Dessa vez as mudanças são na Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais (Dirao). Diversos sindicatos no país têm recebido denúncias ao longo da semana sobre as consequências oriundas dessa reestruturação e que unidades e postos de trabalho serão fechados em vários locais.
Ao longo da semana, com o retorno dos bancários e dos sindicatos, foi possível perceber a extensão dos prejuízos que mais essa reestruturação unilateral do banco está causando aos seus trabalhadores.
A Contraf-CUT reivindicou abertura imediata de discussões para debater a questão em ofício enviado ao BB nesta sexta-feira 5. Veja aqui o ofício.
Além da redução de 132 vagas na estrutura geral da Dirao, o banco fechou em várias partes do país as unidades Gerats e não será fácil realocar centenas de bancários sem que eles tenham prejuízos em seus salários e rotinas de vida.
Também há uma questão que a Contraf-CUT considera um descumprimento do que o próprio banco afirmou quando implantou em janeiro de 2013 o novo plano de funções comissionadas. O BB afirmou que não iria forçar a adesão de bancários das funções gratificadas de 8h a migrarem para as novas de 6h, com redução de salários.
Para que o banco cumpra o que disse, as dezenas de assistentes A que estavam na antiga estrutura da Dirao devem ter condição de manter sua opção de 8h na nova estrutura, caso contrário o banco teria afirmado uma coisa aos funcionários e estaria fazendo outra agora na reestruturação dessa área-meio, ao extinguir centenas de vagas de assistentes A de 8h dando a "opção" de migrarem para as novas vagas de Assistente de Negócios de 6h com redução de salários (entre R$ 600 a R$ 1.000 a menos) ou ficarem sem a comissão. Isso é descumprir aquilo que o próprio banco se comprometeu em janeiro.
Fonte: Contraf-CUT
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