do governo e reguladores no sentido de fortalecer a luta para que as autogestões sejam tratadas de forma diferenciada em relação a algumas exigências "legais" porque as autogestões são mesmo diferentes, pois não visam lucro, têm em suas carteiras os próprios trabalhadores, são geridas em alguns casos por patrão e trabalhadores, visam promoção de saúde e prevenção de doenças, atendem carteiras de idosos e operam em todas as regiões geográficas do país, dentre outras características que não vemos nas empresas de saúde suplementar que visam lucro.

O momento é de foco na Cassi e espero não ver por parte do patrocinador Banco do Brasil, que é o patrão na relação compartilhada da gestão com os trabalhadores, nenhum retrocesso em relação a propostas de qualquer tipo que signifiquem ataques aos direitos dos associados, porque a Cassi é importante demais na vida de 700 mil pessoas para não termos unidade na defesa dessa autogestão da comunidade BB como objetivo estratégico de ambas as partes. E falo isso a vocês porque a vida em bastidores é bastante complexa na relação entre capital e trabalho.

A semana que vem e as próximas serão intensas e virei até vocês, prezados associados e leitores do Blog, com as informações de tudo o que está acontecendo em nossa Cassi.

Abraços e bom final de semana!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

27.9.17

Sustentabilidade da Cassi: 400 milhões extra e nenhum centavo para ampliação do Modelo Assistencial





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

Nesta quarta-feira à tarde, 27/9/17, teremos a reunião entre a Cassi, o Banco do Brasil e as entidades representativas signatárias do Memorando de Entendimentos, acordo assinado em 21/10/16 entre as duas partes gestoras da autogestão Cassi - Banco e Corpo Social -, uma entidade de saúde dos trabalhadores do BB criada em 1944 e que não visa lucro como outras operadoras de saúde do mercado, pelo contrário, visa promoção de saúde, prevenção de doenças e acompanha as populações assistidas ao longo da vida.

Esta será a 3ª reunião de prestação de contas após o Acordo fruto de uma luta unitária de mais de dois anos do conjunto dos trabalhadores associados da ativa e aposentados em defesa de nossa Caixa de Assistência e em busca de soluções para o déficit do Plano de Associados. Como um dos gestores eleitos pelos associados, faço parte dessa história de lutas. Foi no dia 17/12/14 que procuramos as entidades sindicais (ler AQUI) para pedir apoio na defesa dos direitos dos associados em relação à posição unilateral do BB em onerar somente trabalhadores na solução do déficit, sendo ele, Banco, gestor da entidade também.

Não farei um retrospecto do processo histórico da luta em defesa da Cassi, dos direitos dos associados e do avanço no modelo assistencial de Atenção Integral, baseado em Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir das CliniCassi, luta que empreendemos neste período entre 2014 e 2017, porque é de conhecimento principalmente das lideranças envolvidas com a Cassi em todos os nossos espaços sociais. Este texto se dirige a essa massa crítica que temos na comunidade Banco do Brasil - conselheir@s de usuários, sindicalistas e militantes da saúde em geral -, grupamento que tanto respeito e para o qual presto contas do que fazemos desde o início de nossa representação.

A opinião que quero compartilhar com vocês é um desabafo e um lamento a partir do diagnóstico que fazemos de como a Cassi poderia estar em condições melhores para enfrentar as principais causas de seu desequilíbrio econômico-financeiro no plano de saúde dos trabalhadores ao cuidar de centenas de milhares de associados e participantes através de um modelo assistencial que temos demonstrado através de estudos e resultados ser o que dá melhores perspectivas de sustentabilidade ao longo do tempo. Lembro a vocês que a população assistida por nós tem tendência de permanecer no Plano por décadas, fato importante num modelo como o nosso.

Caso tenham interesse em ler dois artigos que publicamos a respeito de diagnósticos sobre a Cassi e o processo final das negociações entre o patrocinador e patrão Banco do Brasil e nós Corpo Social, que culminou com o Memorando de Entendimentos, artigos onde fiz avaliações afirmando que os recursos novos e extraordinários sozinhos e sem avanço na cobertura do modelo assistencial não dariam conta de equilibrar as despesas assistenciais e as receitas do Plano, porque as contas que chegam da rede prestadora de serviços de saúde têm se mostrado impagáveis por diversas mazelas do setor, deixo AQUI a matéria que fizemos em 01/9/16, quando o Banco fez a primeira proposta (ou 3ª, pois duas vezes ele tentou onerar só associados), e leiam AQUI a matéria que fizemos em 31/10/16 com nossa opinião sobre a chamada proposta final.

Meu lamento pelo momento atual em que estamos é porque não conseguimos ampliar sequer uma equipe de família da ESF, não ampliamos sequer uma equipe para gerenciar as desinternações hospitalares via Atenção Domiciliar (PAD) passados 12 meses da assinatura do Memorando que estabeleceu receitas novas e extraordinárias por parte dos associados, o 1% de Contribuição Temporária e Extraordinária (CTE), e o Ressarcimento Temporário e Extraordinário (RTE) por parte do patrocinador Banco do Brasil. 

As duas receitas novas acordadas foram definidas para um período de 37 meses, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2019. Os 37 meses equivalem a 851 milhões por parte do BB e 629 milhões por parte dos associados, sem as devidas correções. São 37 meses x 40 milhões, dando 1,48 bilhão de recurso extraordinário para a Cassi buscar soluções de sustentabilidade e equilíbrio e ou apresentar propostas a respeito disso ao final de 2019. Passados 10 meses, ou 400 milhões de reais, o modelo assistencial segue exatamente do mesmo tamanho. 

E como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, responsável pelas políticas e programas de saúde e pelo modelo assistencial e pelas estruturas nos Estados/DF - Unidades e CliniCassi - serei eternamente grato aos funcionários da Cassi porque atenderam ao meu pedido para ampliar ao máximo o número de cadastrados na ESF, mesmo tendo passado por um orçamento contingenciado absurdo e com "economias" administrativas nada racionais, na minha opinião de gestor. 

Agradeço aos funcionários porque nos ajudaram a criar estudos internos que evidenciam o quanto a melhor saída para a Cassi é fortalecer a promoção e prevenção, através de atenção primária, medicina de família e programas de saúde que acompanham os participantes. Temos hoje conhecimento da Cassi como nunca se teve. Toda contribuição externa que vier para somar é bem-vinda, mas nós da área da saúde sabemos que o modelo assistencial da Cassi só precisa de investimento, parcerias internas e externas e tempo para avançar mais.

A Cassi e sua governança tem demonstrado uma transparência ímpar no trato com sua comunidade e intervenientes. Nesta 3ª prestação de contas, as entidades representativas e signatárias do Memorando verão o quanto a entidade está se esforçando em cumprir seus compromissos firmados, mas verão também que as dificuldades econômico-financeiras voltaram a nos preocupar, porque como eu disse a vocês diversas vezes, nosso problema maior é o crescimento das contas de despesas assistenciais que chegam da rede prestadora do mercado privado de saúde.

Ao olhar os comparativos entre o 1º semestre de 2016 e o 1º semestre de 2017, vemos que em 12 meses os eventos indenizáveis (despesas assistenciais) cresceram 20% nos dois planos, o Cassi Família e o Associados. Já as despesas administrativas consolidadas cresceram 3,4%, sendo que no 1º semestre de 2016 estávamos sob o contingenciamento que foi muito prejudicial ao funcionamento da Caixa de Assistência. Nesta condição de despesa administrativa é impossível investir e ampliar o que é essencial e estratégico para a Cassi. Só nos falta uma das soluções para a dificuldade de caixa voltar a ser contingenciar despesas administrativas...

Por um lado, nosso Sistema de Saúde Cassi tem uma questão sempre premente de mais recursos para manter os pagamentos aos prestadores, por mais que saibamos que a rede prestadora é quase de oligopólios e tem distorções nas contas e procedimentos que geram. Por outro lado, temos que ampliar os investimentos em nossa estrutura própria, nosso modelo de promoção e prevenção, via ESF/CliniCassi e programas, e temos que ter metas de ampliar a cobertura do modelo dos atuais 182 mil participantes para o conjunto dos assistidos: 700 mil ou ao menos 400 mil do Plano de Associados, um Plano fechado com receita baseada em remuneração/benefícios dos associados.

Os últimos boletins Prestando Contas Cassi, de nosso mandato na Diretoria de Saúde, têm apontado estudos e resultados da eficiência de nosso modelo assistencial no cuidado dos participantes cadastrados e vinculados a ESF em relação ao uso dos recursos na rede prestadora, ao comparar com os participantes que ainda não tiveram a oportunidade de serem cuidados pelo nosso modelo. Os resultados são muito melhores no trato com os recursos do sistema por parte dos vinculados à ESF. Ler boletins AQUI.

Não quero ficar procurando culpados no porque as questões estratégicas em relação ao modelo assistencial do Sistema Cassi não avançam com a temporalidade adequada, mas não posso fechar os olhos para o fato que em 2007 entraram recursos novos na Reforma Estatutária (300 milhões) para ampliar o modelo. O que vimos foi a redução e estagnação do modelo. Agora, já se passaram 10 dos 37 meses de receitas extraordinárias do Acordo e do Memorando e não ampliamos absolutamente nada de investimento no modelo.

E novamente voltam as dificuldades de recursos e caixa. Sem procurar culpados eu não posso fechar os olhos para os fatos que explicamos neste mandato no contato com as bases. A definição de custeio e receitas da Cassi em 1996/7 definiu 7,5% em relação à folha de pagamento ativos/aposentados e o patrocinador BB congelou salários meses depois, mexeu no PCS meses depois e tirou o anuênio. Evidente que a conta entre receitas e despesas não fecharia num futuro próximo.

É isso, tenho absoluta certeza que a Cassi tem as melhores perspectivas de sustentabilidade, de cuidar de uma população de tamanho considerável num modelo de promoção e prevenção, e se perpetuar por décadas, mesmo num ambiente caótico de serviços de saúde. Mas é preciso que a Cassi tenha as oportunidades e a temporalidade adequadas para avançar nos gargalos do modelo que ainda não superamos.

Seria muito ruim após tudo que estamos fazendo juntos, nós da Diretoria de Saúde, nós eleitos, nós associados e entidades representativas, posso dizer nós e o patrocinador BB, enfim, seria muito triste nadarmos no sentido certo e morrermos ao alcançar a praia.

Abraços a tod@s!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

24.9.17

A dura tarefa em defender direitos dos trabalhadores


Em Curitiba, fortalecendo a participação social
na autogestão Cassi. O contato direto com os
trabalhadores associados é central para nós.

Opinião

Após duas semanas intensas de trabalho na autogestão em saúde dos trabalhadores, da qual faço parte da direção como eleito pelo corpo social, cheguei ao final de semana completamente esgotado física e psicologicamente. 

Minha condição de cansaço não é por causa das lutas que empreendo de forma total e exclusiva na representação dos trabalhadores da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, porque isso fortalece minha ética e meu caráter. Meu cansaço se dá pelo sentimento de frustração ao não conseguir ver aprovadas as propostas e sugestões tão estudadas e construídas por equipes técnicas abnegadas e apaixonadas pelo que fazem em prol da entidade de saúde que atuam, a Cassi, a maior autogestão em saúde do Brasil.

Estou há mais de três anos cumprindo uma tarefa que considero a mais difícil que o movimento dos trabalhadores já me destacou para fazer nesses quase vinte anos de militância na luta em defesa dos direitos de minha classe, a trabalhadora. A partir de um diagnóstico e um planejamento estratégico do que teríamos que fazer em quatro anos de mandato, viemos cumprindo rigorosamente o que entendíamos ser central para buscar a sobrevivência sustentável e o fortalecimento da autogestão do Banco do Brasil, sem deixar que os direitos dos associados fossem afetados.

De forma urbana e educada tenho lidado com todos os atores intervenientes e responsáveis pelos rumos da Cassi - o patrocinador BB e seus representantes, os associados e suas entidades representativas, o quadro de funcionários da própria autogestão, as entidades e empresas comerciais e politicas do setor. Lidar de forma lhana e cordial com todos da comunidade Cassi nunca interferiu em minha postura firme no dizer "não" para aquilo que entendo ser prejudicial aos associados que represento como, por exemplo, propostas de "soluções" de déficit que afetem a solidariedade ou direitos históricos em saúde. Em um modelo de autogestão compartilhada, se uma parte tiver que assumir novos investimentos e custos, a outra deve fazer o mesmo.

Já fiz um texto recente dizendo que defender a Cassi, seu modelo assistencial e os direitos dos trabalhadores é como o mito de Sísifo (ler AQUI). Todos os dias eu confirmo essa minha leitura comparativa. É um eterno enxugar gelo, é um constante recomeçar ao explicar como as coisas funcionam e como deveriam funcionar para lidarmos melhor com elas e superarmos impasses para etapas seguintes.

Enfim, meu cansaço e decepção ao não ver avançar os trabalhos estratégicos para dar melhores condições de sobrevivência à nossa Caixa de Assistência não quer dizer desistência de lutar pelo que entendemos ser o melhor para os trabalhadores que representamos e para a nossa querida entidade de autogestão em saúde. 

A decepção e o cansaço são só estímulos para recomeçar na próxima segunda-feira mais focado ainda em convencer quem ainda tem dúvidas que a melhor alternativa para enfrentar todos os fatores que conspiram para a destruição de sistemas de autogestão em saúde no quadro atual do Brasil é investir em promoção e prevenção, em Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), em estruturas próprias de atenção em seus diversos níveis, em mais capacitação e treinamento, em aumentar as equipes que podem evitar que os participantes do sistema Cassi vão para a rede prestadora ou judicializem estimulados por ela, rede prestadora que tem apresentado contas impagáveis de procedimentos muitas vezes desnecessários e outras mazelas do setor privado que vende serviços de saúde e lucram com a doença de nossos participantes.

Passei o meu mandato praticamente sem recursos orçamentários para investir na melhoria do sistema de Atenção Primária e mesmo assim fizemos avanços históricos na Caixa de Assistência pois aumentamos em quase 30 mil vidas o número de cadastrados na ESF.

No entanto, quando achamos que as instâncias decisórias já têm melhor compreensão de que é ruim cortar recursos e investimentos na ampliação da capacidade própria da Cassi em fazer prevenção e promoção, nas recorrentes crises financeiras da autogestão percebemos que as decisões seguem as mesmas de sempre, com tendência de não investir na própria Cassi e fazer contingência do administrativo, enquanto os recursos ficam destinados a outras prioridades como pagar a rede prestadora sem perspectiva de lá na frente usá-la de forma mais racional, porque deixar os participantes soltos na rede não nos dá controle algum da conta que chega. Acho lamentável ver nossa autogestão não sair da rota que pode nos levar à insustentabilidade como o mercado já mostrou.

No final de 2016 quando os associados da Cassi conseguiram na luta e com nossa participação no processo uma proposta do patrocinador Banco do Brasil na qual ele também aceitava por recursos novos extraordinários para que o plano de saúde dos trabalhadores buscasse nos próximos anos alcançar equilíbrio e sustentabilidade, eu escrevi textos opinativos dizendo que os recursos novos sem ampliação no modelo assistencial não resolveriam a questão de equilíbrio. Nosso modelo de Atenção Integral à Saúde (APS, ESF, CliniCassi, e programas de saúde) tem resultados melhores no uso dos recursos em relação à população já vinculada. Hoje isso é público. Temos 37 boletins da Diretoria de Saúde que evidenciam os resultados do modelo assistencial da Cassi e o que falta avançar ainda (ler AQUI no Blog ou no site da Contraf-CUT AQUI).

No entanto, passado um ano da aprovação do Memorando de Entendimentos, não consegui ampliar uma área sequer do modelo assistencial, e nós temos que ampliar as estruturas de atendimento CliniCassi. Nós já mostramos estudos e resultados que a Cassi e a comunidade Cassi nunca tinham visto. Mas será que vamos nadar e morrer na praia?

Sigo firme na defesa do que acreditamos para a nossa autogestão em saúde. Temos melhores condições de superar as dificuldades no fazer atenção à saúde em um universo de assistidos mais estável e perene, e num mercado em crise na saúde, mas se as decisões adotadas continuarem sendo as mesmas do passado - cortar investimento no modelo assistencial da Cassi - acho que nossas oportunidades de avanço podem ser perdidas.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

21.9.17

Cassi - Agenda da Diretoria de Saúde em Curitiba (PR)


Reunião com funcionários do Cenop em Curitiba.

"Assegurar ações efetivas de atenção à saúde por meio de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, para uma vida melhor dos participantes" (Missão da Cassi)


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

Realizamos nesta quarta 20 e quinta-feira 21 uma agenda de fortalecimento do Sistema de Saúde Cassi, que prevê a participação social como um de seus pilares, e o modelo de Atenção Integral à Saúde, com Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) como outro pilar de funcionamento de nossa autogestão em saúde dos trabalhadores.

Eu agradeço ao Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, que nos convidou e proporcionou esta oportunidade de levar informações sobre os mais diversos temas atinentes à gestão de nossa Caixa de Assistência. Pudemos também prestar contas do trabalho e luta que temos realizado na defesa intransigente da Cassi, do modelo assistencial, e dos direitos dos associados trabalhadores da ativa e aposentados, e familiares, consequentemente.


Reunião com a Gepes e Sindicato.

Reunião com os trabalhadores e com a Gepes Paraná

Nesta quinta-feira apresentamos informações sobre o Sistema de Saúde Cassi e debatemos com dezenas de funcionários do Cenop as mais diversas questões levantadas por nossos bancários e bancárias. A reunião foi muito produtiva e espero que tenhamos esclarecido a tod@s e dado subsídios para acompanharem as próximas etapas de luta da Cassi para ampliar a cobertura da ESF e alcançar a sustentabilidade utilizando melhor os recursos quando necessário o uso da rede prestadora.

A agenda com a Gepes Paraná teve o intuito de fortalecer e revigorar as parcerias que fizemos no ano de 2016, quando visitamos todos os Estados e DF para ampliar a comunicação e o conhecimento sobre a Cassi e as questões de saúde dos trabalhadores. Apresentamos várias melhorias na relação Cassi e BB oriundas dos convênios entre o patrocinador e a Caixa de Assistência.


Reunião com o Conselho de Usuários.

Reunião com o Conselho de Usuários

Na quarta de tarde, estivemos mais uma vez com os valorosos e valorosas conselheir@s de usuários do Paraná. O coordenador do Conselho fez um relato do VIII Encontro dos Conselhos de Usuários da Cassi, ocorrido na semana passada, nos dias 13 e 14.

Depois nos foi aberta a palavra para apresentar a nossa opinião sobre as questões relativas à Cassi e ao momento em que nos encontramos. Falamos bastante sobre as áreas da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento e sobre os direitos dos associados.

A reunião foi na sede da Cassi e, ao final, ainda pude falar um pouco de Atenção à Saúde com nossa gerência da área.


Reunião com o Sindicato

Na manhã de quarta, estivemos reunidos com as lideranças do Banco do Brasil na direção do Sindicato. Pudemos prestar contas do mandato, atualizamos os representantes dos trabalhadores sobre os estudos que temos realizado na área da saúde comprovando a eficiência da Cassi e seu modelo assistencial de Atenção Primária com coordenação dos cuidados necessários para seus assistidos.

BOLETINS DA DIRETORIA DE SAÚDE - Essas informações que temos produzido com toda a equipe da Diretoria da qual somos responsáveis são contribuições para melhorar a gestão de nossa Caixa de Assistência. Um de nossos objetivos sempre foi dar mais conhecimento do quanto a nossa autogestão é valiosa e dá resultados surpreendentes para seus intervenientes, os associados e participantes, o patrocinador Banco do Brasil e seus parceiros na rede prestadora. Os estudos são uma realidade e todos conhecem melhor a Cassi neste momento de sua história.


Finalizamos a agenda de dois dias de trabalho que nos permitiu atuar para ampliar o espírito de pertencimento em relação à Cassi por parte dos associados, de suas entidades representativas e do próprio Banco do Brasil.

Agradeço mais uma vez ao Sindicato de Curitiba e região pela oportunidade e agradeço a recepção que tivemos em todas as agendas de trabalho e o espaço para dar informações sobre a nossa Cassi.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

20.9.17

Cassi - Diretoria de Saúde cumpre agenda de gestão em Santos (SP)



Reunião de gestão com funcionários da Cassi Santos.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

Começamos esta semana de gestão da Diretoria de Saúde e Rede (própria) de Atendimento cumprindo agenda na CliniCassi Santos, litoral de São Paulo.

Realizamos uma excelente reunião com os funcionários da unidade para tratar de questões de responsabilidade da nossa área de atuação e aproveitamos também para ouvir os trabalhadores da Cassi, um de nossos maiores patrimônios. Estive acompanhado de nosso gestor da Unidade Cassi SP.


CliniCassi Santos, uma das 65 unidades de
atendimento à saúde da Caixa de Assistência.

Ao conhecer a CliniCassi Santos completei a visita de trabalho a 42 unidades de atendimento à saúde de nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Temos na atualidade 65 CliniCassi distribuídas nas 27 capitais brasileiras e nos interiores de alguns Estados. 

Visitar e conhecer as bases da Cassi é estratégico para termos melhores condições de honrar um de nossos compromissos como gestor de saúde eleito pelos trabalhadores associados à nossa autogestão: defender o sistema de saúde Cassi, baseado em Atenção Integral, Atenção Primária (APS), Estratégia Saúde da Família (ESF), programas de saúde e CliniCassi.



Reunião com lideranças dos participantes de Santos e região.

Reunião com lideranças dos participantes

Após a reunião com os funcionários da Cassi, tivemos um bom encontro com as lideranças dos associados e participantes da região de Santos. Prestamos contas de nosso trabalho à frente da Diretoria, demos nossa opinião sobre diversos temas abordados e ouvimos sugestões dos associados presentes.

Como tenho dito ao conjunto dos associados, lideranças e entidades representativas dos trabalhadores, bem como aos meus colegas de gestão e ao patrocinador Banco do Brasil, os desafios impostos às autogestões no contexto atual são enormes, mas a Cassi é uma preciosidade e tem plenas condições de superar as questões colocadas pelo mercado de saúde, pela legislação e pelo governo.


Reunião com bancários e dirigentes sindicais de Santos e região.

Visita ao Sindicato dos Bancários de Santos e região

Ainda tivemos uma importante agenda de visita à casa dos trabalhadores, o Sindicato. Pudemos conversar com os bancários de Santos e com dirigentes da entidade.

Unidade nas lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Cassi e da saúde de sua população assistida, assim como o fortalecimento do espírito de pertencimento de seu universo de participantes são questões centrais para a existência desta entidade de saúde que cuida de mais de 700 mil vidas em seus planos de saúde Associados e Família, bem como cuida dos próprios funcionários da Cassi.

Um fraterno abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

18.9.17

Seminário Anabb - Minutas de Resolução CGPAR ameaçam direitos em saúde


(Reprodução de matéria)

Anabb discute resoluções que podem impactar as autogestões

O Seminário Anabb: Minutas de Resolução CGPAR foi realizado nesta sexta-feira, 15/9, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Associação


Deputada federal Erika Kokay (PT/DF),
funcionária da Caixa Econômica Federal.

Em 15.09.2017 às 11:00

A Anabb realizou nesta sexta-feira, 15/09, o Seminário Anabb: Minutas de Resolução CGPAR. O evento promoveu a discussão das Minutas de Resolução CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União). Mais de 150 pessoas participaram do seminário em Brasília/DF e aproximadamente 15 mil pessoas acompanharam a transmissão ao vivo pelo Facebook.

Lideranças e dirigentes de entidades socializaram as informações sobre as diversas autogestões das empresas estatais federais, debateram os riscos que podem advir de uma eventual aprovação das propostas de resolução e unificaram a luta dos trabalhadores, da ativa e aposentados, dessas empresas pela preservação de seus planos de saúde por meio de um movimento em defesa dos direitos dos associados de planos de saúde de autogestão.

Na abertura do Seminário, o vice-presidente de Comunicação da Anabb e Presidente do Instituto VIVA CIDADANIA, Douglas Scortegagna, saudou a todos e apresentou os componentes da Orquestra Jovem Reciclando Sons que executou o hino nacional para os presentes.

Reinado Fujimoto, presidente da Anabb, por sua vez, disse que as propostas de resoluções da CGPAR irão impactar, acima de tudo, na vida de todos os participantes. Fuji disse que mais de 5 milhões de pessoas estão sendo colocadas em risco nos planos de saúde e que o Sistema Único de Saúde (SUS) não vai poder acolher esse grande número de usuários. “Temos que lutar muito contra essas resoluções”, ressaltou. Ele disse ainda que, das discussões do seminário, será produzido um relatório sólido após uma discussão ampla e rica que será levada aos poderes Executivo, Legislativo e até ao Judiciário, se necessário.

Leonardo Trench, Diretor de Treinamento e Desenvolvimento da Unidas, falou que não podem deixar a população das autogestões de joelhos. “É necessário discutir e debater, pois todas as instituições de autogestão já passam por vários problemas, como a inflação médica cada vez mais alta e o envelhecimento da população”, lembrou o diretor. Para Leonardo, é preciso que se discuta o que são de fato as autogestões e dar a elas um tratamento diferenciado. “O nosso usuário entende que o benefício da saúde deve ser sustentável”, finalizou.

Na sua fala, a deputada federal Erika Kokay (PT/DF), disse que é absolutamente oportuno dialogar a situação e se organizarem para defender os planos de saúde de autogestão. Erika falou que as autogestões conseguem traçar perfis epidemiológicos e, com eles, traçar melhor um plano de assistência à saúde específico aos beneficiários. “Os planos de autogestão são diferenciados pois não consideram que a saúde seja objeto de lucro. Eles não podem ter a mesma regra dos planos privados. Não podemos tratar os desiguais como iguais”, comentou a deputada.

O conselheiro deliberativo da Anabb e deputado federal Augusto Carvalho (SD/DF) parabenizou a iniciativa da Anabb na busca de congregar a massa crítica para essa discussão. Ele disse que foi muito feliz a oportunidade quase incidental em que tiveram acesso a essas minutas. Augusto Carvalho disse que “as estatais foram saqueadas nos últimos tempos” e a opinião pública está sensível ao que está acontecendo. O deputado se dispôs a contribuir para a discussão do tema do evento na Câmara dos Deputados.


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A Defesa dos Direitos dos Empregados das Empresas Estatais Federais

O quarto e último painel do seminário focou nas estratégias de defesa das autogestões

William Mendes, Diretor de Saúde e
Rede de Atendimento da Cassi.

Em 15.09.2017 às 18:08

O quarto e último painel do seminário focou nas estratégias de defesa dos direitos dos trabalhadores das empresas públicas. Reinaldo Fujimoto, Presidente da Anabb, foi o mediador do painel. Fuji disse que a Anabb está de portas abertas para receber a todos para reuniões e o encaminhamento do que foi discutido nesse evento. Participaram do painel, gestores de instituições de autogestão em saúde da Cassi, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) e da Caixa Econômica Federal.

William Mendes de Oliveira, Diretor de Saúde e de Rede de Atendimento da Cassi, fazendo uma alusão ao livro "Guerra dos Mundos", falou que estamos vivendo em uma guerra, pois o cenário é muito parecido com o da publicação. “Temos toda a condição de fazer o enfrentamento e reverter essa situação”, disse William. Para o gestor, é preciso organizar comitês locais, estimular a criação de conselhos de saúde em todas as instituições em risco e organizar um encontro nacional de saúde e previdência, para envolver a classe trabalhadora das estatais.

A Diretora da Fentect, Suzy Cristiny da Costa, disse que esse é um importante debate. Ela falou ainda que “o pós-emprego hoje é um complicador para as empresas públicas, mas é um absurdo querer acabar com o direito do aposentado”. Suzy comentou que é preciso mobilizar a sociedade em defesa do que é público.

Fabíola Antezana, Secretária de Energia CNU, por sua vez disse que, para o governo, esse é o melhor momento de ataque, para deixar as empresas enxutas e ficar melhor para vendê-las. “Vamos desenvolver uma estratégia de guerra de guerrilhas e levantar empecilhos em todas as ações do governo. Em cada passo que eles derem, vamos colocar uma pedra”, comentou Fabíola.

Para Dionísio Reis Siqueira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, foi muito bom ver todos juntos para debater e discutir essas resoluções. Dionísio disse que precisam se unir e fazer toda uma mobilização para uma reação em conjunto. Ele falou ainda que “é preciso mostrar a importância das empresas públicas. As estatais são importantes para o crescimento do país”.

No final do evento, Reinaldo Fujimoto chamou Graça Machado, Fernando Amaral e Maria Avani à frente, que agradeceram a participação de todos os representantes de entidades, expositores e debatedores, além dos funcionários da Anabb pelo sucesso do Seminário.

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MANIFESTO

Os participantes aprovaram, por aclamação, um manifesto para servir de referência na luta dos trabalhadores das empresas estatais federais. Leia o documento na íntegra:

Manifesto dos Participantes do Seminário Anabb "Minutas de Resolução CGPAR"

Nós, participantes do Seminário Anabb, gestores de autogestões em saúde e representantes de entidades representativas de trabalhadores que têm assistência à saúde prestada por autogestão, após analisarmos os possíveis impactos e riscos de uma eventual aprovação das minutas de Resolução CGPAR, que procuram estabelecer parâmetros de governança e de custeio para limitar o compromisso das empresas estatais federais com a assistência à saúde de seus empregados da ativa e aposentados, manifestamo-nos aos demais trabalhadores em empresas estatais federais da seguinte forma:

- As minutas de Resolução CGPAR, caso aprovadas, provocarão dificuldades de acesso aos serviços de assistência à saúde para os participantes de autogestões menores e imporão onerosidade excessiva para que os trabalhadores mantenham os direitos à atenção à saúde, duramente conquistados.

- Neste cenário complexo da conjuntura nacional, com retirada de direitos, faz-se necessária a unidade dos trabalhadores das empresas estatais federais no processo de resistência para manutenção dos direitos conquistados;

- Desta forma, assumimos o compromisso de buscar a unidade na ação para defesa das autogestões em saúde, como instrumento para garantir a maior cobertura de assistência à saúde, a custos suportáveis para os trabalhadores, difundindo os dados e os debates aqui ocorridos, para os demais trabalhadores das empresas estatais federais, por meio de suas entidades representativas.

Participantes do Seminário Anabb: Minutas de Resolução CGPAR

Realizado em 15/09/2017


Fonte: Site da Anabb (foram realizados mais três painéis no evento, que não estão reproduzidos aqui no Blog)

16.9.17

Cassi - Brasília sedia Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários


(comentários do Blog após a matéria)

VIII Encontro Nacional foi repleto de debates, e se pautou
pelo desejo coletivo de fortalecer o pertencimento e a unidade
na luta pela defesa da autogestão Cassi e os direitos dos associados.
Solidariedade é nossa marca e nossa história.

Publicado em: 15/09/2017 (site da Cassi)


Nos dias 13 e 14 de setembro, Brasília sediou o VIII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários da Cassi. O objetivo foi debater temáticas relacionadas à área de saúde suplementar e ampliar a discussão sobre a importância da participação social na Cassi, para a manutenção da autogestão. O evento reuniu coordenadores, secretários e outros membros dos Conselhos de Usuários dos 26 estados e do Distrito Federal. Também participaram o Presidente em exercício, Dênis Corrêa, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, o Presidente do Conselho Deliberativo, Fabiano Félix do Nascimento, e o Presidente do Conselho Fiscal, Adelar Valentim Dias.

Os conselheiros acompanharam a prestação de contas do VII Encontro – realizado em 2014, e conheceram as principais ações realizadas pela Instituição desde então, como a utilização dos canais de comunicação para divulgação das atividades coletivas, a atenção com a Saúde do Trabalhador, o incentivo ao autocuidado e a atualização do Regimento Interno dos Conselhos de Usuários.

Na palestra "Panorama Cassi", o Presidente em exercício, Dênis Corrêa, falou sobre a atual situação financeira da Caixa de Assistência e a importância do engajamento de todos para fortalecer a Instituição. “Precisamos levar aos associados informações claras sobre os problemas que afetam nossa operação, para que possamos propor e aprovar, junto ao Corpo Social, ações que tragam equilíbrio financeiro para a Cassi. O trabalho da consultoria, com previsão de término em novembro de 2017, nos dará informações e diagnósticos para nos auxiliar nessa discussão”, disse.

O Diretor Humberto Almeida elencou os desafios e riscos das autogestões e relembrou que os debates com o corpo social são de extrema importância para implementar novas soluções e aprimorar o atendimento aos participantes. "Além disso, buscamos a melhoria na qualidade do atendimento na Central Cassi, modernização tecnológica e a eficiência do atendimento nos serviços próprios", completou.

Sobre a área de saúde, o Diretor William Mendes apresentou indicadores sobre a Estratégia Saúde da Família, destacando a importância do modelo assistencial praticado pela Instituição. “A Cassi está em um processo de amadurecimento da sua gestão. Hoje, a Caixa de Assistência conhece mais dos seus números do que conheceu em toda a sua história. Trabalhamos para que a Cassi seja isonômica, funcione para todo mundo.”

Outro momento de destaque, foi a realização dos trabalhos em grupos pelos conselheiros, para discutir os seguintes temas propostos nos eixos temáticos: comunicação, negociação, saúde, serviços próprios como porta de entrada e funcionamento dos Conselhos de Usuários. Os grupos se organizaram e pontuaram sugestões de melhorias, as quais serão consolidadas e encaminhadas por um representante eleito de cada equipe. As propostas serão analisadas pela Gerência de Saúde e servirão como norteadores para a elaboração do plano estratégico voltado para o fortalecimento da participação social na Cassi.


Fonte: Site da Cassi


Comentário do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

Fechamos uma semana intensa de atuação pela defesa da nossa autogestão Cassi e dos direitos dos trabalhadores do BB e das empresas públicas e estatais.

Nossa jornada diária foi tão intensa que praticamente não dormi mais que 4 horas por noite. Na sexta-feira meu corpo sentiu e quase baqueei. Mas valeu muito a pena, porque fortalecemos a luta pela Cassi, pelos direitos em saúde, pela democracia e participação social, pelo pertencimento e auto-organização dos trabalhadores e pelas autogestões. Nossa esperança na capacidade da classe trabalhadora é infinita.

Na segunda e terça, tivemos mais de 30 horas de trabalho para debater e deliberar na reunião de Diretoria Executiva temas complexos na gestão da Cassi. A preparação do Encontro também nos demandou muito ao mesmo tempo.

Na quarta e quinta, o VIII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários, de nossa responsabilidade na Cassi, foi para mim um momento de prestação de contas de tudo que fizemos neste mandato, foi um bate papo franco e fraterno. Eu respeito tanto, mas tanto, esse fórum de voluntários e lutadores pela Cassi e pelos associados, que faço o que posso para acatar as sugestões e atender ao que nos apontam.

Eu me emocionei com o retorno que recebi de meus companheir@s de trabalho e militância. Agradeço de coração a cada um pela dedicação à nossa Caixa de Assistência e aos colegas participantes.

O caderno com os boletins tem um conjunto de informações
e estudos na área de saúde e modelo assistencial da Cassi
como raramente se produziu na história de nossa autogestão.

Agradeço também ao Sindicato dos Bancários de Brasília, na figura do companheiro Eduardo Araújo, por mais uma vez ter patrocinado a confecção de alguns cadernos com os 37 boletins Prestando Contas Cassi, que nosso mandato produz para (in)formar associados, lideranças e entidades sobre os temas de gestão de saúde da Cassi. Cada Conselho de Usuários da Cassi recebeu um caderno com os boletins. Obrigado companheiros do Sindicato!

Por fim, na sexta-feira estivemos no seminário promovido pela Anabb, que reuniu dezenas de entidades e lideranças para unificar a luta em defesa das empresas públicas e estatais federais e suas autogestões em saúde porque há movimentações de órgãos do governo federal que ameaçam e colocam em risco de existência as entidades de saúde dos trabalhadores dessas empresas. Parabenizo mais uma vez a direção da Anabb por essa iniciativa e nos colocamos a disposição para somar esforços nessa luta.

Em nossa exposição, reforcei minha sugestão em se organizar um encontro nacional de saúde e previdência para despertar nos trabalhadores e suas lideranças e entidades a disposição pela luta e defesa nessa temática, porque é muito sério o risco colocado a nós neste momento e as pessoas estão "pescadas" pelos meios de manipulação de massa dos empresários golpistas, que financiaram o golpe e a destruição total dos direitos dos trabalhadores e extermínio do patrimônio público brasileiro. É hora de reaproximar os segmentos de trabalhadores de suas entidades e unificar a luta pela nossa existência.

Preciso descansar um pouco neste fim de semana porque terei uma semana tão intensa quanto esta a partir de segunda-feira. Finalizo agradecendo mais uma vez ao corpo de funcionários da Cassi por toda a dedicação desses trabalhadores à nós associados e à nossa Caixa de Assistência. Tenho muito respeito por vocês, colegas, e vamos seguir fazendo o que estiver ao nosso alcance para valorizar a dedicação de vocês.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

11.9.17

37º Boletim Prestando Contas Cassi - ESF é fator de proteção contra eventos cardiovasculares e cerebrovasculares


Apresentação do Blog

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

O Boletim deste mês segue a série de informativos que temos feito para esclarecer o quanto nosso modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, baseado na Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), e organizado a partir das CliniCassi é exitoso e protege tanto os participantes já vinculados ao modelo quanto favorece a sustentabilidade da nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a maior autogestão em saúde do País.

Nossa missão daqui adiante é ampliar a cobertura do modelo com investimentos próprios. Assim poderemos usar melhor os recursos dos participantes na compra de serviços de saúde na rede prestadora, um dos maiores problemas dos planos de saúde brasileiros.

Divulguem a tod@s.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18) 




O 37º Boletim Informativo da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi “Prestando Contas” está disponível na página de publicações do site da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A edição deste mês destaca que acompanhamento pela ESF é fator de proteção contra eventos cardiovasculares e cerebrovasculares, e fortalece a sustentabilidade da Cassi.

O boletim está disponível para leitura e divulgação nas versões online e para impressão em gráfica.

Fonte: Contraf-CUT

8.9.17

Pertencimento e uso adequado dos direitos fortalece a Cassi e demais autogestões em saúde


(última atualização às 21h07, de 8/9/17)



Opinião

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos fechando mais uma semana de gestão em nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma autogestão em saúde, que atende cerca de um milhão de usuários, sendo mais de 175 mil deles, trabalhadores associados, donos da autogestão.

Como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (própria) de nossa Caixa de Assistência, eleito pelos associados, sigo alguns princípios desde que iniciamos o mandato em nome dos trabalhadores em 2014. Um deles é o de prestar contas do que fazemos, dar nossa opinião honesta e franca em relação às grandes questões que envolvem a vida da autogestão e os direitos dos associados. É a forma como aprendi a fazer política séria há mais de duas décadas na militância na comunidade Banco do Brasil. Neste sábado completo 25 anos de BB.

No diagnóstico que fizemos da situação de nossa Caixa de Assistência lá em 2014 e que norteou o nosso Planejamento Estratégico dos 4 anos de mandato em defesa da Cassi e dos associados, estava a identificação do quanto a Cassi era desconhecida de sua própria comunidade - os associados e participantes, suas entidades de representação e lideranças, o próprio patrocinador BB e parte do quadro de funcionários da associação. Isso causa pouco pertencimento e empoderamento por parte dos beneficiários do sistema de saúde Cassi. Um sistema auto-sustentado, solidário e desenhado para Atenção Integral à Saúde. 

Se nossa entidade seguisse com esse desconhecimento geral, a Caixa de Assistência teria muita dificuldade para reverter problemas causados, em sua maioria, por agentes externos a ela: 

- a rede prestadora de serviços de saúde - hospitais, clínicas, cooperativas médicas, empresas de diagnose, fornecedores de OPME etc;
- legislação às vezes prejudicial às autogestões em saúde;
- indústria da judicialização no setor;
- novas reorganizações comerciais dos profissionais de saúde do mercado que atuam para encarecer os serviços em prejuízo dos planos e seus associados;
- forte marketing na criação de desejos e demandas por serviços de saúde e procedimentos médicos;
- inflação médica maior que inflação geral, fraudes e ineficiências do setor de prestação de serviços, dentre outros fatores.

Uma de nossas contribuições para diminuir o desconhecimento da comunidade BB e Cassi foi criar um boletim informativo mensal para esclarecer o modelo assistencial, direitos dos associados, programas de saúde, e temas afetos à existência da nossa Caixa de Assistência. Na próxima semana vamos lançar o boletim Prestando Contas Cassi nº 37, mostrando resultados e eficiência de nosso modelo assistencial baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF).

Falamos sobre a judicialização logo de cara, no boletim nº 2 (clique e leia AQUI) porque víamos e vemos a questão como falta de informação e espírito de pertencimento. Como eleito, e em nome da transparência, sempre ousei debater questões sensíveis com os colegas associados que represento. Hoje, 3 anos depois, todo mundo tem tratado o tema com mais frequência, porque entenderam que ele é sério mesmo e pode inviabilizar uma autogestão como a nossa. Só para vocês terem ideia, dias atrás tivemos que acatar liminar judicial para fornecer um medicamento de 2,5 milhões de reais a primeira dose e mais 600 mil por procedimentos seguintes.

Lutamos muito nesses mais de 3 anos para melhorar a comunicação da e sobre a Cassi e para levar mais conhecimento a todos os intervenientes da comunidade, seja buscando parcerias com o patrocinador BB dentro de seus canais de informação, seja fortalecendo a participação social e levando conhecimento inclusive presencial a todas as representações dos associados, tendo feito dezenas de reuniões com os Conselhos de Usuários da Cassi nos 26 estados e DF. Sabemos que na história da nossa autogestão, nenhum diretor esteve a quantidade de vezes que estive junto aos conselheiros de usuários e lideranças dos associados em todos os pontos do País. Esse era um de meus compromissos.

Estou lendo a história da autogestão Cassems, dos servidores do Mato Grosso do Sul, que completou 15 anos de existência e se baseou bastante na Cassi para se constituir. Houve momentos que se a Cassems não fizesse um trabalho profundo de pertencimento com sua população assistida, eles poderiam não ter conseguido o sucesso que conseguiram. Eles apostaram na verticalização de seus serviços - estrutura própria - e eu tenho defendido ampliar nossa estrutura própria para termos melhores perspectivas de sustentabilidade.

Acredito demais na nossa capacidade de proteger a nossa Caixa de Assistência como um sistema de saúde sustentável e exitoso, de proteger os direitos dos associados como temos feito neste período duro por que passa as autogestões e o setor de saúde suplementar e acredito na busca da unidade e consciência dos associados para encontrar soluções negociadas em nossa comunidade de assistência à saúde, sem interferência de atores externos a nós como, por exemplo, o poder judiciário e a agência reguladora.

A matéria abaixo fala um pouco dos direitos dos associados e participantes da Cassi e da melhor forma de encontrar soluções às necessidades em saúde em nosso sistema de autogestão.

Abraços e bom fim de semana a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


(reprodução de matéria da Cassi)

O que seu plano cobre


Você provavelmente já ouviu falar no Rol da ANS – a lista com os procedimentos que a Agência Nacional de Saúde Suplementar exige que os planos de saúde contratados a partir de 1º/1/1999 ofereçam aos seus beneficiários. Tudo que consta no Rol está disponível tanto para os participantes do Plano de Associados, que são os funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, seus dependentes e pensionistas, como para os do plano Cassi Família II, que são os parentes de funcionários e aposentados do BB.

O plano Cassi Família I não está enquadrado no Rol porque é anterior a 1999, quando passaram a valer as regras de cobertura da ANS determinadas pela Lei 9.656/98. A partir de então, este plano deixou de receber novas adesões e seus participantes podem cancela-lo a qualquer momento e fazer uma nova adesão para o Cassi Família II, que é beneficiado pelas atualizações do Rol.

A lista dos procedimentos que a Cassi oferece compõe a Tabela Geral de Auxílios (TGA), parte integrante do contrato. Ela tem regras de coberturas específicas para cada plano e está disponível no site, para consulta pelos participantes e também pelos prestadores de serviço que indicam os procedimentos – profissionais de saúde, laboratórios, clínicas e hospitais. Então, ao aderir à Cassi, o beneficiário passa a ter direito ao que está na TGA, de acordo com o contrato que assinou.

A inclusão ou exclusão de procedimentos, tanto no Rol da ANS como na TGA, leva em conta critérios científicos, dados epidemiológicos, incidência na população, prevalência, letalidade e morbidade, dentre outros. Aspectos como o impacto econômico-financeiro da tecnologia, o custo/efetividade e os resultados clínicos também são considerados nesse estudo.

As solicitações de procedimentos apresentadas à Cassi, portanto, são avaliadas com base na TGA e no contrato do plano. Casos complexos, como tratamentos de câncer, cirurgias de coluna, cirurgias bucomaxilofaciais ou que envolvem uso de próteses, por exemplo, são analisados por especialistas no assunto, que avaliam se o que foi solicitado é o adequado para o participante. Quando há uma negativa, ela é sempre acompanhada da justificativa, que pode ser administrativa ou técnica, e que vai desde a falta de exames ou informações que o prestador deveria ter encaminhado até a sugestão de outro tipo de tratamento para o caso, a ser discutido com o prestador.


Pedidos judiciais

Há beneficiários que, insatisfeitos com a negativa de autorização de procedimentos não cobertos pelo seu contrato ou que não integram o Rol da ANS e a TGA, procuram o judiciário para pleitear a realização destes procedimentos. É o que se chama judicialização da saúde. Alguns magistrados até determinam que os planos concedam o que os beneficiários pedem. Porém, nem sempre esta é a melhor alternativa de tratamento para atender às necessidades específicas do beneficiário.

Por isso, o mais adequado diante de uma negativa da Cassi é pedir ao médico assistente as justificativas para a indicação ou uma nova proposta de tratamento. Entrar na justiça contra a Caixa de Assistência, muito embora seja um direito, não garante que o participante receberá o tratamento mais efetivo. E há ainda outro aspecto relevante, diz o gerente jurídico da Cassi, Sandro Roberto dos Santos: “Ao suprir a necessidade individual daquele que propôs a ação judicial, pode haver prejuízo ainda à coletividade dos beneficiários do plano. Isso porque, o gasto judicial com um procedimento não coberto provoca aumento imprevisto na sinistralidade, refletindo assim na elevação do valor das mensalidades e, no extremo, até mesmo na própria viabilidade econômica do plano”.


Por que não autorizar tudo o que é pedido?

Oferecer aos beneficiários todos os tipos de exames, cirurgias e tratamentos disponíveis no mercado de saúde não é o caminho apropriado. Nem todos os serviços de saúde disponíveis têm eficácia comprovada cientificamente, foram amplamente testados ou representam a melhor solução de tratamento. Por isso, a Cassi mantém uma equipe de especialistas de diferentes áreas da saúde para avaliação da pertinência técnica e do custo-benefício na incorporação de procedimentos e tecnologias disponíveis, com base nas melhores evidências científicas.

A relação entre custo e benefício precisa ser considerada também, uma vez que os gestores da Cassi têm o compromisso de preservar o patrimônio da Caixa de Assistência, que pertence aos funcionários do Banco do Brasil associados à Cassi.


* Veja artigo do gerente jurídico da CASSI sobre judicialização na saúde.
* Leia também sobre autorização de procedimentos.



Como consultar a TGA

A Tabela Geral de Auxílios (TGA) da Cassi está disponível no site: em www.cassi.com.br, escolha seu perfil (Associados, Cassi Família ou Prestador) e forneça e-mail e senha para habilitar o espaço “Serviços pra você” e acessar o link da TGA.


Fonte: Site da Cassi