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29.11.17

Afabb-SP promove encontro sobre Previ e Cassi em Ribeirão Preto (SP)


Comentário do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas.

Leiam abaixo matéria sobre evento promovido pela Afabb-SP e demais entidades parceiras para levar aos seus associados informações sobre nossas queridas Caixas de Assistência e Previdência.

Em primeiro lugar, agradeço pelo convite e pela oportunidade em poder estar com nossos participantes. 

Eu confesso a vocês a mescla de emoções que senti ao longo desta segunda-feira 27. Eu venho de uma jornada intensa de trabalho em defesa da Cassi e dos direitos dos associados praticamente em turnos de manhã, tarde e noite ao longo do mandato. Quando a empresa aérea cancelou o voo que me levaria a Ribeirão Preto naquela manhã (cheguei ao aeroporto às 7h30 vindo direto de noite de viagem), fiquei muito frustrado. Tod@s que nos acompanham sabem do quanto é importante para mim o contato com a base que representamos.

O incentivo que tive do pessoal da organização do evento em tentar ir mesmo que fosse mais tarde e a nossa disposição em não desistir das coisas, somados à surpresa de ver tantos colegas nos esperando após as 16 horas (palestra era às 14h) me trouxe um sensação boa em sentir que fizemos uma jornada correta de representação dos associados da Cassi nestes quase 4 anos de trabalho. Fui chegar a Brasília por volta de 1h30 da manhã de terça 28.

Ser gestor numa instituição tão grande como a Cassi dos funcionários do Banco do Brasil, num país continental com diversas dificuldades estruturais e políticas, dificuldades que as pessoas não têm compreensão por estarem em seus afazeres da vida, nos faz perceber que muitas vezes na área em que atuamos ocorrem coisas que fogem ao nosso domínio e controle, pela própria natureza dos eventos. 

A certeza que temos é que sempre buscamos fazer o melhor e o possível, e temos que ir superando obstáculos e resolvendo problemas diariamente em prol dos objetivos e missão da instituição que defendemos, mesmo sabendo que sempre há melhorias a fazer em todas as áreas e que o trabalho não está completo. Nossas Caixas de Assistência e Previdência são fundamentais na vida de centenas de milhares de trabalhadores e cidadãos brasileiros.

Obrigado a tod@s que participaram do debate e que contribuíram para a realização do evento com os participantes paulistas.

Abraços, William

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Fala dos diretores Marcel Barros, Previ, acima,
e William Mendes de Oliveira, Cassi, abaixo.

Afabb-SP promove encontro sobre Previ e Cassi no interior


Por: Juca Varella e Jair Rosa - 27/11/17

Em parceria com a Aafbb, evento em Ribeirão Preto foi abrilhantado com a participação de diretores eleitos pelo funcionalismo: Marcel Barros e William Mendes


São Paulo – Uma experiência de sucesso entre os associados da Afabb-SP residentes na capital, a realização de debates específicos e aprofundados sobre as caixas de Previdência (Previ) e de Assistência (Cassi), foi repetida durante toda esta segunda-feira, 27 de novembro.

A novidade é que nessa ocasião o Encontro sobre Previ e Cassi foi realizado em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, justamente para municiar de informações sobre as duas entidades os colegas daquela cidade e de municípios próximos.

Graças à parceria com a Aafbb (Associação dos Funcionários e Aposentados do Banco do Brasil) e com o expressivo apoio da AABB-RP, Afabb-RP e Cesabb-SP (Conselho Estadual das Associações Atléticas Banco do Brasil), o evento teve uma grande aceitação.

Os temas foram divididos em blocos para que todos pudessem acompanhar e formular questões relativas ao fundo de pensão e à caixa de assistência. Todo o período da manhã foi dedicado à Previ e o da tarde à Cassi.

As exposições foram feitas, respectivamente, pelo diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, e pelo diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes de Oliveira.

PREVI – A exposição de Marcel Barros foi dedicada quase que exclusivamente aos integrantes do Plano 1, destinado a quem ingressou no Banco do Brasil até 1997 e que engloba grande parte dos aposentados. O diretor eleito destacou que o fundo de pensão teve resultados positivos nos últimos dois anos e que em fevereiro de 2018 estarão liberados para a Previ os ativos que tem na Vale. “Isso não significa que esses ativos serão vendidos, mas que representarão grande base de recursos que a entidade terá à disposição.” Além disso, destacou que a Previ adota critérios ainda mais rígidos na seleção de empresas para direcionar investimentos.

Por outro lado, da mesma forma do que ocorreu em evento similar na sede da Afabb-SP, em 30 de agosto, Marcel voltou a fazer alerta sobre os riscos do PLP 268/16, que propõe alterações substanciais na governança dos fundos de pensão vinculados a empresas públicas e de economia mista e que pode acabar com a eleição de participantes na gestão dos fundos de pensão, entre outras ameaças.

CASSI – Devido a atraso do voo, William Mendes começou sua exposição por volta das 16h. Um dos pontos principais de sua preleção foi a necessidade de todos se unirem para que a Estratégia Saúde da Família (ESF) chegue à totalidade dos assistidos. Também apresentou diversos números que demonstram a grandeza da Cassi. “Quero parabenizar o esforço de todas as entidades que viabilizaram esse evento. São oportunidades ímpares que nos permitem dialogar de forma franca sobre todas as questões relativas à Cassi”, disse William Mendes. Ao final das exposições tanto Marcel quanto William responderam questionamentos dos presentes.


Adelmo Vianna, diretor da Afabb-SP compondo a mesa (esq.)
e o nosso presidente Rubens Costa (dir.).

O presidente da Afabb-SP, Rubens Rodrigues Costa, e outros dirigentes da entidade participaram do Encontro sobre Previ e Cassi. Ele explica que uma das missões da associação é dar atenção igual a todos os seus filiados. “Praticamente metade de nossos filiados residem no interior e temos nos empenhado para propiciar a essas pessoas momentos como esse. Poucos têm a oportunidade de saber detalhadamente sobre as questões que envolvem a Previ e a Cassi. Vamos continuar a fazer encontros similares, pois essa troca de informações é importante para defendermos dois de nossos maiores patrimônios”, finaliza Rubens Costa, o Beta.

Registramos ainda as presenças dos seguintes dirigentes de associações de funcionários da ativa e de aposentados do BB: Célia Larichia, presidente da Aafbb; Anísio e Francisco Paulino, dirigentes do Cesabb-SP; Waldenor Moreira, Adelmo Vianna e Francisco do Santos Filho, diretores da Afabb-SP.


Fonte: Afabb-SP (com adaptações do Blog)

28.11.17

39º Boletim Prestando Contas Cassi - "Novembro Azul" é foco na Saúde Integral do homem



Intenção é despertar no homem o cuidado com sua saúde de uma forma geral, sem focar apenas no câncer de próstata


O Boletim Prestando Contas 39, de novembro de 2017, destaca a vanguarda da Cassi nos cuidados da saúde masculina, que, de uma maneira mais ampla, visa despertar no homem o cuidado com sua saúde de uma forma geral, sem focar apenas no câncer de próstata.

A publicação observa que muitos estudos comprovam que os homens estão mais vulneráveis às doenças do que as mulheres, especialmente às enfermidades graves e crônicas, estatisticamente morrendo mais cedo que as mulheres. Mesmo assim, não buscam, como as mulheres, os serviços de saúde. Homens veem a doença como um sinal de fragilidade, então a ignoram, cuidando-se menos.

A grande maioria é inserida no sistema de saúde por meio de atenção especializada, quando em situação de doença mais avançada.

A intenção é mobilizar homens e mulheres a serem protagonistas do seu cuidado.

O Boletim Prestando Contas traz, mensalmente, informações direcionadas para os participantes da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e demais funcionários sobre o dia a dia na Gestão da Cassi, informações que são fundamentais para melhorar a cultura de pertencimento por parte de todos os associados da Cassi, melhorando a participação nos programas que visam Atenção Integral à Saúde, como a Estratégia Saúde da Família (ESF) e fazendo com que cada usuário utilize da melhor forma sua Caixa de Assistência.

Leia o Boletim na íntegra clicando AQUI. A versão para impressão em gráfica (AQUI) também está disponível no site da Contraf-CUT, na seção de "publicações".


Fonte: Contraf-CUT

24.11.17

Agenda do Diretor de Saúde - Fortalecendo o diálogo e a democracia



Conferência de Saúde no Paraná, realizada no
Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas!

Estamos fechando mais uma semana de trabalho como gestor eleito de nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.


Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do Paraná

Nesta quarta 22 e quinta-feira 23, estivemos em Curitiba para cumprir agenda da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.

A X Conferência de Saúde do Paraná foi muito expressiva e reuniu um grande público para debater as questões relativas à nossa Caixa de Assistência. Foram mais de 5 horas de evento.

Apresentamos a conferência "Cassi: o desafio do modelo de Atenção Integral à Saúde". Tivemos também apresentações do Diretor Humberto Almeida, de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, e do Diretor Dênis Corrêa, de Administração e Finanças.

Fechamos as Conferências de Saúde de 2017. Foram 17 eventos com grande participação social e fortalecimento da democracia em nossa autogestão.

Ainda no Paraná, realizamos agenda de gestão na Unidade com as nossas equipes de trabalhadores.



Reunião com lideranças sindicais do Estado de SP.

Reunião com os sindicatos de bancários paulistas

Hoje estivemos em São Paulo, em debate com as entidades sindicais da Fetec CUT SP. Prestamos contas de nosso mandato, esclarecemos dúvidas e atualizamos as questões relativas ao setor de saúde suplementar, autogestões e Cassi especificamente. Conversamos com mais de 12 entidades sindicais e pedimos apoio às lutas da Cassi em defesa dos direitos em saúde dos trabalhadores do BB.

Dias atrás, tivemos em SP uma das maiores Conferências de Saúde da história da Cassi. Passaram pelo encontro do Conselho de Usuários de SP e da Cassi SP mais de 500 pessoas.


Um grande abraço a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William


Post Scriptum (1h25 de 25/nov/17):

Fiz a postagem com pouco tempo. Estava no aeroporto de Congonhas, estressado, após perder voo por causa da merda do trânsito paulista, e acabei não fazendo os agradecimentos para tod@s que contribuíram com o sucesso do evento no Paraná. Obrigado ao pessoal do Sindicato, do Conselho, das entidades e do BB, e da Cassi.

Também agradeço ao pessoal da Fetec SP pelo espaço e pelo debate desta sexta. E pelo apoio, inclusive logístico.

20.11.17

Conferências de Saúde da Cassi - Participação, Pertencimento e Democracia!




Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos em saúde dos trabalhadores.

Nesta semana, nossa autogestão e o Conselho de Usuários do Paraná realizam a X Conferência de Saúde da Cassi PR, com o tema "Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde". O evento será no Espaço Cultural e Esportivo do Sindicato dos Bancários de Curitiba, na quinta-feira 23, a partir das 16h.

Estamos fechando o ano de 2017 com a realização de 17 Conferências de Saúde, que reuniram centenas de participantes nos 16 Estados e no Distrito Federal para o compartilhamento de informações sobre a Caixa de Assistência, seu modelo assistencial, os problemas e desafios do setor, a manutenção e ampliação dos direitos e o fortalecimento da solidariedade, da democracia e da participação dos associados nos destinos da Cassi.

Este Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, eleito pelos associados, está completando a participação em 53 Conferências de Saúde de nossa querida autogestão. O esforço que fizemos para que esses encontros acontecessem, mesmo sem recursos durante mais de dois anos, foi pelo compromisso que temos com os associados e com a causa da Cassi, que inclui o modelo assistencial e os trabalhadores que constroem a entidade no dia a dia.

Ao longo desses quatro anos de Conferências - 2014, 2015, 2016 e 2017 - buscamos levar o máximo de informações sobre a Cassi, sobre seu modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, APS, ESF, CliniCassi, programas de saúde, custeio mutualista solidário e intergeracional e sobre os principais problemas que os usuários e a autogestão enfrentam, quer sejam eles de dificuldades de rede credenciada ou de legislação, judicialização, comunicação, participação social, déficit e sustentabilidade etc.

Estamos fechando mais um ano de foco no fortalecimento da participação social, do pertencimento, do empoderamento dos trabalhadores em relação aos seus direitos e deveres, foco em estudos e produção de conhecimento na área em que atuamos, a da saúde.

Temos plena consciência de que o país atravessa uma de suas mais graves crises na história. E, mesmo assim, estivemos firmes e crentes de que é possível unir pessoas e entidades representativas em prol de uma causa, de um objetivo comum: fortalecer nossa Caixa de Assistência e fortalecer a promoção da saúde e a prevenção de doenças.

Vamos que vamos, porque acreditamos na Cassi, na unidade dos trabalhadores associados, na defesa de um banco público que contribua para o nosso país.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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(reproduções de matérias do site da Cassi)



Plenário da Conferência do RJ.

RJ realiza X Conferência de Saúde

A Cassi Rio de Janeiro realizou, no dia 9 de novembro, a Conferência de Saúde do Conselho de Usuários com o tema “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde.

O evento contou com a presença de 184 participantes entre aposentados, representantes da Super Estadual, Gepes, entidades representativas do funcionalismo e funcionários da ativa do Banco do Brasil.

O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, apresentou o tema central da Conferência. Ele ressaltou a importância do Sistema Integrado de Atenção à Saúde para garantir o cuidado especializado, que prevê a promoção e prevenção, aumentando a qualidade de vida do participante.

Em sua palestra, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida, apresentou informações sobre o mercado de saúde e a judicialização. Destacou os desafios da Caixa de Assistência e a racionalização dos gastos assistenciais.

O Panorama Cassi foi tema da abordagem do Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa. Ele expôs os dados atuais da Instituição e ressaltou a importância dos associados conhecerem e participarem da gestão do Plano.

Para o Coordenador do Conselho de Usuários Douglas Leonardo Gomes, a participação social é o ponto central para ampliação dos debates sobre a Cassi. Os conferencistas puderam responder diversas questões levantadas em plenária.

Ao final do evento, os novos representantes do Conselho de Usuários, para o biênio 2017-2019, foram empossados.

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Plenário da Conferência de SP.

SP realiza IX Conferência de Saúde

Cassi São Paulo promoveu, no dia 10 de novembro, a IX Conferência de Saúde. Participaram 410 pessoas, entre funcionários da ativa, aposentados, representantes da Super, Gepes, Sindicato dos Bancários e demais entidades representativas do funcionalismo BB.

O evento contou com a presença do Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira, do Diretor de Administração e Finanças, Dênis Corrêa, e do Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida.

O tema central “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, foi apresentado pelo Diretor William Mendes, que falou da importância do modelo de saúde adotado pela Caixa de Assistência e de manter o Sistema Integrado de Atenção à Saúde. Isso garante um cuidado especializado aos participantes.

O Diretor Humberto Santos Almeida apresentou a palestra: Cassi e seus Desafios. Para ele, o problema da Instituição não são as despesas administrativas, mas sim as assistenciais. Dentro destes desafios, o maior deles é que o associado tenha a cultura do conhecimento e do pertencimento pela Caixa de Assistência.

O panorama da Cassi foi abordado pelo Diretor Dênis Corrêa. Ele comentou os desafios de administrar uma autogestão da forma mais eficiente possível, para ter um cuidado melhor com o menor custo e apresentou a importância de mexer tanto na receita quanto no operacional da Instituição.

Ao final do evento, os novos representantes do Conselho de Usuários para o biênio 2017-2019, foram empossados.

Fonte: Cassi

18.11.17

Cassi - Referência em Atenção Primária (APS) e Medicina de Família (ESF)



Parte de nossa equipe da Diretoria
de Saúde em dia D do Novembro Azul.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde dos trabalhadores.

Fechamos mais uma semana de trabalho (em Brasília) muito intensa e toda centrada na governança de nossa Caixa de Assistência.

Esta quinta 16 e sexta 17 foram dias de reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Cassi. Podem considerar umas 12 horas de estudos e intensos debates em cada um dos dias. Na quarta 15, apesar do feriado nacional, foi dia de ler as pautas e preparar manifestações e votos.

O início da semana também foi de jornadas longas. Além de produzir um artigo técnico e de opinião sobre verticalização (ler AQUI), o que requer estudos, nós tivemos na terça 14 uma oficina de trabalho em conjunto com a consultoria que está realizando estudos em nossa autogestão como fruto do Memorando de Entendimentos, acordo negociado entre os patrocinadores BB e Corpo Social ao final de 2016. 

O Acordo foi fruto de lutas unitárias e mobilizações dos trabalhadores associados ao longo dos anos de 2015 e 2016, por causa do déficit e desequilíbrio no Plano de Associados da Caixa de Assistência.


O VIII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários da Cassi,
realizado em setembro de 2017, foi um grande momento de
reafirmação de pertencimento e defesa da Caixa de Assistência
por seus legítimos e verdadeiros donos: os trabalhadores associados.

O MODELO ASSISTENCIAL DA CASSI - APS/ESF/CLINICASSI - VEM SE AFIRMANDO COMO REFERÊNCIA PARA O SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR PELO VANGUARDISMO E PELOS RESULTADOS ALCANÇADOS. NADA SERIA POSSÍVEL SEM PARTICIPAÇÃO SOCIAL E GESTÃO COMPARTILHADA COM OS TRABALHADORES

Como venho explicando aos participantes do Sistema de Saúde Cassi e seus públicos de relacionamento - entidades representativas dos associados, Banco do Brasil, prestadores de serviços de saúde e agentes reguladores do setor -, após o diagnóstico que fizemos no início do mandato (2014) vimos que era necessário atuar de forma estratégica em alguns eixos estruturantes durante a gestão em quatro anos.

- Defender o conjunto de direitos em saúde dos associados que representamos;
- Defender a Caixa de Assistência e o seu modelo assistencial;
- Dar mais empoderamento sobre a Cassi para os associados, ampliando o espírito de pertencimento;
- Fortalecer a participação social.

Fazer com que todos conhecessem melhor a Caixa de Assistência era uma das prioridades da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área responsável pelas políticas e programas de saúde, pela gestão da estrutura própria que operacionaliza o modelo assistencial nos Estados e DF e também somos os responsáveis pela relação com os Conselhos de Usuários e pelo fortalecimento da participação social.

Por um lado, atuamos fortemente para dar eficiência ao modelo assistencial. Realizamos estudos, desenvolvemos metodologias de avaliação e focamos em cada uma das áreas de nossa responsabilidade. Nossas equipes são de alto nível e tudo que a Cassi tem desenvolvido é graças aos funcionários, tanto na sede quanto nas unidades dos Estados e DF.

Por outro lado, saímos a campo, fomos para a base social ao longo de todos os meses do mandato. Aproximamos a Cassi dos sindicatos, das associações da ativa e aposentados, dos Conselhos de Usuários e dos líderes e gestores do BB em todas as regiões do país. Também atuamos com apoio de ferramentas de comunicação para que todos os intervenientes melhorassem seu conhecimento sobre a Caixa de Assistência. Além de me comunicar com os associados pelo Blog, criamos o boletim mensal Prestando Contas Cassi. (ler AQUI)

Neste ano de 2017, estamos focados em contribuir com todo o setor de saúde suplementar, sobretudo as autogestões que não visam lucro e precisam buscar a sustentabilidade e têm características mais complexas que o setor privado que visa lucro.

Inscrever um de nossos projetos para o Laboratório de Inovação sobre Experiências de Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira, da ANS em parceria com a OPAS/OMS, e sermos selecionados entre as experiências exitosas nos atributos priorizados no Laboratório de Estudos nos enche de orgulho.

Nossos objetivos da Diretoria de Saúde têm sido atingidos mesmo com todas as dificuldades que temos enfrentado, sejam dificuldades oriundas da crise do setor de saúde, sejam as dificuldades internas relativas ao custeio e sustentabilidade econômico-financeira dos planos.

Cientes de nossas responsabilidades como Diretor de Saúde e Rede (própria) de Atendimento, fizemos encontros de capacitação na área de saúde e gestão das unidades. Estivemos em congressos nacionais e internacionais para partilhar experiências e demonstrar resultados do modelo assistencial da Cassi, favorecendo o setor em buscar o caminho da promoção e prevenção, melhorar o uso dos recursos e buscar dar mais qualidade e resolutividade no atendimento dos usuários.

Voltaremos novamente ao tema porque o melhor que podemos fazer pela nossa querida Caixa de Assistência é demonstrar os acertos da Cassi na definição do modelo assistencial e evidenciar por estudos técnicos e científicos os resultados positivos tanto na saúde dos participantes cuidados pela APS/ESF quanto no efeito de melhor uso dos recursos do sistema.

A pergunta que eu tenho feito a mim mesmo nesses 3 anos e meio e aos meus pares que tanto labutam comigo na defesa do modelo assistencial da Cassi é: 

- vamos ou não ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) para mais que os atuais 182 mil participantes cadastrados nas 65 CliniCassi existentes? Só no Plano de Associados temos 400 mil pessoas que vamos atender por décadas e sem investimentos em recursos humanos e estruturais do modelo fica difícil ampliar sua cobertura. Como a Cassi é associação, a decisão deve ser de todos nós.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Segue abaixo matéria da ANS sobre o Laboratório de Inovações em experiências de APS no Brasil.


Laboratório de Inovação seleciona 11 projetos de Atenção Primária

Categoria: Sobre a ANS

Publicado em: 14/11/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) selecionaram 11 projetos através do Laboratório de Inovação sobre Experiências de Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira. A iniciativa, lançada em agosto deste ano, foi aberta a todas as operadoras do Brasil e funcionou como um mapeamento das experiências de atenção primária no setor, com modelos baseados na medicina de família e comunidade. No total, foram inscritos 41 projetos.

As iniciativas selecionadas demonstraram embasamento no modelo de atenção primária, a partir da presença de alguns atributos: longitudinalidade, acesso, coordenação do cuidado e integralidade (conforme Starfield 2004, referência internacional no tema). Conforme previsto no edital, considerou-se também os projetos baseados em evidências científicas e mensuráveis por indicadores de resultados.

“É muito importante reconhecermos e incentivarmos experiências que representam avanços em novos modelos de atenção à saúde a partir de práticas inovadoras. Assim, reconhecemos cada vez mais o cuidado centrado na pessoa. São iniciativas como essa que norteiam as melhores práticas no setor”, avalia a diretora de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Karla Coelho.

Entre as 41 experiências inscritas, também foram recepcionados projetos em que se pôde identificar os atributos da atenção primária, mas que por se tratarem de experiências muito recentes, não há ainda a possibilidade de se avaliar seus resultados. Outra categoria de experiências analisadas diz respeito a iniciativas que apresentam características de integralidade e resultados em saúde, que não foram selecionadas por se tratarem de população alvo específica ou de gerenciamento de doenças crônicas.

Todos os projetos apresentados vão receber um certificado de reconhecimento da ANS e OPAS. Além disso, as experiências participantes que demonstraram um cuidado coordenado centrado na pessoa, em especial os 11 projetos selecionados, serão apresentadas em uma publicação conjunta da ANS e da OPAS/OMS, com previsão de lançamento em 2018.

De acordo com o cronograma atualizado, as operadoras terão até o dia 21/11/2017 para interpor recurso, através do link. O resultado final do Laboratório de Inovação está previsto para o dia 24/11/2017.

Confira abaixo a lista dos projetos selecionados:



14.11.17

Artigo - Verticalização da Cassems pode ser referência de estrutura própria para a Cassi




Opinião

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde dos trabalhadores.

A Cassi e as demais autogestões em saúde passam por um momento que poderíamos chamar de divisor de águas em relação às suas histórias de existência. O cenário na saúde suplementar como um todo é dramático e a crise impõe ousadia e referência em experiências exitosas no setor.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil é a maior e mais antiga autogestão em saúde em funcionamento no país. Nossa associação foi criada em janeiro de 1944 e ao longo de mais de sete décadas fomos referência em cuidar de trabalhadores e seus familiares, seja por nosso modelo de custeio solidário, por nossas coberturas abrangentes ou pelos participantes assistidos - ativos, aposentados, pensionistas e dependentes -, direitos conquistados na luta e sempre maiores do que se oferta no mercado de saúde.

Como gestor eleito pelos associados de nossa autogestão em uma das principais áreas de atividade fim - a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (própria) - busquei ao longo desses três anos e meio atuar em duas frentes ao mesmo tempo: uma delas foi defender o tempo todo os direitos dos associados que representamos (sempre sob ameaça); a outra frente de atuação foi o foco estratégico na gestão do modelo assistencial da Cassi, vanguarda na definição, mas pouco compreendido e emperrado em seu avanço.

Os associados da Cassi decidiram, em definição tomada junto com o patrocinador Banco do Brasil em 1996, criar uma autogestão com gestão autônoma e independente do Banco para passar a fazer gestão em saúde e não mais ser uma mera pagadora de procedimentos médicos e medicamentos para a rede prestadora de serviços do mercado.

E assim foi feito nesses mais de 20 anos pós reforma estatutária de 1996. Construímos uma estrutura própria de atendimento primário em saúde - as CliniCassi, no modelo de Estratégia Saúde da Família (ESF) -; temos uma estrutura administrativa descentralizada em cada Estado e DF; temos uma Central de Atendimento telefônico; e uma Central de Pagamentos. Dos mais de 700 mil participantes do sistema Cassi, já cadastramos na ESF cerca de 182 mil pessoas, e temos 142 equipes nucleares de família, além de equipes multidisciplinares em saúde.

Um de nossos desafios nesse mandato (e obtivemos êxito) como responsável pelas políticas e programas de saúde da Cassi, além da estrutura de operacionalização do modelo assistencial, foi construir estudos e comparações que esclarecessem os equívocos e lugares comuns que prevaleciam em nossos intervenientes que decidem os rumos de nossa autogestão em relação a: 

- a eficiência do modelo assistencial - APS/ESF, 
- o acerto no custeio solidário intergeracional, 
- o baixo investimento administrativo na estrutura do modelo - unidades Cassi e CliniCassi, Central Cassi e Cepag.


CLINICASSI - UNIDADES DE ATENDIMENTO PRIMÁRIO EM SAÚDE

Uma única CliniCassi, mesmo de porte reduzido, se justifica pelo simples fato de existir na localidade e ter uma equipe nuclear de família (médico e técnico de enfermagem) cuidando de mais de mil participantes, sendo parte deles (de 25 a 70%) com graus diversos de complexidade em suas condições de saúde, assistidos que se não estivessem monitorados pela CliniCassi, teriam despesas assistenciais exponenciadas ao usar a rede prestadora com contratação no modelo de pagamento fee for service (cheque em branco). 

Como gestor do modelo assistencial, tenho a opinião técnica que algumas decisões tomadas após 2008 (com apoio de consultoria contratada à época) prejudicaram a ampliação do modelo assistencial APS/ESF e CliniCassi com equipes multidisciplinares. Foram abertas mais de duas dezenas de unidades de atendimento à saúde sem equipes multidisciplinares. 

Mesmo assim, o resultado das CliniCassi é muito positivo, tanto ao analisar as condições de saúde do público cadastrado na ESF como em relação ao segmento de vinculados ao modelo de serviços de saúde da CliniCassi. É importante também observar a economia gerada para a Cassi por causa da despesa assistencial evitada. Isso para cada uma das 65 unidades existentes hoje.


ESTUDOS DEMOSTRAM EFICIÊNCIA DO MODELO ASSISTENCIAL CASSI

No último ano, viemos demonstrando os estudos realizados pela Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento em relação ao modelo de Atenção Integral à Saúde, desenvolvido na Cassi através de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), com apoio de programas de saúde e monitoramento de cada participante com terapias individualizadas de acordo com a necessidade identificada.

Nós mapeamos o conjunto dos participantes da Cassi em nosso sistema operacional, os 700 mil assistidos, e através de técnicas desenvolvidas pela própria autogestão, pudemos comparar o comportamento das despesas assistenciais dos participantes na rede prestadora, onde compramos serviços de saúde. O segmento de participantes vinculados à ESF há mais de 3 anos, comparado ao segmento de não cadastrados na mesma condição de uso de rede, com graus semelhantes de complexidade, nos mostra o quanto a ESF é eficiente no resultado em saúde e no uso de recursos do sistema de saúde Cassi.

São números relevantes, ao considerar que a Cassi tem um orçamento de mais de 4 bilhões de reais e utiliza quase todo ele para pagar prestadores de serviços de saúde. São mais de 2 bilhões em internações e mais de 1 bilhão em consultas e exames fora da Cassi.

O segmento de participantes vinculados à ESF tem uma despesa per capita 30% menor no grau de maior complexidade, o grau 3. Os vinculados à ESF na curva A, que é o segmento de participantes que gera a maior conta de despesa assistencial da Cassi, gastam 14% menos que os não cadastrados ao modelo ESF. Só para vocês terem uma ideia, nossa curva A em 2015 foi a seguinte: 9% dos participantes geraram uma despesa assistencial de 2,6 bilhões de reais.


Autogestão Cassems tem apostado na
verticalização de seu atendimento.

POR QUE A CASSEMS PODE SER REFERÊNCIA PARA A CASSI NO TEMA VERTICALIZAÇÃO?

Venho estudando a Caixa de Assistência dos servidores públicos do Estado do Mato Grosso do Sul desde que passei a me debruçar sobre as questões estratégicas de gestão do nosso modelo assistencial, que inclui a busca pela sustentabilidade, o equilíbrio econômico-financeiro dos planos da Cassi e o melhor atendimento às necessidades do conjunto dos participantes do sistema de saúde Cassi.

A história da Cassems é muito interessante e é um caso a se considerar em relação à estrutura de saúde que eles desenvolveram ao longo de sua jovem existência. A entidade foi criada em 2001 e teve a Cassi como referência. É uma bela história de organização, debates democráticos dos servidores e acerto na escolha pela autogestão em saúde.

Nesses pouco mais de 15 anos de existência, a Cassems constituiu uma estrutura própria de atendimento à saúde no Estado do Mato Grosso do Sul que tem se mostrado exitosa no atendimento com qualidade de seus mais de 200 mil assistidos do Estado.

Estou lendo o livro "Cassems 15 anos - autogestão em saúde: um sonho possível", lançado neste ano de 2017. Vários capítulos já me chamaram a atenção. No capítulo 9 - "Construindo a rede própria de hospitais" - vi que eles tinham problemas muito semelhantes aos da Cassi em relação às dificuldades com redes credenciadas e alto custo com despesas assistenciais em praças onde ficavam fragilizados perante a força dos prestadores de serviços de saúde das regiões interiores do Estado.

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"Em 2004, a Cassems iniciou a fase de compra, locação ou comodato de hospitais em cidades consideradas estratégicas, uma alternativa importante porque diminui os deslocamentos dos beneficiários para outros centros e aproxima-os da Caixa. A isso se soma, claro, a redução dos custos gerais da empresa. Concretamente, o usuário é atendido em uma estrutura dele, paga mensalmente com sua contribuição descontada em folha de pagamento. Outro fator é a independência técnica e financeira que a empresa ganha, uma vez que suaviza a dependência em relação à rede credenciada que, como qualquer empresa capitalista, se move na busca do lucro máximo".
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A direção da Cassems definiu desde os primeiros anos de sua existência que seria importante dotar com pelo menos um hospital suas regiões com o maior número de trabalhadores e familiares assistidos.

Após enfrentar algumas paralisações de médicos e hospitais, e também o fechamento de hospitais filantrópicos e outros menores no interior do Estado, a direção não teve dúvidas em ousar e ficar menos à mercê dos grupos que dominavam a estrutura hospitalar no Estado.

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"A verticalização tem sido uma saída para os planos de saúde, a ideia é ofertar o que for possível em termos de serviços na própria estrutura. Ayache (o presidente) defende que 'com rede própria de hospitais, é possível ter um controle mais rigoroso dos gastos com assistência à saúde e prestar atendimento de alta qualidade aos associados'... ".
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A convicção da autogestão dos servidores do Estado de Mato Grosso do Sul em ter estrutura de saúde, atender melhor à sua população assistida e controlar melhor os custos da assistência à saúde merece o nosso respeito.

Eles montam estrutura onde têm cerca de 10 mil participantes. Só para se ter uma ideia de comparação, ainda temos regiões com milhares de participantes da Cassi em áreas de abrangência sem uma CliniCassi instalada como, por exemplo, as regiões Sul da cidade de São Paulo e Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

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"O fechamento dessas instituições (hospitais do interior) criou um novo desafio para a direção da Cassems: quem atenderia seus beneficiários? Como forma de resolver essa situação, a Caixa adquiriu alguns hospitais que estavam fechados ou próximos de fechar. Dotar as unidades regionais de pelo menos um hospital da Cassems passou a ser meta da empresa a ser atingida até 2018".
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Ao longo do capítulo, vamos vendo a implantação de hospitais em regiões estratégicas do Estado.

- Dourados (2004) - com 44 leitos, dois transformados em UTI, e contratados 46 médicos e outros 60 profissionais para atender a sua complexa estrutura. Uma década depois, a estrutura do hospital foi ampliada.

- Nova Andradina (2006) - Uma década depois da aquisição, hospital dispunha de 38 leitos, quatro salas cirúrgicas, sete consultórios e 79 funcionários que atendem em diversas áreas. Em 2015, após ampliações no hospital, foram contabilizados mais de 139 mil atendimentos.

- Ponta Porã (2007) - após o único hospital local não querer atender à Cassems para seguir atendendo no formato particular, a autogestão estimulou uma associação binacional para enfrentar a questão. Mais adiante, comprou seu próprio hospital que em 2015 tinha 37 leitos, três salas cirúrgicas, seis consultórios e 64 profissionais, com mais de 38 mil atendimentos.

- O mesmo se deu em Aquidauana (2007), Paranaíba (2009), Naviraí (2010), Três Lagoas (2011), Coxim (2013) e está em construção o hospital de Corumbá, que a Cassems entende haver justificativas para a instalação de um hospital em região que tem cerca 8 mil participantes.

- Em 2016, a Cassems inaugurou um grande hospital em Campo Grande, capital do Estado, com 111 leitos e estrutura de alto padrão. Tive a oportunidade de estar no evento.


COMENTÁRIO FINAL

Vemos que a estratégia de construção e aquisição de hospitais e estruturas próprias em saúde tem sido fundamental para a melhoria do atendimento da população associada à Cassems. 

Locais com cerca de 8 a 10 mil participantes foram contemplados com hospitais próprios da autogestão. Em um deles, foi tentado parceria de gestão com a Unimed (Três Lagoas), mas não deu certo e a Cassems comprou a metade que faltava.

Nas regiões onde monopólios hospitalares dificultavam ou inviabilizavam o atendimento dos participantes da Cassems, o problema foi resolvido com hospital próprio.

Muito do que li nesta história de verticalização da Cassems é o que vejo no dia a dia da Cassi em diversas regiões do país: falta de ao menos um hospital com procedimentos elementares ou um único prestador abusando na relação comercial com a Cassi e seus usuários. 

Ao conversar um pouco com a direção da Cassems a respeito de margens de solvência e reservas obrigatórias e livres, quesitos acompanhados pela agência reguladora (ANS), soube que ter estrutura própria tem ajudado a entidade a lidar com essas exigências legais.

Por fim, a Cassems decidiu implantar um modelo de Atenção Primária em suas estruturas e em poucos meses já começou a operar o modelo de promoção e prevenção na capital Campo Grande.

Eu vou voltar ao tema. Estou estudando outras questões a respeito de verticalização e suas vantagens e desvantagens. O fato é que a Cassi e o BB são grandes demais para ficarem à mercê dos abusos de alguns prestadores locais, porém somos pequenos em determinadas regiões quando se trata de correlação de forças para exigir nossos protocolos médicos e preços em contratos e tabelas.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

11.11.17

Conferências de Saúde da Cassi mostram o caminho - Só a luta nos garante!



Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários de SP,
na quadra dos bancários, reuniu mais de 400 pessoas.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheiros de lutas pelos direitos dos trabalhadores.

Fechamos uma semana bastante exitosa naquilo a que nos dispusemos a realizar: fortalecer a participação social nas lutas pelos direitos em saúde dos trabalhadores e na defesa da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil, a maior e mais antiga autogestão em saúde do país, responsável  por cuidar de mais de 700 mil participantes da comunidade BB.

Se por um lado, pouco dormi na semana, como tem sido ao longo de nosso mandato de representação na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, por outro, a energia que sentimos ao ver o aumento da participação nas lutas unitárias pela nossa Cassi alimenta nosso desejo para seguir lutando pela comunidade BB, pela Caixa de Assistência e seu modelo assistencial de promoção e prevenção através da Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir de unidades de atendimento CliniCassi, instaladas em pontos estratégicos para organizar o cuidado de milhares de assistidos.

Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do RJ,
com centenas de pessoas reunidas na AABB.

Essa energia que sentimos ao ver a participação social da comunidade BB nas lutas pela Caixa de Assistência nos mostra também que o caminho da luta unitária por nossos direitos é a única garantia que temos como perspectivas de futuro, já que somos trabalhadores, somos bancários. Temos que defender a existência de nosso bancos públicos e o papel social que eles têm a cumprir em prol da sociedade brasileira.

As Conferências de Saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários de São Paulo e Rio de Janeiro, e as Pré-Conferências de Saúde de Londrina e Maringá tiveram uma participação expressiva de trabalhadores da ativa e aposentados da comunidade BB, demonstrando que é possível unir pessoas em prol de objetivos comuns, e dar a elas as informações necessárias para o empoderamento de seus direitos conquistados em décadas de lutas e, com isso, aumentar o nível de conscientização e o pertencimento de cada um em relação às suas entidades de classe. A defesa e manutenção dos direitos é uma questão de atitude. Em nosso caso, estamos falando de direitos em saúde para ativos e aposentados e seus familiares.

Pré-Conferências de Saúde de Londrina e Maringá reuniram
dezenas de pessoas para debater nossa Caixa de Assistência.

Não vi os números finais de participantes nos eventos da semana, mas a comunidade BB reuniu cerca de 800 pessoas para compartilhar informações sobre a nossa Caixa de Assistência em 3 Estados - PR, RJ, SP. Dentre outros temas, debatemos os desafios para ampliar o modelo de Atenção Integral à Saúde, APS/ESF, unidades próprias em saúde - CliniCassi -, rede credenciada de prestadores de saúde, regulação, tecnologia na área da saúde e Cassi, déficits e os porquês, legislação da saúde suplementar, judicialização, participação social, negociações entre patrocinadores BB e Corpo Social, riscos e ameaças à Cassi e demais autogestões em saúde.

Ao fechar uma semana com tanta participação social nos debates do Sistema de Saúde Cassi, renovo minha esperança em nossa capacidade para defender nossa autogestão e o modelo assistencial, nossos direitos, e unir toda a comunidade BB para os desafios que estão colocados a nós, inclusive a defesa do próprio Banco como um dos bancos mais antigos e importantes do Brasil e do mundo.

Deixo um agradecimento muito especial a todos e todas que construíram esses eventos com centenas de pessoas. Agradecemos aos funcionári@s da Cassi, às lideranças dos trabalhadores associados, aos líderes do BB que apoiaram a ajudaram na convocação e liberação dos bancários, às entidades sindicais e associativas. Unidos somos mais fortes!

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

Só a luta nos garante!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

8.11.17

Cassi - Agenda da Diretoria de Saúde em Londrina (PR)


Reunião de trabalho em Londrina com a equipe Cassi.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde dos trabalhadores.

Estamos cumprindo agenda de trabalho da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi no Estado do Paraná.

Nesta noite de quarta-feira, teremos aqui em Londrina a Pré-Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do Paraná. Ontem foi a Pré-Conferência de Maringá e o evento foi muito positivo, conforme nos relataram a equipe da Cassi que esteve lá junto com o coordenador do Conselho Paranaense, Senhor Andretta.

Tivemos hoje uma excelente reunião de gestão com a equipe de funcionários da Cassi. Estamos implantando um projeto de Rede Referenciada para o Sistema de Saúde da Caixa de Assistência, que é baseada na Atenção Integral à Saúde. Um dos pilotos do modelo é em Londrina.

Em nosso modelo assistencial a população é cuidada a partir da Atenção Primária (APS), através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), operacionalizada por unidades de atendimento em saúde, as CliniCassi. Ter uma rede credenciada parceira com especialistas referenciados para atuar em conjunto com as equipes de profissionais de saúde das CliniCassi será um passo importante para avançar na sustentabilidade e resolutividade do Sistema Cassi.

Visita da Cassi ao Sindicato dos Bancários.

Ainda pela manhã, iniciamos nosso dia visitando o Sindicato dos Bancários de Londrina e Região. Nosso mandato de gestor eleito pelos trabalhadores associados na maior autogestão em saúde do país foi pautado por uma relação de parceria e abertura com o conjunto das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil, tanto da ativa quanto dos aposentados, desde o início.

Apresentamos um balanço do mandato, esclarecemos dúvidas quanto às questões técnicas da Cassi na região e reforçamos o compromisso de atuarmos todos juntos na defesa da Caixa de Assistência, seu modelo assistencial e na defesa dos direitos em saúde da comunidade BB.

É isso, a agenda é intensa, mas é gratificante atuar no fortalecimento da participação social em nossa autogestão em saúde. Teremos ainda nesta semana, as Conferências de Saúde do RJ e de SP.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

3.11.17

Opinião - Lutar pela Cassi e associados vale a pena





"A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável pela coordenação da aplicação das Politicas e Estratégias Assistenciais, incluindo informação e Educação em Saúde, Organização de Serviços Próprios, Programas e Avaliação em Saúde, além da Gestão e Apoio às Gerências Regionais" (Estatuto Social da Cassi)


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos trabalhadores.

Estamos iniciando um mês que será bastante intenso em nossa agenda de representação dos associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Além das reuniões ordinárias da Diretoria Executiva de nossa autogestão, das reuniões dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, e dos estudos de dezenas e dezenas de documentos que apreciaremos neste mês, deveres de ofício, teremos agendas de nossa responsabilidade como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.

Na próxima semana, terei agenda em Londrina (PR), onde estamos acompanhando um piloto de Rede Referenciada, importante na organização dos serviços de saúde Cassi. 

Também teremos a realização das Conferências de Saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários do Rio de Janeiro (dia 9) e de São Paulo (dia 10). Na semana seguinte, iremos à Curitiba (dia 23) para fechar o ano de Conferências de Saúde. Em 2017, terão sido realizados 17 encontros de fortalecimento do modelo assistencial da Cassi e democracia participativa na autogestão em saúde dos trabalhadores do BB.

Após nossa participação no 20º Congresso da Unidas em Foz do Iguaçu (entre os dias 26 e 28 de outubro), onde abordamos a experiência da Cassi na Atenção Primária (APS) através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com a organização de rede própria de atendimento da Cassi - as CliniCassi - e com programas de saúde para acompanhamento dos participantes assistidos em seus diversos níveis de atenção, a Caixa de Assistência está participando entre os dias 2 e 5 de novembro, em Curitiba, do 14º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade (CBMFC). Temos muitos participantes inscritos pela Cassi e nossa entidade será palestrante também.

Durante o nosso mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área responsável pelas políticas e programas de saúde da Cassi, pelo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde, e pelas unidades próprias (estrutura vertical), que inclui as 27 Unidades Cassi nos Estados e DF e as 65 CliniCassi, desenvolvemos estudos importantes que contribuem hoje para que todos os intervenientes do Sistema de Saúde Cassi saibam o quanto nossa autogestão é vanguarda em resultados de APS/ESF e pode avançar muito mais, basta nos darem oportunidades para isso.

Ao mesmo tempo, como gestor eleito, defendemos os direitos dos associados, o modelo de custeio solidário, não permitimos aumentar as coparticipações nem criar ferramentas que onerassem só os associados como, por exemplo, franquias nas internações; contribuímos para que o patrocinador BB não se desobrigasse dos aposentados no Plano de Associados (a proposta do Fundo de 6 bilhões em 2015).

JUNTO ÀS BASES - O mandato foi todo feito próximo às bases sociais e isso fortaleceu a democracia e a participação social. Atuamos com transparência e contribuímos para melhorar a comunicação da Cassi. Nós mesmos criamos o boletim Prestando Contas Cassi (clique AQUI) e produzimos mais de 500 postagens sobre o mandato e a Caixa de Assistência.


FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE CASSI E MANUTENÇÃO DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS FOI FOCO DE NOSSO MANDATO

Estou no 4º ano de nosso trabalho de representação dos associados na Caixa de Assistência. Tenho consciência plena do que procuramos fazer neste período de 2014 para cá. Traçamos um diagnóstico do cenário que tínhamos pela frente e as estratégias a serem perseguidas em quatro anos.

Durante o percurso, o cenário que se apresentou para a Cassi e o setor de saúde suplementar, incluindo as autogestões, foi se agravando de forma dramática. O país entrou em uma de suas piores crises políticas, econômicas e sociais e, mesmo assim, tivemos que ter um foco absoluto nas tarefas que eram de nossa responsabilidade.

Ao reler as centenas de textos que fizemos entre 2014 e 2017 para as lideranças do movimento social do Banco do Brasil, que inclui mais de uma centena de sindicados, as associações da ativa e aposentados, os conselhos de usuários e as lideranças do próprio Banco, percebemos que o percurso de luta e gestão foi percorrido com mais pontos positivos que negativos. Isso nos deixa com um sentimento bom enquanto cidadão eleito por trabalhadores.

Apesar dos riscos e ameaças do contexto brasileiro que seguem presentes aos trabalhadores, aos direitos sociais, incluindo os direitos em saúde e a própria democracia, vemos que contribuímos para fortalecer a Caixa de Assistência e os direitos dos associados foram mantidos até o momento. Sei que tem muito suor e sacrifício meu e de meus companheiros e companheiras de lutas e dos funcionários e funcionárias da Cassi nisso. 

Unimos pessoas das mais diversas linhas de pensamento no objetivo de defender a Cassi e os associados, e isso foi bom inclusive para o nosso patrocinador BB, o nosso banco público, onde trabalhamos e dedicamos nossa vida. A existência da Cassi é fundamental para a comunidade BB

Vários desafios estão colocados para as semanas que vêm, para os meses vindouros e para o próximo período pensando as etapas a serem vencidas na reorganização do Sistema de Serviços Cassi, que deve cuidar de centenas de milhares de participantes por décadas.

Nós da comunidade Banco do Brasil temos melhores perspectivas que outros segmentos da sociedade, por diversos fatores, mas sobretudo pela história de luta dessa comunidade de trabalhadores. 

Conclamo a tod@s - Vamos juntos de mãos dadas, defender e fortalecer a Cassi, a Previ, o BB público, e todas as entidades que criamos ao longo do tempo. E com isso, podemos contribuir para o Brasil reencontrar-se rumo a um futuro mais justo, solidário e igualitário, com oportunidades para tod@s.

Eu sigo firme na luta pelo que acredito ser justo para os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: escrevo para partilhar conhecimento

Eu escrevo principalmente para lideranças e multiplicadores do movimento social bancário e do BB, numa espécie de rede de comunicação. Para grupos de interesse em luta dos trabalhadores.

Dá um trabalhão produzir informações para esse público. Peço que cada um de vocês crie o hábito de entrar diretamente em meus dois blogs digitando o endereço deles e salvando em seus favoritos, porque os grandes donos das redes sociais (como o Facebook) estão se preparando para fechar seus sistemas e ninguém vai conseguir abrir links de outros sites fora deles.

Eu escrevo no Categoria Bancária (AQUI) e no Refeitório Cultural (AQUI). Para quem acessa de celular, vê os textos em ordem cronológica. Para quem acessa de notebooks e tablets, é possível olhar no lado direito as categorias de temas (TAG) por ordem alfabética e por data de postagem. 

Tenho passado meus finais de semana organizando os textos de 2014 adiante porque neste período tem uma bela história narrada ali a respeito da autogestão Cassi, uma narrativa sob a ótica de um cidadão que representa um importante segmento de trabalhadores brasileiros.

Tudo que escrevo e compartilho é focado no princípio do copy left e do WIKI (What I Know Is), e me sinto útil como cidadão do mundo ao partilhar o que sei e o que penso. É uma pena que os algoritmos que os sites de busca estão usando, como o próprio Google, vão diminuir o número de acessos a blogs e sites comuns como esses que produzo, porque há interesses comerciais e políticos na disputa de hegemonia no mundo.