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30.6.15

Cassi em debate no Sindicato dos Bancários de Campinas e região


(reprodução de matéria)

Na mesa Mário Jorge, gerente da Cassi SP, William Mendes,
Jeferson, presidente do Sindicato e Elisa, diretora do Sindicato
e Conselheira eleita da Cassi. Fotos: Júlio Cesar Costa.

O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes, eleito pelos associados, traçou um panorama da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, durante plenária realizada ontem (29) à noite, na sede do Sindicato. Convidado da diretoria do Sindicato, William Mendes mostrou dados de sua gestão e destacou que o caminho para uma Cassi sustentável passa pela implantação do Modelo de Atenção Integral à Saúde, com foco na Atenção Primária. Na mesma linha das entidades de representação dos funcionários (ativos e aposentados), o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi disse que a proposta do BB, apresentada no dia 19 de maio último, não atende às necessidades dos associados.

Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, o diretor eleito da Cassi prestou um grande serviço ao esclarecer e debater os rumos da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB. “William exerceu o seu papel e deixou claro que comunga com as premissas para uma Cassi sustentável, aprovadas no 26º Congresso Nacional dos Funcionários, realizado entre os dias 12 e 24 últimos”. As premissas, como destacou a diretora do Sindicato e integrante do Conselho Deliberativo da Cassi, Elisa Ferreira, na edição nº 1452 deste jornal, são: “solidariedade, custeio de eventuais déficits pelo patrocinador, responsabilidade com aposentados e investimento para implantação de novo modelo de saúde e de gestão”.


Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas e região


Post Scriptum:

As despesas dessa agenda de trabalho pelo fortalecimento da Cassi foram bancadas pelo Sindicato. Agradeço em nome do Corpo Social da nossa Caixa de Assistência.

26.6.15

Contraf-CUT e entidades se reúnem com técnicos e dirigentes da Cassi


(reprodução de matéria)

Os sindicatos representados pela Comissão de Empresa da Contraf-CUT e demais entidades do funcionalismo do BB se reuniram na segunda-feira (22), em Brasília, com os diretores e técnicos da Cassi para análise detalhada da proposta dos eleitos para ampliação do Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Os técnicos da Cassi apresentaram as bases do projeto piloto, as premissas, cálculos, cronograma de implantação, bem como dados mais detalhados sobre a situação do Plano Associados. Durante a reunião, na sede da Cassi, foram suscitadas e respondidas várias dúvidas dos representantes das entidades que participam da mesa de negociação com o Banco do Brasil.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião serviu para as entidades conhecerem mais profundamente a proposta dos eleitos para ampliação da Saúde da Família e também para subsidiar os debates na Mesa de Negociação.

Conforme acertado na última mesa com o Banco, os atuários da Cassi e da Previ foram ao Banco do Brasil para analisar os dados técnicos que subsidiaram a proposta apresentada pelo BB na negociação. Após a análise, esses técnicos darão um parecer às entidades sobre a confiabilidade das premissas apresentadas pelo Banco.

A Comissão de Empresa, Entidades Representativas e Dirigentes Eleitos da Cassi se reunirão novamente na próxima sexta-feira dia 3 na ANABB em Brasília para analisar os trabalhos até o momento e definir a data das próximas negociações. 

Fonte: Contraf-CUT

Cassi - Processo em andamento (Informe da Anabb)


(reprodução de matéria)

A Comissão de Negociação que representa o Corpo Social na mesa de negociações com o Banco do Brasil, sobre a sustentabilidade da Cassi, reuniu-se no dia 22/06, segunda-feira, na sede da Cassi, para conhecer amiúde o projeto para ampliação da cobertura do Modelo de Atenção Integral à Saúde, por intermédio da Estratégia de Saúde da Família.

Durante a última rodada de negociações, ocorrida no dia 08/06/2015, o Banco do Brasil propôs aceleração do processo negocial, realizando-se reuniões de negociação semanais. Ficou acertado naquela ocasião que a próxima reunião deveria ocorrer no dia 19/06. 

Considerando que ainda existem visões distintas entre os representantes do Corpo Social sobre as melhores alternativas para o equacionamento do déficit da Cassi, a Comissão Representativa do Corpo Social decidiu pedir o cancelamento da reunião prevista para o dia 19/06 e marcar reunião entre os membros da Comissão para o dia 22/06, segunda-feira.

Reunida na Cassi, a Comissão pôde conhecer em detalhes o projeto que vem sendo defendido pelos dirigentes eleitos da Cassi e que já contou com a declaração de apoio do representante do Banco do Brasil na mesa de negociações. No entender da Comissão Representativa do Corpo Social, o projeto é consistente e atende não só aos anseios dos funcionários do BB como também às necessidades da Cassi de ter um modelo de atenção à saúde com mais resolubilidade e com menor custo, e que vem sendo a referência nos debates sobre saúde no mundo inteiro.

O próximo passo da Comissão será a reunião marcada para 03/07/2015, sexta-feira, quando os membros da Comissão reunir-se-ão na sede da ANABB, em Brasília – DF,  para definir todos os questionamentos que devem ser feitos à proposta apresentada pelo BB e as melhores alternativas a serem apresentadas ao Banco para garantir a perenidade da Cassi, de forma sustentável e com garantia de cobertura para todos os funcionários da ativa e os aposentados, mantendo o regime de solidariedade.



Fonte: Anabb

25.6.15

Orientações do Sindicato de Brasília sobre o PAI/PDV 2015 do BB




O Banco do Brasil anunciou no último dia 17 para o funcionalismo e movimento sindical, sem qualquer negociação prévia, o Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) / Programa de Demissão Voluntária (PDV) 2015.

O público alvo do programa é de 18 mil funcionários que estejam aposentados pela previdência oficial (INSS) ou que tinham condições de se aposentar em 19/05/2015. Também fazem parte do público-alvo funcionários com mais de 50 anos de idade e 15 anos de empresa, também em 19/05/2015, inclusos os oriundos de bancos incorporados. O programa irá contemplar 7.100 trabalhadores e pagará indenizações que variam de 5 a 7,24 salários.

O Sindicato não enxerga de forma positiva o fato de não ter sido ouvido no processo. “Mais uma vez o BB lança um programa que afeta a vida dos trabalhadores sem saber o que eles pensam”, lamenta o diretor do Sindicato Rafael Zanon, para quem “esse plano é pior que o de 2007”. “O programa é unilateral, não foi negociado com o Sindicato, não sendo, portanto, objeto de acordo”.
O programa apresentado é híbrido. Para a maioria do público-alvo, trata-se de um incentivo à aposentadoria pela Previ, Economus, Fusesc, PrevBEP ou INSS. E para uma pequena parte, que não está associada à previdência complementar e não possui os requisitos necessários para se aposentar pelo INSS, é um plano de demissão voluntária (PDV).

O Sindicato avalia que o prazo existente entre a apresentação do plano e o início das inscrições é curto em virtude da complexidade que envolve a situação. Trata-se de uma decisão que afetará de forma significativa a vida do trabalhador. O curto prazo, combinado com o número limitado de vagas e com o critério de escolha por ordem de inscrição configura uma situação de pressão.

Outro problema do plano, para o Sindicato, foi o lançamento antes da data-base da categoria, 1º de setembro, já que assim os valores indenizatórios serão calculados sem levar em conta o reajuste salarial decorrente da Campanha Nacional 2015.

Vale ressaltar que a adesão ao PAI/PDV não configura renúncia de direitos trabalhistas. Dessa forma, o bancário continua com o direito de ingressar com ação individual ou de ser representado por uma ação coletiva do Sindicato.


Cassi

Em relação à Cassi, os funcionários que optarem pelo desligamento por meio do programa poderão permanecer associados desde que tenham no mínimo 20 anos de contribuição e permaneçam mantendo vínculo com a Previ; ou que já estejam aposentados pelo INSS e tenham no mínimo 10 anos de contribuição à Cassi; ou ainda que estejam recebendo benefício de aposentadoria pela Previ.

O público-alvo do plano é dividido em cinco segmentos. Veja a seguir as orientações e os esclarecimentos relacionados a cada grupo:


Grupo 1 - Funcionários com no mínimo 30 anos (mulher) e 35 anos (homem) de contribuição ao INSS e mínimo de 30 anos de filiação a planos de previdência complementar:

- Os funcionários nessa condição têm direito de permanência no plano de associados da Cassi;
- Os funcionários nessa condição que ainda não se aposentaram pelo INSS devem calcular o valor da aposentadoria com o fator previdenciário e se atentar às novas regras editadas pelo governo para aposentadoria integral (regra 85/95 com progressividade);
- O funcionário receberá benefício de previdência complementar de acordo com as regras vigentes nos planos de previdência.

Os funcionários desse grupo devem avaliar, além das motivações pessoais, os seguintes itens antes da tomada de decisão: 

- Valor da indenização;
- Possível abertura de vagas em funções com maior remuneração após o programa, observando que os critérios subjetivos dos gestores são decisivos nas regras de comissionamento da maioria das funções da empresa;
- Mudanças nas regras para aquisição de aposentadoria integral pelo INSS (regra 85/95);
- Funcionários com menos de três anos na mesma função devem avaliar a possibilidade de aumentar sua média de benefício de previdência complementar permanecendo na empresa.


Grupo 2 - Funcionários com no mínimo 30 anos de previdência complementar, mínimo de 50 anos de idade e menos de 35 anos de contribuição ao INSS: 

- Os funcionários nessa condição têm direito a benefício de aposentadoria complementar de acordo com as regras vigentes nos planos de previdência;
- Os funcionários nessa condição não têm direito de aposentar-se pelo INSS imediatamente. Deve continuar contribuindo para a previdência oficial. É preciso atenção para as novas regras de aquisição de direito à aposentadoria integral.

O Sindicato orienta que os funcionários desse grupo avaliem, além das motivações pessoais, os seguintes itens antes de tomar sua decisão: 

- Valor da indenização;
- Possível abertura de vagas em funções com maior remuneração após o programa, observando que os critérios subjetivos dos gestores são decisivos nas regras de comissionamento da maioria das funções da empresa;
- Mudanças nas regras de aposentadoria integral pelo INSS;
- Valor da contribuição patronal para o INSS, que ficará sob responsabilidade do trabalhador;
- Funcionários com menos de três anos na mesma função devem avaliar a possibilidade de aumentar sua média de benefício de previdência complementar permanecendo na empresa.


Grupo 3 - Funcionários com no mínimo 15 anos de empresa, mínimo de 50 anos de idade, com menos de 30 anos de previdência complementar e menos de 30 anos de INSS: 

- Os funcionários nessa condição têm direito a receber benefício da Previ proporcional ao tempo de contribuição (anos de contribuição/30);
- Os funcionários nessa condição não cumprem os requisitos para aposentar-se imediatamente pelo INSS. Devem continuar contribuindo para a previdência oficial e atentar para as novas regras de aposentadoria integral;
- Os funcionários que não possuem condições de adquirir benefício vitalício na Previ perderão o direito de permanecer no plano Cassi Associados. Para os funcionários com mais de 20 anos de contribuição à Cassi, o direito de permanecer no plano de saúde está assegurado desde que continuem associados à Previ, mesmo em fase de contribuição ainda.

O Sindicato orienta que os funcionários desse grupo avaliem, além das motivações pessoais, os seguintes itens antes de tomar sua decisão: 

- Valor da indenização;
- Possível abertura de vagas em funções com maior remuneração após o plano, observando que os critérios subjetivos dos gestores são decisivos nas regras de comissionamento da maioria das funções da empresa;
- Valor do benefício de complemento de aposentadoria proporcional ao tempo de contribuição no plano de previdência;
- Para os funcionários desse público que não tenham direito de constituir benefício vitalício na Previ ou não tenham contribuído por no mínimo 20 anos à Cassi, o Sindicato orienta a não adesão ao plano.


Grupo 4 - Funcionários com mais de 30 (mulher)/35(homem) anos de contribuição para o INSS e sem plano de previdência complementar: 

- Os funcionários nessa condição têm o direito de aposentar-se pelo INSS, mas, dependendo da idade e tempo de contribuição, devem estar atentos às novas regras de aposentadoria integral pelo INSS;
- Os funcionários já aposentados pelo INSS poderão manter-se filiados ao plano associados da Cassi como autopatrocinados, desde que tenham mais de 10 anos de contribuição para o plano de saúde.

O Sindicato orienta que os funcionários desse grupo avaliem, além das motivações pessoais, os seguintes itens antes de tomar sua decisão: 

- Valor da indenização;
- Possível abertura de vagas em funções com maior remuneração após o plano, observando que os critérios subjetivos dos gestores são decisivos nas regras de comissionamento da maioria das funções da empresa;
- Mudanças nas regras de aposentadoria integral pelo INSS;
- Redução drástica da remuneração do trabalhador, caso receba remuneração maior que o teto de benefícios do INSS, de R$ 4.662,43;
- Os funcionários ainda não aposentados pelo INSS não devem aderir ao plano, pois perderão o direito de permanecerem associados à Cassi.


Grupo 5 - Funcionários com no mínimo 15 anos de BB e 50 de idade, sem plano de previdência complementar e sem tempo de contribuição para aposentadoria pelo INSS (30/35 anos):

- Os funcionários nessas condições devem continuar contribuindo para o INSS e ficar atentos às novas regras para aposentadoria integral no INSS;
- Os funcionários, caso adiram ao programa, perdem o direito de continuarem filiados ao Plano de Associados da Cassi.


Para esse público, o plano é de demissão voluntária (PDV) e o Sindicato orienta a não adesão, já que os trabalhadores não terão nenhum tipo de segurança remuneratória ou social.

O Sindicato orienta que o bancário não tome decisão sem antes avaliar todos os cenários envolvidos nessa situação. Qualquer pressão para adesão ao programa deve ser denunciada ao Sindicato.

Fonte: Sindicato de Brasília - Da Redação

23.6.15

Cuidado com o PAI do BB, ele pode te prejudicar


Entenda as regras para não cair na pegadinha de aderir ao Programa de Aposentadoria Incentivada e ficar de mãos abanando nos planos de saúde



São Paulo – O Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) do Banco do Brasil está trazendo muita dor de cabeça aos funcionários. De forma unilateral, o Banco apresentou as regras do programa que pode prejudicar os planos de saúde Cassi e Economus de quem aderir.

“O Banco novamente lança um programa sem se preocupar com as reais condições dos funcionários, ao estilo do que já foi feito anteriormente pelo diretor de pessoas em um plano de desligamento voluntário que teve pouca adesão”, critica o dirigente sindical e integrante da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, João Fukunaga. Em ambos, a direção não cogitou pagar os 40% do FGTS.

Economus – A previdência complementar no Economus é dividida em dois grupos: Previdência Plano BD (Benefício Definido) e PrevMais CD (Contribuição Definida). Para se aposentar no Plano BD é obrigatório ter 55 anos de idade, 10 anos de contribuição e, o que é mais importante, já estar aposentado pelo INSS.

Para se aposentar pelo PrevMais, o bancário deve ter 53 anos e cinco de contribuição. A maioria dos bancários está nos dois planos.

O Economus ainda administra o plano de saúde, chamado de Novo Feas. A contribuição ao Novo Feas é de 4,73% por grupo familiar (cônjuge e filhos até 21 anos), sendo que esse percentual é calculado sobre a soma dos benefícios recebidos pelo Economus, somado ao benefício do INSS.

Quem tem os dois (BD + CD), teoricamente está coberto pelo Novo Feas, pois sua relação com o Economus continua e o valor da mensalidade do plano de saúde poderá ser cobrado por meio do holerite que recebe.

Já quem tem apenas o PrevMais (CD), se sacar todo o valor do plano de previdência complementar (25% de imediato e o restante em cinco anos), ficará sem qualquer relação com o Economus e, dessa forma, perderá a cobertura do Novo Feas, restando apenas a opção do Economus Família, que é muito mais caro.

Outro detalhe importante é saber o valor a receber do benefício de aposentadoria do Economus, tanto para aqueles que possuem os dois planos (BD + CD), como também para os que possuem apenas o PrevMais (CD).

Irinaldo Barros, diretor da Fetec e suplente do Conselho Fiscal do Economus, orienta que é fundamental prestar muita atenção antes de aderir ao PAI. “Ressaltamos para que não tomem nenhuma iniciativa sem antes consultar o Economus e, ainda, o Banco, já que foi ele que colocou essas condições, e o que é pior, sem esclarecer os bancários.”

Cassi – Para poder usufruir do atendimento da Cassi, os empregados que pediram desligamento do Banco (como é o caso dos que aderirem ao PAI) deverão permanecer mantendo vínculo jurídico com a Previ após o desligamento, na condição de participante em gozo de benefício de aposentadoria para os beneficiários do Previ Futuro.

Caso contrário, os benefícios calculados menores que R$ 351,12, o que corresponde a 10% de uma parcela (Parcela Previ) do Previ Futuro (R$ 3.511,25), serão pagos em parcela única e com isso os funcionários não terão renda mensal de aposentadoria. Ficando sem aposentadoria mensal na Previ, o funcionário não adquire condições de permanecer com a Cassi, pois não receberão benefícios mensais pagos pela Previ.

Aquele que aderir ao PAI terá de ter contribuído por pelo menos 10 anos para poder contar com a Cassi pelo resto da vida. Entretanto, com esse período de contribuição o aposentado terá de pagar por mês o valor integral do convênio, o que corresponde a 7,5% do salário no momento do desligamento.

Quem não tiver ao menos 10 anos de contribuição terá direito à Cassi proporcionalmente aos anos trabalhados. Por exemplo, quem trabalhou cinco anos terá a cobertura da Cassi por cinco anos, pagando integralmente seu valor (7,5% do salário no momento do desligamento).

A manutenção das condições dos funcionários da ativa para usufruir da Cassi na aposentadoria só está garantida para os bancários que contribuíram por pelo menos 20 anos com a Caixa de Assistência e que acumuladamente passarem a receber benefício mensal pago pela Previ.

“É importante que cada bancário analise se cumpre as condições para usufruir da Cassi/Novo Feas na aposentadoria e se os valores a serem pagos às caixas de assistência são compatíveis com seu orçamento”, orienta a dirigente sindical Sílvia Muto. “Nenhuma indenização paga pelo BB é suficiente para arcar com as despesas de saúde do trabalhador no pós-laboral”, alerta Sílvia.


Fonte: Seeb SP / Rodolfo Wrolli – 22/6/2015

20.6.15

Agenda de gestão e luta pela Cassi (PR)


Em Curitiba, conversando com 
associados da Cassi, 18/06/15.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil

Não posso dizer que estou fechando a semana super produtiva de trabalho pela nossa Caixa de Assistência, porque tenho uma pauta grande de súmulas pra ler antes de segunda-feira 21 para a reunião da Diretoria Executiva da Cassi... ou seja, eu que me vire entre hoje sexta 19 e domingo.

A semana de gestão pela Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento foi muito importante para o fortalecimento da Caixa de Assistência no que diz respeito a aumentar o pertencimento dos participantes sobre as dificuldades que a nossa entidade de saúde enfrenta em relação ao déficit no Plano de Associados, sobre o modelo assistencial definido para ser implantado desde a reforma estatutária de 1996 e que está incompleto, e sobre as propostas que nós representantes eleitos pelo corpo social temos debatido com o Banco do Brasil e seus indicados na gestão, bem como temos apresentado ao corpo social já faz alguns meses.

Nesta quinta-feira 18, a convite do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, passamos o dia trabalhando juntos em defesa da Cassi. Fizemos reuniões com bancários desde as 10 horas da manhã até às 23 horas, quando terminei a conversa com o último bancário, na quadra do Sindicato. Foram centenas de bancári@s contatados.

Fizemos reuniões em departamentos gigantes do BB ao longo do dia e no final fizemos uma apresentação mais completa sobre a Sustentabilidade da Cassi, sob a ótica dos representantes do corpo social.


Falando com bancários em Curitiba sobre a nossa Cassi.
18/06/15.

Eu confesso que conciliar a burocracia necessária (e às vezes exagerada) no dia a dia da gestão da Cassi na Sede com o meu desejo de estar nas bases sociais e conversar com os associados da Caixa de Assistência e as lideranças sindicais e das entidades associativas, enfim, conciliar a burocracia interna com a função necessária de estar nas bases é muito difícil. 

No entanto, ouvir o retorno de nossos representados de que estamos fazendo um trabalho sério, ético e dedicado às causas da Cassi e dos trabalhadores, nos deixa com a consciência firme e leve para seguir no caminho em que estamos. Acredito que estamos contribuindo para criar um movimento sobre modelo de promoção de saúde para os trabalhadores que pode ser duradouro.

Eu acredito no trabalho que estou fazendo pela Cassi e ser incentivado pelos associados, suas lideranças e a equipe de funcionários dedicados da nossa entidade faz com que eu supere diariamente toda a tristeza que sinto quando vejo a degeneração política e social em meu país, que vem sendo atacado por uma direita boçal, deletéria e que por ter os meios de comunicação, está afetando profundamente nosso destino e de nossos trabalhadores. As propostas da direita midiática e da oposição ao governo do PT são prejudiciais para a ampla maioria do povo brasileiro, que é de gente trabalhadora. Eu não tenho dúvidas do que estou dizendo.

Mas eu só tenho energia para a minha missão contra-hegemônica e "revolucionária" de gestor eleito na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Não posso me deixar afetar pelo que eu poderia estar fazendo pelo campo democrático e pelo movimento social e sindical progressista e de esquerda. Minha missão já consome a totalidade de minha vida e energia.

É isso! Estarei preparado na próxima segunda 21 para tudo que for necessário em meu trabalho pela Diretoria de Saúde da Cassi.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

19.6.15

Contraf-CUT informa: Funcionários Pós-98 poderão perder Cassi na aposentadoria antecipada


A Contraf-CUT alerta aos funcionários empossados no Banco do Brasil depois de 1997 para que fiquem atentos na adesão ao Plano de Aposentadoria Incentivada proposto pelo Banco do Brasil. Embora o público alvo dos funcionários participantes do Previ Futuro seja bem pequeno, estes deverão se informar corretamente sobre o valor do benefício Previ de aposentadoria e das garantias sobre a continuidade do plano de saúde da Cassi.

Os benefícios calculados menores que R$351,12, o que corresponde a 10% de uma Parcela Previ do Previ Futuro (P.P.=R$ 3.511,25) serão pagos em parcela única e com isso os funcionários não terão uma renda mensal de aposentadoria. Ficando sem aposentadoria mensal na Previ, o funcionário não adquire condições de permanecer com a Cassi, conforme o disposto no artigo 3º do Regulamento do Plano de Associados da Cassi. (veja aqui o Regulamento)

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, lembra que este alerta já foi dado pela Contraf-CUT em mesa de negociação há duas campanhas salariais e que o tema esteve em debate nos Congressos dos Funcionários do BB, realizado no último final de semana. "Esta é uma reivindicação constante nas nossas minutas de 2013 e 2014, mas não houve avanço nas mesas com o Banco do Brasil. Por isso, faz-se necessário discutir urgentemente essa situação. Quem sabe se, com o lançamento desse plano de incentivo, o Banco finalmente perceba a necessidade de discutir seriamente este ponto da nossa minuta de reivindicações", alerta.


Fonte: Contraf-CUT

12º Prestando Contas Cassi - Modelo assistencial em destaque



O modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde precisa ser implantado plenamente na Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) e atender ao conjunto dos associados e dependentes para garantir o custeio solidário. Esta é a manchete da 12ª edição do Boletim Prestando Contas Cassi, distribuído pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a partir desta semana. A ideia é uma alternativa para a Caixa de Assistência enfrentar a crise no sistema de saúde brasileiro.

Leia AQUI

Para alcançar o equilíbrio e a sustentabilidade da Cassi, os representantes do Corpo Social defendem a extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF). O modelo é conhecido como Sistema integrado e tem referência em exemplos de maior sucesso no mundo, como o canadense e o inglês.

O Boletim informa ainda que o modelo de atenção primária da Cassi é referência para o setor de saúde. Segundo dados recém-divulgados pela Revista Exame, os gastos com saúde no Brasil, nos últimos dez anos, quadruplicaram. Neste cenário, o setor privado investiu seis de cada dez reais. 

Dentre algumas saídas, apontadas pela revista, para melhorar a "saúde do sistema", está a reversão da cultura do especialista, ou seja, o investimento no chamado médico da família, como ocorre na "Atenção Primária", da Cassi. 

Divulgação do Boletim

O Boletim Prestando Contas Cassi está disponível em PDF na seção Publicações do site www.contrafcut.org.br. para que os sindicatos possam imprimir e distribuir nas suas bases. 

Os eleitos da Cassi solicitam às entidades sindicais e representativas do funcionalismo do BB que divulguem o Boletim em seus portais na internet e em suas bases de representação. 

Fonte: Contraf-CUT

18.6.15

Cassi - Estratégia Saúde da Família na prática





Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estou em Curitiba (PR). Já é madrugada de quinta 18 e cheguei há pouco para mais um dia de trabalho pela nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do BB. 

Em conjunto e com o apoio do Sindicato dos Bancários de Curitiba, teremos agenda cheia até de noite para falar com centenas de bancários e bancárias sobre as questões da Cassi e sobre o modelo assistencial definido para a nossa entidade de saúde desde a Reforma Estatutária de 1996: o modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se dá através dos serviços próprios (CliniCassi) e pela atenção primária com equipes multidisciplinares que cuidam dos associados e familiares.


Atenção Integral à Saúde, com CliniCassi e Estratégia Saúde da Família (ESF)

Temos abordado em palestras, reuniões com associados, entidades representativas e também em Conferências de Saúde o histórico da nossa Caixa de Assistência, o modelo de custeio solidário, o modelo assistencial e a forma como ele foi definido e que está em implantação desde os anos noventa, porém sem foco nos últimos anos em ampliá-lo para o conjunto dos associados da ativa, aposentados e pensionistas e seus respectivos dependentes.

A missão da Cassi em promover saúde, prevenir doenças ou agravamento delas, recuperar e reabilitar nossos bancários e familiares é a melhor estratégia para aplicar de forma racional os recursos do Plano de Associados.

O adoecimento das populações atuais tanto em países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento e as consequentes demandas por serviços de saúde têm relação profunda com agravamentos das condições de saúde pelo não acompanhamento médico de doenças crônicas como diabetes, colesterol e hipertensão arterial. 

Estudos mostram que essas doenças crônicas são responsáveis por mais de 70 por cento das origens por demandas de saúde na fase das agudizações de problemas oriundos dessas doenças.


Atenção primária é modelo eficaz porque identifica precocemente doenças e cuida das pessoas

Nesta quarta-feira 17 passei na CliniCassi Sul, juntamente com a esposa, para retorno à Estratégia Saúde da Família. Estamos cadastrados e sendo acompanhados no programa da Cassi desde que chegamos a Brasília. Meu filho também, apesar de ser um jovem.

O programa de Atenção Primária é base do modelo assistencial da Cassi e de muitos países centrais e bem conceituados em saúde como Canadá, Inglaterra, Holanda e Cuba.

Vejam vocês o exemplo clássico do que é descobrir e acompanhar as características do adoecimento de nossas populações para evitar agravamentos ou encontrar curas o mais cedo possível para as pessoas.

Os exames de minha esposa, que não pratica esportes e come um monte de coisas supergostosas e calóricas que eu não como, deu tudo legal, de fazer inveja: taxas de glicose, colesterol, pressão arterial, coração etc. (deve ser porque ela ri mais que eu...)

Aí o cara que corre com regularidade, come menos coisas doces e gostosas e acha que está sobrevivendo bem, sai do consultório com umas recomendações do doutor para mudar alguns hábitos alimentares. (é pra cortar só tudo que gosto...)

Achei muito interessante isso porque é exatamente o que ocorre com a nossa população. 

Somos trabalhadores que vivemos no limite do estresse no trabalho, nas metas, sofremos assédio, vivemos superjornadas de trabalho, dormimos pouco, nos alimentamos mal... nem preciso continuar, né! Essa é a vida do bancário!

Nessa categoria, os trabalhadores estão adoecendo pelas principais doenças da atualidade e nós da Cassi precisamos cadastrar e cuidar de 100% desses participantes da Caixa de Assistência porque isso é o melhor a ser feito para cada funcionário, sua família e também é mais econômico e usa de forma mais racional os recursos da Cassi.

Por fim, saí da consulta com a equipe multidisciplinar da Estratégia Saúde da Família com uma receita para cortar um monte, mais um monte de coisas que como todo dia! Mas a forma como o pessoal nos atende é muito legal. Eu não sou obrigado a mudar nada, mas posso fazer um esforço em nome das pessoas que amamos e de nossa própria saúde.

Mas prometo a mim mesmo e ao nosso médico de família que daqui a uns meses estarei com o colesterol no ponto de equilíbrio. (tenho um excelente colesterol bom - HDL - por correr, mas tenho que diminuir o colesterol ruim).

O que eu, minha família e nosso médico de família sabemos é que um dos fatores que tenho que lidar com ele e que não é bom pra saúde é o nível absurdo de estresse... mas esse eu tenho que conviver com ele e administrar, até porque minha missão é política e de representação de meus colegas bancários.

Entenderam como é importante o modelo assistencial da nossa Caixa de Assistência?

Vamos dormir pra debater com os bancários paranaenses nesta quinta 18/06.

William Mendes

Post Scriptum: essa agenda de trabalho pela Cassi está sendo patrocinada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba.

Plano de aposentadoria do BB vai dar problema (Seeb SP)



Movimento sindical avalia que programa vai desfalcar ainda mais quadro de funcionários e pode afetar planos de saúde e de previdência de muitos trabalhadores que fizerem adesão; Sindicato orienta que pressões devem ser denunciadas



São Paulo – O Banco do Brasil divulgou prazos e informações sobre o Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), que deverá desligar mais de 7 mil bancários. O público-alvo são trabalhadores que desde 19 de maio de 2015 já podem se aposentar pelo INSS ou que tenham completado 50 anos de idade e 15 anos de empresa. Os oriundos de outras instituições financeiras terão contado o tempo antes da incorporação.

As informações foram apresentadas a dirigentes sindicais da Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) na quarta-feira 17. “O Banco se limitou unicamente a apresentar o projeto, quando nós evidenciamos todos os problemas”, afirma o dirigente sindical e integrante da CEBB João Fukunaga.

A CEBB avalia que o PAI será responsável por remover peças experientes do já desfalcado quadro de funcionários do BB. Fukunaga lembra que o movimento sindical não faz acordo de planos de aposentadoria ou demissão voluntária e destaca que não foi apresentado plano para repor esses trabalhadores, o que vai aumentar a sobrecarga de trabalho.

“Sem contar que é um absurdo o Banco contar o tempo antes da incorporação para se livrar dos quadros técnicos, mas não conta esse período na hora de considerar tempo de CCV, de casa e cursos para contagem da pontuação de mérito”, critica.

Pressão deve ser denunciada – A direção do Banco frisou que não haverá pressão para adesão ao PAI, informa João Fukunaga. “Essa deverá ser uma decisão pessoal e os funcionários devem denunciar ao Sindicato qualquer pressão que sofrerem.”

Saúde e de previdência – O PAI pode trazer complicações também aos bancários englobados pelos planos de saúde e de previdência do Banco. Para se aposentar com direito à Cassi, o funcionário deverá ter contribuído com o plano por pelo menos 240 meses, conforme regulamento.

Quem tiver 15 anos de Previ e 50 anos de idade, mas não contribuiu durante 20 anos com a Cassi, não se aposentará com o plano de saúde.

Já os bancários abarcados no Economus só conseguirão receber a previdência complementar se estiverem aposentados pelo INSS.

“Por essas razões orientamos aos trabalhadores para que busquem o máximo de informações possíveis antes de decidirem sobre o programa”, ressalta Fukunaga. “E cobramos mais contratações e mais agilidade do BB no processo de admissão de novos funcionários.”

Mais informações sobre o PAI – A partir das 9h da quinta-feira 17 até o dia 22, os funcionários aptos a se aposentar poderão fazer simulações para decidir com mais propriedade se aderem ao plano. Os bancários que não tiverem interesse em se desligar continuarão suas atividades normalmente na empresa.

A janela para adesão vai do dia 22 de junho até 10 de julho e o processo de desligamento será entre 13 de julho e 14 de agosto. O programa será limitado ao máximo de 7.100 funcionários de um total de 18.000 possíveis aposentáveis. As vagas serão preenchidas por ordem de pedido até atingir o número de 7.100. A reposição de funcionários será acelerada, garante o banco.

O incentivo proposto pelo Banco é o piso de cinco salários brutos acrescido de prêmio de pecúnia por tempo de serviço de 2,04 a 2,27 salários e teto de 7,27 salários.


Fonte: Seeb SP / Rodolfo Wrolli – 17/6/2015

Banco do Brasil lança Programa de Aposentadoria Incentivada (Seeb Brasília)



(reprodução de matéria)




O Banco do Brasil divulgou nesta quarta-feira (17)  o lançamento do Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) 2015, que pode atingir 7.100 bancários.

Segundo o BB, o público-alvo do programa são funcionários que em 19 de maio deste ano estavam em condições de solicitar aposentadoria pelo INSS (e os que já estavam aposentados pelo INSS) ou que tenham completado 50 anos de idade e 15 de empresa. Os interessados devem manifestar interesse entre os dias 22 de junho e 10 de julho deste ano. Os requerimentos serão classificados de acordo com data e horário de recebimento. O trabalhador poderá desistir, bastando para isso fazer o registro no sistema. Caso tenha novamente interesse em participar, poderá fazê-lo, mas receberá uma nova classificação.

Os bancários que não tiverem interesse em se desligar continuarão suas atividades normalmente na instituição.

Quem aderir ao programa receberá indenização no valor de 5 salários-base, ou seja, o Valor de Referência (VR) ou a soma das verbas PAI 2015, o que for maior, além de um prêmio em pecúnia por tempo de serviço que varia de 2,04 a 2,27 salários-base (veja tabela). O cálculo das indenizações será feito com base na remuneração do cargo efetivo do bancário na data de 19 de maio de 2015, considerado eventual valor recebido a título de VCP.

De acordo com comunicado do BB, a adesão não significa que o bancário poderá desligar-se pelo plano. Isso porque o desligamento daqueles classificados em posição superior ao limite de 7.100 trabalhadores estabelecidos pelo Banco será efetivado apenas se houver desistência de outro funcionário classificado dentro do número fixado.

Vale destacar que o funcionário deverá consultar a Cassi e a Previ acerca das opções existentes para manutenção da assistência médica e permanência no Plano de Benefícios.


Avaliação e orientações do sindicato (de Brasília)

O PAI está sendo analisado pelo Sindicato e a diretoria já iniciou os debates para deliberar sobre o  posicionamento da entidade e publicação de nota de esclarecimento e orientações aos trabalhadores, o que deve ser feito até esta sexta-feira (19). Também foi solicitado ao escritório LBS parecer jurídico sobre o plano, a partir da análise do regulamento divulgado. 

Da Redação Sindicato dos Bancários de Brasília

17.6.15

Contraf-CUT recomenda cuidado na adesão ao plano de aposentadoria do BB



(reprodução de matéria)


Em reunião, representantes do Banco apresentaram
 o plano aos dirigentes sindicais. Crédito Contraf-CUT.

A Contraf-CUT manifesta preocupação com o processo de adesão ao Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), apresentada pelo Banco do Brasil, nesta quarta-feira (17), em reunião com dirigentes sindicais. De acordo com o Banco, podem aderir ao PAI os funcionários que, em 19 de maio deste ano, tinham mais de 50 anos de idade e 15 anos de trabalho na instituição. Para os funcionários oriundos de bancos incorporados será contado o período incluindo o tempo de banco de origem. Segundo o BB, o plano será de livre escolha e não haverá nenhuma pressão para adesão. 

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, explica que o movimento sindical sempre se preocupa com a situação dos funcionários que aderem a esse tipo de plano, para que não haja nenhum prejuízo quanto à Cassi, Previ e as mesmas situações de saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados. "A fixação de um limite de pessoas pode parecer pressão para adesão. Então, alertamos que cada funcionário faça as simulações necessárias para que a adesão seja consciente e sem prejuízo."

Outra preocupação dos representantes dos funcionários é sobre as condições de trabalho nos locais. "Se houver grande adesão, haverá mais falta de funcionários para execução dos trabalhos diários", preocupa-se a Comissão de Empresa. 

PREMISSAS DO PAI


O BB concederá cinco salários de bonificação e mais um prêmio de pecúnia de 2,04 a 2,27 salários, com teto de até 7,27 salários para funcionários com 35 anos de Banco. No caso de tempo inferior, será feita a proporcionalidade.

O Banco também informou que haverá um limite de 7.100 pessoas para adesão e o critério será a ordem de inscrição. O prazo para registro de adesão será de 22 de junho a 10 de julho deste ano. O prazo para desligamento de 13 de julho a 14 de agosto. A rede de agências terá prioridade na reposição das vagas.

Todos os funcionários público-alvo podem aderir, menos aqueles com situação de contrato suspenso, como licença-interesse ou licença-saúde, devido à necessidade de exame de aptidão para desligamento.

Os representantes do funcionalismo solicitaram ao Banco do Brasil a criação de canais de informação específica para quem está de licença prêmio ou em VCP (vantagem de caráter pessoal) por retorno de licença saúde, além de outros casos. O funcionário que estiver de férias pode entrar em contato com a Gepes que fará a inclusão no sistema. 

Fonte: Contraf-CUT

15.6.15

Cassi é prioridade em pauta aprovada no BB


26º CNFBB aprova resoluções. Foto: Geraldo Lazzari.

Na 26º edição do congresso, funcionalismo não abre mão do princípio de solidariedade na caixa de assistência. Congresso também definiu prioridades para melhorar condições de trabalho


São Paulo - O 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou as reivindicações específicas da Campanha Nacional Unificada 2015. A decisão foi tomada por 303 delegados de todo o país que participaram do evento realizado dias 12, 13 e 14 de junho em São Paulo. Dentre os principais pontos, a Cassi.

Na pauta a ser entregue à direção do banco público para a discussão do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) constam questões relativas a remuneração, condições de trabalho, caixa de previdência (Previ) entre outras.

Cassi - Para a Caixa de Assistência (Cassi) foi deliberada a manutenção do princípio de solidariedade e a inclusão de oriundos de bancos incorporados, para que sejam assistidos pelo Programa de Saúde da Família e demais coberturas.

O Congresso aprovou que o Banco do Brasil faça aportes para a cobertura do déficit e investimentos – acordados desde 1997 – direcionados ao fortalecimento do modelo de atenção à saúde. Além disso, que a Cassi esteja assegurada aos aposentados do BB.

João Fukunaga, representante
de SP na CEBB.
“Foi consenso que a solução da Cassi tem de ocorrer na mesa de negociação. E isso envolve o Banco, diretores e conselheiros eleitos, os trabalhadores da ativa e também os aposentados”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, João Fukunaga (foto).


Previ - Na Previ, as exigências são o fim da Resolução 26, para que o superávit do plano de previdência seja investido na melhoria dos benefícios, o fim do voto de Minerva no Conselho Deliberativo e a implantação de teto para os benefícios.

Os bancários também aprovaram cobrar da instituição financeira esclarecimentos sobre estudos de consultoria externa, uma vez que há preocupação do funcionalismo sobre a possibilidade de redução de representação de diretorias eleitas na Previ.


Remuneração e condições de trabalho – Será intensificada a luta por melhorias no PCR (Programa Carreira e Remuneração), mais contratações e contra o assédio moral.

Para o PCR a reivindicação é adoção como piso o salário mínimo do Dieese, interstício de 6% na tabela de antiguidade e valor maior das letras da carreira de mérito e tempo menor para evolução.

Para melhorar as condições de trabalho serão reivindicados processo seletivo interno para as promoções, fim dos descomissionamentos e aumento no número de funcionários.

Organização - Os delegados reafirmaram a estratégia da Campanha Nacional Unificada, com negociação de mesa única na federação dos bancos (Fenaban) e reuniões específicas do funcionalismo com a direção do Banco do Brasil.

Também apoiaram o fortalecimento dos fóruns da categoria (sindicatos, federações, Contraf-CUT, Comissão de Empresa e Comando Nacional dos Bancários), a mobilização e a unidade nacional da categoria.

Sistema Financeiro Nacional - O delegados fizeram amplo debate sobre a importância do fortalecimento do Banco do Brasil como banco público voltado ao financiamento da produção e do desenvolvimento econômico e social do país. Defenderam ainda a internacionalização do BB e a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do Sistema Financeiro Nacional.


Fonte: Seeb SP, Jair Rosa com informações da Contraf-CUT

13.6.15

Conferências de Saúde da Cassi em MG e ES



VIII Conferência de Saúde da Cassi MG em 11/06/15.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil!


VIII CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA CASSI MG

Na quinta 11 estivemos em Belo Horizonte MG para a Conferência de Saúde da Cassi, onde tivemos público recorde. Renovamos também o Conselho de Usuários.


Mesa de abertura da Conferência em MG (11/06/15).

O dia foi muito produtivo em Minas. A Conferência de Saúde teve uma participação histórica dos funcionários da ativa e aposentados. Agradeço muito o esforço, empenho e o apoio da nossa equipe Cassi, o apoio financeiro e logístico da Anabb e do Sindicato dos Bancários, e da Gepes pela cessão do espaço.

Depois da Conferência, visitamos a Unidade Cassi MG e a CliniCassi Belo Horizonte e fizemos uma boa reunião com os funcionários. Agradeço a tod@s na figura da nossa gerente da unidade, Socorro.

Ainda estivemos no Sindicato e fizemos reunião no prédio do Banco do Brasil no Cenop e na Gerac.




Diretor fala na abertura da Conferência em Vitória ES.

VIII CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA CASSI ES

Encerramos agora à noite (sexta 12) em Vitória, Espírito Santo, a VIII Conferência de Saúde da Cassi onde debatemos o tema "Sustentabilidade da Cassi". E renovamos o Conselho de Usuários da Cassi ES.

Também tivemos a palestra "Ansiedade e Depressão - Quebre Este Preconceito e Procure a Cassi", uma excelente apresentação de Ivana Coutinho Medeiros Zon, nossa Assistente Social da CliniCassi Vitória.

Quero agradecer o sucesso do evento a muitas pessoas e entidades: agradeço ao Sindicato, Anabb, Afabb ES e Aafbb pelo apoio logístico e financeiro. Agradeço em nome do Corpo Social aos funcionários da Cassi pelo excelente trabalho. Agradeço ao Conselho de Usuários e à Gepes ES pela cessão do espaço para a nossa Conferência.

Fizemos um debate de cinco horas sobre a nossa querida Caixa de Assistência e fortalecemos muito a participação social. O evento teve uma participação histórica e isso nos dá uma energia muito grande para continuarmos o nosso trabalho de Diretor Eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, que tem relação direta com os Conselhos de Usuários e o modelo assistencial da Caixa de Assistência - fazer promoção de saúde através da Atenção Integral à Saúde a partir da Atenção Primária para o conjunto de associados.


Conversa sobre Cassi e Sistema de Saúde com lideranças do
Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (12/06/15).

Ao longo do dia, fizemos uma ótima reunião com os funcionários da Cassi, agradeço a tod@s na figura de nosso gerente da unidade, Ricardo, e também visitamos o Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, onde conversamos com as lideranças e revemos companheir@s de luta.


JORNADA DE LUTA SEGUE: 26º CONGRESSO NAC. FUNCIS BB EM SP

Já é meia-noite de sábado. Vou madrugar para viajar para São Paulo e participar do 26º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.

Posso confessar uma coisa: eu acredito no projeto de Cassi que estou defendendo juntamente com tanta gente que debate o modelo assistencial de saúde que é melhor para os trabalhadores e suas famílias. Ter o retorno que tive das mais de 200 pessoas que contatei nesses dois dias, nos dá uma energia imensa para continuar representando da melhor forma possível a classe trabalhadora e os colegas do Banco em relação aos seus direitos em saúde via Caixa de Assistência.

Adelante!

William Mendes
Diretor Eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi

9.6.15

Entidades reafirmam premissas e questionam propostas do BB para Cassi (Matéria Contraf)



(reprodução de matéria)


Representantes dos funcionários debatem propostas para a Cassi

Foi realizada nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, nova reunião de negociação entre o Banco do Brasil e as entidades de representação dos funcionários, da ativa e aposentados. Os negociadores que representam os associados comentaram que têm debatido as questões que envolvem a sustentabilidade da Cassi com seus representados e que vários pontos têm sido questionados.

Inicialmente, foi colocado ao BB que os consensos firmados na mesa de negociação na reunião do dia 19 de maio têm ampla aceitação entre os associados da Cassi: concordância com a proposta apresentada inicialmente pelos dirigentes eleitos da Cassi, que prevê a implementação plena do Modelo de Atenção Integral à Saúde; garantia de cobertura para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas; e co-responsabilidade entre BB e associados. Também foi lembrado ao BB que, para os representantes dos associados, a solidariedade é uma premissa fundamental.

Neste contexto, os negociadores dos associados argumentaram que a proposta apresentada pelo BB na reunião passada traz alguns ingredientes que dificultam a construção de uma solução para a Cassi. A principal delas é o risco dos aposentados ficarem sem a devida cobertura em relação à saúde com a completa desvinculação do BB após o repasse dos valores provisionados como compromisso pós-laboral no balanço do BB. 

Uma evidência disso, segundo os negociadores dos associados, é a proposta do BB de que eventuais déficits futuros sejam rateados apenas entre os associados. Também foram questionados os dados que embasaram a proposta do BB.

Diante de inúmeras indagações feitas pelos diversos integrantes da representação dos associados, o BB reiterou que não tem nenhuma intenção de abandonar os aposentados. Diante da solicitação dos integrantes da mesa, deixou aberta a possibilidade de que as entidades representativas dos funcionários que participam da negociação chequem os dados apresentados pelo Banco, inclusive contratando consultorias de sua confiança, se for o caso. 

O BB também se comprometeu a estudar adendos à proposta já apresentada, no sentido de resolver algumas das questões levantadas pelos negociadores dos associados.

Entre os estudos que o Banco ficou de fazer estão melhorias no percentual de 0,99% que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, possibilidade investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas em 150 milhões de reais, possibilidade de participar do rateio de eventuais déficits futuros. Possibilidade do Banco retirar de sua proposta a obrigatoriedade de, no eventual rateio de déficits futuros entre os associados, levar-se em conta critérios como faixa etária, grupo familiar (dependentes) ou utilização no período do déficit.

Os negociadores que representam os associados deixaram claro que a busca desses dados não representa compromisso em aceitar a proposta do Banco, mas que eliminar essas dúvidas é fundamental.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB pela Contraf-CUT, neste momento é extremamente importante que as dúvidas sejam esclarecidas e que as entidades tenham segurança para debater as propostas colocadas. 

"Precisamos ter uma maior clareza sobre as diversas premissas que compõe as propostas, é importante que os princípios de solidariedade do plano e de atendimento à saúde de ativos e aposentados sejam respeitados", afirma Wagner.

A próxima reunião ficou previamente agendada para o dia 19 de junho, em Brasília. 

Fonte: Contraf - CUT



COMENTÁRIO DO BLOG: Sou contra a premissa proposta pelo BB

Conforme tenho evidenciado nos fóruns em que estive com as entidades representativas do funcionalismo, sou contrário à proposta apresentada pelo banco enquanto premissa, ou seja, a proposta do banco de transferir a obrigação dele (CVM 695) de manter em seu balanço provisão de recursos para cobertura de obrigações com pós-laboral - 5,8 bilhões no 2º semestre de 2014 - para a Caixa de Assistência e o Corpo Social é inadequada e prejudicial aos associados e ao futuro da Cassi enquanto modelo de custeio solidário entre os patrocinadores Corpo Social e Banco do Brasil. 

O banco quer transferir o risco atuarial de sua obrigação com o pós-laboral para o Corpo Social e, com a transferência, ele também transfere o risco do retorno sobre o investimento do montante para os associados (o risco de gerir um fundo financeiro). Dois riscos que hoje pertencem ao patrocinador Banco do Brasil. A proposta transfere o risco da obrigação patronal com assistência médica pós-laboral no modelo BD (Benefício Definido) para os associados da Cassi, que acabariam ficando com um Plano no modelo CD (Contribuição Definida).

Como representante eleito pelo Corpo Social na gestão da Caixa de Assistência, reafirmo que a proposta conjunta dos eleitos em aprofundar o modelo assistencial da Cassi com dois aportes do patrocinador Banco do Brasil de 300 milhões em 2015 e 2016 é a melhor proposta para fortalecer a Caixa de Assistência e manter os direitos dos associados, além de preparar a entidade para o futuro. O valor dos aportes é bem razoável a considerar o lucro do banco no 1º trimestre de 2015 de 5,8 bilhões e a considerar também que o banco está na gestão da Cassi de forma ininterrupta desde 1996 e se o modelo assistencial não foi implantado como está definido e hoje somente 40% dos participantes do Plano de Associados e 23% do total de participantes estão usufruindo os direitos da Atenção Primária e da ESF, o Banco do Brasil também tem responsabilidade nisso. 

O modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde foi pensado, debatido, votado e aprovado pelos associados e Banco do Brasil desde a Reforma Estatutária de 1996 e prevê a Cassi ter serviços próprios (CliniCassi) com Estratégia Saúde da Família (ESF) com equipes multidisciplinares que promovem atenção primária e organizam as necessidades de Redes Referenciadas com os especialistas em cada base social onde estão instaladas. Em locais onde não for possível suportar custos de CliniCassi haverá equipes de atenção primária na Rede Referenciada.

Mas defendo a manutenção das negociações e o fortalecimento da unidade das entidades representativas e continuarei assessorando a tod@s da melhor forma possível.

Artigo onde comento a proposta do banco: Cassi - A missão da Caixa de Assistência

William Mendes