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5.5.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2009


Genésio e eu, contra a Folha "Ditabranda".


RETROSPECTIVA

O mês de janeiro foi um mês de muito trabalho de base. Distribuí materiais sindicais em diversas agências e departamentos do Banco do Brasil, além de participar de reuniões políticas organizativas para o ano de luta. No fim do mês, embarquei para Belém do Pará, para participar do Fórum Social Mundial.

Tive agendas em Brasília no início do mês de fevereiro. A CUT fez dia nacional de lutas: “Querem lucrar com a crise: a classe trabalhadora NÃO vai pagar esta conta”. Tivemos reunião nacional da direção da Contraf-CUT e reuniões políticas na Fetec CUT SP para tratar da questão da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo BB. Nossa corrente política Articulação Sindical fez seminário nacional. E também fizemos reunião dos delegados sindicais do Banco do Brasil.

No dia 7 de março, participei do ato em frente ao jornal Folha de São Paulo, que havia afirmado que no Brasil a ditadura tinha sido “branda”. Esse é o veículo de comunicação que emprestou carros para sequestrar pessoas naquele período nefasto do país. Folha “Ditabranda”.

Ainda em março, trabalhei no RJ representando a Contraf-CUT em evento da Previ.

No dia 12/03/09, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região promoveu emocionante ato para recordar e comemorar os 30 anos da “Retomada” (1979-2009) da direção de nosso Sindicato da mão dos pelegos aliados da ditadura. Na matéria especial, Gushiken disse não ter dúvidas de que assim como as lutas dos metalúrgicos do ABC, aquela vitória eleitoral nos bancários foi fundamental para impulsionar o movimento sindical brasileiro a contribuir para a redemocratização do país.

Na segunda quinzena, muitos eventos organizativos: estive no Paraná, em encontro dos bancários do BB e Caixa, estive no Rio de Janeiro também em seminário da categoria. Em São Paulo, ocorreram encontros sobre a incorporação do BNC, e encontros temáticos preparatórios para o Congresso da Contraf-CUT.

No mês de abril, o movimento sindical bancário foi marcado por eventos organizativos e democráticos importantes. Realizamos o 2º Congresso da Contraf-CUT e o companheiro Carlos Cordeiro foi eleito o presidente de nossa confederação. Eu fui eleito secretário de formação.

A categoria realizou os congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Brasília. Em relação à nossa Caixa de Assistência, a delegação do 20º CNFBB indicou o fortalecimento do modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se desenvolvia através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com unidades próprias de atendimento primário, as CliniCassi.

Como secretário de formação, passei a estudar mais a história do movimento sindical e escrever mais também. Fiz dois artigos no mês de abril.

O mês de maio foi repleto de atividades sindicais. Participei do 1º de maio em Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo, um evento classista e sem patrocínio de empresários. Ainda participei da Corrida dos Trabalhadores em Osasco (8K), evento no qual o Sindicato inscreveu centenas de bancárias e bancários.

Estive em reuniões organizativas e deliberativas no mês. Participei do CECUT no interior de São Paulo – Serra Negra - e depois do planejamento da direção da Contraf-CUT, em Nazaré Paulista.

Ainda em maio realizamos Encontro Estadual da Articulação Sindical da CUT, e contamos com a participação de José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar e diretor eleito de seguridade na Previ, e Ricardo Berzoini, presidente do Partido dos Trabalhadores.

Mesmo com agenda cheia, não deixei de fazer base. Fiz reuniões em locais de trabalho no Banco do Brasil e distribuí a revista O Espelho no Complexo São João.

Junho foi mês de boas reuniões nacionais: tivemos Encontro da Juventude e do Coletivo de Formação na Contraf-CUT. Depois tivemos Encontro organizativo da Articulação Sindical. Participei ainda de Assembleia na AABB SP.

Em julho, realizamos na Contraf-CUT o 2º Encontro de Comunicação. Participei da 11ª Conferência Nacional dos Bancários, que definiu a pauta de reivindicações da categoria. Ainda fiz debate sobre a Cassi no auditório do Complexo do Banco do Brasil, na Av. São João.

Participei como delegado, em agosto, do 10º Congresso Nacional da CUT (CONCUT). Começaram as mesas de negociações salariais com os banqueiros e governo federal.

A nossa confederação me designou para representar, em setembro, o ramo cutista em curso de formação na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Turim (ITA) e em Madri (ESP). Foram três semanas fora do país, em companhia de dirigentes de vários países latino-americanos, debatendo e construindo saídas para aquele contexto: crise do capitalismo com a questão do subprime.

Quando voltei, participei ativamente da campanha salarial e dos 15 dias de greve nacional dos bancários e bancárias, iniciada em 24 de setembro.

Entre outubro e dezembro, realizamos o 1º curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT e entidades sindicais afiliadas e com o suporte técnico do Dieese. Ao longo do mandato na secretaria de formação, iríamos percorrer todas as regiões do país levando formação às bases da categoria bancária.

Ainda em novembro e dezembro, participei de fóruns democráticos diversos: Conferência de Saúde da Cassi em SP e assembleia da AABB SP. Tivemos seminário sobre bancos públicos e regulamentação do art. 192 da CF. Realizamos na Contraf Reunião da Redes Sindicais Internacionais.

Terminei o ano como comecei: na base, ouvindo os trabalhadores e resolvendo demandas nos locais de trabalho no dia 30 de dezembro, no complexo São João do Banco do Brasil.

William Mendes


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