Páginas

27.9.11

Banco do Brasil força interdito proibitório antes da greve


(BANCÁRIO, MOSTRE SUA INDIGNAÇÃO E FECHE O PONTO!! O BB VAI TER QUE NOS RESPEITAR!!)

Direção esbanja intransigência, não apresenta proposta na mesa específica, tenta retirar direitos e impedir funcionários de parar

--------------------------------------------------------------------------------

São Paulo – Intransigência, truculência, falta de respeito. Esses são apenas alguns dos termos utilizados pelos funcionários do Banco do Brasil para expressar a postura da direção da empresa nesta Campanha Nacional Unificada dos bancários.


Nas rodadas de negociação específicas, a direção do banco, além de não apresentar qualquer proposta para as reivindicações dos bancários, ameaçou retirar direitos conquistados, como a trava que coíbe os descomissionamentos, dizendo que “prejudica a gestão da empresa”.


Para completar essa péssima atuação, a direção do BB, antes mesmo do primeiro dia da greve, acionou o interdito proibitório, usando logo no início do movimento o instrumento jurídico por meio do qual os bancos tentam forçar os bancários a voltar ao trabalho, desrespeitando o legítimo direito de manifestação dos trabalhadores.


“Vamos apresentar uma denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra o Banco do Brasil. A greve é um direito previsto na Constituição, ao qual os trabalhadores estão recorrendo depois de um mês e meio de negociações sem avanços”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O BB, sozinho, lucrou mais de R$ 6 bi nos primeiros seis meses deste ano, graças ao trabalho dos seus funcionários. Em vez de reconhecer isso, vai à mesa de negociação sem qualquer disposição e desrespeitando as necessidades dos trabalhadores”, completa a presidenta do Sindicato.


Como evitar o interdito – O interdito é uma ação jurídica relacionada a situações nas quais o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado. O que não se aplica à greve, que se constitui apenas e tão somente na luta por uma proposta que melhore as condições de trabalho de uma categoria.


Além disso, a chegada de um oficial de Justiça com o interdito não significa que os bancários têm de retomar suas atividades, pois quem define a continuidade ou não de uma greve é a assembleia dos trabalhadores. Os bancários devem estar conscientes de seu papel no movimento, dizer não à pressão e prosseguir a paralisação mesmo com a chegada do interdito.


Fonte: Seeb SP

3 comentários:

Anônimo disse...

Não é "o BB". É o governo petista da Dilma! Vcs tentam sempre mostrar que a administração do BB age por conta própria, a sua vontade. Mentira! Quem está impondo as dificuldades é o governo petista da Sra. Dilma, assim como o faz nos Correios. Governo que TEVE nossos votos e apoio, quando quase perdeu para o Sr. Serra. Mas era outra época, precisavam do voto dos "honoráveis bancarios do BB". Não adianta laborar e o lucro ser de 4, 5, 6, 7, 19 bi. Enquanto a CUT, CONTRAF e sindicatos continuarem submissos ao PT NADA mudará. A maquina sempre será usada em favor deles, e eles sabem disso. Ou vcs MUDAM e mostram-se independentes, ou a desconfiança e incredulidade só aumentará. PT NUNCA MAIS!

Anônimo disse...

Concordo com o colega Anônimo, agora o Dilmão de ferro pode fazer o que quiser, sem se preocupar com o futuro. Pode ferrar com todo mundo que nas próximas eleições o Lula volta como salvador da pátria e fica por mais 8 anos. Infelizmente, foi o povo que votou e será o mesmo povo que irá votar de novo. Não tem jeito, enquanto o povão dar voto de confiança a esses políticos, vamos continuar na mesma. Infelizmente, não temos nenhum candidato hoje ou no futuro que aja de acordo com os princípios da ética, da moral e do bom senso, todos são corruptos. Todos são covardes ladrões que se escondem atrás de seus cargos e das leis que eles mesmo criaram pra se proteger, só há uma saída, revolução já!

William Mendes disse...

Olá colegas!

Revolução se faz com trabalhadores organizados. E NA RUA!

AVANTE LA REVOLUCIÓN!!!

Saudações de luta de um bancário que está na rua organizando a greve dos bancários.