Genésio e eu, contra a Folha "Ditabranda". |
RETROSPECTIVA
O mês de
janeiro foi um mês de muito trabalho de base. Distribuí materiais sindicais em
diversas agências e departamentos do Banco do Brasil, além de participar de
reuniões políticas organizativas para o ano de luta. No fim do mês, embarquei
para Belém do Pará, para participar do Fórum Social Mundial.
Tive agendas
em Brasília no início do mês de fevereiro. A CUT fez dia nacional de lutas:
“Querem lucrar com a crise: a classe trabalhadora NÃO vai pagar esta conta”.
Tivemos reunião nacional da direção da Contraf-CUT e reuniões políticas na
Fetec CUT SP para tratar da questão da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo
BB. Nossa corrente política Articulação Sindical fez seminário nacional. E
também fizemos reunião dos delegados sindicais do Banco do Brasil.
No dia 7 de
março, participei do ato em frente ao jornal Folha de São Paulo, que havia
afirmado que no Brasil a ditadura tinha sido “branda”. Esse é o veículo de
comunicação que emprestou carros para sequestrar pessoas naquele período
nefasto do país. Folha “Ditabranda”.
Ainda em
março, trabalhei no RJ representando a Contraf-CUT em evento da Previ.
No dia 12/03/09,
o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região promoveu emocionante
ato para recordar e comemorar os 30 anos da “Retomada” (1979-2009) da direção
de nosso Sindicato da mão dos pelegos aliados da ditadura. Na matéria especial,
Gushiken disse não ter dúvidas de que assim como as lutas dos metalúrgicos do
ABC, aquela vitória eleitoral nos bancários foi fundamental para impulsionar o
movimento sindical brasileiro a contribuir para a redemocratização do país.
Na segunda
quinzena, muitos eventos organizativos: estive no Paraná, em encontro dos
bancários do BB e Caixa, estive no Rio de Janeiro também em seminário da
categoria. Em São Paulo, ocorreram encontros sobre a incorporação do BNC, e
encontros temáticos preparatórios para o Congresso da Contraf-CUT.
No mês de
abril, o movimento sindical bancário foi marcado por eventos organizativos e
democráticos importantes. Realizamos o 2º Congresso da Contraf-CUT e o
companheiro Carlos Cordeiro foi eleito o presidente de nossa confederação. Eu
fui eleito secretário de formação.
A categoria
realizou os congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em
Brasília. Em relação à nossa Caixa de Assistência, a delegação do 20º CNFBB
indicou o fortalecimento do modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se
desenvolvia através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com unidades
próprias de atendimento primário, as CliniCassi.
Como
secretário de formação, passei a estudar mais a história do movimento sindical
e escrever mais também. Fiz dois artigos no mês de abril.
O mês de maio
foi repleto de atividades sindicais. Participei do 1º de maio em Cidade Ademar,
Zona Sul de São Paulo, um evento classista e sem patrocínio de empresários.
Ainda participei da Corrida dos Trabalhadores em Osasco (8K), evento no qual o
Sindicato inscreveu centenas de bancárias e bancários.
Estive em
reuniões organizativas e deliberativas no mês. Participei do CECUT no interior
de São Paulo – Serra Negra - e depois do planejamento da direção da Contraf-CUT,
em Nazaré Paulista.
Ainda em maio
realizamos Encontro Estadual da Articulação Sindical da CUT, e contamos com a
participação de José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar e diretor eleito de
seguridade na Previ, e Ricardo Berzoini, presidente do Partido dos
Trabalhadores.
Mesmo com
agenda cheia, não deixei de fazer base. Fiz reuniões em locais de trabalho no
Banco do Brasil e distribuí a revista O Espelho no Complexo São João.
Junho foi mês
de boas reuniões nacionais: tivemos Encontro da Juventude e do Coletivo de
Formação na Contraf-CUT. Depois tivemos Encontro organizativo da Articulação
Sindical. Participei ainda de Assembleia na AABB SP.
Em julho,
realizamos na Contraf-CUT o 2º Encontro de Comunicação. Participei da 11ª
Conferência Nacional dos Bancários, que definiu a pauta de reivindicações da categoria.
Ainda fiz debate sobre a Cassi no auditório do Complexo do Banco do Brasil, na
Av. São João.
Participei
como delegado, em agosto, do 10º Congresso Nacional da CUT (CONCUT). Começaram
as mesas de negociações salariais com os banqueiros e governo federal.
A nossa
confederação me designou para representar, em setembro, o ramo cutista em curso
de formação na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Turim (ITA) e em
Madri (ESP). Foram três semanas fora do país, em companhia de dirigentes de
vários países latino-americanos, debatendo e construindo saídas para aquele
contexto: crise do capitalismo com a questão do subprime.
Quando
voltei, participei ativamente da campanha salarial e dos 15 dias de greve
nacional dos bancários e bancárias, iniciada em 24 de setembro.
Entre outubro
e dezembro, realizamos o 1º curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema
Financeiro, realizado pela Contraf-CUT e entidades sindicais afiliadas e
com o suporte técnico do Dieese. Ao longo do mandato na secretaria de formação,
iríamos percorrer todas as regiões do país levando formação às bases da
categoria bancária.
Ainda em
novembro e dezembro, participei de fóruns democráticos diversos: Conferência de
Saúde da Cassi em SP e assembleia da AABB SP. Tivemos seminário sobre bancos
públicos e regulamentação do art. 192 da CF. Realizamos na Contraf Reunião da
Redes Sindicais Internacionais.
Terminei o
ano como comecei: na base, ouvindo os trabalhadores e resolvendo demandas nos
locais de trabalho no dia 30 de dezembro, no complexo São João do Banco do
Brasil.
William Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário