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31.7.13

Agenda de Luta... Além da coordenação CEBB, na base com bancários




Estamos no meio da semana de luta e já trabalhamos umas 40 horas para a categoria bancária e para construir uma forte campanha 2013 porque os bancári@s merecem a nossa dedicação e porque as reivindicações são justas.

Os banqueiros terão que nos respeitar e fazer propostas nas próximas semanas para resolver os principais problemas de condições de trabalho, que envolvem a segurança, o fim das demissões e descomissionamentos, o assédio moral e as metas absurdas impostas aos nossos colegas. 

Também queremos soluções para questões de saúde e previdência como o direito à Cassi e Previ a todos os bancários do bb. Queremos aumento real em todas as verbas de remuneração, bem como aumento no piso (para R$ 2.860,21) e nos valores das funções comissionadas, nos vales refeição e alimentação e na distribuição da PLR.

Nosso lema é VEM PRA LUTA BANCÁRIOS!

Nesta segunda 29, saí de casa antes das 5h da manhã e só parei de trabalhar às 2:30h porque precisei viajar e também terminar a minuta específica do bb. Foram 22h ligado.

Na terça 30 fizemos o evento de entrega das minutas de reivindicações aos banqueiros na sede da Fenaban e depois trabalhei na Contraf-CUT SP.


Lançamento da campanha na Regional Osasco em 31/07. Foto: Jailton Garcia.

BASE: Nesta quarta 31 participei do lançamento da campanha na nossa regional Osasco do Sindicato dos bancários de S. Paulo, Osasco e região. Depois visitei 3 agências do bb em Carapicuíba e São Paulo e conversei com cerca de 60 colegas sobre a campanha e sobre questões específicas locais.

Nesta quinta 1º estarei na Contraf-CUT SP e também visitarei uma agência do bb e na sexta 2 estarei no lançamento da campanha na regional Paulista do Sindicato.


Bancári@s, VEM PRA LUTA, VEM!

30.7.13

Comando entrega reivindicações à Fenaban e inicia negociações dia 8


Bancários entregam pauta geral à Fenaban e específicas ao BB e Caixa 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira 30 à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2013, aprovada pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 19 a 21 de julho. A primeira rodada de negociações já está marcada para o dia 8 de agosto, sobre o bloco condições de trabalho, que envolve saúde do trabalhador, metas abusivas, assédio moral e segurança bancária. 

Na sequência da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional também entregou nesta terça-feira as pautas de reivindicações específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, às 13h, em Brasília, também sobre o tema saúde e condições de trabalho. Com a Caixa, o calendário de negociações será definido nos próximos dias. 

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

Veja aqui as principais reivindicações.

'Sociedade está indignada com injustiças'

"A campanha nacional deste ano ocorre em um momento importante e rico de significados, em que a sociedade vem manifestando sua indignação com toda forma de injustiça, está indo às ruas e obtendo importantes conquistas", disse na abertura da reunião o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro. A mesa da Fenaban foi coordenada pelo presidente Murilo Portugal. 

"A conjuntura também é favorável para a campanha dos bancários por conta dos balanços dos bancos, mostrando que a situação do sistema financeiro é muito sólida. Os resultados são invejáveis, com aumento dos lucros e rentabilidade na casa dos 18%, acima dos outros setores da economia e do sistema financeiro internacional", acrescentou Carlos Cordeiro. 

"Os bancos precisam dar a sua contribuição para transformar o Brasil num país menos injusto. É, portanto, um momento favorável para que ousemos e avancemos nas conquistas dos bancários, com o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, aumento real de salário e valorização do piso e da PLR, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral e às metas abusivas", reivindicou o presidente da Contraf-CUT.

Ele avisou ainda a Fenaban que os bancários estão mobilizados por outros temas da conjuntura nacional, que não tem relação direta com a campanha nacional mas sim com o futuro da categoria, como o combate ao PL 4330, que legaliza a terceirização e aumenta a precarização do trabalho no Brasil. 

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, disse esperar "que haja uma boa dinâmica das negociações e que o processo negocial seja rápido, positivo e traga bons resultados aos bancários".

Negociação começa dia 8 de agosto

Por sugestão da Contraf-CUT, a primeira rodada de negociação, no dia 8 de agosto, será sobre condições de trabalho. Por julgar que um dia é pouco, a Confederação propôs que as negociações sobre o tema continuem no dia 9. O coordenador da mesa da Fenaban disse que vai consultar os bancos e dará retorno.

O calendário geral das negociações será acertado na reunião do dia 8.

Banco do Brasil e Caixa

Após a reunião com a direção da Fenaban, o Comando Nacional entregou separadamente as pautas de reivindicações dos funcionários do BB e dos empregados da Caixa aos representantes dos dois bancos públicos federais.

A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, começando pelo tema saúde e condições de trabalho. A reunião começa às 13h, em Brasília.

A pauta específica do BB foi aprovada pelo 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado de 17 a 19 de maio, e está centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.

Veja aqui as principais reivindicações específicas do funcionalismo do BB

Já a pauta específica da Caixa foi aprovada pelo 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), também realizado de 17 a 19 de maio, e tem como eixos principais saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados.

O calendário de negociações da pauta específica da Caixa será definido nos próximos dias.

Conheça aqui a pauta específica de reivindicações dos empregados da Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

26.7.13

Comando Nacional entrega pautas específicas para BB e Caixa no dia 30




O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na próxima terça-feira (30), às 11h, as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As minutas serão apresentadas aos dois bancos públicos logo após a entrega da pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban, que acontece no mesmo horário, em São Paulo.

Seguindo o modelo de campanha nacional unificada, as negociações com o BB e a Caixa serão realizadas de forma concomitante com a negociação da categoria com a Fenaban. 

A mesa de negociação com os dois bancos públicos é coordenada pela Comando Nacional, com a assessoria da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ambas integradas por representantes de federações e sindicatos. 

Banco do Brasil

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou a pauta específica centrada no combate ao novo plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.

"Temos propostas que buscam resolver problemas do funcionalismo nas mais diversas áreas, como saúde e previdência, em que reivindicamos a isonomia de tratamento e o direito de todos na Cassi e na Previ", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 

Segundo o dirigente sindical, também foram aprovadas propostas para melhorar as condições de trabalho, combater o fim das metas e o adoecimento que toma conta nos locais de trabalho no banco. 

"Precisamos reverter nesta Campanha Nacional os prejuízos advindos da implantação unilateral do plano de funções que reduziu salários e não está respeitando a jornada correta dos bancários de 6h para todos. Os bancos públicos podem resolver diversos problemas internos e avançar nas mesas concomitantes, antes mesmo de finalizarmos as renovações dos direitos gerais da Convenção Coletiva de Trabalho", ressalta William.

Caixa

Os empregados da Caixa aprovaram no 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef) a pauta específica com reivindicações que envolvem Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados. 

"São demandas dos empregados que precisam ser atendidas pela Caixa. Todas são muito importantes, mas especialmente a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, isonomia, plano de saúde e Funcef. Agora o que vale é a mobilização, que começa com a participação nas reuniões em cada local de trabalho para fazer a diferença e garantir novos avanços e conquistas gerais e específicas", salienta Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

23.7.13

Agenda sindical... preciso descansar um pouco MAS...

Pois é...

Tinha me programado em casa (com família e com minha sanidade mental) pra parar esta semana, mas precisei trabalhar o dia todo nesta segunda (22).

Já estou trabalhando desde as 9h desta terça (23)... Já passei raiva... Estou esperando retornos e tenho retornos pra dar...

Já corrigi coisas com problemas...

Difícil esta vida de militância...


PS: o bom é saber que ainda tem umas pessoas por aí trabalhando o tempo todo na disputa de poder e estrutura sindical pra ver se faz uma futrica com o nome da gente... tem umas pessoas boas de sair em foto... mas de trabalho pra categoria mesmo...

21.7.13

Agenda sindical... Bancári@s definiram reivindicações neste domingo


Comentário do blog:

Estive na 15ª Conferência Nacional (Anhembi SP) juntamente com bancárias e bancários de todo o país. Fizemos bons debates, polemizamos, votamos e aprovamos as reivindicações e estratégias para a luta da categoria na campanha 2013.

O processo de construção da categoria bancária é um dos processos mais vitoriosos de unidade nacional de uma categoria de trabalhadores. Nós que vivemos esta geração, temos que defendê-lo e aperfeiçoá-lo, pois a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários é um exemplo quase único no mundo de contrato de trabalho para meio milhão de trabalhadores para diversas empresas e regiões do país. Isto é proteção em um mundo que caminha para acabar com os direitos do trabalho.

Conclamo lideranças do movimento, espalhadas por todas as regiões do país, eleitas em suas bases sindicais, para que busquem o exercício diário da unidade de classe e a democracia participativa na luta contra o capital.

Nós proletários viveremos dias difíceis. Tenhamos sabedoria, fraternidade e unidade para enfrentar o capital.

AGENDA SINDICAL

Eu havia me comprometido em casa a descansar ao menos a semana que entra. Mas nesta segunda (22) irei ao Sindicato para atender bancários que me pediram uma agenda para conversarmos. Não pude negar. Depois desta segunda, paro 4 dias.

Nossos representados em primeiro lugar!

William

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15ª Conferência dos Bancários aprova reivindicações da Campanha 2013

Participaram 629 delegados, sendo 422 homens e 207 mulheres


Rede de Comunicação dos Bancários
Fábio Jammal e José Luiz Frare


A 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.

Participaram da Conferência, aberta na sexta-feira 19 no hotel Holiday Inn, 629 delegados de todo o país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.

Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. "Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização", resumiu Carlão.

Ousadia, unidade e mobilização

O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. "Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico", comentou.

Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. "Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", disse.

Principais reivindicações

Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;

PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes;

Agenda política

Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:

* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Transporte público de qualidade.

Calendário de luta

A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:

Até 29/7 - Realização de assembleias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.

30/7 - Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.

6/8 - Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.

12 e 13/8 - Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.

22/8 - Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.

28/8 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.

30/8 - Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.


17.7.13

Agenda de luta... 10h de trabalho invisível


São grandes as dificuldades de conciliar o trabalho intelectual com a ação sindical. No meu caso, ambas ações - produzir textos e teorias e agir na prática, encaminhar a luta - são tarefas da minha representação de dirigente sindical nacional.

William Mendes


A nossa agenda sindical é a mais eclética possível. E também de jornada de trabalho extensa.

Eu decidi lá no segundo semestre de 2006 criar um blog e queria nele estabelecer uma relação direta e transparente com os bancários que represento e também com as entidades às quais pertenço.

Primeiro post do blog: http://categoriabancaria.blogspot.com.br/2006/10/por-que-um-blog-para-falar-da.html

Uma de minhas primeiras ideias foi publicar a minha agenda sindical porque eu sempre quis e defendi que as pessoas com mandatos eletivos deveriam ter suas agendas de prestação de contas do mandato disponíveis aos representados. 

É evidente que muitas questões políticas são de cunho reservado em qualquer lugar do mundo e precisam de maior cuidado. Mas em linhas gerais, desde 30 de outubro de 2006, procuro dizer como estou atuando para lutar pela classe trabalhadora e pelos bancários.

Primeiro post com agenda sindical: http://categoriabancaria.blogspot.com.br/2006/10/segunda-30-de-outubro-ps-reeleio-de.html


Sobre as 10h de Trabalho Invisível hoje

Passei as últimas dez horas com a bunda na cadeira produzindo cerca de 30 páginas de texto sobre o Banco do Brasil para informar da melhor forma possível as nossas dezenas de entidades sindicais filiadas à Contraf-CUT, bem como fazendo a matéria da mesa de ontem com o banco, porque além de buscar dar subsídios para os nossos sindicatos, temos milhares de bancários que acessam diariamente o site da Contraf-CUT atrás de informações sobre seus bancos. 

Aliás, os bancários podem não ler os informativos das suas entidades sindicais, mas os bancos leem diariamente.

As dificuldades de conciliar as tarefas da produção intelectual com a agenda sindical de base, de contato com os trabalhadores, no meu caso é muito grande. Se faço uma, falta tempo para fazer a outra, e vice-versa.

As minhas obrigações formais de secretário de formação da confederação e de coordenador da mesa de negociações com o BB exigem muito estudo, pesquisa e negociação política, muita negociação política. Horas de conversas e ligações telefônicas.

No entanto, eu sinto uma necessidade tremenda de ir aos locais de trabalho falar com os meus colegas bancários. Para fazer isso e tirar horas ou dias das obrigações que citei acima, tenho que acrescentar estas horas nas noites e madrugadas...

Hoje produzi os dois relatórios das negociações com o BB para as nossas entidades sindicais. O de 19/06 e o de 16/07, além da matéria que foi ao ar.

Para produzir estes documentos, que decidi fazer desde que iniciei o trabalho de coordenação da CEBB da Contraf-CUT, lá no início de 2012, são necessárias pesquisas constantes e cuidado com as palavras.

Mas o retorno que temos das entidades sindicais e de nossos militantes e dirigentes pela clareza e pelas informações prestadas é gratificante também, pois sei que estou formando e informando a companheirada para bons debates e discussões com os trabalhadores.

É isso!

A agenda desta semana foi estar na base na segunda (15) e falar com 250 bancários, estar em Brasília nesta terça (16) numa agenda que começou às 4h da manhã e acabou às 23h, foi estar nesta quarta (17) produzindo umas 30 páginas de informação para nossas entidades e a militância.

Entre quinta (18) e domingo (21) estarei na 15ª Conferência Nacional dos Bancários.

SOMOS FORTES, SOMOS MILITANTES, TEMOS GANA E PRINCÍPIOS NA DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA!

Contraf critica terceirização na Dirao/BB e cobra garantias para bancários


Reunião com a direção do BB, realizada em Brasília, durou o dia todo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram com o Banco do Brasil nesta terça-feira 16 para tratar de diversas questões de interesse dos bancários. A reunião ocorreu em Brasília e durou o dia todo.

Na questão da reestruturação da Dirao (Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais), foram ouvidas as justificativas do banco e após a apresentação foram reivindicadas garantias para os trabalhadores que serão atingidos pelo processo.

O banco alegou que as mudanças visam segmentar e especializar as operações, bem como centralizar o back office da área. Também afirmou que trabalhará em parceria com demais unidades do banco nas bases afetadas para minimizar impactos aos funcionários.

Uma das alegações da direção do banco para a reestruturação chocou as entidades sindicais. O BB alegou que está fazendo mudanças porque aumentou muito a quantidade de operações no setor nos últimos anos: passou de 500 para 1.300 operações por mês.

"Na nossa visão, o que era para ser "Bom Pra Todos", porque o banco está sendo cobrado pelo governo federal para que atue mais na função de servir ao país fornecendo crédito, se tornou ruim para os bancários porque o banco está aumentando a terceirização de atividade-fim da categoria, e ruim para clientes e o próprio banco porque está colocando em risco serviços que são feitos pelos funcionários com muita competência", criticou William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Tanto é verdade que o BB é o banco que tem a menor taxa de inadimplência do mercado bancário (em torno de 2,0% para 3,3% no sistema) e tem muita qualidade na questão da recuperação de crédito. Mas isso é feito com a eficiência dos bancários.

No entanto, a Contraf-CUT considera a reunião com a Dirao/BB muito importante porque o que as entidades sindicais cobram com frequência aos bancos é que respeitem princípios básicos da Convenção 158 da OIT no que diz respeito a informar aos representantes dos trabalhadores processos que envolvam reestruturações para que seja possível minimizar impactos e ou achar soluções que protejam os trabalhadores.

Propostas das entidades sindicais

- Aumentar o número de funcionários na Dirao, em vez de aumentar a terceirização, porque o banco está alegando que a reestruturação na diretoria de ativos de crédito deve-se a grande aumento da quantidade de operações, de 500 para 1.300 operações por mês. Não tem sentido terceirizar atividade-fim, ao invés de contratar mais funcionários com os direitos legais da categoria.

- Garantir priorização para os funcionários da própria estrutura abrangida na reestruturação para o preenchimento de vagas na nova Dirao/Gecor.

- Garantir priorização para realocação daqueles bancários que perderem a função em condições similares de remuneração no próprio município/região.

- Ver a possibilidade de realocar funcionários que não fiquem na nova estrutura para locais de origem familiar ou onde estavam situados antes de irem para a rede Dirao.

- Garantir que os comissionados de funções extintas de 8h (novas de 6h no plano de funções) que não quiseram reduzir os salários migrem para a nova estrutura Dirao com a função de 8h. Foi compromisso do banco em 28 de janeiro garantir este direito.

Resposta do BB: O banco afirmou que as pessoas poderão manter sua opção de 8h tanto se forem para outras áreas como na própria estrutura da Dirao. Informou que os funcionários têm que solicitar a manutenção de 8h para a Gepes de sua região.

Demais questionamentos

- está garantida a hora extra para os optantes às funções de 6h até 2014 como o banco prometeu, mesmo se a pessoa mudar de prefixo nas reestruturações?

Resposta do BB: O banco afirmou que sim, pois o direito de fazer hora extra é do funcionário, independente do prefixo em que ele estiver.

- como se dará a questão da redução de 100 escriturários? E os assistentes, quantos serão na Dirao?

Resposta do BB: Serão 215 assessores operacionais plenos. Os escriturários terão maior facilidade de realocação e também poderão concorrer normalmente.

- se as Gepes e/ou Dipes nomearem em função de 6h, de forma equivocada, alguém que optou por ficar na Dirao/Gecor com a função de 8h ou que tenha ido para outra dependência optando por ser comissionado de 8h, o bancário pode pedir a correção?

Resposta do BB: Sim, pode.

- haverá redução da média salarial na estrutura nova?

Resposta do BB: O banco não tem esses dados.

- como será a trava de dois anos para concorrências após o processo de realocação das pessoas?

Resposta do BB: Onde não foi promoção, foi lateralidade, não haverá mudança de contagem de tempo. Se for como ascensão, começa nova contagem de dois anos.

- quanto tempo levará a reestruturação?

Resposta do BB: Não tem prazo para finalizar. São ondas, e a próxima só ocorrerá quanto finalizar a anterior.

As entidades sindicais alertaram ao banco que não tire a função dos bancários que já estão em funções comissionadas há mais de 10 anos, pois a Súmula 372 do TST garante a incorporação da comissão e os sindicatos entrarão na justiça caso isso ocorra.

Nova GDP

A direção do banco apresentou, através da Dipes, o novo sistema de avaliação dos funcionários - a nova GDP. A mudança é a inclusão do cumprimento de metas individuais (resultados) na composição das notas da GDP.

O novo sistema permitirá que os gestores definam por conta própria e de forma subjetiva, metas diferentes para funcionários de suas dependências, o que pode acarretar distorções e aumentar a prática de assédio moral nos locais de trabalho.

A direção do banco alegou que os aprimoramentos foram baseados nas boas práticas do mercado, nas demandas organizacionais, na percepção dos funcionários e na literatura especializada. Afirmou que antes o acordo era formalizado só coletivamente: gestor registrava único acordo para todos integrantes da equipe e agora pode ser formalizado individual ou coletivamente, a critério do gestor.

Agora serão dois parâmetros avaliados:

COMPETÊNCIAS: indicar as competências a serem enfatizadas ou aprimoradas e ações de capacitação recomendadas.

METAS: indicar as ações esperadas, prazos e metas individuais negociadas.

Segundo o banco, quanto mais anotações houver, melhor para todos, inclusive os funcionários. Ao ser questionado pelas entidades sindicais sobre a questão de avaliações em 360º, o banco informou que a parte de competências segue em 360 graus, mas as metas "não!".

Avaliação e observações das entidades sindicais

Após várias críticas e questionamentos feitos pelas representações, a coordenação deixou claro que o banco vem tomando medidas unilaterais desde 2012 em relação aos parâmetros que avaliavam os funcionários e os resultados das dependências do banco.

A GDP era um sistema interno do banco com caráter formativo, pois avaliava os funcionários através de competências esperadas e sugeria melhorias através de retornos e avaliações periódicas (feedbacks). A inclusão de resultados de metas na GDP descaracteriza completamente o caráter que ela tinha.

"Essa mudança se soma à implantação do programa Sinergia BB em 2012, que substituiu o parâmetro ATB das dependências da rede de agências. O Novo Sinergia BB também veio com a individualização das metas nas carteiras de relacionamento das agências. Não fosse a luta do funcionalismo em 2012 e o banco instituiria o pagamento de Módulo Bônus individual por resultado de carteira em dependências, destruindo um sistema de distribuição de PLR conquistado no BB desde 2003 com o advento da campanha unificada dos bancários", avalia William Mendes, o coordenador da CEBB.

O Novo Sinergia BB nas agências somado à GDP baseada em cumprimento de metas individuais destrói a lógica do trabalho em equipe e aumenta a disputa interna nos locais de trabalho.

Outras cobranças das entidades sindicais

- FALTAS DE GREVE COM CÓDIGO 308 - foi reivindicado ao banco novamente que sejam estornadas as faltas descontadas dos bancários no primeiro semestre devido aos dias nacionais de luta contra as mudanças unilaterais ao plano de funções comissionadas. Os problemas ainda não foram resolvidos e os funcionários querem mudanças no plano. O BB ainda não tem resposta, mas está avaliando o pleito. As faltas das lutas do segundo semestre, como as de julho, serão debatidas na campanha nacional.

- IN 383 DE CONTROLE DISCIPLINAR - em relação às mudanças reivindicadas pelas entidades sindicais em 19/06, o banco afirmou que está avaliando internamente com as áreas responsáveis, mas adiantou que está buscando formas de atender aos pedidos de mudanças solicitadas pelos representantes do funcionalismo.

- ACORDO MARCO UNI AMÉRICAS - a Contraf-CUT apontou dificuldades enfrentadas por entidades sindicais nos EUA para terem acesso aos trabalhadores do BB naquele país, o que contraria o Acordo Marco recém renovado. Foi pedido solução ao banco e a empresa ficou de verificar.

- BB NO PARAGUAI - A Contraf-CUT também reivindicou ao banco uma agenda em conjunto com a UNI AMÉRICAS e o Sindicato dos Bancários do Banco do Brasil do Paraguai para se buscar solução sobre a renovação de acordo coletivo porque não se logrou assinatura de acordo nos últimos anos e a situação dos bancários está bem ruim, enquanto a situação do BB naquele país avançou muito nos últimos anos.

- PSO - as entidades sindicais reivindicaram uma mesa específica para tratar de questões deste setor do banco, pois desde que o BB estendeu para todo o país as PSO os problemas só aumentaram. Também é necessário atualizar a redação do regulamento de delegados sindicais para que o mesmo abranja a especificidade das PSO.

- CARREIRA DE MÉRITO - foi cobrado mais uma vez o cumprimento da conquista da Carreira de Mérito aos caixas que estão em mandatos sindicais ou foram dirigentes sindicais a partir de 1º/09/06. O direito dos caixas foi conquistado na campanha 2012 e até o momento alguns bancários não o receberam. Os bancários devem receber 0,5 ponto por dia de exercício de caixa. Também foi cobrado que o banco pague o mérito para os funcionários B-Zero que estão nas carreiras comissionadas porque o Mérito é pago por dia de exercício de função e não tem porquê excluir nenhum trabalhador.

O banco informou que vai resolver o problema e pagar o que deve aos bancários caixas executivos que estão ou estiveram em mandato de representação sindical. O pagamento será retroativo a 1º/09/12 (data da conquista do direito). Em relação aos funcionários comissionados que são B-Zero, o banco vai avaliar internamente o pagamento do Mérito.

- SESMT - em relação à cobrança de preenchimento das vagas do SESMT pelos concursados, feita na mesa de 19/06, o banco informou que ainda faltam 23 vagas no país para serem ocupadas. O maior problema está nas vagas de médicos: são 16 vagas com dificuldades de preenchimento. Os concursados entram e depois saem e o processo de posse recomeça. Muitos concursados não tomam posse após a qualificação. O salário destes profissionais varia de R$ 6.235,33 a 7.898,76 para jornada de 4h.

- FALTA DE FUNCIONÁRIOS - o problema é generalizado no país. Existem concursos de escriturários em aberto em várias regiões do país. O BB não está fora de seu teto autorizado pelo governo. Os próprios gestores das dependências reclamam da falta de funcionários para preencher as vagas na dotação. Para piorar a situação, ao invés de contratar, o banco cria programas de incentivo à aposentadoria (o que agrava o quadro).

- SACR (Remoção automática, Cláusula 48ª, §1º do ACT/BB) - também foi cobrado que a remoção automática (SACR) funcione em todas as dependências do banco - tanto em área meio quanto na rede de agências - porque em vários locais as remoções estão travadas e não estão rodando.

- REESTRUTURAÇÃO SURPRESA NO SAC - a direção do SAC em SP iniciou uma reestruturação nesta segunda-feira 15 de forma unilateral, com comissionamentos em novas funções gerenciais sem processo de seleção interna. A Contraf-CUT e o BB acabaram de sair de uma mesa de Ascensão Profissional e Comissionamento onde o que mais se discutiu foi haver transparência e regras claras de seleção de candidatos para novos comissionamentos nas "oportunidades" e reivindicou que o banco cobre isso de seus gestores.

- AUSÊNCIAS PARA PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS - as entidades sindicais estão reivindicando que o banco respeite a tradição democrática conquistada há décadas de liberar os bancários que forem eleitos em suas bases para participarem desses fóruns.

- BOLSA GRADUAÇÃO E PÓS - os funcionários com licença saúde e em QS-disponibilidade não puderam participar do processo. Foi reivindicado que se verifique isso e corrija o problema.

- SANTA CATARINA - no processo de incorporação do Besc, o BB se comprometeu a cumprir diversas questões locais por se tratar da aquisição de um banco público estadual. As entidades sindicais questionaram se o banco está tratando da renovação deste contrato de prestação de serviços com o Estado, o contrato vence em outubro.

Saúde e Previdência

- PLANO DE SAÚDE SIM (BESC) - atualmente, os bancários não podem aderir ao plano de saúde do banco incorporado e nem à Cassi. Foi cobrado que o banco abra uma mesa com as entidades sindicais para apresentar proposta sobre a adesão de todos à Cassi e à Previ.

- ECONOMUS - foram apontadas dificuldades que as entidades sindicais encontram em obter retorno da direção da entidade ou, ao menos, de serem atendidas pelo Economus. Nem os ofícios remetidos a ele são respondidos.

- CASSI E PREVI PRA TODOS - a Contraf-CUT fez um apelo ao Banco do Brasil para que neste ano seja instalada uma mesa de solução para acabar com a discriminação aos funcionários oriundos de bancos incorporados e para que todos possam ter direito à Cassi e à Previ.

Fortalecer as mobilizações para uma campanha vitoriosa

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil convoca a categoria a participar ativamente da Campanha Nacional dos Bancários 2013 e buscar com muita unidade novos direitos e a manutenção das conquistas arrancadas na luta das últimas campanhas.

Fonte: Contraf-CUT

15.7.13

Agenda de luta... Hoje falei com cerca de 250 bancários



William Mendes - crédito: Maurício.
Nesta segunda (15) dediquei o dia ao trabalho de base juntamente com os companheiros do meu sindicato. 

João Fukunaga, Fernanda, Adenilson e eu fizemos pela manhã uma reunião em agência na Zona Sul de São Paulo.

Na parte da tarde, Fernanda, Adenilson e eu fomos ao complexo do SAC do Banco do Brasil para fazermos reuniões sobre as reivindicações do funcionalismo, tiradas no 24º Congresso Nacional dos Funcionários do bb. Também debatemos a importância da participação de cada bancário e bancária no combate ao projeto de terceirização total (PL 4330), que está marcado para ser votado em agosto. É o maior desafio de nossa geração enquanto classe trabalhadora.

Os debates foram muito bons. Estamos organizando os colegas para uma participação massiva na campanha deste ano porque as nossas reivindicações são justas e é preciso que a direção do banco respeite o corpo funcional e suas entidades de representação. Bancários são bons profissionais no trabalho e são bons de briga, mas os bancários querem o diálogo com a empresa e querem propostas atendidas pelo patrão.

REESTRUTURAÇÃO DO SAC BB

Descobrimos nesta segunda-feira mais uma reestruturação ocorrendo no bb. É a reestruturação do SAC. A lógica destas reestruturações todas nos bancos é a redução de custos, muitas vezes de forma burra! Queremos transparência no processo de preenchimento de novos cargos no SAC e que os novos comissionados e gestores tenham passado por processos seletivos para serem nomeados, como o banco afirmou em mesa de ascensão profissional neste ano, que estava estudando soluções para melhorar os processos de comissionamento.

Nesta terça (16) acordo às 4h da manhã para ir a Brasília (DF) onde temos mesa com o banco para discutir questões de reestruturações (DIRAO/Gerat), e agora esta no SAC, bem como para ouvir do banco quais as mudanças na GDP porque já nos foi dito até pelos gestores do banco que vão incluir metas na avaliação de desempenho. Não aceitaremos isso e vamos chamar os bancários pra luta contra essa barbaridade!

Acho que vou me preparar pra dormir porque estou bem cansado (já faz semanas que o cansaço acumulou...).


Conclamamos os bancários para que venham pra luta nesta campanha!
Nossas reivindicações são justas e nossos bancários são bons!
Queremos melhorias nos salários e nos direitos contratados!

13.7.13

Agenda de luta... Por onde andei



Fechei a semana neste sábado (13) na 15ª Conferência Estadual dos Bancários da Fetec CUT SP. Os bancários paulistas debateram e aprovaram as suas prioridades a serem levadas para a Conferência Nacional que ocorrerá na próxima semana no Holiday Inn em SP.

Na sexta (12) estive em reunião de coletivo de banco no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Na quinta (11) participei do Dia Nacional de Lutas promovido pelas centrais sindicais e movimentos sociais lutando e cobrando dos Governos e do Congresso Nacional as pautas da classe trabalhadora.

Entre segunda (8) e quarta (10) estive em Brasília na luta que fizemos no Congresso Nacional para que não ocorresse a votação do projeto de Terceirização Total e fim dos direitos do trabalho e da organização sindical. Nós bancários tivemos um importante papel no adiamento da votação do substitutivo ao PL 4330 de Sandro Mabel (PMDB GO).

Ainda na quarta à noite participei em SP da assembleia de meu sindicato para eleger a delegação que esteve hoje na Conferência da Fetec SP.

Eu estou tremendamente esgotado fisicamente (e com estresse também), mas foi uma semana de muito trabalho, muita luta e já sei que vou emendar mais uma semana que só terminará no domingo (21) à tarde, ao final da Conferência Nacional.


Se temos que fazer tudo isso, que façamos!
Sou militante de um projeto coletivo e de classe!
Enquanto achar que faço diferença, seguirei.

12.7.13

Contraf-CUT critica aumento da Selic e condena chantagem dos bancos


A Contraf-CUT criticou duramente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que efetuou nesta quarta-feira (10) um novo aumento de 0,5 ponto percentual elevando a taxa básica de juros, a Selic, para 8,5% ao ano.


"Mais uma vez, o Banco Central cedeu à chantagem insaciável dos rentistas e especuladores do mercado financeiro, os únicos que ganham, e muito, com o aumento dos juros, o que vai travar ainda mais o ritmo de crescimento econômico e os esforços do governo para ampliar os investimentos do país", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para ele, "a elevação da Selic pela terceira vez consecutiva neste ano é totalmente descabida, uma vez que não há qualquer ameaça de descontrole inflacionário no horizonte". Cordeiro avalia que "essa medida é prejudicial para a economia, pois vai frear a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos, no momento em que a economia brasileira precisa de estímulos para aumentar o PIB", aponta o presidente da Contraf-CUT. 

"Apesar da campanha terrorista do mercado financeiro, a inflação não está fora de controle. Desde 2004 as taxas inflacionárias vêm se mantendo dentro do sistema de metas, não havendo agora nenhum excesso de demanda. Algumas elevações de preços foram sazonais por conta de condições climáticas, sendo que as perspectivas futuras são de retração desses preços. Além disso, todos os indicadores apontam para a redução do consumo das famílias", destaca Cordeiro.

"Se não há excesso de demanda, aumentar os juros não resolve o problema da inflação. Pelo contrário, só vai fazer com que o Brasil siga crescendo pouco, gerando menos empregos, engordando os lucros dos rentistas e aprofundando a concentração de renda no país, que já é um dos 12 mais desiguais do planeta, apesar de ser a sexta maior economia mundial. O Brasil precisa, isto sim, de juros menores para transformar crescimento em desenvolvimento econômico", salienta Cordeiro. 

Para a Contraf-CUT, além das metas de inflação, o Banco Central precisa definir também metas sociais como a geração de emprego e renda e a redução das desigualdades sociais. "Ademais, queremos que o governo organize uma conferência nacional do sistema financeiro, a fim de que a sociedade possa discutir o papel dos bancos e do crédito. O Brasil não pode ficar refém da ganância dos rentistas e especuladores", conclui o dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT


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COMENTÁRIO DO BLOG

É uma vergonha a pusilanimidade do Governo Federal, eleito por dezenas de milhões de pessoas, permitir uma desfaçatez dessa de transferir a cada 0,5 ponto na selic mais 3 bilhões aos rentistas e chupins da renda nacional vinda da produção do trabalho. Em 2012 o Governo Federal (o povo brasileiro) economizou 38 bilhões de reais ao reduzir a relação dívida pública/PIB com a redução histórica da taxa selic. Neste ano, aquela economia já foi pro saco! (dos banqueiros)

Não dá para ser feliz vendo os corruptores (financiadores) da política tradicional esculhambando a "Política" verdadeira, através da composição de centenas de picaretas no Congresso Nacional fazendo uma lambança atrás da outra para facilitar a vida de seus veículos de comunicação de massa convencendo jovens e trabalhadores que a política é coisa ruim e lixo.

A Política é o que modifica a condição de vida do povo sem ser através da guerra. E hoje, o que vemos é esses mesmos rentistas corruptores mandando nos órgãos do executivo, do legislativo e do judiciário e nos meios de comunicação.

Acho que a alienação do povo não mata esse mesmo povo que vai ao sabor das ideologias da classe dominante. A alienação do povo mata a gente, dia a dia, de desgosto!

Bancários fortalecem mobilização das centrais e focam combate ao PL 4330


Ato das centrais sindicais fecha avenida Paulista no Dia Nacional de Luta

Os bancários fizeram paralisações e manifestações em todo o país nesta quinta-feira 11, reforçando o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora entregue ao governo e ao Congresso Nacional, que inclui a extinção do projeto de lei 4330, que legaliza a terceirização e amplia a precarização do trabalho, fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, 10% do Orçamento da União para a saúde e transporte público e de qualidade.

"O Brasil só muda quando a classe trabalhadora vem pras ruas. Aqui sempre conquistamos nossos direitos e vamos continuar conquistando. Precisamos acabar com o fator previdenciário, herança maldita de FHC, acabar com a terceirização, a rotatividade e a demissão imotivada e aprovar as 40 horas semanais", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante ato dos metalúrgicos no ABC paulista. 

Clique aqui para ver como foi a mobilização em todo o país do Dia Nacional de Luta.

"Graças à mobilização dos trabalhadores, com destaque para os bancários, a votação do PL 4330 foi adiada para agosto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Vencemos uma batalha, mas não a guerra. Precisamos intensificar a mobilização para barrar esse projeto que precariza o trabalho e conquistar as outras reivindicações da pauta unitária da classe trabalhadora", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, durante o ato conjunto das centrais sindicais realizado nesta quinta-feira na avenida Paulista. 

Veja aqui como foi a mobilização que conseguiu adiar a votação do PL 4330.

A avenida Paulista, principal centro financeiro do país, foi paralisada nesta quinta-feira pelos bancários, que engrossaram a manifestação e a passeata das centrais sindicais. Os bancários também paralisaram o centro financeiro do Rio de Janeiro. 

A pauta unificada das centrais sindicais é a seguinte:

- Extinção do PL 4330, que ameaça o emprego de todos os trabalhadores.
- Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários.
- Fim do fator previdenciário.
- 10% do PIB para a educação.
- 10% do orçamento da União para a saúde.
- Transporte público e de qualidade.
- Valorização das aposentadorias.
- Reforma agrária.
- Suspensão dos leilões de petróleo.

A CUT, além disso, defendeu o plebiscito para a reforma política.

Fonte: Contraf-CUT


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COMENTÁRIO DO BLOG

O evento das centrais realizado em vários locais do país foi importante. Mas os sindicatos e os partidos de esquerda precisam melhorar sua relação com seus representados e com a sociedade, inclusive para terem suas pautas reconhecidas pela classe trabalhadora como sendo dela mesma e não coisa de ETs, como pauta alheia a si.

10.7.13

Vitória da mobilização. CCJC retira da pauta votação do PL da terceirização

No plenário da CCJC da Câmara.
Com o auditório tomado pelos trabalhadores, e presença maciça dos bancários, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados retirou de pauta na manhã desta quarta-feira 10 o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA) ao projeto de lei do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que, se aprovado, libera por completo a terceirização e precariza o emprego e os direitos dos trabalhadores no Brasil. 

"Foi uma importante vitória dos trabalhadores, graças à mobilização. Quero agradecer especialmente aos bancários, às federações e sindicatos, que souberam dar mais uma grande demonstração de unidade e de mobilização na defesa dos interesses da classe trabalhadora", comemora Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Mais informações em breve.

Fonte: Contraf-CUT

Mutirão dos bancários na Câmara tenta barrar votação do PL 4330 nesta quarta


Bancários de todo o país ocuparam a sala de reunião da CCJC na Câmara

A Contraf-CUT, federações e sindicatos ocuparam nesta terça-feira 9 o Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília, e visitaram os gabinetes dos parlamentares, sobretudo os que integram a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde pode ser votado nesta quarta-feira 10 o projeto de lei (PL) 4330 que, se aprovado, libera por completo a terceirização e precariza o emprego e os direitos dos trabalhadores no Brasil. 

Na terceira reunião da mesa de negociação quadripartite, formada por representantes das centrais sindicais, governo, parlamentares e empresários, também realizada nesta terça, a bancada patronal (coordenada pelo representante da Fenaban, Magnus Apostólico) rejeitou as alterações no PL propostas pelas centrais sindicais e insistiu na votação do projeto de lei 4330 nesta quarta.

As propostas das centrais sindicais feitas nos debates são: igualdade de direitos, direito à informação prévia, limites para a terceirização, responsabilidade solidária entre as empresas e penalização dos infratores.

Mobilização

Mais de uma centena de dirigentes sindicais de 18 Estados atenderam à convocação da Contraf-CUT e dialogaram com parlamentares e seus assessores nos gabinetes da Câmara e na sala de reuniões da CCJC. Uma comissão também se reuniu com o presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), mostrando o retrocesso que representa o PL 4330 para a sociedade brasileira.

Os dirigentes sindicais entregaram aos parlamentares e assessores o folder produzido pela Contraf-CUT mostrando a razão pela qual o PL é nocivo aos trabalhadores e deve ser rejeitado. 

Clique aqui para ver o folder.

Mais delegações de bancários de vários estados estão sendo esperadas em Brasília para acompanhar nesta quarta a votação do PL 4330, que significa uma reforma trabalhista disfarçada, visando tão somente reduzir salários e conquistas dos trabalhadores e enfraquecer a organização sindical para aumentar os lucros das empresas. 

"Os bancários estão de parabéns pela forte mobilização em Brasília. Fizeram um grande trabalho de convencimento junto aos parlamentares. Agora precisamos intensificar ainda mais a pressão para impedir a votação do PL 4330", convoca Graça Costa, secretária de Relações de Trabalho da CUT Nacional e integrante da mesa quatripartite.

Esse projeto nocivo anda na contramão do desenvolvimento com inclusão social de milhões de trabalhadores. "O Brasil é a sexta maior economia e um dos 12 países com a pior distribuição de renda do mundo. A aprovação do PL 4330 vai aumentar ainda mais a concentração de renda", denuncia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Junto com a mobilização em Brasília, cada bancário e bancária precisa enviar cartas e mensagens aos parlamentares, mostrando os prejuízos irreparáveis que esse projeto trará, se aprovado, não somente para a categoria mas para toda a classe trabalhadora", salienta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT também remeteu correspondência a todos os parlamentares, cobrando o posicionamento de cada deputado e senador sobre o PL 4330, se favorável ou contrário. 

A intenção é a divulgação de painéis em praças públicas e nos sites das entidades sindicais, por todo o país, mostrando como pensa, de que lado está e como vota cada deputado e senador nessa importante questão para a classe trabalhadora e a sociedade brasileira.

O mesmo texto enviado aos parlamentares foi repassado às federações e sindicatos para reproduzirem o mesmo pedido de posicionamento.

Fonte: Contraf-CUT

Contraf se reúne com BB dia 16 para discutir mudança na Dirao e nova GDP


A pedido da Contraf-CUT, foi marcada reunião de emergência com a direção do Banco do Brasil na terça-feira 16, em Brasília, para discutir dois temas graves e relevantes para o conjunto do funcionalismo: a reestruturação da Dirao/Gerat, que está atingindo centenas de bancários, e a nova GDP, que segundo boletim interno com entrevista do vice-presidente e do diretor da Dipes passa a incluir o resultado de metas individuais na avaliação de desempenho, mudando completamente a lógica que vigorava até então.

"O funcionalismo deve se preparar para a maior mobilização dos últimos anos pelo conjunto de ataques que vem sofrendo por parte dessa direção do banco", alerta William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil. 

Primeiro foi o novo plano de funções alterando unilateralmente o direito e a remuneração dos bancários. Depois as seguidas reestruturações prejudicando milhares de funcionários com aumento da terceirização, como a recente mudança na Dirao. 

Leia mais sobre a reestruturação da Dirao.

O banco mexeu nas regras da PLR módulo bônus em 2012 também de forma unilateral, mudando na rede o modelo ATB para o Sinergia, que não respeita minimamente acordos de trabalho mensuráveis semestralmente para as dependências do banco. 

"E agora estabelece uma avaliação de desempenho baseada em cumprimento de metas individuais e abre perspectivas para o aumento do descomissionamento para o maior segmento de funcionários com funções, pois hoje temos cerca de 60 mil bancários que ficarão à mercê de seus gestores imediatos" critica William Mendes.

A Contraf e as entidades sindicais se reunirão com o banco para ouvir as explicações da empresa e para questionar as mudanças. "Esperamos muito envolvimento do conjunto do funcionalismo na campanha 2013 porque o banco segue piorando as condições de trabalho e desrespeitando o funcionalismo, que deveria ser tratado com o respeito que merece por lutar diariamente para ajudar o povo brasileiro como um banco público e não consegue devido às ordens e diretrizes que vêm da direção geral", conclui o coordenador da Comissão de Empresa.

Fonte: Contraf-CUT