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23.12.13

Foi um ano de muita luta! E seguiremos assim!


Companheirada de luta e colegas bancári@s, e amig@s,

Estava trabalhando até agorinha, finalizando um jornal O Espelho (The Mirror), uma versão especial em inglês para o trabalho que estamos fazendo de unidade e solidariedade mundial na luta de classes, pois estamos contribuindo através da UNI Sindicato Global e da CWA para organizar os trabalhadores da indústria financeira americana.

Enfim, trabalhamos muito em parceria com nossos sindicatos e nossos dirigentes e militância ao longo do ano de 2013 para organizar, representar, fazer a luta e conquistar direitos para a classe trabalhadora.

Dei a minha contribuição a essa luta com muito amor, energia e dedicação à causa. Quem me conhece sabe disso. Avançamos em questões importantes neste ano, tanto no Banco do Brasil, quanto na categoria em geral, bem como na luta de classes. 

Imaginem o nosso empenho pra barrar o projeto da terceirização total (PL 4330). FOI LINDO!

Não vou me alongar em texto agora. Estou cansado física e psicologicamente (como nós todos trabalhadores em luta).

Vou dar um tempinho esses dias e refletir sobre a vida e sobre um monte de coisas.

Também estou triste porque perdemos tantas pessoas queridas, tanto ícones do movimento progressista internacional quanto amigos, conhecidos e militantes... Isso dói muito!

Desejo a tod@s boas festas e muita saúde e paz e amor e solidariedade e um mundo melhor pra se viver e que os trabalhadores vençam algum dia a luta contra o sistema capitalista de exploração do homem pelo homem.


Um beijo a todos e todas porque o beijo sincero abre corações. E temos que estar abertos a mudanças boas!

Um abraço a todos e todas porque um abraço sincero transmite uma energia contagiante e reconfortante. E isso é bom!


Nos vemos por aí,


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
EU TENHO LADO E É O LADO DA CLASSE TRABALHADORA!

21.12.13

BB pretende fechar refeitório do Complexo São João (SP) II


COMENTÁRIO: o pessoal do Sindicato fez atividade ontem com os bancários e está colhendo abaixo-assinado para que continue havendo refeições no prédio. A nós não importa se é empresa A ou B, o que queremos é uma solução para que centenas de bancários possam continuar fazendo suas refeições no interior do prédio. O Sindicato e a Contraf-CUT estão buscando contatos com a direção do banco para achar alternativas (William Mendes)


Ato contra fechamento de restaurante no BB


Abaixo-assinado dos funcionários do Complexão São João pede continuação de atendimento e melhoria no serviço


São Paulo – Bancários do Complexo São João do Banco do Brasil participaram de um protesto contra o fechamento do restaurante do prédio, nesta sexta-feira 20. Os trabalhadores também endossaram abaixo-assinado reivindicando que o estabelecimento não seja desativado. O restaurante não abrirá suas portas no dia 6 de janeiro, mas até o fim do ano, de acordo com seus empregados, a cozinha não mais funcionará.

Cerca de 2 mil trabalham no complexo. Bancários, terceirizados e trabalhadores de outros prédios do banco, como das ruas Boa Vista, Líbero Badaró e 15 de Novembro serão afetados. Aposentados que se reuniam para conversar também sentirão falta dos almoços. “O restaurante tem 35 anos. O espaço é muito importante para os trabalhadores,”, afirma o dirigente sindical Paulo Sergio Rangel.

Fotos: confira imagens do protesto 

Prejuízos Segundo uma bancária de 37 anos que assinou o documento reivindicando a manutenção do estabelecimento, a medida prejudicaria até quem não almoça no local. Para ela, o movimento nos elevadores vai aumentar. “Temos só 15 minutos de almoço e, com todo mundo usando o elevador, vai demorar muito mais. A pressão em cima da gente só vai aumentar”, diz.

Para outra funcionária, que almoça todo dia no restaurante, o fechamento vai ser “horrível”: “Só para descer a gente gasta um tempão. Sempre os elevadores estão quebrados ou em manutenção.“ A bancária, de 53, gosta da comida, mas acha que poderia ser melhor e mais barata.

Outro bancário, de 44, acha que “o banco tem de resolver isso. E não é difícil. É só renovar o contrato e melhorar o serviço”.

De acordo com o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi, a vida do bancário do BB está cada vez mais difícil. “O aumento de metas sem ampliação do número de funcionários se reflete na saúde do trabalhador. O fechamento desse restaurante é mais uma afronta à qualidade de vida no trabalho”, afirma.

Cipa – Em reunião solicitada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do prédio, a Gerência de Apoio a Negócios e Operações (Genop), representada por Marcos André Vinholi, teria dito que a questão não competia à Cipa nem aos bancários, já que se tratava de uma questão estratégica da instituição. É o que relata uma cipeira, eleita pelos trabalhadores, que participou da reunião.

“O papel da Cipa não é apenas cuidar de acidentes no ambiente de trabalho. A missão da comissão é verificar e solicitar medidas que busquem a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores”, esclarece o dirigente Izumi. De acordo com ele, a presença de um restaurante interno é fundamental para a qualidade de vida dos bancários do prédio.

O restaurante tem hoje 35 funcionários. Segundo uma empregada, a maioria tem mais de dez anos de casa. Ela está preocupada porque provavelmente vai perder o emprego: “O que se diz é que só permanecerão 17 copeiras, do café.”

Para assinar o abaixo-assinado, procure um cipeiro ou peça na portaria do Sindicato, que fica ao lado do Complexo São João, no Edifício Martinelli, na Rua São Bento, 413.


Fonte: Seeb SP - Redação – 20/12/13

19.12.13

BB pretende fechar refeitório do Complexo São João (SP)



Atividade no Complexo São João (2013).
Foto: Maurício.
COMENTÁRIO: Estamos tentando ver se é possível adiar medida para um debate mais aprofundado. Conheço aquele prédio do bb e fui responsável por ele e a matéria do Sindicato está coberta de razão. Tal medida do banco seria muito prejudicial a uma população de cerca de 2 mil pessoas.





BB: restaurante fechado é bom pra quem?



Bancários protestam na sexta-feira 20, a partir das 12h30, contra encerramento do serviço


São Paulo – No próximo dia 6 de janeiro o restaurante do complexo São João do Banco do Brasil será fechado, após 35 anos de atividade, prejudicando os trabalhadores do BB e de empresas terceirizadas, do próprio prédio e de outros ao redor, como os das ruas Líbero Badaró, 15 de Novembro e Boa Vista.

Há aposentados do BB que também serão prejudicados, pois costumam se reunir e almoçar no local para manter seus vínculos de amizade construídos ao longo dos anos.

Segundo informações obtidas pelo Sindicato, são servidas, em média, de 300 a 400 refeições por dia. E o restaurante ainda vende lanches nos andares.

Para protestar contra o fechamento e o desrespeito do banco, os representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), com apoio do Sindicato, estão mobilizando funcionários a aderir a um abaixo-assinado para que o restaurante seja mantido. Na sexta 20, a partir das 12h30, na entrada da Avenida São João, o Sindicato promove ato reivindicando a permanência do restaurante e convida todos os trabalhadores a participar.

“O custo da refeição por quilo no restaurante do complexo é inferior à média. Para dar uma ideia, a partir de R$ 10 já é possível almoçar. Isso permite ao trabalhador economizar recursos e destinar para compras no supermercado. Há outros prédios onde os restaurantes estão mantidos, então por que fechar? A medida vai prejudicar muitos colegas. Queremos que o fechamento seja adiado para podermos discutir essa questão com o banco” diz Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato.

Além do preço da refeição ser mais baixo, o restaurante permite aos funcionários do prédio almoçar com mais facilidade já que os elevadores, normalmente lotados, estão ainda piores agora que passam por reforma.  “Ou seja, a entrada e a saída do prédio estão mais demoradas, afetando o tempo disponível dos trabalhadores para o almoço, cujo período é controlado pelo sistema de ponto eletrônico”, explica Ernesto. “E também há pessoas com deficiência que terão sua mobilidade prejudicada, pois terão de se deslocar para restaurantes instalados fora do local. Nos dias de chuva intensa o restaurante também ajuda a todos.”

Mobilização A Cipa entrou em contato com a administração da Genop, responsável pela administração predial, mas a mudança parece estar definida, sem possibilidade de abertura para o diálogo. “A administração continua a realizar mudanças sem consultar os bancários. Mesma postura adotada quando a intenção era instalar cerca de 3 mil funcionários no prédio onde ficava a antiga fábrica da Siemens, o que Sindicato e trabalhadores impediram com mobilização e negociação”, lembra Paulo Rangel, diretor do Sindicato. “Se não fosse a mobilização da nossa entidade representativa, com a participação dos trabalhadores, todos poderiam estar naquele local, onde a mobilidade urbana é ruim, os terrenos têm denúncia de contaminação e a antiga proprietária, que permanece como responsável pela descontaminação, está envolvida no escândalo de corrupção do metrô.”


Leia mais
Transferência do BB para Lapa está suspensa
> Transferências no BB prejudicam centro da capital
> BB diz que não sabia de contaminação em terreno


Fonte: Seeb SP - Cláudia Motta - 18/12/13

17.12.13

Notícia CNB/CUT - Negociações BB em 13/11/2002


NOTÍCIA CNB/CUT


Recordar é viver – é oportunidade para compreender avanços


"NEGOCIAÇÕES COM BB EM 13/11/2002


(São Paulo) Três meses e dezenove dias depois do início das negociações, a rodada de hoje do Banco do Brasil não caminhou um passo sequer. Os diretores da empresa mantiveram a proposta de reajuste salarial em 2% e marcaram uma outra rodada de negociações para o dia 21 próximo. “A Comissão de Empresa do BB só vai voltar à mesa se o banco for apresentar uma proposta real de aumento. Até agora, a direção do BB só está enrolando os bancários, que não têm aumento há oito anos”, desabafou Francisco Alexandre, da Comissão.

O sindicalista destacou que a única possibilidade de se conseguir uma proposta melhor de aumento é com a participação em massa dos bancários nas atividades do dia 21, mesma data das negociações. “Sem a pressão dos bancários não vamos conseguir fazer acordo com o Banco do Brasil”, comentou Alexandre.

As atividades do dia 21 foram marcadas na semana passada, pela Executiva Nacional dos Bancários. Os protestos são contra o congelamento salarial dos bancos federais. Os empregados querem que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Basa e o BNB cumpram, pelo menos, a Convenção Coletiva da categoria, assinada em setembro com a Fenaban e que prevê um aumento de 7%.

Desde a decisão da Executiva, os sindicatos e federações estão organizando os protestos. “Os dirigentes devem mobilizar a base e protestar mesmo no dia 21. Caso contrário, o BB vai manter os 2% de reajuste, o que é uma piada para um banco que lucrou R$ 1,428 bilhão de janeiro a setembro deste ano, volume 90,4% superior ao registrado no mesmo período de 2001”, finalizou.

Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT"

(os sublinhados são do blog)



COMENTÁRIO DO BLOG:

Esse foi o cenário que encontrei quando me tornei representante dos bancários em 2002. Nesta década, construímos a Campanha Nacional dos Bancários, a Campanha Unificada, conduzida pela corrente Articulação Sindical da CUT, estratégia de unidade entre públicos e privados tão contestada por todas as outras correntes do movimento sindical bancário. Hoje vemos o quanto os bancários acertaram em virem conosco na estratégia da Unidade Nacional da categoria.


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

16.12.13

Michelle Bachelet é eleita presidenta do Chile com 63% dos votos


Michelle Bachelet é reeleita. Imagem: Creative Commons.

A socialista Michelle Bachelet foi eleita presidenta do Chile no domingo (15). Ela obteve 63% dos votos no segundo turno, derrotando a adversária Evelyn Matthei, que representa a aliança de centro-direita. Matthei, que foi candidata do atual governo, teve 38% dos votos.

Com a vitória, Bachelet é a primeira mulher eleita e reeleita para a Presidência do Chile. Ela governou o país de 2006 a 2010, deixando o lugar para o atual presidente, Sebastián Piñera. Pela legislação chilena, os presidentes não têm direito a dois mandatos consecutivos.

Piñera telefonou a Bachelet para dizer que vai cooperar com ela durante os últimos três meses de seu mandato. Bachelet assume em março e o maior desafio será fazer as reformas que prometeu - entre elas, a da Constituição, herdada da ditadura militar.

Apesar de ter conseguido maioria no Congresso, ela não tem votos suficientes para fazer todas as mudanças que quer e terá que negociar com a oposição. A atual Constituição (que só pode ser alterada com o apoio de dois terços dos legisladores) limita a atuação dos políticos e a ingerência do Estado na economia, que foi privatizada durante o regime militar de Augusto Pinochet.

Bachelet quer fazer uma reforma tributária para aumentar os impostos às empresas e aos mais ricos, obtendo assim recursos para financiar as reformas sociais, entre elas a do sistema educacional. Estudantes do ensino médio e das universidades paralisaram o Chile com protestos em 2011 e 2012, exigindo educação gratuita e de qualidade para todos. As manifestações foram apoiadas por oito de cada dez chilenos.

No Chile, as universidades são todas pagas (inclusive as públicas) e quem não tem dinheiro para financiar os estudos pode pedir empréstimo, mas termina a carreira endividado. Existem escolas de ensino médio gratuitas, mas são de má qualidade porque o governo prefere subsidiar instituições privadas, para que possam cobrar mensalidades baratas e oferecer uma educação de alto nível à população de baixa renda. Os donos dos colégios nem sempre usam o dinheiro do Estado para esse fim.

Nas eleições legislativas, que coincidiram com o primeiro turno em novembro passado, Bachelet conquistou o apoio de 20 dos 38 senadores e de 57 dos 120 deputados federais. Com isso, ela pode aprovar a reforma tributária. Mas para fazer a reforma da educação, precisa de quatro sétimos dos votos (52) do Congresso (22 senadores e 69 deputados federais).

Fonte: Agência Brasil


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Post Scriptum (24/6/18):

Ao rever postagens no Facebook (em 16 de dezembro de 2013), vi que compartilhei as dores e sofrimentos a respeito da morte prematura de pessoas com uma dirigente sindical dos Estados Unidos, Anne, que conheci quando estive lá por duas vezes, contribuindo para a organização dos trabalhadores americanos.

Ela tem um blog onde escreve de vez em quando suas reflexões.

Escrevi a ela na ocasião em que perdeu amigos em acidente automobilístico: "I'm sorry for such a tragedy, my friend.

This weekend really was not good for me too. My wife and I lost a young friend, the daughter of the owner of the school where my wife works. My wife was the first teacher of the little girl and taught her the first letters.

The girl was 24 and could not stand dealing with the illness of depression, one of the greatest evils of contemporary society.

Life is full of surprises, good and bad. We have to keep fighting for a better world.

In solidarity,

William Mendes (Contraf-CUT)"


e ela respondeu:

"Hi William - Thanks so much for your post. So much tragedy and heartache, but yet in the midst of it we find the courage to fight on for a better world. I could not have said it better than you did. I'm sorry for your loss as well and thankful to count you as a brother in a global struggle. In Solidarity,"

13.12.13

Agenda de luta... Formação... Missão cumprida!


Sexta-feira 13

Completamos o 2º módulo do curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, promovido pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese, para as entidades sindicais filiadas e seus dirigentes e assessores. É um curso cutista complementar à rede nacional de formação da CUT.

Estou há duas semanas fora de casa. Duas semanas sem poder ler algo à esmo, ao sabor do gosto pessoal, sem tempo para o subjetivo, para o ócio criativo, para o esporte e para cuidar da saúde...

Antes dessa semana de curso, estive em viagem internacional na semana passada (nos EUA). A viagem foi muito intensa, em todos os sentidos. A rica experiência de mudar o meu conceito sobre o povo americano, povo com grande classe trabalhadora explorada como nós mesmos nos demais países.

Tudo na minha vida política é intenso. Como dizem por aí, dá pra ver as pingas que a gente toma, mas não os tombos que a gente leva.

Tudo que fazemos há 11 anos na representação sindical, colocamos toda a nossa energia pra sair bem-feito em prol da luta de classe e dos princípios que acreditamos. Tudo isso tem grandes sacrifícios por trás.

Mas fazemos nossa luta e cumprimos nosso mandato com a dedicação de uma vida... É o mínimo que podemos fazer em nome daqueles que vieram antes de nós e que também fizeram o mesmo.

Confesso que estou bem cansado, física e psicologicamente. Mas cumpri todas as missões a que me predispus.

É isso!

Somos fortes, somos CUT!

Colocamos nossa vida na representação autêntica da classe trabalhadora!

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Post Scriptum:

Segue abaixo a foto da turma do 2º Módulo do 8º curso que estávamos realizando. A vida caminhou para cada pessoa à sua maneira. Três companheiros da foto faleceram: os queridos Valtinho da Contraf, Paquetá do Seeb Rio e Carlos, do Sul Fluminense. 

Cisões no movimento sindical separaram e excluíram algumas pessoas das entidades sindicais que estiveram conosco nesse curso de formação. 

Eu mesmo viria a sair do movimento sindical meses depois, ao aceitar disponibilizar meu nome para outra tarefa de representação, as eleições da Cassi em 2014.

Participantes do 8º Curso de Formação da Contraf e Dieese.

Escrevi na postagem do Facebook à época:

"FORMAÇÃO: Estamos com o 2º Módulo de nosso curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, organizado pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e autofinanciado pelas entidades sindicais. Estamos com uma boa turma neste 8º curso.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT! A FORMAÇÃO SALVA!"

12.12.13

Contraf-CUT realiza 2º Módulo do curso de formação sindical da 8ª turma

  
Curso forma dirigentes e assessores de entidades sindicais de todo o país

O segundo módulo do curso "Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro", promovido pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e financiado pelas entidades filiadas, teve início na segunda-feira (9), em Atibaia (SP). Trata-se da 8ª turma, que tem a participação de dirigentes e assessores de entidades sindicais de nove estados: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, MS, PA e DF.

O primeiro módulo ocorreu em novembro e o terceiro está planejado para fevereiro de 2014. A atividade faz parte da grade permanente de formação da Confederação e está alinhada com a Política Nacional de Formação da CUT, que define o papel estratégico da formação sindical e aponta para os ramos e setores produtivos organizar cursos complementares à grade da rede nacional.

O curso é um Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA), adaptado para as entidades sindicais do ramo financeiro e vem sendo realizado há quatro anos na forma de três módulos de cinco dias, segundo William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT.

Sistema financeiro em foco

William explica que a programação do segundo módulo aprofunda o debate sobre o Sistema Financeiro Nacional, fazendo uma radiografia dos bancos e discutindo o artigo 192 da Constituição Federal que trata da regulamentação. Um dos palestrantes foi o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

"Este segundo módulo é o mais dinâmico do curso, desde que ele começou lá em 2009, dadas as constantes mudanças por que passa o sistema financeiro no país e no mundo. Desta forma, nós estamos sempre trazendo os principais problemas e desafios para a categoria e as entidades sindicais", afirma William.

A grade prevê também debates sobre o banco do futuro e os meios de pagamentos móveis, bem como um olhar sobre o Sistema Financeiro Mundial, focando temas como a crise de 1929, o Acordo de Basileia, o Consenso de Washington e a crise atual do capitalismo.

"Abordamos os meios de pagamento móveis - Mobile Payment - que teve lei aprovada sem que houvesse um debate profundo sobre os efeitos desse novo sistema de pagamento. Agora o Bacen está encarregado de definir diversas questões e o que temos visto são resoluções prejudicando inclusive os direitos trabalhistas e sindicais da categoria bancária e outras mais", aponta William.

O segundo módulo, que vai até sexta-feira (13), também contou com a presença da secretária-geral da Contraf-CUT, Ivone Silva.

Fonte: Contraf-CUT

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Programação sintética do módulo.


Post Scriptum: programação do módulo e textos (a maioria de produção própria da equipe do Diesse e artigos ou excertos de textos políticos e econômicos).

Segunda-feira

- O multiplicador bancário
- Políticas: econômica, monetária, cambial, fiscal e de rendas
- Exercício sobre políticas: econômica, monetária, fiscal, cambial e de rendas
- À noite: filme (opcional) "Revolução em Dangenham"

Terça-feira

- A (des)regulamentação do Sistema Financeiro: o artigo 192 original da CF/1988 e a Emenda Constitucional nº 40/2008 
- Radiografia dos bancos no Brasil (Dieese)
- Entidades do Sistema Financeiro Nacional e atribuições
- Um novo contexto para o setor financeiro? (Catia Uehara, Gustavo Cavarzan e Regina Camargo, Dieese)
- À noite: filme (opcional) "Capitalismo: uma história de amor"

Quarta-feira

- O Banco do Futuro: meios de pagamentos móveis
- Tarde Livre

Quinta-feira

- Conceitos importantes para entender a crise
- Aracruz e Sadia - Aposta errada no câmbio (uma matéria jornalística "Ações da Sadia e Aracruz desabam com aposta errada no câmbio" - fontes: Agência Estado e Reuters)
- Do Padrão Ouro a Bretton Woods (Vívian Machado, Dieese)
- Principais aspectos dos Acordos de Basileia
- Notas sobre a arquitetura financeira internacional (Caroline Yukari Miaguti e José Rubens Damas Garlipp)
- Texto sobre o filme "Inside Job", de Fernando Cardim.
- Europa vende até cidadania por equilíbrio fiscal (um texto)
- Para dormir pensando: "Veja como é fácil entender a crise mundial - tradução da crise do Subprime". (o texto do "seu Biu"*)

Sexta-feira

- Seis razões porque outra crise é inevitável (David Callahan e Wallace Turbeville)
- Crise econômica mundial e as alternativas do Brasil (José Álvaro Cardoso de Lima)
- A mão invisível do mercado (Frei Betto)
- Trabalho intermódulos II

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*Texto do "Seu Biu" pra entender a crise:

Veja como é fácil entender a crise mundial

Tradução da crise do Subprime

É assim ó:

O seu biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu.

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8.12.13

UNI Américas e entidades sindicais fazem reunião com o BB nos EUA


Sindicalistas brasileiros e americanos se
reúnem com Banco do Brasil em Nova Iorque.
A primeira reunião entre o Banco do Brasil e o movimento sindical internacional ocorreu nesta quinta-feira 5 de dezembro em Nova Iorque, EUA. O encontro foi solicitado pela UNI Américas e suas entidades sindicais afiliadas, entre elas a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, para fortalecer o Acordo Marco Global renovado com o BB em 2013. Também participaram representantes da CWA, a central sindical dos trabalhadores dos setores de comunicação dos EUA.

Na reunião, o presidente da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, que também é presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, falou da importância do Acordo Marco na solução negociada dos conflitos entre o BB e os trabalhadores e seus representantes sindicais. Também resgatou para a direção do BB nos Estados Unidos os principais pontos do acordo, renovado este ano:

1- Respeitar a livre organização dos trabalhadores.

2- Garantir o direito à sindicalização e o acesso dos sindicatos aos trabalhadores.

3- Negociação coletiva de trabalho.

O coordenador da Comissão de Empresa do BB no Brasil e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes, apresentou para os norte-americanos a experiência das negociações coletivas no Banco do Brasil em âmbito nacional. O banco integra a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e tem um acordo aditivo com direitos específicos de seus funcionários.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, falou sobre o processo de negociação coletiva no Brasil com a federação dos bancos e os avanços conquistados com lutas e greves dos bancários brasileiros em décadas.

Os representantes da CWA explicaram no encontro como são os modelos de organização sindical nos EUA e falaram das dificuldades que estão enfrentando para ter acesso aos bancários do BB no país.

Os representantes do BB reafirmaram que a empresa respeita o Acordo Marco Global e as legislações dos países e que não há nenhuma orientação em sentido contrário. Eventuais problemas ou dificuldades ocorridas ou que vierem a ocorrer em relação aos direitos contidos no Acordo serão encaminhadas pela Contraf-CUT à direção do Banco para que a empresa verifique e busque as devidas soluções.

'Encontro histórico'

"Esse encontro é um marco histórico, pois é a primeira vez que nos reunimos com a direção do Banco nos Estados Unidos, fruto do Acordo Marco Global. Nós estamos apoiando a organização sindical junto aos trabalhadores americanos para criarmos os sindicatos de bancários nos EUA porque essa é a melhor forma de se aumentar os direitos coletivos e sociais", afirma Carlos Cordeiro.

O coordenador da Comissão de Empresa do BB complementou: "A melhor maneira de resolver os conflitos inerentes à relação capital/trabalho é por meio de negociação coletiva com sindicatos de trabalhadores. É a forma moderna de se contratar direitos trabalhistas e sociais. As empresas que afirmam ter responsabilidade social devem respeitar os princípios e direitos laborais nacionais e das convenções internacionais".

Fonte: Contraf-CUT

3.12.13

Agenda sindical... A luta não pára nunca!



Olá companheirada de luta e colegas bancários,

A agenda de dezembro está bem lotada de atividades assim como foi o mês todo de novembro.

FORMAÇÃO: Na semana de 18 a 22 de novembro, começamos mais uma turma de dirigentes e assessores no curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, aplicado pela Contraf-CUT e Dieese e autofinanciado pelas entidades, realizado para 27 participantes de vários sindicatos de todo o país.

ATIVIDADE DO BACEN DF: Na semana passada, de 25 a 29, estive em Brasília por três dias. Lá fizemos atividades das centrais sindicais no Banco Central do Brasil contra o aumento da taxa básica de juros. Os desgraçados tecnocratas do Bacen nos deram uma banana e elevaram a taxa Selic (programa bolsa rentistas e chupins capitalistas) para 10% ao ano. Depois saímos em marcha até o STF para protestar contra as prisões políticas de militantes do PT, condenados sem provas na ação penal 470.

REUNIÃO DO COMANDO: Também tivemos reunião do Comando Nacional avaliando a Campanha 2013 e preparando a estratégia das lutas para o ano calendário de 2014.

MESA COM O BB: Tivemos mesa temática com o bb para tratar da coleta de informações sobre as questões dos diversos planos de saúde e previdência das entidades dos bancos incorporados BEP, BESC e Nossa Caixa.

Ainda na semana passada fechamos os textos e liberamos para a gráfica a revista nacional dos funcionários do bb, O Espelho. A revista chegará aos sindicatos e aos bancários nos próximos dias.

ATIVIDADE UNI AMÉRICAS: estou indo para os EUA hoje para participar de reuniões de trabalho com bancários, juntamente com meus companheiros brasileiros que lá estão e com nossos companheiros da UNI e da CWA.

Nesta segunda e terça fiquei estudando a questão da organização dos bancos e dos bancários para me preparar para ajudar meus companheiros no evento. Também estudei um pouco de inglês.

FORMAÇÃO: Na semana que vem teremos o 2º módulo de formação da 8ª turma de nosso curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro.

É isso! A luta não pára!

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

2.12.13

Contraf-CUT apoia Chapa 130 no 2º turno das eleições na Caixa


Fernando e Rita: representação de fato dos empregados no Conselho de Administração

Começa nesta segunda-feira 2 de dezembro, e vai até a sexta-feira 6, o segundo turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal. Mais uma vez a Contraf-CUT pede votos para os candidatos da Chapa 130, Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente), que venceram o primeiro turno do pleito, porque possuem trajetória de luta e são garantia de representação real dos empregados na maior instância de decisão da Caixa.

O Conselho de Administração da Caixa é o órgão responsável pela definição das diretrizes, desafios e objetivos da empresa, além do monitoramento e da avaliação de resultados. A eleição de um representante dos trabalhadores nos conselhos de administrações das empresas estatais e de economia mista foi uma conquista do movimento sindical e da CUT.

O Conselho é composto hoje apenas pelo presidente da Caixa e por conselheiros indicados pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ou seja, não há ninguém que defenda os interesses dos empregados.

"A Chapa 130 tem o apoio dos sindicatos e das federações, além da Fenae e de várias associações de todo o país, porque os companheiros Fernando Neiva e Maria Rita Serrano sempre estiveram do lado dos trabalhadores. Têm uma longa história de militância e liderança no movimento sindical", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

"Além de sempre terem participado da luta pela busca permanente por valorização e condições dignas de trabalho dos empregados da Caixa, Fernando Neiva e Maria Rita Serrano apresentam formação acadêmica e profissional sólida para ocupar a cadeira do Conselho de Administração e representar os nossos interesses", acrescenta Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE Caixa).

'A outra chapa representa os gestores'

Além disso, esclarece Fabiana Uehara Proschold, empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, a outra chapa é formada por representantes dos gestores da empresa. "Pelos cargos que ocupam, jamais vão se contrapor à direção da Caixa, se necessário. E não tem sentido colocar mais um aliado da direção da Caixa no Conselho da Administração, que já é totalmente dominado pela empresa e pelo governo", alerta Fabiana, que também é presidenta da UNI Américas Finanças Jovens.

Para a dirigente da Contraf-CUT, a conquista da vaga do representante dos empregados no Conselho foi fruto de grande esforço dos trabalhadores. "Não podemos correr o risco de eleger gente muito mais alinhada com a visão da empresa do que com a dos empregados. É só puxar pela memória: o que a maioria dos gestores pensa do assédio moral? Como é que eles se posicionam com relação às horas extras? Qual foi a iniciativa de um gestor diante da abertura de agências com número insuficiente de empregados?", questiona Fabiana. "Por isso os empregados têm de votar na Chapa 130."

Fonte: Contraf-CUT